53 resultados para Jovens Psicologia


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Tomando-se como ponto de partida a carncia de uma perspectiva terica sistematizada que se observa na abordagem psicolgica do deficiente mental, o presente estudo visa levantar e sugerir alguns aspectos relevantes da referida rea, como possveis contribuies ao seu enriquecimento. Admite-se que a deficincia mental s pode ser legtima e autticamente investigada em suas dimenses psicolgicas (cognitivas e afetivo-emocionais) desde que referida a um contexto terico abrangente e estruturado, do qual seja um campo de aplicao de conceitos e pressupostos devidamente articulados. Neste sentido, a obra de Henri Wallon tomada como o referencial estratgico. Analisam-se suas contribuies para a psicologia enquanto tal, psicologia do desenvolvimento, psicopatologia, assim como as implicaes relativas ao estudo da deficincia mental feito luz de tais pressupostos. A Psicologia Gentica de Wallon discutida, no captulo 1, enquanto uma alternativa terica para a delimitao do objeto de estudo da cincia psicolgica e para o equacionamento da metodologia de conhecimento do mesmo. Apresentam-se suas tentativas de introduo do materialismo dialtico como postura epistemolgica e sua metodologia concreta-multidimensional na abordagem do fenmeno psquico. A partir de tal enquadre, derivam- se seus estgios de desenvolvimento e suas concepes acerca da evoluo dialtica da personalidade. O captulo 2 focaliza a expresso patolgica do fenmeno psquico enquanto um comprometimento compreensvel da evoluo dialtica normal. Como decorrncia e implicao, a deficincia mental discutida como um mbito particular e expressivo do fenmeno psicopatolgico, traduzindo, em seus diferentes nveis, um processo evolutivo que inviabiliza o acolhimento e a resoluo de conflitos e contradies que caracterizam o desenvolvimento normal. Finalmente, analisam-se as diferentes e profundas contribuies acarretadas por uma retomada do pensamento walloniano inexplicvelmente negligenciado em seu alcance, riqueza, fecundidade e abrangncia.

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Esta dissertao um estudo terico que pretende apontar para a relevncia da psicologia social frente a humanidade, para tanto os temas da destrutividade e do poder foram escolhidos. Assim, aps um diagnstico da situao global, tendo como centro os armamentos, a anomia e a alienao social, discorre-se em favor de uma engenharia social. Para atingir tal meta so necessrios alguns procedimentos: primeiro, a anlise do papel da cincia, donde so colimados trs aspectos: existencial, social e epistemolgico; segundo, uma fundamentao axiolgica, uma reviso do status cientfico da psicologia, e um estudo sobre polarizao de atitudes em psiclogos, assunto considerado de vital importncia para o amadurecimento e grau de confiabilidade desta disciplina; terceiro, indica-se algumas estratgias (contribuies) oriundas da psicologia social, capaz de auxiliar na formao desse planejamento social. Finalmente, so trs as concluses principais: a engenharia social de mxima importncia, devendo atuar de forma incisiva na educao intercultural; a psicologia da cincia tem um papel relevante diante do plurarismo terico e, assim como insustentvel a vida no planeta caso persista o clima de destrutividade, tambm insustentvel um empreendimento social, da envergadura do que aqui se prope, sem a assistncia multidisciplinar.

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O presente trabalho teve por objetivo examinar o surgimento do conceito de ideologia e as transformaes que vem sofrendo desde ento, tendo como objetivo fundamental sugerir reas de estudo dentro da Psicologia, particularmente da Psicologia Social, onde a aplicao desta categoria de anlise poderia lanar uma luz mais esclarecedora e satisfatria sobre uma srie de fenmenos de comportamento, reas estas que at agora persistem em ignorar os fenmenos ideolgicos. Ao final do trabalho foram formuladas crticas severas maneira pela qual a Psicologia Social vem se realizando no Brasil via EUA, quer a nvel metodolgico, quer particularmente quanto aos fenmenos por ela estudados. Entre ns se patenteia a ausncia e aceitao de enfoques interdisciplinares, bem como a dissociao de tais fenmenos do contexto histrico-poltico onde ocorrem. Sugeriu-se tambm a criao entre ns de uma nova rea de estudos preferencial para a Psicologia Social - Psicologia Social do proletariado - visando estabelecer, num futuro prximo, um referencial terico capaz de refletir e compreender realmente a dinmica social desta classe, isento de comprometimentos classistas, reflexo da ideologia dominante qual tal classe tradicionalmente submetida.

