23 resultados para root canal irrigants

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Introdução: Ao longo do tempo o Tratamento Endodôntico Não Cirúrgico tem sido das áreas da Medicina Dentária que mais tem evoluído. Todos os passos do tratamento têm sido revistos de forma a aumentar a taxa de sucesso. O controlo microbiológico é crucial para que o tratamento seja um sucesso a curto, médio e longo prazo. A assepsia deve ser mantida em todas as fases deste tratamento para que este seja um sucesso. Objetivo: Ao longo do meu percurso académico pude concluir que a fase da descontaminação dos cones, aquando a obturação (fase final do Tratamento Endodôntico Não Cirúrgico) era desvalorizada, o que me levou a efetuar uma revisão bibliográfica de modo a poder melhorar os meus conhecimentos e técnica. Material e Métodos: Para a elaboração deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica recorrendo aos seguintes motores de busca: B-on, PubMed, Scielo e ScienceDirect, com as seguintes palavras-chave: “decontamination in endodontics”;” disinfection in endodontics”; “root canal irrigants”; “endodontics microbiology”; “Candida albicans“; “Enterococcus faecalis”; “sodium hypochlorite ”; “alcohol”; “contamination during Obturation”; “clorohexidine”; “filling materials endodontics”; “termoplastic gutta-percha”; “obturation material”; “Mineral Trioxide Aggregate”; “resilon”; “resin cement”; “resin material for root canal obturation”; “resin sealer”; “root canal”; “root canal sealing”; “root canal filling materials”; “condensation in endodontics”; “lateral condensation”; “gutta-percha”; “microlekeage”; “system B”; “fluid filtration model”;“dye penetration”. Como critério de inclusão estabeleceu-se que os artigos deveriam ser em Português, Inglês ou Espanhol e publicados entre 1995 e 2015. Dos resultados apresentados foram utilizados 110 artigos, pesquisados entre Maio de 2015 e 20 de Outubro de 2015. Foram ainda consultados livros de referência nestes mesmos locais. Conclusão: a presença de bactérias e os seus subprodutos no sistema tridimensional de canais está diretamente implicado com o insucesso do Tratamento Endodôntico. A descontaminação dos cones de guta-percha, é, portanto, um processo importante no Tratamento Endodôntico pois impede que os cones sejam colocados nos canais radiculares, estando contaminados por microorganismos que inviabilizam o tratamento efetuado. A submersão dos cones durante um minuto em clorohexidina a 2% ou hipoclorito a 5,25% está indicado e comprovado como um processo eficiente de desinfeção dos cones.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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Introdução: O objetivo da terapia endodôntica é eliminar a infeção presente nos canais radiculares e prevenir a reinfeção dos mesmos, criando assim as condições para a manutenção da peça dentária em função e livre de patologia pulpar ou peri-apical. A complexa anatomia dos canais faz com que seja impossível uma limpeza completa dos mesmos. Para se conseguir um bom resultado clínico é de extrema importância utilizarmos técnicas e procedimentos que visem uma utilização combinada de instrumentação mecânica e desinfeção com soluções de irrigação. Objetivo: Revisão bibliográfica sobre sistemas auxiliares de desinfeção em Endodontia, abordando as suas principais vantagens e limitações e apresentando estudos que provam a sua importância para o sucesso do tratamento endodôntico. Materiais e métodos: Realizou-se uma pesquisa eletrónica nos principais motores de busca online tais como PubMed, B-On, Scielo e Science Direct e em livros científicos sobre a temática, utilizando palavras-chave em inglês tais como “irrigation techniques”, “sonic irrigation”, “EndoVac”, “EDTA”, “hypoclorite sodium”, “passive ultrasonic irrigation”, “apical negative pressure irrigation”, “root canal irrigation”, “EndoAtivator”, e ainda alguns termos em português tais como “insucesso em endodontia”, “hipoclorito de sódio” “ácido cítrico” e “irrigação sónica e ultrasónica”. Da pesquisa efectuada entre Junho e Novembro de 2015 e cujo critério de inclusão foram artigos datados de 2001 a 2015, escolheu-se 65 artigos em inglês, 4 em português e 1 em espanhol, dos quais se utilizaram 44 artigos. Além dos artigos analisou-se 2 livros, dos quais se utilizou 1. Resultados: Os artigos analisados apresentam como principais resultados que a combinação de instrumentação mecânica e a irrigação reduz mas não elimina totalmente as bactérias. Até à data não existem soluções de irrigação ideais. Têm-se desenvolvido técnicas capazes de combater as dificuldades encontradas e aumentar as potencialidades da irrigação, cada uma apresentando suas vantagens e desvantagens. Dos resultados constatados, a literatura científica aparenta reconhecer o Sistema EndoVac como o melhor em termos de biossegurança e o sistema de irrigação ultrasónica passiva como o melhor em termos de desinfecção e limpeza. Conclusão: Uma combinação de soluções com uma sequência específica é aparentemente necessária para atingir o sucesso endodôntico, bem como uma escolha adequada da técnica. As novas técnicas desenvolvidas tais como a ativação dinâmica manual, irrigação ultrasónica passiva, ativação sónica e sistemas de pressão apical negativa apresentam melhores resultados quando associados a irrigantes adequados como o hipoclorito, EDTA, ácido cítrico, clorohexidina e álcool. No entanto, concluiu-se que mais investigação é necessária para melhorar o sucesso do tratamento endodôntico não-cirúrgico.

