38 resultados para Língua portuguesa Português falado Estudo e ensino


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RESUMO: Este estudo tem como propsito compreender as ideologias, os valores, as representaes sociais e os esteretipos difundidos pelos manuais escolares de Língua Portuguesa. Para atingirmos esta finalidade procedemos, inicialmente, definio do corpus e, em seguida, anlise de contedo dos textos de sete manuais, do 7 ano de escolaridade, ainda em vigor. A anlise dos mesmos foi realizada a partir de oito categorias que estabelecemos aps uma leitura flutuante: famlia, religio, educao, amor, amizade, tica ambiental, poder e sonho. Os dados recolhidos foram trabalhados quantitativa e qualitativamente de acordo com a metodologia proposta por Lawrence Bardin (1997). Os manuais escolares estudados evidenciaram-se detentores de paradigmas ideolgicos repressivos e homogneos assim como reprodutores de valores tradicionalistas implcitos que visam a consubstanciao de uma mundividncia ocidental que luta pela inalterabilidade das relaes de gnero, dos valores morais, ticos e religiosos que prevalecem na sociedade e servem os desgnios da classe dominante. Confidentes de um poder simblico que os caracteriza os manuais escolares visam a conservao das relaes sociais e a sua unificao, ignorando a diversidade cultural, o multiculturalismo e as relaes interculturais inerentes ao mundo social. ABSTRACT: This study aims to understand the ideologies, values, social representations and stereotypes disseminated by the Portuguese language textbooks. To achieve this purpose we began by defining the corpus and then we analyzed the content of seven 7th grade textbooks still in use. The analysis was done in eight categories established from an initial reading: family, religion, education, love, friendship, environmental ethics, power and dream. The data collected was analyzed qualitatively and quantitatively according to the methodology proposed by Lawrence Bardin (1997). The textbooks studied contained repressive and homogeneous ideological paradigms, as well as traditionalist implicit breeding values which pursue the implementation of a Western worldview that struggles to maintain both gender relations and moral, ethical and religious values that prevail in society and serve the ambitions of the ruling class. Confident of a symbolic power that characterize school textbooks, they aim to preserve social relationships and their unification, ignoring cultural diversity, multiculturalism and the intercultural relations that exist in the social world.

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Com1o presente artigo pretendemos perceber quais os problemas existentes na traduo de Mafalda. Teremos como ponto de partida o facto de que o espanhol, a Língua de Partida, e o português, a Língua de Chegada, so duas línguas latinas, logo em termos gramaticais e lexicais bastante prximas.

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A dificuldade na produo da língua portuguesa escrita e a constante desmotivao dos alunos para escrever tem sido a grande preocupao dos educadores. Seguimos como fundamentao terica da língua portuguesa escrita o interacionismo sociodiscursivo na abordagem da teoria de Bronckart e Bakhtin, o gnero discursivo segundo Bakhtin e a teoria do Habitus na concepo de Bourdieu, na inteno de reconhecer na língua escrita a manifestao concreta da competncia lingustica dos textos escolares e dos contextos sociais. Nessa perspectiva pretendemos analisar a prtica interacionista sociodiscursiva e cognitiva da língua portuguesa escrita a partir dos textos dos alunos do ensino mdio, e da reescrita dos textos de acordo com as orientaes realizadas pelo professor. Conhecer o interacionismo sociodiscursivo na prtica, nas produes textuais escritas dos alunos, foi o grande desafio da pesquisa. A partir da parte emprica foi possvel verificar que os textos reescritos apresentaram avano em vrios aspectos, j que alguns alunos conseguiram sobressair em quesitos esperados pelo professor, mas outros alunos permaneceram presos ao primeiro texto sem modificao na estrutura ou argumentao, limitando-se s correes gramaticais. Nenhum aluno ousou recorrer a numa nova argumentao, ou ainda a uma nova estratgia em defesa dos argumentos propostos. Percebese a necessidade de novos caminhos que direcionem o professor em suas correes textuais capazes de motivarem os alunos a refletirem e que permitam que os alunos recorram interao com o professor para melhorarem de maneira consciente as suas produes textuais.

