23 resultados para mono dicotiledôneas
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil na especialidade de Estruturas e Geotecnia
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Thesis submitted to obtain the Doctoral degree in Energy and Bioenergy
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Dissertao para obtenco do Grau de Mestre em Engenharia Civil - Perfil Geotecnia
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As sulfonas so conhecidas pelos qumicos orgnicos pela sua versatilidade sinttica e actividade biolgica, nomeadamente os frmacos conhecidos por sulfa drugs, extremamente importantes em qumica medicinal. As vinil-sulfonas constituem uma sub-famlia das sulfonas e tm demonstrado ao longo do tempo a sua capacidade de inibir diversos processos enzimticos, introduzindo propriedades biolgicas nicas. Do ponto de vista sinttico, o mtodo mais directo para obter estes compostos via reduo dos produtos de adio de Michael a vinil-di-sulfonas, o que no favorvel em termos de economia de tomos. Por outro lado, o mecanismo da reaco de adio de Michael de compostos carbonlicos a vinil-sulfonas tem levantado algumas dvidas, devido existncia de dois possveis mecanismos reacionais. O objectivo principal desta dissertao racionalizar o mecanismo de adio de compostos carbonlicos a vinil-mono e di-sulfonas, recorrendo a estudos tericos de DFT e experimentais, incluindo RMN. Foram considerados os mecanismos via intermedirio enamina e via catlise bsica, e atravs de estudos de RMN foi possvel retirar concluses sobre as velocidades relativas das reaces, bem como meio de comprovar a formao de alguns produtos. Os resultados tericos obtidos revelam que, para as mono-sulfonas, o mecanismo via enamina mais favorvel energeticamente. No entanto, a existncia de reaces competitivas de energia de activao mais baixa no permitem obter o produto desejado. Para eliminar estas reaces, utilizam-se aminas tercirias e a reaco segue um mecanismo via catlise bsica. O estudo dos coeficientes da orbital HOMO dos compostos carbonlicos revelou que a localizao do enol um factor determinante para estas reaces. Por outro lado, os resultados obtidos revelaram que as di-sulfonas sendo extremamente reactivas, podem adoptar qualquer um dos caminhos reacionais, em funo do catalisador escolhido, e no so sensveis ao substrato. Neste caso, as reaces competitivas que ocorrem so reversveis,e o produto de adio conjugada sempre favorecido. Estudou-se ainda, teoricamente, a reaco de adio a mono-sulfonas de forma intramolecular, que apresenta claramente um mecanismo via enamina, cuja energia de activao mais baixa que a respectiva adio competitiva.
Caracterizao qumica e ecotoxicolgica de escrias e cinzas resultantes da co-combusto de lamas e carvo
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Em 1999 a Fundao para a Cincia e a Tecnologia aprovou o financiamento do projecto Behaviour of Heavy Metals on the Thermal Treatment of Residues cujo acrnimo era Bimetal. Este projecto, cujos parceiros eram o Departamento de Engenharia Energtica e Controlo Ambiental do Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (INETI) e o Grupo de Disciplinas de Ecologia da Hidrosfera (GDEH) da Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, tinha como objectivo a avaliao do comportamento de metais pesados durante a combusto de resduos. Neste sentido, a equipa do INETI efectuou quatro ensaios de incinerao: dois de mono-combusto de uma lama residual urbana, um de co-combusto de lama residual urbana e carvo e, finalmente, um de mono-combusto de carvo. Cada ensaio de incinerao produziu uma cinza de fundo e duas cinzas volantes, provenientes de dois ciclones. A equipa do GDEH foi responsvel pela caracterizao fsico-qumica e ecotoxicolgica das cinzas provenientes dos ensaios realizados pela equipa do INETI. A avaliao incidiu em dois aspectos: 1) a determinao da composio das cinzas, relativamente a um dado conjunto de parmetros fsico-qumicos considerados; e 2) produo de lixiviados a partir do contacto das cinzas com um agente lixiviante. Estes lixiviados foram submetidos caracterizao fsico-qumica, relativamente a um dado conjunto de parmetros fsico-qumicos e, ainda, caracterizao ecotoxicolgica, recorrendo a dois indicadores biolgicos. A determinao da composio das cinzas permitiu efectuar um balano de massas dos ensaios de incinerao realizados e, com isto, determinar as taxas de emisso, dos parmetros analisados, para a atmosfera. Os ensaios de lixiviao permitiram classificar, de acordo com a metodologia de classificao de resduos a que se recorreu, as doze cinzas produzidas pela equipa do INETI e os materiais que lhes deram origem, a areia do leito, o carvo e a lama residual urbana. De um modo geral, as duas cinzas volantes apresentaram uma concentrao superior, dos parmetros considerados, relativamente cinza de fundo. Entre as duas cinzas volantes, a cinza do 2 ciclone apresentou um maior teor, relativamente aos parmetros analisados, do que as cinzas do 1 ciclone.
