16 resultados para Serviços de saúde
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Serviços de Saúde.
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Nas ltimas dcadas, o discurso sobre saúde deu nfase s noes de educao, promoo e participao, num objectivo expresso de aproximar da vida quotidiana das pessoas instituio social de saúde com vista a melhorar o nvel de saúde das populaes. Subjacente a este discurso est o reconhecimento da necessidade de provocar mudanas num sistema dominado pelos cuidados clnicos e curativos, com exigncias tecnolgicas crescentes e envolvendo importantes investimentos financeiros, sem contrapartidas proporcionais nas melhorias ao nvel da prpria saúde e da satisfao dos utentes. neste contexto que, nas ltimas dcadas do sculo XX, as polticas e os sistemas de saúde so instados a focar a promoo da saúde como interveno comunitria. O papel central da comunidade no desenvolvimento da saúde foi enunciado em 1978 pela Conferncia de Alma-Ata que deu relevo relao de associao entre as desigualdades em saúde e as desigualdades scio-econmicas. Os princpios de promoo da saúde foram desenvolvidos pela Conferncia de Otava que definiu com clareza os vrios nveis em que a promoo da saúde supe interveno: o das polticas pblicas, o dos meios de vida socio-ambientais, o da aco comunitria, o das aptides individuais e o da re-orientao dos serviços de saúde no sentido de uma atitude e organizao da promoo que ultrapasse a prestao de cuidados clnicos e curativos e abarque uma poltica multissectorial interventiva nas mudanas sociais e incentivadora da participao activa dos indivduos e dos grupos. A dcada de noventa produziu novos textos internacionais em que o objectivo de promoo da saúde se prope contribuir transformao de uma populao objecto de todos os cuidados em habitantes sujeitos do seu prprio destino. So valorizadas a opinio e a opo dos cidados no que respeita ao contedo dos cuidados, aos contratos de prestao de serviços, qualidade da interaco prestador/paciente, gesto das listas de espera e ao seguimento das reclamaes, pelo que exigido que os cidados disponham de meios importantes, correctos e oportunos de informao e de educao. Este o enquadramento poltico da saúde comunitria. como estratgia de promoo de saúde.
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Ao longo dos ltimos anos tem sido dada importncia crescente anlise de movimentos que tm emergido, sobretudo nos pases europeus, no domnio da saúde. Genericamente definidos como movimentos sociais em saúde, estes movimentos podem assumir diferentes formas mais ou menos institucionalizadas: desde as organizaes de saúde e associaes de doentes, a formas de activismo teraputico, a movimentos de utentes dos serviços de saúde, movimentos pela justia ambiental, colectivos emergentes associados a ameaas saúde pblica, iniciativas para a promoo e defesa do direito saúde e seus serviços. Ainda neste domnio, a prpria mobilizao colectiva provou ser uma forma de trazer enquadramentos alternativos para os problemas no espao pblico, abrindo novos lugares de controvrsia. Neste texto procuramos reflectir sobre uma forma particular de movimentos neste domnio, as associaes de doentes, tendo como contexto de anlise privilegiado a sociedade portuguesa. Para tal, recorremos a parte dos resultados de trabalho realizado no mbito de um projecto europeu. Ao procurar analisar esta diversidade de caractersticas, actividades e transformaes associadas a este fenmeno, a nossa investigao centrou-se em trs eixos principais: a) as relaes das associaes com os profissionais de saúde e o envolvimento em prticas de investigao; b) o seu papel social e poltico; c) as formas de internacionalizao, sobretudo escala europeia e a formao de redes associativas.
