30 resultados para Nobleza España s.XVI
Resumo:
A linguagem das lágrimas, enquanto signo complementar e interactuante da comunicação lingüística, constitui, na literatura portuguesa de todos os tempos, designadamente do século XVI, um recorrente e expressivo recurso poético de inegável sedução, enquanto veículo de uma identidade cultural, através da qual se representa de modo tão significativo a essência da condição humana. Por um lado, tal tópico mergulha as suas raízes na concepção efêmera do ser humano, bem patente tanto nos padrões literários da cultura greco-romana como nos textos bíblicos que configuram a matriz judaico-cristã. Por outro, a multissecular experiência da diáspora portuguesa releva, de modo singular, o clima de incessante emotividade que acompanha as cenas de despedida e o processo da viagem para paragens longínquas, que inclui a longa e, por vezes, definitiva permanência no exílio.
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Conservação e Restauro
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História (Especialidade: História Moderna)
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Arqueologia
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Sem pretender, já que não é esse o objecto do nosso estudo, sistematizar razões para que tal asserção seja uma realidade geralmente indiscutida, duas constatações parecem perfilar-se quando avaliamos o conjunto da produção cultural então realizada. Em primeiro lugar, e numa perspectiva comparada, a chamada “cultura dos príncipes de Avis” representa um dos raros momentos em que a criação cultural parece escapar à “fatalidade” da periferia, que condiciona a cultura portuguesa ao longo dos séculos, numa sintonia com o que se fazia noutras terras e noutros lugares que ainda hoje em certos aspectos surpreende. Em segundo lugar, ao situar-se decisivamente num meio social bem definido –a corte régia– pela primeira vez se desenha de forma nítida em Portugal o papel da corte na produção de modelos culturais, facto que testemunha a profunda mutação então em marcha relativamente ao quase absoluto predomínio, no quadro medieval, de uma cultura clerical produzida em meio monástico, e anuncia o lugar da corte na criação e na vida cultural ao longo da Época Moderna. Aliás, o lugar que o livro e a cultura letrada iam ganhando na corte de Avis com o exemplo dos próprios príncipes exprimia, de modo mais amplo, a forma como a aristocracia progressivamente integrava, a par das armas, o interesse pelas letras, num processo que deve ser visto num âmbito peninsular, dado o relevo das relações culturais na primeira metade do século XV, depois de alcançada a paz, entre a corte de Avis e a corte castelhana (Freitas de Carvalho 77-82; Monteiro 89-103; Santos 243-74; Salazar 215-26).
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Antropologia
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Mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa (Séculos XV-XVIII)
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Dissertação de Mestrado em História da Arte
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in Varia, Revista do IHA, N.3 (2007), pp.326-327
Resumo:
Revista do IHA, N.5 (2008), pp.114-131
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O artigo apresenta nova documentação relativa ao episódio do primeiro ataque a uma nau da Carreira da Índia, a nau de Job Queimado, e o papel desempenhado por Duarte Pacheco Pereira na perseguição do pirata Mondragón. Primeiramente, mostraremos como o pirata não chegou a ser capturado pelos portugueses. Duarte Pacheco Pereira tornou-se capitão-mor de várias armadas enviadas ao Estreito de Gibraltar. O seu desempenho no estreito nos anos de 1509, 1510, 1511 e 1513 vem complementar a lacuna documental sobre as suas actividades após a redacção do Esmeraldo de Situ Orbis. Em seguida, mostraremos como a documentação régia enviada por D. Manuel I a Duarte Pacheco Pereira foi preservada pelos seus descendentes e utilizada para obter da Coroa mercês adicionais, baseadas no seu serviço, durante mais de um século. O artigo é complementado por um apêndice documental onde se apresentam as transcrições da documentação existente no Arquivo Almada Lencastre Basto, na Biblioteca Nacional de Portugal.
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Universidad Carlos III de Madrid
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Este trabalho centra-se no estudo do convento de São Gonçalo que foi o primeiro convento de clarissas edificado na ilha Terceira (Açores). A sua implementação ocorreu na cidade de Angra do Heroísmo por volta de 1545, e estruturou-se em torno de um único claustro de traçado manuelino, que sofreu sucessivas remodelações e ampliações ao longo dos séculos. Estas mudanças e evolução do edificado foram marcadas pela passagem de uma enorme quantidade de mulheres que desenvolveram as suas actividades quotidianas dentro de um espaço conventual, cujo testemunho foi detectado pelo registo arqueológico. Os dados recolhidos durante uma intervenção de diagnóstico e acompanhamento arqueológico, coadjuvada pela pesquisa histórica, conduziram a este estudo que pretende ser um contributo para a interpretação desta realidade insular. Foi assim possível aceder a um palimpsesto histórico de cinco séculos de construção, destruição e adaptação de espaços que visaram responder às necessidades do quotidiano de uma comunidade religiosa com características muito particulares. O grande resultado desta investigação foi perceber as diferentes fases de ocupação deste espaço e identificar a grande transformação aí ocorrida a partir dos finais do séc. XVII. A expressiva expansão que a ordem adquiriu neste contexto insular motivou grandes obras e melhoramentos que, apesar de terem ficado esquecidos no registo literário, acabaram por ser conhecidos através da arqueologia.
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Recensão de: "Arquitecturas pintadas. Del Renacimiento al siglo XVIII". 2011. Madrid: Fundación Thyssen‑ Bornemisza y Fundación Caja Madrid.