43 resultados para James, William, 1842-1910 Contribuições em psicologia social

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Esta dissertao um estudo terico que pretende apontar para a relevncia da psicologia social frente a humanidade, para tanto os temas da destrutividade e do poder foram escolhidos. Assim, aps um diagnstico da situao global, tendo como centro os armamentos, a anomia e a alienao social, discorre-se em favor de uma engenharia social. Para atingir tal meta so necessrios alguns procedimentos: primeiro, a anlise do papel da cincia, donde so colimados trs aspectos: existencial, social e epistemolgico; segundo, uma fundamentao axiolgica, uma reviso do status cientfico da psicologia, e um estudo sobre polarizao de atitudes em psiclogos, assunto considerado de vital importncia para o amadurecimento e grau de confiabilidade desta disciplina; terceiro, indica-se algumas estratgias (contribuições) oriundas da psicologia social, capaz de auxiliar na formao desse planejamento social. Finalmente, so trs as concluses principais: a engenharia social de mxima importncia, devendo atuar de forma incisiva na educao intercultural; a psicologia da cincia tem um papel relevante diante do plurarismo terico e, assim como insustentvel a vida no planeta caso persista o clima de destrutividade, tambm insustentvel um empreendimento social, da envergadura do que aqui se prope, sem a assistncia multidisciplinar.

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Na medida em que o crime, a violncia e a delinquncia se apresentam como graves problemas sociais de nossa poca, nosso olhar se dirige para as instituies que funcionam em correlao coro tais problemas. Assim, deparamo-nos com a recente criao dos Institutos de Ressocializao e a implantao da Observao Cautelar como modalidade de pena. Nossa proposta, neste trabalho, pensar esta instituio, sua lgica prpria. Um pensamento que no , no entanto, finalista. No pretendemos especular sobre o valor desta instituio enquanto meio de combate ao crime. Ao invs disso, procuramos efetuar uma descrio do modo prprio de funcionamento destes institutos, apontando a prtica social a eles associada, descrevendo a realidade social que eles fazem emergir e o modo pelo qual eles so capazes de produzir tais realidades sociais. Neste empreendimento, deparamo-nos com a possibilidade de pensar ainda, nesta ocasio, o problema da constituio das cincias sociais, j que as duas questes parecem estar fortemente associadas. A ressocializao um tema da psicologia e portanto este saber requisitado para fundamentar a ao. Do mesmo modo, os institutos so um bom local para a expanso da pesquisa psicolgica, que se realiza sob o princpio da "autonomia". O quadro que se nos apresenta a certa altura da anlise o de prticas sociais que mantm o corpo sob controle. Um controle exercido suavemente porque se apresenta predominantemente como "cuidado", "zelo". Um poder que se passa por amor e que intenso e extenso, na medida em que se efetua em nome da preveno e, assim, atinge mais os corpos do que poderia atingir se ainda se efetuasse em nome da correo.

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Este trabalho tem por objetivo mostrar a contribuio da Psicologia na Educao. At a dcada de 50, a Psicologia ocupou um lugar privi- legiado no cenrio educacional brasileiro. Contudo, a relao e~ tre a Psicologia e a Pedagogia tem passado por srios questiona- mentos. A Psicologia caiu em desprestgio, desde que se consta tou o modo reducionista de sua atuao na Educao e tambm a i- nadequao de algumas teorias psicolgicas tomadas como ponto de referncia exclusivo para os educadores. Por isto, surgiram di- versas tentativas de melhoria do ensino no Brasil, alternando-se a predominncia de um ou de outro fator determinante do processo educativo. A partir da dcada de 60, os condicionantes sociais da educao comearam a superar os procedimentos psico-pedaggicos, na expectativa de serem conseguidas grandes mudanas na escola brasileira. No obstante o empenho de pedagogos, a substituio da Psicologia da Educao por outros fatores ou campos do conhe- cimento no tem conseguido equacionar os problemas educacionais do Brasil. A complexidade da prtica educacional requer a articu lao transdisciplinar das diversas reas do conhecimento que a constituem. A concluso recolhe alguns depoimentos de membros da co munidade educativa da Instituio pesquisada, comprovando o xi- to da experincia. Destaco tambm algumas consideraes sobre o significado de uma relao harmnica entre Psicologia e Pedag~ gia, no conjunto transdisciplinar que envolve diversas areas do conhecimento que so decisivas na dinmica do processo educativo.

