Psicologia e subjetividade


Autoria(s): Garcia-Roza, Luiz Alfredo
Contribuinte(s)

Penna, Antônio Gomes

Penna, Marion Merlone dos Santos

Chateaubriand Filho, Oswaldo

Salim, José Martins

Nunes Filho, Eustachio Portela

Data(s)

04/05/2012

04/05/2012

28/12/1982

Identificador

http://hdl.handle.net/10438/9737

Idioma(s)

pt_BR

Direitos

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Palavras-Chave #Subjetividade
Tipo

Thesis

Resumo

Este trabalho se propõe como uma análise histórica da questão da subjetividade tal como ela foi pensada desde sua emergência com Descartes, até Freud. Não se trata propriamente da história de um conceito, mas de uma abordagem histórica a um espaço mais amplo de questões que tem como referencial o sujeito e a subjetividade. O texto está dividido em três partes. Na Parte I, é analisada a emergência da subjetividade como objeto do saber e o esforço do racionalismo para identificá-la com a razão. A Parte 11, é dedicada à abordagem empirista e seus desdobramentos psicológicos. A Parte III é toda ela ocupada pela questão da clivagem da subjetividade operada pela teoria psicanalítica. O objetivo mais imediato do trabalho, é o de confrontar as virias concepções da subjetividade considerada como una e identificada com a consciência, ã concepção que nos é oferecida por Freud e que implica numa subjetividade clivada e num descentramento da razão. Face a este objetivo, a divisão do trabalho em suas duas partes iniciais, não se oferece como rigorosa mas visa apenas uma maior comodidade expositiva. O objetivo mais amplo do trabalho é, no entanto a delimitação da questão do platonismo que serve de tessitura ao conjunto dos discursos que compõem o texto, inclusive ao discurso psicanalítico.

This work proposes to be a historical analysis of the question of subjectivity such as it has been understood since its inception from Descartes until Freud. It is not the history of a concept actually, but rather the historical approach of a broader area of matters with the individual and subjectivity as references. The text is divided into three parts. In Part I it is analysed the emergence of subjectivity as object of knowledge, and the effort of ·rationalism to identify it with the reason. Part II is concerning the empiricism approach and its psychological unfoldings. Part III is all concerned with the question of cleavage of subjectivity operated by psychoanalytical theory. The most immediate purpose of the work is to confront the various conceptions of subjectivity considered as one and identified with consciouness, with the conception as offered by Freud which implies a cleaved subjectivity and decentralization of reason. In the light of this purpose, the two initial parts of the work do not stand for a strict division, but are rather 50 divided for greater explanatory convenience. The broader purpose of the work, however, is the setting of the boundaries of the question of platonism that serves as tissue to the set of discourses which make up the text, including the psychoanalytical discourse.