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurana Alimentar
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Dissertao apresentada para obteno do Grau de Doutor em Qumica,especialidade em Qumica Inorgnica,pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Ordenamento do Territrio e Planeamento Ambiental
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Engenharia Microelectrnica e Nanotecnologias
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Resumo O objectivo geral deste trabalho foi contribuir para optimizar a teraputica anti-retroviral e o seu impacto na qualidade de vida do indivduo infectado pelo vrus da imunodeficincia humana. Pretendia-se definir se o anlogo no-nuclesido inibidor da transcriptase reversa do vrus da imunodeficincia humana, efavirenz, cumpria os requisitos para ser monitorizado na prtica clnica, estabelecer as condies para a sua eventual monitorizao e, simultaneamente, investigar outras aces farmacodinmicas do efavirenz em teraputicas prolongadas. Os critrios que fundamentam a indicao da monitorizao das concentraes plasmticas de frmacos, em geral, incluem: correlao entre a concentrao do frmaco e a eficcia/toxicidade; variabilidade inter-individual elevada; variabilidade intra-individual e janela teraputica reduzidas e ainda a elevada probabilidade de interaces medicamentosas. A correlao entre concentrao plasmtica de efavirenz e eficcia/toxicidade era conhecida e o facto de o efavirenz ser substrato, indutor e inibidor do sistema enzimtico citocromo P450 e ser utilizado em teraputicas crnicas e nunca em monoterapia, constituam fortes argumentos para a aplicao da monitorizao teraputica ao efavirenz. O presente trabalho contribuiu para o conhecimento de outros critrios, nomeadamente, a variabilidade nas concentraes plasmticas deste frmaco, entre indivduos e no mesmo indivduo, e permitiu definir diferentes aspectos para a prtica da monitorizao teraputica deste frmaco, entre eles, o volume de plasma necessrio, o parmetro farmacocintico a avaliar e a periodicidade das quantificaes. Para se atingirem os objectivos definidos foi necessrio, em primeiro lugar, proceder instalao e validao de um mtodo de quantificao de concentraes de efavirenz, em plasma de indivduos infectados pelo vrus da imunodeficincia humana: ficou disponvel no Laboratrio de Farmacologia da Faculdade de Cincias Mdicas, um mtodo que permite a monitorizao das concentraes plasmticas de nove frmacos anti-retrovirais (nevirapina, indinavir, amprenavir, atazanavir, ritonavir, efavirenz, lopinavir, saquinavir e nelfinavir). O mtodo desenvolvido est presentemente a ser utilizado na monitorizao teraputica destes frmacos e em estudos Farmacolgicos. Esta quantificao realizada numa nica corrida analtica de cromatografia lquida de elevada eficincia, a partir de 0,4 mL de plasma de cada indivduo e a sua qualidade avaliada, bianualmente, por uma entidade externa. Posteriormente, com o objectivo de as comparar, procurou-se conhecer a variabilidade entre indivduos e intra-individual das concentraes lasmticas do frmaco e concluiu-se que a variabilidade entre indivduos superior intra-individual, o que suporta a monitorizao das suas concentraes. Uma vez encontrada uma variabilidade inter-individual elevada, surgiu um outro objectivo especfico, que consistiu na identificao de possveis factores a justificassem. Na presente dissertao foi mostrado que o sexo, idade, peso e etnia no justificam por si s esta variao, no sendo possvel o ajuste de