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O presente estudo prope uma interpretao da Psicologia Social como expresso da relao homem/meio, baseada no modelo dialtico gentico-estrutural Piagetano. conceituada uma interdependncia entre diferentes nveis de anlise terica e uma continuidade do mais simples ao complexo, mantendo-se a autonomia relativa, em cada nvel que, com suas prprias leis, obedecer ao sistema global da organizao vital: nveis biolgicos, psicolgicos e sociolgicos encadeiam-se, sem que se possa definir um limite estrito entre eles. Supera-se assim o problema metodolgico de abstrao de nveis que leva a considerveis distores, especialmente quando se abstrai o nvel poltico-social. Psicologia Social ser o estudo da ao que uma estrutura social provoca no indivduo e a ao recproca que o indivduo exerce sobre a estrutura social: o sujeito participa ativamente, em grupo, da construo da estrutura que sobre ele atua. Frente abordagem psicossocial dominante, emprico-analtica e abordagem alternativa, histrico-social, e introduzida uma viso interacionista que integra como complementares posies conflitantes, sendo criticadas teorias que pretendem reduzir o comportamento humano ao meio ou ao sujeito. proposta uma teoria psicobiolgica da relao homem/meio que definira o grau de desenvolvimento atingido pelo indivduo e grupo como funo da interao permitida: se o contexto for repressor, ocorrera uma atualizao empobrecida de fentipos culturais. O psiclogo social dever ter um enfoque do desenvolvimento do indivduo e sociedade, para poder atuar de forma politicamente relevante. A ideologia interpretada como expressa0 de uma funo humana mais geral, a funo simblica e ser sempre dependente da autorregularo atingida pelo grupo em um contexto scio-poltico especfico. Como uma ao concreta sempre ideolgica por sua prxis, um nvel meta-ideolgico s ser atingido atravs da atuao num nvel ideolgico; apenas atravs da pesquisa psico e sociogentica se atingir um dado no-ideolgico.

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O presente trabalho teve por objetivo examinar o surgimento do conceito de ideologia e as transformaes que vem sofrendo desde ento, tendo como objetivo fundamental sugerir reas de estudo dentro da Psicologia, particularmente da Psicologia Social, onde a aplicao desta categoria de anlise poderia lanar uma luz mais esclarecedora e satisfatria sobre uma srie de fenmenos de comportamento, reas estas que at agora persistem em ignorar os fenmenos ideolgicos. Ao final do trabalho foram formuladas crticas severas maneira pela qual a Psicologia Social vem se realizando no Brasil via EUA, quer a nvel metodolgico, quer particularmente quanto aos fenmenos por ela estudados. Entre ns se patenteia a ausncia e aceitao de enfoques interdisciplinares, bem como a dissociao de tais fenmenos do contexto histrico-poltico onde ocorrem. Sugeriu-se tambm a criao entre ns de uma nova rea de estudos preferencial para a Psicologia Social - Psicologia Social do proletariado - visando estabelecer, num futuro prximo, um referencial terico capaz de refletir e compreender realmente a dinmica social desta classe, isento de comprometimentos classistas, reflexo da ideologia dominante qual tal classe tradicionalmente submetida.

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O tema central deste estudo o dos fundamentos da Psicologia Social. Neste sentido, foram examinados pressupostos ontolgicos, epistemolgicos, lgicos e axiolgicos mas, tambm, as bases conceituais, tericas e metodolgicas deste setor da Psicologia contempornea. A justificar este empreendimento, encontram-se duas suposies: a de que qualquer cincia inexoravelmente construda sobre postulados metafsicos e lgicos, e a de que a falta de clareza em relao a estes impede a instalao de programas de pesquisa consequentes. Os objetivos colimados na consecuo deste trabalho podem ficar assim discriminados: caracterizao da Psicologia social; anlise de suas bases filosficas e lgicas; especificao da origem e classificao dos conceitos psicossociolgicos; avaliao do estgio de teorizao atingido na Psicologia Social; e discusso de aspectos epistemolgicos da metodologia de pesquisa psicossociolgica. Este texto pode ser classificado como filosfico. E pode s-lo em virtude da natureza dos problemas submetidos investigao e da metodologia empregada para este fim. So trs as concluses mais relevantes: em primeiro lugar, a de que em todas as cincias sociais e humanas, por subsistirem diversos pressupostos antropolgicos ou imagens do Homem, cabe fomentar o pluralismo terico; a de que nas disciplinas-psicolgicas, a orientao nomottica - uma dentre vrias alternativas doutrinrias existentes - deve continuar a ser desenvolvida; e, finalmente, a de que a Psicologia Social insere-se como elemento importante no processo de autoconscincia do Homem.