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Esta investigao teve como objetivo descrever o percurso de aquisio da Língua Portuguesa falada no Brasil. Como base terica, adotamos um referencial mltiplo, com abordagem das teorias behaviorista, inatista, cognitivista piagetiana, scio-interacionista e emergentista, no intuito de buscar em cada uma delas as contribuies que nos auxiliassem no estudo da aquisio da linguagem. Trata-se de um estudo longitudinal em que registramos quinzenalmente em udio o desenvolvimento lingustico de duas crianas brasileiras, desde a idade de 1;00 at 5;00. Os dados obtidos receberam transcrio fontica e/ou ortogrfica e foram analisados nos aspectos fonolgico, morfolgico e sinttico. Na rea da fonologia, apresentamos o percurso de aquisio dos fonemas, os fonemas de difcil pronunciao e as estratgias de reparo usadas pelas crianas. Na morfologia, descrevemos o processo de aprendizagem dos morfemas flexivos nominais e verbais. Na sintaxe, apresentamos o caminho percorrido pelas crianas na construo das oraes simples e dos diversos tipos de oraes compostas. De modo geral, observamos um processo de aprendizagem lenta e gradual, em que provavelmente interatuam fatores de ordem biolgica, cognitiva, social e lingustica, marcado por elevaes e regresses indicativas de uma auto-regulao do sistema-que-aprende.

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Revista Lusfona de Línguas, Culturas e Traduo

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A iminente ratificao por Portugal do Acordo Ortogrfico de 1990 ter inevitavelmente consequncias na norma ortogrfica vigente em Portugal (decorrente do acordo de 1945) e no Brasil (decorrente do formulrio de 1943). A anlise que neste artigo se pretende fazer centra-se na aplicao prtica das novas regras ortogrficas a programas informticos, como o FLiP ou o Novo Corretor Aurlio, que incluem correo ortogrfica e sinttica, e no tanto na polmica relativa aos aspectos positivos ou negativos do referido acordo, nem no seu impacto cultural, social ou econmico.

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Neste artigo nos propomos a descrever enquanto eixo de formao de educadores para o ensino religioso o prprio objeto de estudo do Ensino Religioso com vistas ressignificao do currculo escolar a partir do especfico de estudo das diferentes reas do conhecimento objetiva dos neste mesmo documento. Atravs da disciplina ministrada em carter especial a licenciandos dos cursos de histria, cincias sociais e pedagogia,props-se a coleta de dados por meio de questionrios dirigidos aos professores da disciplina de Ensino Religioso das unidades de ensino da rede pblica municipal e estadual de Londrina/PR, onde se argiu o conhecimento do docente sobre o objeto de estudo da rea que ministra. As anlises aos dados esto em sendo elaborados,embora preliminarmente possamos tecer consideraes a um desvinculo entre as respostas ao objeto da rea estudado pelos entrevistados em cotejo ao especfico epistmico caracterstico ao instituto educacional aqui fundamentado.

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Diferentes instituies sociais e o prprio Ministrio da Educao reconhecem a heterogeneidade sociocultural e a diversidade lingustica da atual populao escolar as quais representam uma riqueza singular que implica a criao de condies e estratgias de ensino inovadoras. Com elas se pretende no perder a riqueza multicultural que provm do contacto entre alunos recm-chegados de diferentes contextos e, simultaneamente, apoi-los na aquisio da língua portuguesa como segunda língua garantia indispensvel para o necessrio sucesso escolar. Neste artigo, damos conta do projeto Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa desenvolvido entre 2003 e 2007 e que teve como objetivo central conhecer o contexto escolar de diversidade lingustica. Para tal, inicimos o projeto por um levantamento das línguas faladas pelos alunos nas escolas de ensino bsico situadas na rea da grande Lisboa, nos seis primeiros anos de escolaridade. Responderam ao inqurito 410 escolas, frequentadas por 74595 alunos, provenientes de 75 pases diferentes A par deste projecto, desenvolvemos tambm um outro - que est ainda em curso e que terminar em 2012 - intitulado Bilinguismo, aprendizagem do português L2 e sucesso educativo. um projeto mais centrado no estudo e na proposta de metodologias que tivessem como resultado a aquisio de um domnio satisfatrio do português.