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Enquadramento A reforma dos Cuidados de Saúde Primrios (CSP) um facto irreversvel. Uma onda de reforma percorre igualmente grande parte dos pases ocidentais exigindo uma reflexo sobre o processo. Objetivo Descrever a reforma em curso nos CSP e identificar os potenciais factores de sucesso e insucesso dos serviços pblicos de cuidados de saúde primrios. Metodologia Anlise crtica da literatura. Resultados e concluses A eficincia, eficcia e equidade de acesso aos cuidados de saúde so insuficientes. Mudanas organizacionais esto a ser operadas alterando as relaes e a cooperao interprofissional e interorganizacional. evidente a tenso que existe entre as partes envolvidas. Novas formas organizacionais esto a ser criadas para garantir a viabilidade das reformas e equilbrio dos sistemas. O novo modelo organizacional, se pretender garantir a sustentabilidade e a viabilidade dos cuidados primrios, dever assentar num equilbrio de gesto de recursos e numa estratgia de saúde para todos que no significa saúde para tudo. ABSTRACT: Background Primary Health Care (PHC) reform is a fact in several countries and is happening also in Portugal demanding a reflection on the process. Aim To describe the PHC reform and to identify the factors of success or potential failure in PHC public services. Methods Critical appraisal of the literature. Results and Conclusions The efficiency, efficacy and access to health care are insufficient. Organizational changes are taking place altering interprofessional and interorganizational cooperation and relationship. Tension among the parts involved is evident. New organizational models are being created to secure the sustainability of the reforms and the systems. The new models should provide a balanced management of the available resources, in a strategy of health for all that doesnt mean health for everything.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Serviços de Saúde.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Gesto e Administrao dos Serviços de Saúde.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Serviços de Saúde.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Serviços de Saúde.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Serviços de Saúde.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Serviços de Saúde.
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A Organizao Mundial da Saúde define a literacia em saúde como o conjunto de competncias cognitivas e sociais e a capacidade dos indivduos para compreenderem e usarem informao para a promoo e manuteno da saúde. A transmisso de informao sobre saúde mais eficaz quando os seus contedos so especificamente desenhados para uma pessoa ou para um grupo populacional e quando a mensagem bem delimitada, realando os benefcios (ganhos) e os custos (perdas) associados aos comportamentos e s tomadas de deciso. Analisa-se, neste estudo, o conceito de literacia em saúde e a associao da baixa literacia em saúde aos comportamentos em saúde e aos gastos em saúde. Apresenta-se uma anlise da literatura cientfica publicada sobre a baixa literacia em saúde e a sua implicao nos custos na saúde usando, para este objectivo, uma base de dados das cincias da saúde (MEDLINE/PubMed) e quatro plataformas cientficas (DOAJ, SCOPUS, SciELO e Web of Science). A literatura cientfica analisada evidencia que pessoas com baixa literacia em saúde apresentam uma menor capacidade de compreenso dos contedos de material informativo sobre alimentos, doenas crnicas ou sobre o uso de medicamentos, por exemplo, bem como maior dificuldade em pesquisar, seleccionar, ler e assimilar a informao em saúde disponvel na Internet. A baixa literacia em saúde relaciona-se, ento. com a dificuldade na preveno e na gesto de problemas de saúde, bem como com comportamentos ineficazes de saúde, i.e., com o uso inadequado de medicamentos, com o recurso excessivo aos serviços de saúde (em especial, os de urgncias) ou com a ineficcia em lidar com situaes de emergncia. A baixa literacia est tambm associada a taxas de hospitalizao mais altas, mas tambm mais longas no tempo (o que implica mais custos associados a internamento prolongado, mais exames de diagnstico e fraca adeso teraputica medicamentosa), a uma diminuio da utilizao de medidas preventivas e a uma fraca adeso prescrio teraputica. A baixa literacia acaba por afectar igualmente a comunicao (e a relao) mdico-doente. Apresentam-se, como complemento, sugestes de melhoria da literacia em saúde e da comunicao mdico-doente para efeitos da promoo da saúde.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - Ramo de especializao: Polticas de Administrao e gesto de Serviços de Saúde
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Serviços de Saúde
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Serviços de Saúde
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto dos Serviços de Saúde