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Esta pesquisa investigou a construo de um cotidiano organizacional intercultural a partir da convivncia entre brasileiros e estrangeiros em trs organizaes multinacionais que possuem sedes administrativas em Curitiba-Pr. A interao entre profissionais cria um cotidiano intercultural que constitudo de aspectos estruturais como as relaes hierrquicas, o processo decisrio, a metodologia de trabalho e os indicadores de desempenho. Tambm formado por aspectos subjetivos e informais que englobam a percepo e o compartilhamento de valores e normas, os elementos do relacionamento inter e intrapessoal, a negociao e a gesto de conflitos, a motivao e o comprometimento. As referncias tericas foram formadas por uma base interdisciplinar que contou com contribuições da Psicologia Social, Sociologia, Antropologia e Histria para interpretao e anlise do cotidiano, alm dos fundamentos e pesquisas do campo dos Estudos Organizacionais, especificamente sobre a administrao intercultural. A pesquisa foi do tipo exploratrio e descritivo, de abordagem qualitativa e interpretativista. O mtodo empregado foi a etnometodologia, pois ela visa o conhecimento e interpretao de um grupo de indivduos acerca de suas interaes e atividades cotidianas. Foi utilizada a entrevista semi-estruturada como instrumento principal de coleta de dados. Ao todo, foram realizadas trinta e trs entrevistas com trs tipos de respondentes: a) gestores de mobilidade internacional; b) profissionais estrangeiros; e c) profissionais locais que convivem com estrangeiros no ambiente de trabalho. Tambm foram coletados documentos oficiais das trs organizaes que tratavam de suas diretrizes oficiais e suas polticas de mobilidade internacional. Foram encontradas representaes, estratgias e tticas comuns as trs organizaes, bem como alguns aspectos especficos de cada cotidiano organizacional. Concluiu-se que quanto mais o indivduo participa de ambientes multiculturais e de interaes interculturais, mas ele trata com desembarao as questes ligadas s rotinas de trabalho e a convivncia com chefias, subordinados e colegas de outras culturas. Isto refora o conceito de mobilidade como capital apresentado por Freitas (2009). Este tipo de interao demanda abertura e desprendimento, principalmente quando em misso internacional, na qual o indivduo precisa adaptar comportamentos e costumes. As misses internacionais auxiliam no processo de capacitao intercultural dos profissionais e no desenvolvimento de competncias culturais no que diz respeito melhoria da leitura do cenrio organizacional e de negcios; superao de preconceitos culturais e forma etnocntrica de ver o mundo, o trabalho e as pessoas; conduo de aes derivadas de estratgias globais; ao entendimento das capacidades e limitaes dos outros e as suas prprias; ao entendimento e aceitao das diferentes formas de perceber as tarefas cotidianas de trabalho. Isto ocorre no somente com aqueles que aceitam o desafio de viver no estrangeiro, mas tambm com aqueles que recebem estes profissionais e com eles convivem cotidianamente.

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o presente trabalho teve por objetivo investigar o relacionamento entre locus externo de causalidade e aquiescncia de detentores de poder e a so1icitaes de subordinados. Pesquisas anteriores realizadas nos Estado Unidos demonstraram das condies que afetam os indivduos em situao de poder levando-os a atender as solicitaes de dependentes. Esse estudo constitui uma rplica parcial do experimento de Schopler e Mathew B (1965) para o teste da mesma hiptese - o detentor de poder que percebe a dependncia de seu parceiro motivada por fatores externos dar-lhe- mais ajuda que quando percebe a dependncia do parceiro motivada por auto escolha (fatores internos) - com sujeitos brasileiros. O mesmo design serviu para o teste de duas hipteses adicionais: a) o detentor de poder ajuda mais sem parceiro dependente quando o custo da ajuda baixo (hiptese de Thibaut e Kelly, 1967); b) o detentor de poder ajuda menos o parceiro, percebido como dependente por fora de circunstncias externas, quando conhece antecipadamente qual a sua solicitao (hiptese original deste trabalho). Os resultados confirmaram as hipteses ao nvel de 0,05. A discusso dos resultados obtidos foi desenvolvida em termos das teorias da troca e da reatncia. Com base nos resu1tados conclui-se que: (1) as relaes de poder no parecem ser influenciadas pela cultura em que os agentes esto inseridos; (2) a oposio liberdade perdida pode explicar o menor atendimento a solicitaes pr-conhecidas.