dose com base nestas variveis. Esta concluso constitui um factor adicional que refora que a toma da dose recomendada de efavirenz poder no ser apropriada para todos os indivduos. A co-infeco pelos vrus da hepatite B e/ou C comum nesta populao e poderia ser um dos factores implicados nesta variabilidade farmacocintica. A realizao do presente trabalho permitiu sugerir que a presena desta co-infeco per se no contribui para o aumento das concentraes plasmticas do frmaco; que, em indivduos co-infectados com funo heptica normal, no h um risco acrescido de toxicidade dependente da concentrao e que as indicaes para a monitorizao teraputica de efavirenz em indivduos co-infectados, com funo heptica normal, so semelhantes aquelas descritas para indivduos mono-infectados pelo vrus da imunodeficincia humana. Um outro objectivo especfico deste trabalho surgiu quando foi descrito que os efeitos dos anlogos no-nuclesidos inibidores da transcriptase reversa no perfil de lpidos e lipoprotenas dos indivduos pareciam diferir dos efeitos descritos para os inibidores de protease, que eram frequentemente associados a deslipidmia. Os anlogos no-nuclesidos inibidores da transcriptase reversa tinham sido associados a aumentos nos nveis de colesterol associado s lipoprotenas de elevada densidade. Esta observao, alm de no ser consensual, podia ser imputada ao decrscimo na carga viral dos indivduos em teraputica e correspondia a estudos observacionais de curta-durao. Estes factos estimularam a realizao de uma anlise prospectiva dos valores da concentrao de lpidos e lipoprotenas em doentes medicados com efavirenz e avaliao da sua eventual relao com a concentrao deste nti-retroviral, a curto e a longo-termo. Pela primeira vez, foi demonstrado que o efeito do efavirenz no colesterol associado s lipoprotenas de elevada densidade permaneceu durante 36 meses, que o aumento dependente do valor basal destas lipoprotenas e da concentrao plasmtica do frmaco. Mostrou-se tambm que, em associao a este aumento quantitativo, o efavirenz estava associado a um aumento qualitativo, com uma melhoria da funo antioxidante destas lipoprotenas, avaliada pela actividade do enzima paraoxonase-1. Em resumo, os diferentes estudos includos na presente dissertao tm como concluso geral que possvel optimizar a resposta teraputica com efavirenz atravs da monitorizao das suas concentraes plasmticas. A realizao deste trabalho contribuiu para o conhecimento cientfico atravs: 1. Da instalao e validao de um mtodo de quantificao de concentraes de anlogos no-nuclesidos inibidores da transcriptase reversa e inibidores da protease em plasma de indivduos infectados pelo vrus da imunodeficincia humana. 2. Do estudo da variabilidade inter e intra-individual nas concentraes plasmticas de efavirenz. A superioridade da variabilidade inter-individual relativamente associada ao mesmo indivduo comprova a importncia de monitorizar as concentraes plasmticas deste frmaco. 3. Da definio de procedimentos operativos para a monitorizao teraputica do efavirenz em geral e numa populao particular: os indivduos co-infectados pelos vrus da hepatite B e/ou C com funo heptica normal. 4. Da descoberta de aces farmacodinmicas do efavirenz, a longo prazo, nomeadamente o efeito benfico (quantitativo e qualitativo) no colesterol associado s lipoprotenas de elevada densidade. Este efeito mantido durante trs anos e dependente da concentrao plasmtica do frmaco, o que salienta a importncia de monitorizar as suas concentraes.