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Este trabalho diferencia a Histria da Psicologia da Psicologia Histrica, mostrando que a Histria da Psicologia se ateve ao estudo da evoluo de uma cincia e, assim sendo, operou a nvel conceitual, tendo considerado importantes para melhor compreenso de seu objeto de estudo - o homem - conceitos referentes leis fisiolgicas e psicolgicas. As razes desses conceitos encontram-se em movimentos relacionados s cincias naturais - conceitos fisiolgicos, principalmente sobre os reflexos e a localizao cerebral, conceitos biolgicos, como os de evoluo e adaptao, interesse pela pesquisa, surgimento de laboratrios e uma abordagem do psiquismo - e filosofia - empirismo crtico, associacionismo e materialismo cientfico. Fundamentalmente opera com o princpio da permanncia, ou seja, com o princpio que sustenta a permanncia da natureza humana ao longo da Histria. Influenciados pelos estudos da sociologia e da antropologia, os psiclogos comearam a rever seus conceitos e, dessa reviso, surgiu, ento, uma nova viso do homem; uma compreenso de que ele um ser cuja realidade essencialmente histrica e cuja conduta produz e reflete mudanas no ambiente social em que ele vive. Surge, a partir dessa nova viso, a Psicologia Histrica, operando no a nvel conceitual, como a Histria da Psicologia, mas a nivel factual. Trabalha no com uma natureza humana essencialmente estvel, mas com um ser humano que se modifica ao longo da Histria, mostrando caractersticas novas e novas espcies de comportamento.

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O objetivo do presente trabalho e o de propor um modelo terico de atuao para a Psicologia Organizacional calcado nos seguintes fundamentos: a viso dialtica da interao indivduo/organizao proporcionada pela reavaliao do conceito de incluso parcial nos papis de Floyd Allport; a recuperao da memria dos acontecimentos passados que influenciam a dinmica a teoria da competncia comunicativa de Juergen Habermas e o mtodo dos grupos operativos de Pichon Riviere. A trajetria percorrida para a concretizao deste propsito partiu dos pressupostos de Kuhn, atravs da formulao de uma hiptese inicial de que os problemas enfrentados pela Psicologia Organizacional decorrem de crenas que orientam a produo de conhecimentos na rea. Com a finalidade de comprovar-se a afirmao anterior estabeleceu-se uma anlise das diversas correntes responsveis pelas principais contribuies tericas no campo categorizando-as nos seguintes paradigmas: burocrtico, sistema aberto, relaes humanas, humanista e da contingncia e indicando-se, simultaneamente, os obstculos epistemolgicos apresentados pelos respectivos paradigmas. A seguir buscou-se, nas contribuies dos tericos ligados ao movimento filosfico - denominado Escola de Frankfurt - aquelas julgadas as mais significativas compreenso dos fenmenos, objeto da Psicologia Organizacional. Estas contribuies constituiram-se, assim, em sustentao para o modelo proposto. Como consequncia da adoo do paradigma frankfurteano obteve-se uma reorientao no campo e no objeto da Psicologia Organizacional, permitindo-se, tambm, vislumbrar com maior clareza uma articulao com os campos de atuao da Psicologia do Trabalho e da Psicologia Institucional.