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A dissertao procura analisar o conceito de poder numa perspectiva de questionamento da Psicologia Social notadamente com respeito relevncia de seus achados para a sociedade e vinculao de suas formulaes com a estrutura social vigente. Verifica-se a polissemia do conceito, pertencente a diferentes nveis do conhecimento e possuindo um referencial emprico ampliado, o que por sua vez gera divergncias em sua conceituao. Tendo seu lugar de demarcao nas relaes interpessoais, intra e intergrupais, organizacionais e de classe, seu significado mescla-se ao de termos como influncia, controle, autoridade, dominao, que so muitas vezes intercambiveis num determinado texto. Seu exerccio caracteriza a relao de dominao-subordinao e visto como decorrente da posse de recursos, implicando em resistncia por parte dos subordinados e em sua percepo como beneficiador unicamente de seu detentor. Entende-se como um esforo da Psicologia Social em prol da manuteno da ordem social seus trabalhos visando elaborar novas formas de manipulao dos conflitos consequentes ao exerccio do poder. Enquanto a viso desta disciplina eminentemente psicolgica, desvinculada do contexto social, em Cincias Polticas e Sociologia o conceito insere-se numa reflexo sobre a macro-estrutura sem, contudo, dispensar a utilizao de variveis psicolgicas. Motivaes e habilidades do detentor do poder e valores, percepes e expectativas do elemento subordinado so fatores presentes nas diferentes reflexes analisadas, tanto nas oriundas da Psicologia quanto na integracionista, na elitista, na pluralista e na da troca, ausentando-se somente da marxista que recorta o conceito de poder no campo das lutas de classe.

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Os objetivos deste trabalho compreendem a determinao: (a) dos processos de atribuio de causalidade e responsabilidade empregados, por sujeitos presos, cegos e amputados, na explicao dos eventos que os vitimaram; (b) da relao entre os processos de atribuio de causalidade e as respostas de combate a situao; (c) da eficcia das teorias de busca de controle, mundo justo e atribuio defensiva na explicao dos eventos por parte dos sujeitos: (d) da influncia do sentimento de auto-estima, crena no mundo justo, locus" de controle e sentimento de religiosidade, na atribuio de causalidade; (e) de como os observadores emparelhados aos atores atribuio da causalidade e responsabilidade aos eventos vitimadores. A parte inicial consiste em uma reviso das principais contribuições tericas ao fenmenos da atribuio de causalidade em psicologia social e das pesquisas a ele relacionadas; sua extenso se justifica pela inexistncia de textos desta natureza em nossa lngua. A segunda parte compreende a anlise das respostas a conjunto de questionrios e escalas fornecidas por 43 sujeitos presos por homicdio ou assalto, 40 amputados de membro superior ou inferior, 35 cegos congnitos ou adquiridos, e de 138 sujeitos observadores a eles emparelhados em idade, nvel scio-econmico e escolaridade. Os resultados indicam diferenas no processo de atribuio de causalidade empregado pelos sujeitos com perdas diversas e na utilizao de princpios das trs teorias consideradas. O mesmo se verifica quando se comparam sujeitos atores e observadores. Os dados mostram ainda relaes entre as variveis psicolgicas e o processo de atribuio de causalidade, bem como a influncia destas variveis no processo de luta contra a perda sofrida.