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O principal objetivo do tratamento endodôntico não cirúrgico reside na limpeza e desinfeção do sistema tridimensional de canais radiculares, removendo os microrganismos existentes e conseguindo restituir a função do dente, em vez de o extrair. É fácil compreender que o insucesso deste tratamento deve-se, essencialmente, à sobrevivência dos microrganismos nos canais radiculares. Por isso, a irrigação e a desinfeção são essenciais para alcançar o sucesso do tratamento. Devido à morfologia do canal e à incapacidade de determinar a localização exata do ápice, as soluções irrigadoras têm de alcançar as ramificações dos canais radiculares e outras áreas inacessíveis à instrumentação. Após a pesquisa efetuada, concluiu-se que o irrigante mais utilizado universalmente é o hipoclorito de sódio. Para além disso, o hipoclorito de sódio, o EDTA e o ácido cítrico ajudam na instrumentação e no alargamento do canal, devido à desmineralização dentinária que provocam. Já a clorexidina, apesar de não provocar qualquer desmineralização, ao ser associada ao hipoclorito de sódio, origina um precipitado que vai interferir no selamento dos canais radiculares. Assim, com o presente trabalho, pretende-se realizar uma revisão bibliográfica sobre os diversos irrigantes e sistemas auxiliares de irrigação, que se encontram associados à desinfeção endodôntica.

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Nos últimos anos, o processo de irrigação durante tratamento Endodôntico tem vindo a ganhar importância e a ser alvo de sucessivos estudos. Sabe-se agora que a única razão de instrumentar o sistema de canais radiculares é para se conseguir irrigar e consequentemente proceder-se à limpeza e desinfecção do dente. São vários os irrigantes utilizados durante a irrigação Endodôntica. Dentro das várias substancias químicas existentes, o Hipoclorito de Sódio, devido às suas características, é o mais utilizado mundialmente pelos Médicos Dentistas. As principais características que apresenta são o seu poder antimicrobiano assim como a sua capacidade de dissolução da matéria orgânica presente no interior dos canais radiculares. Dependentemente do caso clinico, o Médico Dentista deve saber selecionar qual o melhor irrigante a utilizar, se pode ou não utilizar o Hipoclorito de Sódio e, caso não seja possível, deve conhecer as alternativas para realizar de forma conveniente o tratamento endodôntico. É importante conhecerem-se os riscos e possíveis acidentes que podem ocorrer durante o manuseamento do Hipoclorito de Sódio e, caso o Médico Dentista se depare com uma situação destas, deve saber como actuar de forma eficaz.

