54 resultados para Cérebro Teses
Resumo:
O lcool a substncia mais consumida pelos adolescentes e jovens, e a idade do incio e o padro de consumo tm sido uma das preocupaes, particularmente, dos sectores da sade e da educao. Este consumo est associado a um conjunto de consequncias negativas para a vida do adolescente, entre as quais a dificuldade de aprendizagem e o baixo rendimento escolar. Portanto, a preveno do consumo de lcool nas escolas, constitui uma via consensual para tentar controlar o problema. Esta dissertao tem como objectivo conhecer o padro de consumo de lcool dos alunos do ensino secundrio em So Vicente (Cabo Verde) e estudar a sua relao com o insucesso escolar. Aplicmos um questionrio annimo a uma amostra de 500 alunos, com idade entre 12 e 21 anos, das 5 escolas secundrias pblicas da ilha. Aps uma anlise exploratria dos dados e uma anlise univariada verificou-se que o consumo de lcool podia estar relacionado com o insucesso escolar. Neste sentido, construmos modelos de regresso logstica para estudar tal relao. Os resultados evidenciam que o primeiro contacto com o lcool ocorre numa idade precoce e o padro de consumo, genericamente, varia em funo da faixa etria e do gnero. Entretanto, independentemente do gnero e da faixa etria, o consumo ocorre fundamentalmente aos fins de semana e na companhia dos amigos. Aps o controlo dos factores de confuso, o consumo de lcool permaneceu como um factor de risco para o insucesso escolar e verificmos que a probabilidade de um aluno ter insucesso escolar aumenta com a frequncia de consumo. Os resultados do estudo alertam para a necessidade de uma interveno de toda a comunidade educativa e dos sectores da sade no sentido de implementar medidas que visem o combate ao consumo de lcool entre os alunos, e adolescentes de uma forma geral.
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A anlise do ADN baseada nos STRs (Short Tandem Repeats) tem provado ser uma ferramenta extremamente til em estudos forenses. A aplicao dos multiplex de STRs resulta em perfis genticos completos, para a maior parte das amostras, desde que contenham uma quantidade aprecivel de ADN. Contudo, em amostras com ADN degradado, a anlise tornase mais complicada, uma vez que os STRs com maior peso molecular (acima dos 250 pb), podem no ser amplificados nestas condies. Como a metodologia de Mini-STRs no estava, ainda, implementada nos Laboratrios Forenses portugueses, o objectivo principal deste estudo consistiu na aplicao de um multiplex, designado por Mini-SGM, que contm os marcadores TH01, FGA, D18S51, D16S359, D2S1338 e a Amelogenina, para implementao na prtica forense, tendo os resultados sido comparados com a metodologia de rotina. O trabalho experimental teve incio com um estudo populacional, que compreendeu uma amostra de 110 indivduos de origem portuguesa, no relacionados e uma amostra de 52 indivduos, no relacionados, oriundos de Cabo Verde, encontrando-se, ambas as populaes, em Equilbrio de Hardy-Weinberg, excepto para o locus D18S51, na populao portuguesa e o locus D2S1338 na populao de origem africana. Em relao aos parmetros estatsticos forenses, este estudo demonstrou que o poder de discriminao varia entre 0,903 e 0,959, para a populao portuguesa, e entre 0,908 e 0,958, para a populao de Cabo Verde. Aps o estudo populacional, foram analisados 39 casos forenses, devidamente anonimizados, da casustica do Servio de Gentica e Biologia Forense da Delegao de Lisboa do INML, com diferentes tipos de vestgios biolgicos, como sangue, ossos, pulmo, corao, tecidos embrionrios, tecidos inclusos em parafina, fgado, rim e dentes, de modo a ilustrar a utilidade desta nova metodologia nos casos forenses. No estudo de amostras degradadas, o uso da metodologia de rotina pode,