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O presente trabalho tem por objetivo fazer uma anlise dos dados levantados pelo Departamento de Psicologia, de um Estabelecimento Escolar, que utiliza conceitos de Psicologia Institucional, desde a implantao (agosto de 1974), at o presente momento, (julho de 1978) pois seu desenvolvimento continua acontecendo. Durante este perodo os objetivos principais centralizaram-se em procurar investigar todas s formas do "latente" institucional a fim de desinvestir e desmontar as estruturas repressivas que pudessem estar impedindo o crescimento do estabelecimento no sentido de proporcionar um trabalho autogestivo com um mximo de liberdade e esprito crtico. Para que ento, estes conceitos sejam aplicados tem-se praticado, de forma permanente, a metodologia da Anlise Institucional, pois atravs dela que se pretende realizar uma abordagem aos diferentes aspectos inconscientes e/ou desconhecidos da estrutura psico-socio-comunicacional do Estabelecimento. Tenta-se atravs de contextos tcnicos vivenciais (grupos, etc) fazer com que os diferentes quadros do estabelecimento elaboremos aspectos acima mencionados, instrumentando-os para controlar as posies contraditrias, que ocupam, simultaneamente, todos os seus integrantes, por serem servidores do institudo e tambm encarregados de uma funo instituinte.

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Inicia-se o trabalho, reconstituindo-se, sob um ponto de vista histrico, o problema do dualismo e do monismo, na Psicologia. A reconstituio feita partindo-se de uma origem situada em Scrates e, dai, desenvolvendo-se at os dias atuais, onde, demonstra-se, a questo permanece. A identificao daquela origem foi determinada pela circunstncia de, al, o problema ter merecido um estudo sistematizado e ter se caracterizado como metafsico. Entendendo-se, com isso, que a questo a resolver era a respeito do que existiria como entidade autnoma. Neste caso, ento, se apenas o "corpo", se apenas a "mente" ou se os dois. As solues que propunham a existncia s da mente (monistas da mente), ou de mente e corpo, enquanto entidades distintas (dualistas) viriam a ser, portanto, decisivas para a prpria concepo da Psicologia. Como se afirma ser, a partir de uma deciso referente ao problema anterior, que se deva desenvolver uma Psicologia cientifica, estabelece-se, no captulo II, as concepes adotadas para Cincia, conhecimento cientfico e mtodo cientfico. Ali, aproveita-se para justificar porque parte do estudo deve cair sob o domnio da Filosofia da Cincia, como um todo e da Filosofia da Psicologia, em particular. No captulo III, volta-se a demonstrar com maior nfase, que o problema "mente-corpo" , ainda hoje, metafsico e requer uma tomada de deciso, naqueles termos. Mostra-se que a deciso sempre tomada quando nada como pressuposto, seno explcito, pelo menos implcito. Uma vez tendo-se demonstrado que s o corpo pode ser afirmado como representando alguma coisa que exista, em termos reais, no sentido metafsico, parte-se para o estabelecimento daquele que seria o autntico objeto de estudo da Psicologia. Fazendo-se, ento, uso de uma Semntica Filosfica "crtico-realista", demonstra-se que ele termina sendo: o conjunto de propriedades do objeto real representado pelo corpo e responsveis pelas manifestaes pelas quais a Psicologia, por uma tradio de investigao, sempre se interessou. Finalmente, no captulo IV, concebe-se um modelo sistmico para representar a Natureza. Nele vige a 'lei' da transformao, que resulta da' interao entre os subsistemas. Entre os subsistemas existem aqueles que representam objetos reais e so designados como "Corpo Humano". Estes esto sujeitos mesma 'lei'. A partir da transformao do U23592 em Pb20782, constri-se duas funes matemticas, com base na teoria dos conjuntos, para demonstrar-se como funciona a lei da transformao ou a funo transformao, aplicvel a todos os subsistemas, que so elementos do Sistema que representa a Natureza. Dessas construes e mais algumas, ao serem aplicadas aos subsistemas que representam os objetos reais denotados como Corpo Humano, extrai-se um grande nmero de consequncias para a Psicologia. Termina-se apresentando um modelo especfico para representar o objeto real denotado por Corpo Humano. Este, como subsistema, tambm um sistema e composto de quatro subsistemas: Motor, Emocional, Perceptivo e Cognitivo. O todo e as partes passam a funcionar regidos pela lei da Transformao.