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A presente dissertao de mestrado versa sobre o significado de Repblica no militar do Exrcito Brasileiro. Tal significado buscado nas manifestaes publicadas, no interior da corporao, nos dias 15 de novembro dos cem anos deste regime vigente no pas. Delimita-se qual o objeto da Psicologia Social, e, para fundamentao da escolha do quadro de referncia terico, apresenta-se uma crtica aos modelos fundados no Positivismo e no Materialismo Histrico, para ento se optar pela Histria das Mentalidades e pela Teoria das Representaes Sociais. Utiliza-se as "Ordens do Dia" como material. Importa ressaltar que apresentam-se tais documentos num capitulo e no em anexos, para enfatizar que eles so a base desta dissertao. So considerados, no coadjuvantes, mas figuras centrais neste cenrio. Faz-se uma anlise destas "Ordens do Dia", privilegiando-se as ideias de ordem, progresso, segurana e desenvolvimento. Posteriormente feita uma sobreposio das ideologias dentro do Exrcito que dominaram as conjunturas na estrutura republicana, com a representao social de Repblica no Exrcito Brasileiro. Tal sobreposio corrobora o papel ativo da Representao Social.

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um trabalho de interdisciplinaridade entre o Direito e a Psicologia Social dentro da temtica da discriminao trabalhista. Ser apresentada a viso da Psicologia Social sobre preconceitos automticos (Implicit Bias), assim como ser discutida qual seria a melhor soluo para o problema exposto. Aes afirmativas o remdio mais adequado para combater preconceitos automticos. O trabalho mostra a viso da Psicologia Social sobre a melhor forma de introduzir e conduzir as Aes afirmativas no mercado de trabalho. Ser tambm feita uma anlise jurdica constitucional e infraconstitucional das Aes afirmativas no mercado de trabalho, procurando entender se o ordenamento constitucional acolhe estas polticas no Brasil, bem como investigar o interesse do Estado em legislar para tornar tais iniciativas uma realidade.

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A qualidade do ensino superior - graduao e ps-graduao - tem sido, nas ltimas dcadas, alvo de macios questionamentos. Com relao, especificamente, qualidade do ensino de ps-graduao stricto sensu - categoria de anlise desta dissertao -, algumas correntes educacionais percebem-na, exclusivamente, como a absoro ou a projeo profissional, pelo mercado de trabalho, do novo Mestre ou Doutor. Isto significa, luz da critica apresentada por Einsten in; Claret (1986), entender o sistema educacional como encarregado de incutir uma atitude exageradamente competitiva em estudantes, educando-os para a idolatria do xito lucrativo. Outras correntes insurgem-se a essa viso, pela compreenso de que a dimenso e a relevncia da qualidade deste ensino no pode ser reduzida a sua subordinao esfera do capital, vale dizer, numa perspectiva meramente pragmtica e mercadolgica e, ainda, pelo entendimento de que a educao tem como fim precpuo estimular no egresso do Mestrado ou Doutorado: (i) a potencializao de habilidades de anlise reflexiva e de problematizao da realidade que se apresenta ou, como indicado por Kosik (1976), no como um abstrato sujeito cognoscente, de uma mente pensante que examina a realidade especulativamente, porm a de um ser que age objetiva e praticamente, de um indivduo histrico que exerce a sua atividade prtica no trato com a natureza e com os outros homens; (ii) a atuao profissional de forma consciente e responsvel, voltada ao autntico respeito dignidade e valorizao do ser humano, alicerada na percepo da possibilidade de se produzir e reproduzir riquezas sem se produzir e reproduzir infelicidade humana. Com relao s variveis preponderantes obteno da qualidade do ensino de ps-graduao stricto sensu, verificam-se, tambm, divergncias de opinies. Dentre elas, so percebidas como variveis altamente conducentes ou inibidoras da promoo da qualidade desse ensino: (i) o processo motivacional - motivao, comportamento e satisfao motivacional - do professor; e (ii) a gesto de pessoas- princpios, valores, modalidades e aes - adotada nas instituies de ensino superior (lES's), constitui fator exgeno promotor da satisfao ou da contra-satisfao motivacional do corpo docente. A sinergia motivacional do professor, ou seja, a escolha da profisso do magistrio como possibilidade de sua auto-realizao ou, segundo o conceito atribudo pelo Doutor em Psicologia pela FGV - Fundao Getulio Vargas e professor de Psicologia Social da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Wilson Moura como possibilidade de realizao de seu constructo existencial. constitui, indubitavelmente, a ncora para a obteno da qualidade deste ensino. Segundo Frigotto (2000). o sentido que o professor atribui ao magistrio determina seu comportamento na busca de suas realizaes profissionais e na sua contribuio para formao de cidados como totalidade - ser humano. classe social e fora de trabalho. numa dimenso de comprometimento social coletivo. No obstante, luz de diversas teorias organizacionais depreende-se que fatores exgenos (vindos de fora do intelecto, fornecidos pela gesto) conducentes promoo da satisfao ou da contra-satisfao motivacional do corpo docente exercem influncia na obteno da qualidade do ensino. Admiti-se, tambm. ser a motivao do professor uma varivel capaz de neutralizar os efeitos negativos dos fatores exgenos de contra-satisfao moti\acional ou. segundo Herzberg a ausncia dos fatores motivacionais ou satisfacientes e dos fatores higinicos ou insatisfacientes. Com base nestas assertivas e contrapondo-se aos mtodos quantitativos como nica modalidade de avaliao do curso de ps-graduao strito sensu a questo fundamental investigada por meio deste estudo - quer pela pesquisa bibliogrfica, quer pela pesquisa emprica realizada junto aos sujeitos - gestores. professores e mestrandos - de dois programas de ps-graduao stricto sensu em nvel de Mestrado - Psicologia Social e Servio Social - da UERJ refere-se s reais influncias do processo motivacional - motivao, comportamento e satisfao - do corpo docente sobre a qualidade do ensino de ps-graduao stricto sensu.