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RESUMO: Objectivos 1. Avaliar a morbilidade urinria e sexual secundria braquiterapia prosttica com implante de I125. 2. Avaliar a influncia da hormonoterapia neoadjuvante e adjuvante na morbilidade urinria e sexual secundria braquiterapia(I125). 3. Avaliar a influncia da associao da radioterapia externa na morbilidade urinria e sexual secundria braquiterapia(I125). 4. Avaliar a morbilidade urinria dos doentes com contra-indicao relativa (prstatas volumosas, IPSS elevado).Material e mtodos De Setembro de 2000 a Dezembro de 2004 foram recrutados 204 doentes com o diagnstico de carcinoma da prstata localizado (T1 e T2) ou localmente avanado (T3) e expectativa de vida superior a 10 anos. Foram submetidos a braquiterapia, com implante transperineal de Iodo 125 (I125) em monoterapia ou combinada com hormonoterapia e/ou radioterapia externa (tratamento trimodal). Definiram-se diversos sub-grupos de pacientes, consoante algumas caractersticas habitualmente referidas como factores de risco para a morbilidade do tratamento de braquiterapia prosttica, com o objectivo de analisar a sua influncia sobre a morbilidade urinria e sexual: Grupo 1: Braquiterapia em monoterapia (MONO) versus braquiterapia associada a radioterapia externa (BCOMB) Grupo 2: Prstatas volumosas (>50ml) versus prstatas no volumosas (<50ml)Grupo 3: Braquiterapia associada a hormonoterapia (HORM) versus braquiterapia sem hormonoterapia (NHORM)Grupo 4: IPSS elevado versus IPSS baixo Avaliou-se a evoluo do IPSS, QoL, taxa de RTU-P e reteno urinria ps implante, e evoluo do BSFI durante todo o perodo de seguimento. Resultados Grupo 1: Para o grupo MONO o IPSS iniciou-se com 7.1, sofreu agravamento para 16.1 e 15.9 ao primeiro e terceiro meses. Aos 12 meses, o IPSS desceu para 10.1 enquanto que, aos 18 e 24 meses, o IPSS foi de 7.3 e 5.8. O grupo BCOMB iniciou com IPSS de 9.4. Sofreu agravamento ligeiro e pouco acentuado at aos 6 meses (IPSS de 14). A evoluo do IPSS foi, ento, flutuante com IPSS de 5.9 aos 12 meses e 9.5 aos 18 meses. Aos 24 meses apresentava IPSS de 6.7. A taxa de reteno urinria (6.4% e 0%) e de RTU-P (2.0% e 0%) foram semelhantes nos grupos MONO e BCOMB, respectivamente (p=0.375 e p=1). A evoluo da qualidade das ereces foi semelhante nos dois grupos excepto aos 6 meses em que MONO apresentou o valor 6 e BCOMB 3.7 (p=0.029). A percentagem de doentes potentes foi significativamente inferior nos primeiros 6 meses aps a braquiterapia para o grupo BCOMB relativamente ao grupo MONO: 36%74%; 33%73%; 33%75%. Aps os 6 meses os grupos foram homogneos. Grupo 2: O IPSS evoluiu nas prstatas <50ml e >50ml de 79 para 15-19 ao primeiro ms e 15-18 ao 3. ms. Apenas ao primeiro ms que as diferenas no IPSS foram significativas (p=0.061). Aps o 3. ms os dois grupos foram semelhantes: IPSS de 8 e 12 ao 12. ms e 5.7 e 6 ao 24. ms. As taxas de reteno urinria e de RTU-P foram semelhantes (p=0.054 e p=0.286) Grupo 3: A evoluo do IPSS, taxas de reteno urinria e de RTU-P foram sobreponveis em ambos os grupos. A evoluo da lbido, ereces, percentagem de doentes potentes, ejaculao, incmodo e satisfao foi significativamente inferior no grupo HORM relativamente ao grupo N HORM apenas ao primeiro ms (valores de p<0.0001; <0.0001; < 0.0001; 0.009 e 0.002 respectivamente) Grupo 4: A evoluo do IPSS nos doentes com IPSS elevado foi a seguinte: 22.17(0M); 19.5(1M); 20.5(3M); 15.3(6M); 15.7(12M); 11(18M); 8(24M) A evoluo do IPSS nos doentes com IPSS baixo foi a seguinte: 5.9(0M); 15.3(1M); 14.9(3M); 12.2(6M); 8.9(12M); 7.2(18M), 5.5(24M) As taxas de RTU-P (2.8% e 0%) e reteno urinria (5.1% e 5.9%) foram semelhantes em ambos os grupos de doentes (p=1). Concluses 1. A radioterapia intersticial da prstata com implante transperineal e ecoguiado de Iodo 125 frequentemente acompanhada de morbilidade urinria transitria e de intensidade moderada. A Morbilidade consiste em sintomatologia do aparelho urinrio baixo (LUTS lower urinary tract symptoms) que, na maioria dos doentes, sofre um agravamento mximo do primeiro ao 3. ms. Segue-se uma melhoria ligeira at ao 6. ms que mais acentuada da em diante. Por volta do 12. e 18. ms, a maior parte dos doentes apresenta sintomatologia urinria muito semelhante que apresentava antes do tratamento. Aps o 18. ms, os doentes mantm uma melhoria da sintomatologia urinria para alm da que apresentavam previamente ao implante. As taxas de reteno urinria e de resseco transuretral prosttica aps o implante de braquiterapia so muito baixas, inferiores a 10%. 