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A atual famlia nuclear urbana e a instituio do casamento passam por momentos difceis. Profundas mudanas scio-econmicas levaram o casamento contemporneo a um estado de crise caracterizado pelo aumento do nmero de separaes a tal ponto que aproximadamente, cinquenta por cento das unies, nos dias de hoje, tendem ruptura em poucos anos. Na primeira parte de nosso trabalho expomos os fatores aparentemente responsveis por essa situao. Assim, a diminuio da religiosidade, a modernizao e a industrializao, o encurtamento das famlias, a excessiva e acrtica valorizao do amor como base nica do casamento e soluo para todos os males, o aumento da longevidade, a revoluo sexual, um estilo de vida que privilegia um individualismo exarcebado, a emancipao feminina, a menor integrao social na comunidade e o isolamento excessivo seriam .as principais causas da crise e da configurao do que denominamos - pelo fechamento e isolamento resultantes - de famlia. Com os objetivos de testar uma srie de hipteses relacionadas propenso ao divrcio e de contrastar o que pensam os estudiosos da rea com o que as pessoas no seu dia a dia consideram como causas da crise, expomos na segunda parte de nosso trabalho os resultados de pesquisa realizada com quatrocentos sujeitos de classe media, distribudos em quatro condies: jovens solteiros, casados, separados e casados idosos (metade do sexo masculino, metade do feminino). Atravs de questionrios criados para esse fim, comparamos as avaliaes pessoais em funo das diferenas de estado civil, faixa etria e sexo, nos quatro grupos - outra de nossas metas. Abordamos tambm a aplicao de alguns princpios da psicologia social a nossa rea de estudos. Para tanto inclumos nos questionrios perguntas tendo como embasamento terico (a) as hipteses de Jones e Nisbett sobre perspectivas divergentes na atribuio de causalidade entre atores e observadores, (b) a percepo de ineqidades existentes na relao entre homens e mulheres e suas consequncias (tpicos em justia distributiva) e (c) a diviso de poder no casamento. As concluses de nosso trabalho esto na ltima seo, onde so sumarizadas e relacionadas como exposto na primeira parte as hipteses que confirmamos: a hipervalorizao do amor, principalmente entre os mais jovens, a crescente secularizaao e suas implicaes, o movimento feminista, o esprito individualista reinante e o grande nmero de relaes extramaritais so alguns dos principais fatores que contribuem para a dissoluo das unies. Verificamos ainda, alm de distintas vises do casamento por parte de homens e mulheres, a relao entre a percepo de inequidades no casamento e insatisfao conjugal, a existncia de perspectivas divergentes em termos de atribuio causal entre atores e observadores e uma diviso mais igualitria de poder entre casais jovens.

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O tema central deste estudo o dos fundamentos da Psicologia Social. Neste sentido, foram examinados pressupostos ontolgicos, epistemolgicos, lgicos e axiolgicos mas, tambm, as bases conceituais, tericas e metodolgicas deste setor da Psicologia contempornea. A justificar este empreendimento, encontram-se duas suposies: a de que qualquer cincia inexoravelmente construda sobre postulados metafsicos e lgicos, e a de que a falta de clareza em relao a estes impede a instalao de programas de pesquisa consequentes. Os objetivos colimados na consecuo deste trabalho podem ficar assim discriminados: caracterizao da Psicologia social; anlise de suas bases filosficas e lgicas; especificao da origem e classificao dos conceitos psicossociolgicos; avaliao do estgio de teorizao atingido na Psicologia Social; e discusso de aspectos epistemolgicos da metodologia de pesquisa psicossociolgica. Este texto pode ser classificado como filosfico. E pode s-lo em virtude da natureza dos problemas submetidos investigao e da metodologia empregada para este fim. So trs as concluses mais relevantes: em primeiro lugar, a de que em todas as cincias sociais e humanas, por subsistirem diversos pressupostos antropolgicos ou imagens do Homem, cabe fomentar o pluralismo terico; a de que nas disciplinas-psicolgicas, a orientao nomottica - uma dentre vrias alternativas doutrinrias existentes - deve continuar a ser desenvolvida; e, finalmente, a de que a Psicologia Social insere-se como elemento importante no processo de autoconscincia do Homem.