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O estudo faz parte de um projecto mais amplo, desenvolvido no mbito do Grupo ESSA (Estudos Sociolgicos em Sala de Aula), centrado na formao inicial de professores de cincias. Neste estudo partiu-se do seguinte problema: Que prtica(s) pedaggica(s) (so) implementada(s) na formao inicial de professores de cincias em Cabo Verde e de que forma essa(s) prtica(s) se reflecte(m) na aprendizagem e interveno pedaggica dos formandos? Teoricamente, o estudo baseia-se, em termos sociolgicos, no modelo do discurso pedaggico de Bernstein (Bernstein, 2000). Em termos psicolgicos, baseia-se nas ideias de Vygotsky (1978) e, na sua vertente epistemolgica, na conceptualizao de Ziman (1984) sobre a construo da cincia. Metodologicamente, o estudo enquadra-se numa abordagem de investigao mista. Com base numa dialctica entre o terico e o emprico, construram-se instrumentos para caracterizar o contexto de formao inicial e a prtica em sala de aula, e um guio de entrevista para apreciar as aprendizagens dos formandos. A investigao envolveu uma formadora e formandos de uma disciplina da rea da Metodologia da Biologia de uma Escola Superior de Educao. Os resultados mostraram que o contexto especfico de formao se caracterizou, em particular, pela desvalorizao do trabalho experimental e da relao entre cincia e metacincia, por um baixo nvel de exigncia conceptual, por uma fraca articulao entre os conhecimentos e por um grau muito baixo de explicitao do texto a ser adquirido pelos formandos. Revelaram tambm que a formao pouco contribuiu para a aprendizagem e interveno pedaggica dos formandos, isto , para a aquisio da orientao especfica de codificao (regras de reconhecimento e de realizao) para caractersticas relacionadas com o que e com o como do ensino/aprendizagem das cincias. O estudo pretende contribuir com sugestes sobre a incluso de caractersticas pedaggicas da aprendizagem cientfica na formao inicial de professores de cincias em Cabo Verde e permite reflectir sobre a importncia da utilizao de instrumentos metodolgicos que possibilitem uma anlise comparativa entre contextos e textos presentes na formao de professores.
Resumo:
Esta tese centra-se em aspectos relevantes do ingls como uma lngua universal, no actual contexto globalizado e examina possveis mudanas relacionadas com o seu uso, em especial no continente africano, particularmente no caso de Cabo Verde, no sentido de ponderar eventuais alternativas nas pedagogias lingusticas no ensino desta lngua que impliquem uma adaptao realidade contempornea. Uma vez que, nos nossos tempos, o ingls a lngua de eleio para a comunicao intercultural entre povos com vrias experincias culturais e lingusticas, o conhecimento deste idioma torna-se, a cada dia que passa, impretervel e indispensvel, na interaco intercultural. Em frica, as funes desempenhadas pelo ingls so complexas; alm da lngua inglesa ser usada para comunicao entre etnias, com o estatuto de lngua franca, tambm tem o papel de preservar a identidade nacional e de estabelecer a unidade entre os povos da mesma nao. Por conseguinte, de considerar talvez ainda com mais pertinncia, a adopo de uma nova filosofia de pedagogia de ensino que permita dotar os seus cidados de capacidades que lhes possibilitem comunicar de forma inteligvel com povos de outras culturas e lnguas. O primeiro captulo aborda aspectos tericos relacionados com a expanso, comunicao e mudana associadas lngua inglesa e suas implicaes no ensino em pases onde esta no lngua nativa (L1). O segundo captulo reflecte, em primeiro lugar, sobre a situao lingustica em frica e as lnguas francas predominantes no continente, incluindo a lngua inglesa. Considera tambm questes relacionadas com o multilinguismo e a identidade, bem como assuntos relacionados com as implicaes da diversidade lingustica para a educao dos povos africanos.
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A presente investigao tem como principal objectivo averiguar o impacto da imigrao sobre a percepo de suporte social. A amostra de imigrantes constituda por 48 participantes, oriundos de pases como a Ucrnia, Gergia, Moldvia, Rssia, Brasil, China e Cabo-Verde. A mdia das idades 34,67 anos e a mdia do tempo de permanncia em Portugal 50,38 meses. Dos participantes, 21 so do sexo feminino e 27 do sexo masculino. A percepo de suporte social foi avaliada atravs da EPS (Escala de Provises Sociais, Cutrona e Russel, 1990). Avaliou-se a percepo de suporte social antes da imigrao, retrospectivamente, atravs de uma adaptao da EPS, assim como depois da imigrao. Os resultados indicam que a percepo de suporte social difere significativamente antes e depois da imigrao, sendo maior na ltima situao. Os resultados indicam ainda, que a percepo de suporte social independente dos anos de permanncia em Portugal. Quando analisada isoladamente, a amostra de Leste no apresenta uma diferena significativa na percepo de suporte social global, antes e depois da imigrao.