2. A associao da braquiterapia prosttica com radioterapia externa adjuvante influencia a evoluo da sintomatologia urinria: o aparecimento da sintomatologia urinria mais lento, demorando 6 meses a atingir o seu valor mximo que, por sua vez, de intensidade menos acentuada do que quando a braquiterapia utilizada em monoterapia. 3. O volume prosttico superior a 50 ml no influencia a morbilidade urinria. 4. A teraputica hormonal, neoadjuvante e adjuvante, no influencia a sintomatologia urinria. 5. Os doentes com sintomatologia urinria prvia muito acentuada no sofrem agravamento da referida sintomatologia. Pelo contrrio, apresentam uma melhoria de sintomas urinrios desde o primeiro ms, e que se mantm ao longo dos 24 meses de seguimento, apresentando, no final deste perodo, sintomatologia urinria ligeira e muito inferior que apresentavam antes do implante. As taxas de reteno urinria e RTU-P aps a braquiterapia so semelhantes s que ocorrem nos doentes assintomticos previamente ao implante. 6. A vida sexual est preservada, em mais de 70% dos casos, ao fim dos 24 meses de seguimento. No entanto, imediatamente aps o primeiro ms de seguimento, ocorre uma diminuio ligeira da qualidade das ereces que se mantm, sem melhoria ou agravamento, durante todo o perodo de seguimento. A hormonoterapia afecta todos os parmetros da vida sexual, embora de forma apenas temporria. Aps a suspenso da teraputica hormonal este grupo de doentes recupera a actividade sexual e apresenta-se idntico ao grupo de doentes que no foram sujeitos a essa teraputica.----------------ABSTRACT: Objectives 1. To assess urinary and sexual morbility after prostatic brachytherapy with the implant of I125 seeds. 2. To assess the influence of neoadjuvant and adjuvant hormone therapy in urinary and sexual morbility after prostatic brachytherapy with the implant of I125 seeds. 3. To assess the effects, on urinary and sexual morbility, of associating external radiotherapy after prostatic brachytherapy with the implant of I125 seeds. 4. To assess the urinary morbility in patients with relative contraindications (voluminous prostates, high IPSS). Material and Methods From September, 2000 to December, 2004 a total of 204 patients were recruited with a diagnosis of localized (T1 and T2) or locally advanced (T3) carcinoma of the prostate and a life expectancy in excess of 10 years. The patients underwent brachytherapy with transperineal seed implant of iodine (I125) as a monotherapy or in combination with hormone therapy and/or external radiotherapy (trimodal treatment). With the aim of evaluating the treatments influence on urinary and sexual morbility, a number of patient sub-groups were defined in accordance with certain characteristics normally mentioned as morbility risk factors for prostatic brachytherapy treatment: Group 1: Brachytherapy as monotherapy (MONO) versus brachytherapy in combination with external radiotherapy (BCOMB) Group 2: Voluminous prostates (>50ml) versus non- voluminous prostates (<50ml) Group 3: Brachytherapy in combination with hormone therapy (HORM) versus brachytherapy without hormone therapy (NHORM)Group 4: High IPSS versus a low IPSS. The evolution of the IPSS, QoL, TURP rate and post-implant urinary retention as well as the BSFI were assessed throughout the entire follow-up period. Results Group 1: For the MONO group the IPSS began at 7.1, and then rose to 16.1 and 15.9 in the first and third months, respectively. At month 12, the IPSS had dropped to 10.1 and at month 18 and 24 the IPSS was