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Este estudo, tem como objetivo, a tentativa de estabelecimento dos determinantes histricos relacionados emergncia da noo de personalidade em psicologia. Deste modo, no que se refere metodologia, colocamo-nos em referncia a uma analise histrica centrada nas condies de emergncia do saber, ou seja, uma analise dos determinantes scio-ideolgicos atuantes na constituio da psicologia da personalidade. Assim, nosso estudo pode ser delimitado como a tentativa de articular as relaes entre produtos e lugares de produo. O trabalho, foi dividido em, basicamente, duas partes. A primeira, corresponde a uma abordagem antropolgica, que tem como objetivo central, a desnaturalizao das questes relativas personalidade como categorias humanas inatas. Nesta perspectiva, as condutas individuais, para terem seu sentido apreendido, devem ser remetidas a uma rede de relaes simblicas, a uma estrutura propriamente sociolgica. A segunda parte, abordagem propriamente histrica objetiva buscar nas ideias e doutrinas ocidentais, as bases de elaborao do conceito de personalidade, no sculo XIX, relacionado individualidade e interioridade. Em suma, podemos indicar nosso objetivo como a tentativa de demonstrao da articulao passada de uma realidade histrica atual, mostrando suas condies de produo e seus efeitos de controle, que necessariamente iro atuar sobre o corpo dos elementos integrantes da sociedade.

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Este estudo pretende fazer um demonstrativo de cinco mitos cosmognicos, escolhidos inicialmente a partir de trs critrios: pertencerem a civilizaes, em certa medida, com caractersticas diversas; por serem civilizaes histrica e culturalmente importantes; e por fim, por interesse de proximidade cultural, utilizou-se um mito cosmognico brasileiro. O objetivo deste trabalho mostrar que nesses mitos vamos encontrar mitemas que so estruturas bsicas que desvelam questes importantes do acontecer psquico. Resgatando a mitologia para uma situao de atualizao, percebe-se que os dramas humanos do cotidiano so abordados nos mitos estudados. A mitologia, simbolicamente, tirada das mesmas questes, do homem de todas as culturas. Utilizando uma abordagem junguiana, podemos compreender que essa repetio dos mitemas, acontece, pois pertencem ao estrato do inconsciente coletivo. A compreenso do que foi visto, permite uma ampliao da possibilidade de trabalhar com psicologia clnica, permitindo que as pessoas tomem conscincia da construo mitica de suas vidas, pois justamente a inconscincia de viv-la, que no mais das vezes, atrela o ser humano a esses determinismos impedindo-o de criar qualquer coisa em sua vida. Entende-se como sade a possibilidade de livre-arbitrio. Sendo que para isso importante o conhecimento dessas questes bsicas comuns a humanidade. O conhecimento dessas estruturas e a possibilidade de libertao.

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Este trabalho se prope como uma anlise histrica da questo da subjetividade tal como ela foi pensada desde sua emergncia com Descartes, at Freud. No se trata propriamente da histria de um conceito, mas de uma abordagem histrica a um espao mais amplo de questes que tem como referencial o sujeito e a subjetividade. O texto est dividido em trs partes. Na Parte I, analisada a emergncia da subjetividade como objeto do saber e o esforo do racionalismo para identific-la com a razo. A Parte 11, dedicada abordagem empirista e seus desdobramentos psicolgicos. A Parte III toda ela ocupada pela questo da clivagem da subjetividade operada pela teoria psicanaltica. O objetivo mais imediato do trabalho, o de confrontar as virias concepes da subjetividade considerada como una e identificada com a conscincia, concepo que nos oferecida por Freud e que implica numa subjetividade clivada e num descentramento da razo. Face a este objetivo, a diviso do trabalho em suas duas partes iniciais, no se oferece como rigorosa mas visa apenas uma maior comodidade expositiva. O objetivo mais amplo do trabalho , no entanto a delimitao da questo do platonismo que serve de tessitura ao conjunto dos discursos que compem o texto, inclusive ao discurso psicanaltico.