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Esta tese visa contribuir para a compreenso de fenmenos relativos inter-relao indivduo e ambiente organizacional. O ambiente organizacional onde repousa o interesse do estudo aquele no qual a organizao do trabalho possui a especificidade da alternncia de espaos e de tempos, ou seja, trabalhos confinados durante perodos ininterruptos. Tal sistema pode ser referido como uma vivncia total no local de trabalho que estabeleceria, para o trabalhador, uma rotina de vida profissional e pessoal diferenciada da maioria das pessoas. Para isso, explora-se como os trabalhadores constroem os significados e as representaes do seu trabalho em ambientes considerados de alto risco, por meio dos mtodos de evocao de palavras e da anlise dos discursos. Foram feitas 40 entrevistas em duas empresas de grande porte do ramo petrolfero, com sedes na cidade do Rio de Janeiro e no Grande Rio. As entrevistas foram realizadas nos perodos de folga dos trabalhadores, no tendo ocorrido qualquer interveno organizacional no processo. Os resultados apresentados confirmaram a influncia dos ambientes de trabalho confinados na formao de crenas e na consolidao de comportamentos especficos, baseados em mecanismos de defesa que visam manter a estabilidade psicolgica do trabalhador, imprescindvel sobrevivncia nesse tipo de ambiente.

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A partir de reviso bibliogrfica sobre o conceito de carreira e suas transformaes ao longo dos ltimos vinte anos, vimos que at meados da dcada de 80 o conceito de carreira vinculada era complementar ao cenrio organizacional vigente e que a partir da dcada de 90 este conceito se tornou disfuncional ao novo cenrio organizacional que se apresentava. Surge ento, o conceito das carreiras sem fronteiras em que o indivduo no mais desenvolve sua trajetria profissional nos limites de uma mesma organizao, objetivando galgar nveis hierrquicos superiores. Diante deste quadro, este trabalho teve como objetivo principal investigar qual era o conceito de carreira no imaginrio de alunos do ltimo ano de graduao da Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getulio Vargas. E comparar este conceito quele trazido pela literatura. Alm disso, como existiam estudos anteriores em diferentes momentos histricos com a mesma populao (mesmo no tendo como seus objetivos conhecer o conceito de carreira) pudemos obter parmetros de comparao das transformaes das idias deste grupo ao longo do tempo. Para conhecer o significado de carreira no imaginrio da populao pesquisada utilizamos o conceito de representaes sociais de Serge Moscovici, definido como o substrato que forma o conhecimento do senso comum. A fim de capturar estas representaes sociais aplicamos 119 questionrios nos alunos da graduao tanto do perodo da tarde quanto da manh. Inicialmente analisamos os dados coletados de forma isolada e posteriormente os comparamos aos dados obtidos nas pesquisas anteriores realizadas com a mesma populao. A partir desta anlise e comparao pudemos concluir que as transformaes do conceito de carreira apresentadas pela literatura se confirmaram no imaginrio da populao pesquisada.