registered at 7.3 and 5.8, respectively. The BCOMB group started out with an IPSS of 9.4. It underwent a slight and little-significant rise until month 6 (IPSS at 14). The evolution of the IPSS then began to fluctuate from an IPSS of 5.9 at month 12 and 9.5 at month 18. At month 24 we registered an IPSS of 6.7. The urinary retention rate (6.4% and 0%) and TURP rate (2.0% e 0%) were similar to those of the MONO and BCOMB groups, respectively (p=0.375 and p=1). The evolution regarding the quality of erections was similar for the two groups except at 6 months when the MONO group displayed a value of 6 and the BCOMB group 3.7 (p=0.029). The percentage of sexually potent patients was significantly lower in the first six months after brachytherapy for the BCOMB group when compared with the MONO group: 36%74%; 33%73%; 33%75%. After six months, the results became more consistent. Group 2: IPSS results evolved in <50ml and >50ml prostates from 79 to 15-19 in the first month and from 15-18 after the third month. It was only in the first month that the differences in the IPSS were significant (p=0.061). After the third month, the two groups displayed similar outcomes: IPSS 8 and 12 at month 12 and 5.7 and 6 at month 24. Urinary retention and TURP rates were similar (p=0.054 e p=0.286). Group 3: IPSS evolution and rates of urinary retention and TURP were identical in both groups. Figures regarding libido, erections, percentage of sexually potent patients, ejaculation, discomfort and sexual satisfaction were always significantly lower for the HORM group, when compared to the NHORM group in the first month only (values of p<0.0001; <0.0001; <0.0001; 0.009 e 0.002, respectively). Group 4: IPSS evolution in patients with a high IPSS was as follows: 22.17(0M); 19.5(1M); 20.5(3M); 15.3(6M); 15.7(12M); 11(18M); 8(24M) IPSS evolution in patients with a low IPSS was as follows: 5.9(0M); 15.3(1M); 14.9(3M); 12.2(6M); 8.9(12M); 7.2(18M), 5.5(24M)TURP rates (2.8% e 0%) and those for urinary retention (5.1% e 5.9%) were similar in both patient groups (p=1). Conclusions 1. Interstitial radiotherapy of the prostate with transperineal, ultrasound-guided implant of Iodine-125 seeds is often followed by transitory urinary morbility of moderate intensity. The morbility involves symptoms of the lower urinary tract which, in most cases are at their worst from the first to the third months. There is a slight improvement up to the sixth month, at which point improvement becomes more accentuated. Around months 12 or 18, most patients display urinary symptoms that are very similar to those noted before treatment. After month 18, patients urinary symptoms continue to improve past the point they displayed prior to the implant. Urinary retention rates and those for transurethral resection of the prostate are very low (below 10%), after brachytherapy seed implant. 2. The combination of prostatic brachytherapy and adjuvant external radiotherapy affects the evolution of urinary symptoms: the appearance of urinary symptoms is much slower, taking six months to peak, and is less intense than when brachytherapy is employed as the only means of treatment. 3. The fact that the prostate displays a volume greater than 50 ml does not influence urinary morbility. 4. Neoadjuvant and adjuvant hormone therapy do not influence urinary symptomology. 5. Patients with severe, preexisting symptoms of the urinary tract do not experience a worsening of those symptoms. On the contrary, they exhibit an improvement in urinary symptoms as of the first month. This improvement continues for the 24 months, after which patients display symptoms of the urinary tract that are slight and a noticeable improvement over the urinary complaints registered before the implant. Urinary retention and TURP rates subsequent to brachytherapy are similar to those registered for asymptomatic patients. 