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O atual mundo do trabalho vem sofrendo transformaes importantes nas ltimas dcadas. O cenrio econmico em constante mudana, as inovaes tecnolgicas em alta velocidade e a forte competio global so fatores importantes que tm influenciado de forma decisiva os mercados, as empresas e o conceito de trabalho de forma geral. Neste contexto, inegvel a relevncia que o trabalho exerce em nossas vidas, e a busca pelo entendimento de seus sentidos, significados e concepes vm despertando o interesse dos estudiosos do campo dos estudos organizacionais h alguns anos. A produo cientfica brasileira tambm vem buscando conhecer, por meio de pesquisas empricas e/ou tericas, como o trabalho se organiza e se estabelece em nossas vidas. Nesta pesquisa, tem-se como objetivo conhecer como os jovens, que j nasceram neste contexto de mudana, percebem o trabalho em suas vidas. A partir de um estudo qualitativo, esta pesquisa, que incluiu entrevistas e desenhos com 92 jovens de diferentes estratos sociais, mostrou que existe uma homogeneidade de percepes sobre o trabalho. Em outras palavras, independente do estrato social ao qual pertencem, para a grande maioria destes jovens o trabalho percebido exclusivamente como meio para se ganhar dinheiro e consumir, e no como um fim em si mesmo. Os discursos destes jovens reforam a importncia que o dinheiro exerce em suas vidas, sendo inclusive o grande protagonista na conquista da felicidade. Com base em uma perspectiva crtica de anlise, argumenta-se que o trabalho no tem centralidade na vida destes jovens, e a centralidade que se estabelece no discurso dos participantes sim o papel que o dinheiro exerce em nossa sociedade do consumo

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O Disney International College Program (ICP) um programa de estgio patrocinado pela Walt Disney Company, destinado a estudantes universitrios estrangeiros. Uma vez aceitos no programa, estes jovens viajam para os Estados Unidos durante as frias de vero para trabalhar por trs meses no Walt Disney World Resort na Flrida. O ICP tornou-se um programa popular dentre os estudantes universitrios brasileiros. Todos os anos, aproximadamente trinta mil jovens candidatam-se para o programa. Contudo, apenas cerca de oitocentos conseguem ser aprovados. Durante o programa esses jovens desenvolvem uma identidade Disney que passar a fazer parte do self deles. O objetivo deste trabalho explorar o papel ICP na vida dos seus participantes, assim como desvendar seus efeitos na construo do self destes jovens. O presente estudo tambm procurou avaliar como os participantes conseguem sustentar sua identidade Disney, mesmo aps deixarem o programa. Para tanto, foi desenvolvido um estudo de caso qualitativo, no qual o caso analisado foi a identidade de participantes do ICP. Aps uma breve anlise da literatura sobre identidade, consideramos o self como a capacidade do individuo em manter viva uma narrativa particular. Assim, nossos dados foram coletados e analisados por meio do mtodo de anlise narrativo. Atravs deste estudo, descobrimos que a Walt Disney Company realiza um trabalho eficiente em convencer os participantes do ICP que a sua misso e seus valores so muito importantes. Com isso, estes jovens passam a louvar a marca Disney. Tambm foi observada a existncia de uma comunidade de Disney Alumni (pessoas que participaram do ICP) unida por princpios, ideias e consumo.

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Um dos grandes desafios atuais da poltica educacional brasileira compreender as razes da chamada crise de audincia do ensino mdio. Como alternativa modalidade regular, jovens a partir dos 17 anos podem optar pela educao de jovens e adultos. Neste artigo, descrevemos os fatores associados s transies de entrada e sada do ensino regular e EJA, bem como de transferncia dos estudantes entre as modalidades. Alm disso, fornecemos evidncias de que a EJA rivaliza com o ensino mdio regular, incentivando alunos em idade correta para cursar o ensino mdio a migrar para a educao de jovens e adultos.