Monismo do corpo: único ponto de partida atualmente possível para o desenvolvimento de uma psicologia científica
Contribuinte(s) |
Seminério, Franco Lo Presti Chalub, Miguel Sá, Celso Pereira de |
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Data(s) |
17/04/2012
17/04/2012
05/08/1987
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Identificador | |
Idioma(s) |
pt_BR |
Direitos |
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Palavras-Chave | #Monismo #Dualismo |
Tipo |
Dissertation |
Resumo |
Inicia-se o trabalho, reconstituindo-se, sob um ponto de vista histórico, o problema do dualismo e do monismo, na Psicologia. A reconstituição é feita partindo-se de uma origem situada em Sócrates e, dai, desenvolvendo-se até os dias atuais, onde, demonstra-se, a questão permanece. A identificação daquela origem foi determinada pela circunstância de, alí, o problema ter merecido um estudo sistematizado e ter se caracterizado como metafísico. Entendendo-se, com isso, que a questão a resolver era a respeito do que existiria como entidade autônoma. Neste caso, então, se apenas o "corpo", se apenas a "mente" ou se os dois. As soluções que propunham a existência só da mente (monistas da mente), ou de mente e corpo, enquanto entidades distintas (dualistas) viriam a ser, portanto, decisivas para a própria concepção da Psicologia. Como se afirma ser, a partir de uma decisão referente ao problema anterior, que se deva desenvolver uma Psicologia cientifica, estabelece-se, no capítulo II, as concepções adotadas para Ciência, conhecimento científico e método científico. Ali, aproveita-se para justificar porque parte do estudo deve cair sob o domínio da Filosofia da Ciência, como um todo e da Filosofia da Psicologia, em particular. No capítulo III, volta-se a demonstrar com maior ênfase, que o problema "mente-corpo" é, ainda hoje, metafísico e requer uma tomada de decisão, naqueles termos. Mostra-se que a decisão é sempre tomada quando nada como pressuposto, senão explícito, pelo menos implícito. Uma vez tendo-se demonstrado que só o corpo pode ser afirmado como representando alguma coisa que exista, em termos reais, no sentido metafísico, parte-se para o estabelecimento daquele que seria o autêntico objeto de estudo da Psicologia. Fazendo-se, então, uso de uma Semântica Filosófica "crítico-realista", demonstra-se que ele termina sendo: o conjunto de propriedades do objeto real representado pelo corpo e responsáveis pelas manifestações pelas quais a Psicologia, por uma tradição de investigação, sempre se interessou. Finalmente, no capítulo IV, concebe-se um modelo sistêmico para representar a Natureza. Nele vige a 'lei' da transformação, que resulta da' interação entre os subsistemas. Entre os subsistemas existem aqueles que representam objetos reais e são designados como "Corpo Humano". Estes estão sujeitos à mesma 'lei'. A partir da transformação do U23592 em Pb20782, constrói-se duas funções matemáticas, com base na teoria dos conjuntos, para demonstrar-se como funciona a lei da transformação ou a função transformação, aplicável a todos os subsistemas, que são elementos do Sistema que representa a Natureza. Dessas construções e mais algumas, ao serem aplicadas aos subsistemas que representam os objetos reais denotados como Corpo Humano, extrai-se um grande número de consequências para a Psicologia. Termina-se apresentando um modelo específico para representar o objeto real denotado por Corpo Humano. Este, como subsistema, também é um sistema e composto de quatro subsistemas: Motor, Emocional, Perceptivo e Cognitivo. O todo e as partes passam a funcionar regidos pela lei da Transformação. This work begins by reconstituing, from a historical standpoint, the problem of dualism and monism in Psychology. The origin of this reconstitution is settled in Socrates and it's then developped until nowadays, demonstrating that the question still persists. The identification of that origin was determined by the fact that it was when the problem deserved a systematical study and was also characterized as metaphysichal. The question "to solve concerned then what existed as an autonomous entity, that is, only the "body", only the "mind" or both. The solutions proposing only the existence of the mind (monists of the mind) or the existence of mind and body (dualists) would therefore become decisive to the conception of Psychology. Since a decision concerning the aforementioned problem is a condition for the development of a scientific Psychology, Chapter II establishes the conceptions adopted as science, scientific knowledge and scientific method. It's also justified why a great deal of the study should concern the realm of Philosophy of Science, particularly Philosophy of Psychology. In Chapter III, the author demonstrates with greater emphasis that the problem "mind-body" is still metaphysical, and requires a decision. It's shown that the decision is always taken as a presupposition, if not explicit at least implicit. Once it's been demonstrated that only the body can be considered as representing something that really exists, in a metaphysical sense, the author proceeds to establish the authentic object of Psychology. A "critical-ealistic" Philosophycal Semantic is then used In order to define this object as the set of properties of the real objet represented by the body and responsible for the manifestations that have always interested Psychology. Finally, in Chapter IV, a systemic model ro represent Nature is conceived. It's rule over by the "law" of transformation, which results from the interaction of subsystems. Among subsystems, there are those which represent real objects and are referred to as "Hurnan Body". They are subjected to the same "law". Following the transformation of U23592 into Pb20782, two mathematical functions based on the theory of sets are built. The purpose here is to demonstrate the functioning of the law of transformation, or function of transformation, applicable to all subsystems, which are elements of the system that represent Nature. These and other constructions, when applied to systems that represent the real objects denoted as Human Body, generate a great number of consequences to Psychology. At the end, a specific model to represent the real object denoted as Human Body is presented. It is a subsystem and therefore a system composed of four subsystems: Motor, Emotional, Perceptive and Cognitive. The functioning of the whole and the parts become then ruled over by the law of Transformation. |