6. The patients sexual performance is maintained in more than 70% of the cases, as noted after 24 months of follow-up. However, immediately after the first follow-up month there is a lessening in the quality of erections that continues, without improving or worsening, for the whole follow-up period. Hormone therapy affects all the parameters of sexual performance, albeit temporarily. After suspending hormone therapy, this group recovered with regard to sexual performance, and showed itself to be identical to the group of patients that had not undergone hormone therapy.-------------------RESUM:Objectives 1. valuer la morbilit urinaire et sexuelle aprs la realisation la curiethrapie de la prostate avec implant de I125. 2. valuer l influence de la thrapie hormonale noadjuvante et adjuvante en ce qui concerne la morbilit urinaire et sexuelle aprs la ralisation de la curiethrapie (I125). 3. valuer linfluence de lassociation de la radiothrapie externe dans la morbilit urinaire et sexuelle aprs la ralisation de la curiethrapie (I125). 4. valuer la morbilit urinaire des malades avec des contre indications relatives (prostates volumineuses, IPSS lev). Matriel et mthodologie De Septembre 2000 Dcembre 2004, on a recrut 204 patients ayant pour diagnostique un carcinome de la prostate localis (T1 et T2) ou localement avanc (T3) et dont lexpectative de vie tait de plus de 10 ans. Ils ont t soumis au traitement de la curiethrapie avec limplantation transprinal de liode 125 (I125) en monothrapie ou en traitement combin avec une thrapie hormonale et/ou radiothrapie externe (traitement trimodale). Il y a eu plusieurs sous-catgories de patients, et cela dpend de quelques caractristiques normalement considres comme des facteurs risque en ce qui concerne la morbilit du traitement de la curiethrapie de la prostate, et lobjective tant danalyser son influence sur la morbilit urinaire et sexuelle. Groupe 1: Curiethrapie en traitement unique (MONO) par rapport la curiethrapie associe au traitement externe (BCOMB). Groupe 2: Prostates volumineuses (>50ml) par rapport au prostates qui ne sont pas volumineuses (<50ml). Groupe 3: Curiethrapie associe au traitement hormonale (HORM) par rapport la curiethrapie sans traitement hormonale (NHORM). Groupe 4: IPSS lev par rapport au IPSS diminu. Nous avons valu levolution du IPSS, Qualit de vie, le taux de RTU-P et la retention de lurine aprs limplant, BSFI pendant toute la priode du traitement. Rsultats Groupe 1: Pour le groupe MONO lIPSS a commen avec un taux de 7.1, et les patients ont souffert dun empirement allant jusqu 16.1 et 15.9 pendant le premier et le troisime mois. 12 mois aprs lIPSS diminua jusqu 10.1 18 mois le taux ft de 7.3 et 24 mois il diminua encore jusqu atteindre 5.8. Le groupe BCOMB commena avec un taux dIPSS de 9.4. Ils souffrirent un empirement lgr et peu accentu jusquaux 6 premiers mois (IPSS de 14). Lvolution de lIPSS tait fluctuante allant de 5.9 12 mois et 9.5 18 mois. 24 mois, lIPSS tait de 6.7. Le taux de retention de lurine (6.4% et 0%) et de la RTU-P (2.0% et 0%) taient simmilaires dans les groupes MONO et BCOMB respectivement (p=0.375 et p=1). L volution de la qualit des rections ft semblable dans les 2 groupes except le groupe MONO qui prsenta une valeure de 6 6 mois et le groupe BCOMB qui prsenta une valeure de 3.7 (p=0.029). Le pourcentage des malades sexuellement puissants a t significativement infrieur pendant les 6 premiers mois depuis la curiethrapie pour le groupe BCOMB si on le compare au groupe MONO: 36%74%; 33%73%; 33%75%. Aprs cette priode, les groupes erent des rsultats homognes. Groupe 2: L IPSS a volu dans les prostates <50ml et >50ml de 79 jusqu 15-19 pendant le premier mois et jusqu 15-18 au 3me mois. Cest seulement pendant le premier mois que les diffrences de lIPSS ont t significatives (p=0.061). Aprs le 3me mois les deux groupes ont eu des rsultats semblables: IPSS 8 et 12 12. mois et 5.7 et 6 24. mois. Le taux de retention de lurine et de la RTU-P ont t simmilaires (p=0.054 e p=0.286). Groupe 3: Levolution de l IPSS, les taux de retention de lurine et de la RTU-P pourraient se surposer pour les deux groupes. Lvolution de la libido, des