Resumo:
Em S.Tom e Prncipe a lngua portuguesa foi instituda como lngua oficial aps a proclamao da Independncia a 12 de Julho de 1975. Esta lngua, porm, vive em regime de coabitao com outros sistemas nacionais: o Forro, o Lunga Ngola, o Lunguy e o Crioulo de Cabo Verde. Do contacto resultam as inevitveis interferncias que tm conferido situao lingustica so-tomense uma especificidade muito particular: que a grande maioria da populao estudantil tem como lngua materna um sistema que se situa num continuum lingustico entre o Crioulo e o Portugus cuja norma a do europeu e que falta de uma designao mais adequada, semelhana de Fernanda Pontfice, apelidaremos de falar so-tomense. Tal facto tem constitudo um srio problema no processo de ensino/aprendizagem da lngua portuguesa no pas. Dada esta situao, por imperativos pedaggicos, a implementao de mtodos e tcnicas de ensino adequados se tornam indispensveis. Impem-se, pois, a premncia e a necessidade de estudos e pesquisas sobre este falar para que se possa encontrar um quadro de interveno pedaggica que melhor se adeque a essa especificidade. Impe-se um estudo sobre as interferncias, impe-se que os professores possam dispor de informao e formao que lhes permitam distinguir nas produes dos seus alunos o que so desvios, portanto o que tolervel, e como tal pode ser aceite como marca especfica da identidade lingustica do sujeito falante e o que so erros e enquanto tais, tm de ser corrigidos. Conscientes da necessidade e da importncia do estudo desta problemtica, desenvolvemos o presente trabalho com o objectivo de sensibilizar os diversos sectores e entidades para a necessidade de se desenvolver a investigao e trabalhos de pesquisa lingustica e se dotarem os professores e agentes educativos de formao adequada. S assim estes estaro em condies de responder s exigncias que nestas circunstncias o ensino-aprendizagem da lngua oficial impe.
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Introduo: Actualmente, estima-se que existam dois milhes de indivduos infectados por vrus da hepatite B (VHB) e que, cerca de 25% dos indivduos com infeco crnica morrem devido a sequelas resultantes da infeco por VHB. Paralelamente, calcula-se que existam cerca de 33 milhes de indivduos infectados por VIH, sendo que 22, 5 milhes residem na regio de frica a sul do Sara. Na regio de frica a sul do Sara existem poucos estudos efectuados no mbito da co-infeco por VIH/VHB. Contudo, dos estudos existentes, esta taxa pode situar-se entre os 2,4% e os 9,9%. Objectivo: Avaliar as taxas de seroprevalncia de VHB e VIH, assim como a taxa de co-infeco por VIH/VHB em Angola, Cabo Verde, Guin-Bissau e Moambique. Mtodos: Foram efectuadas duas pesquisas bibliogrficas neste estudo. A primeira, realizada nos meses de Setembro/Outubro 2008, tinha como objectivo contextualizar a infeco por VHB, VIH e a co-infeco por VIH/VHB nos pases desenvolvidos e nos pases em desenvolvimento. A segunda pesquisa foi efectuada durante o ms de Agosto de 2009, e visava apenas cobrir a realidade dos pases em anlise, relativamente aos objectivos previamente delineados do estudo. Resultados: Em Moambique, constatou-se que a seroprevalncia de VIH-1 tinha quadriplicado entre 1993 (1,17%) e o ano 2000 (4,5%). Na Guin-Bissau, entre 1997 e 1999, tambm a seroprevalncia de VIH-1 duplicou (2,5% e 5,2%, respectivamente). Em Cabo-Verde, no ano de 2006, a seroprevalncia de VIH era 2,4%, enquanto que a seroprevalncia da infeco por VHB era 4,4%. Em Angola, no ano de 2005, a seroprevalncia de VIH era de 2,5%. Neste estudo tambm foi avaliada a co-infeco, sendo que nenhum caso foi diagnosticado. Concluso: urgente realizarem-se mais estudos nos pases PALOP, no mbito da seroprevalncia das monoinfeces VIH e VHB, assim como na co-infeco por VIH/VHB, uma vez que existe pouca informao disponvel. De qualquer modo, sendo a infeco por VHB uma doena prevenvel por vacina, fundamental que os planos de vacinao continuem a ser postos em prtica nos pases onde j esto implementados e, no caso dos pases que ainda no os tm, que a sua implementao seja efectuada de forma sustentada e o mais brevemente possvel.
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