A linguagem das lágrimas na literatura portuguesa do Século XVI


Autoria(s): Moniz, António Manuel de Andrade
Data(s)

18/07/2012

18/07/2012

2000

Resumo

A linguagem das lágrimas, enquanto signo complementar e interactuante da comunicação lingüística, constitui, na literatura portuguesa de todos os tempos, designadamente do século XVI, um recorrente e expressivo recurso poético de inegável sedução, enquanto veículo de uma identidade cultural, através da qual se representa de modo tão significativo a essência da condição humana. Por um lado, tal tópico mergulha as suas raízes na concepção efêmera do ser humano, bem patente tanto nos padrões literários da cultura greco-romana como nos textos bíblicos que configuram a matriz judaico-cristã. Por outro, a multissecular experiência da diáspora portuguesa releva, de modo singular, o clima de incessante emotividade que acompanha as cenas de despedida e o processo da viagem para paragens longínquas, que inclui a longa e, por vezes, definitiva permanência no exílio.

Identificador

0871-2778

http://hdl.handle.net/10362/7491

Idioma(s)

por

Publicador

Colibri

Relação

13;

Direitos

openAccess

Tipo

article