rections, le pourcentage des malades sexuellements puissants, lincommodit et la satisfaction ont t toujours significativement infriures dans le groupe HORM par rapport au groupe NHORM ds le premier mois (valeurs de p <0.0001; <0.0001; < 0.0001; 0.009 et 0.002 respectivement) Groupe 4: Lvolution de l IPSS pour les malades ayant un IPSS lev ft ainsi: 22.17(0M); 19.5(1M); 20.5(3M); 15.3(6M); 15.7(12M); 11(18M); 8(24M)Lvolution de l IPSS pour les malades ayant un IPSS diminu ft ainsi:5.9(0M); 15.3(1M); 14.9(3M); 12.2(6M); 8.9(12M); 7.2(18M), 5.5(24M) Le taux de RTU-P (2.8% e 0%) et de retention de lurine (5.1% et 5.9%) ont t semblables dans les 2 groupes de malades (p=1). Conclusions 1. La radiothrapie interstitielle de la prostate avec implant transprinal de liode 125 est frquamment acompagne dune morbilit urinaire transitoire et dintensit modre. La morbilit consiste dune symptomatologie de lapparil urinaire infrieure qui, dans la plupart des malades, empire gravement du premier au troisime mois. La situation samliore lgrement jusquau 6me mois, lamlioration tant plus accentue partir de l. Autour du 12me jusquau 18me mois, la majorit des malades prsente une symptomatologie urinaire qui se ressemble beaucoup celle quils avaient avant le traitement. Aprs le 18me mois lamlioration de la symptomatologie urinaire est constante par rapport celle quils prsentaient avant limplant. Le taux de retention de lurine et de RTU-P aprs limplant de la curiethrapie sont trs basses, au dessus de 10%. 2. Lassociation de la curiethrapie de la prostate avec la radiothrapie externe adjuvante a une influence sur lvolution de la symptomatologie urinaire: lapparition des symptmes est plus lente, prenant jusqu 6 mois pour atteindre son niveau maximum, qui son tour, a une intensit moins accentue que lorsque la curiethrapie est utilise en monothrapie. 3. Le volume de la prostate suprieure 50 ml na pas dinfluence sur la morbilit urinaire. 4. La thrapie hormonale, noadjuvante et adjuvante, na pas dinfluence sur la symptomatologie urinaire. 5. Les malades ayant une symptomatologie urinaire pralable et trs accentue ne souffrent pas dempirement de leur situation. Au contraire, ils prsentent une amlioration des symptmes urinaires partir du premier mois et ceci se maintient tout au long des 24 mois que dure le traitement, ayant la fin de cette priode une symptomatologie urinaire lgre et beaucoup plus basse que celle quils prsentaient avant limplant. Le taux de retention de lurine et de la RTU-P aprs la curiethrapie est simmilaire celui que les malades qui nont pas de symptmes prsentent avant limplant. 6. La vie sexuelle est prserve dans plus du 70% des cas la fin de la priode de traitement (24 mois). Entretemps, immdiatement aprs le premier mois dtude, on note une lgre diminution de la qualit des rections qui se maintient sans amlioration ou empirement tout au long du traitement. Le traitement base dhormones affecte tous les paramtres de la vie sexuelle, mais de faon temporaire. Aprs la suspension de la thrapie hormonale ce groupe de malades rcupre lactivit sexuelle et se prsente de faon gale au groupe de malades qui nont pas t soumis ce traitement.
Resumo:
Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Biotecnologia
Resumo:
A seqncia de imagens de uma psicoterapia breve (cf. Anexo 1) permite-nos visualizar a gesto simultnea de comportamentos verbais e no verbais (proxmicos, gestuais e mimo-posturais) por ambos os intervenientes.' O interesse em estudar, articuladamente, estes dois tipos de cdigo-, tem vindo a ser destacada por etlogos, pela pragmtica sistmica de Gregory Bateson e a escola de Paio Alto, pela etnografia da comunicao de Hymes, pela microsociologia das prticas comunicativas de Goffman, pela etnometodologia de Garfinkel e mais recentemente, na histria da Lingstica, pela corrente interaccionista.
Resumo:
Dissertao apresentada para obteno do Grau de Doutor em Qumica pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia
Resumo:
Dissertation to obtain the degree of master in Bioorganic