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O artigo analisa uma situao de aula em uma classe de 4 ano de uma escola em Lisboa Portugal, em que a professora apresenta aos alunos um texto informativo sobre o corpo humano, gerado por um internauta brasileiro, encontrado na enciclopdia livre Wikipdia. So analisadas as aes da professora de verter o texto para a ortografia portuguesa e seus comentrios a respeito. Para contextualizar o episdio, o artigo apresenta comentrios sobre o acordo ortogrfico da língua portuguesa, a reao pblica a respeito e o impacto da introduo da internet como fonte de pesquisa para alunos portugueses. Os resultados indicam a preocupao da professora portuguesa em expor seus alunos ortografia do português do Brasil, via internet.

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O português uma língua romnica enquanto que o suali uma língua africana Bantu. O estudo contrastivo revela que, nestas línguas, as entidades da construo relativa so: o antecedente, o pronome relativo e a subordinada relativa. Em português, os pronomes relativos colocam-se entre o antecedente e a subordinada relativa, mas usam-se s vezes sem antecedente. Em suali, alguns pronomes relativos aparecem entre o antecedente e a subordinada relativa ou utilizam-se sem antecedente, outros incorporam-se no verbo da subordinada relativa como infixos ou pospem-se a esse verbo como sufixos. No entanto o suali apresenta um pronome relativo zero. Os pronomes relativos de ambas as línguas exercem as funes de sujeito, de complemento de objecto e de adjunto adverbial. O antecedente do português e do suali coloca-se esquerda do pronome relativo, e por vezes est ausente na construo relativa. Em português e em suali, o verbo da subordinada relativa concorda com o antecedente quando o pronome relativo tem a funo de sujeito. Tambm o pronome relativo do português e do suali concordam com o antecedente. Por fim, uma frase relativa do suali pode conter duas marcas de concordncia. Nesta língua bantu, a concordncia relativa faz-se em classe.

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Este trabalho visa analisar a possibilidade de traduo entre a língua portuguesa europeia e a brasileira. Tendo em vista que a traduo acontece quando as línguas nela envolvidas so consideradas diferentes, apresentamos uma breve anlise das diferenas sintticas da língua portuguesa europeia e brasileira no intuito de mostrarmos a relevncia do trabalho tradutrio envolvendo as duas. Considerando a intrnseca relao entre língua e cultura, mostramos brevemente a evoluo da língua portuguesa a fim de apontar para as diferenas culturais e suas implicaes no idioma. Como corpus, utilizamos o livro português Os cus de Judas (2003) com o qual exemplificamos as diferenas analisadas e para o qual, por fim, apresentamos uma proposta de traduo.

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Artigo 9. (Tarefas fundamentais do Estado) So tarefas fundamentais do Estado: a) Garantir a independncia nacional e criar as condies polticas, econmicas, sociais e culturais que a promovam; b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princpios do Estado de direito democrtico; c) Defender a democracia poltica, assegurar e incentivar a participao democrtica dos cidados na resoluo dos problemas nacionais; d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivao dos direitos econmicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformao e modernizao das estruturas econmicas e sociais; e) Proteger e valorizar o patrimnio cultural do povo português, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do territrio; f) Assegurar o ensino e a valorizao permanente, defender o uso e promover a difuso internacional da língua portuguesa