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Introdução e objectivos - O número de casos com reincidência de infecções póstratamento endodôntico, resultantes de uma incompleta desinfecção dos canais radiculares ainda é significativo e requer aperfeiçoamento. A complexidade do sistema de canais radiculares constitui o principal obstáculo à instrumentação e desinfecção dos mesmos em toda a sua extensão. A irrigação é um passo chave durante a instrumentação que possibilita a limpeza e desinfecção dos canais radiculares e através da qual, as bactérias, toxinas e os seus bio-produtos são eliminados. Este trabalho tem como objectivo descrever as várias técnicas de irrigação actualmente em uso na prática clínica. Materiais e métodos – Para elaboração deste trabalho de revisão foi efectuada uma pesquisa bibliográfica nos motores de busca: PubMed e Science Direct, utilizando como palavras-chave “endodontic irrigation”, “endodontic irrigants” e “sodium hypochloride”. Foram incluídos artigos desde 1915 a 2016 e a pesquisa foi realizada nos meses de Abril a Junho de 2016. Desenvolvimento - Um irrigante endodôntico deve responder a um conjunto de requisitos, entre os quais a eficácia na desinfecção total e definitiva dos canais radiculares, a eliminação da smear layer, deve ser não-antigénico, não tóxico e não carcinogénico e preservar a função do dente. O irrigante mais utilizado é o hipoclorito de sódio, mas alternativas têm sido amplamente utilizadas, tais como clorexidina, ácido etilenodiaminotetra-acético, e irrigantes combinados, tais como uma mistura de tetraciclina, um ácido e um detergente (MTAD), o Hypoclean® e o QMix®. Conlusão - Embora o NaOCl seja a solução que mais se aproxime do irrigante perfeito, a sua toxicidade representa um risco para o paciente e as suas limitações enquanto desinfectante são factores a considerar. A conjugação do NaOCl com outros irrigantes, bem como a formulação dos irrigantes compostos, tem vindo a melhorar a eficiência dos tratamentos endodônticos. No entanto, justifica-se o permanente investimento científico nesta área para que se reduza para níveis esporádicos os casos de reinfecção.

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O objectivo deste trabalho consistiu em definir, com base na evidência científica mais recente sobre Acidentes com hipoclorito de sódio, diferentes protocolos para a prevenção e tratamento dos acidentes causados no âmbito da endodontia. O Hipoclorito de Sódio é o irrigante frequentemente mais utilizado durante o Tratamento Endodôntico, devido às suas excelentes propriedades, capacidade de dissolver tecidos e capacidade bactericida. Há diversos factores que podem influenciar o modo de atuação do NaOCl, tais como: a concentração, a temperatura, o pH, o tempo/volume de irrigação, a agitação do irrigante, os métodos de introdução do irrigante, a conicidade apical e a profundidade de colocação da agulha. A pesquisa bibliográfica deste trabalho foi realizada nas bibliotecas da Universidade Fernando Pessoa e Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto e nos motores de internet Pubmed, Science Direct, Scielo e B-On, entre Junho de 2016 a Outubro de 2016. As palavras utilizadas para a pesquisa foram as seguintes: “desinfection endodontics”, “endodontics”, “endodontic treatment”, “sodium hypochlorite”, “irrigants endodontics”, “sodium hypochlorite accidents”, “irrigation methods”, “root canal irrigant”, “management NaOCL accidents”.

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Introdução: O presente trabalho introduz um novo tema na área da Endodontia: Reciclagem Seletiva de Canais Radiculares. Tem os mesmos princípios de desinfecção, conformação e obturação que o retratamento endodôntico não cirúrgico convencional, no entanto é menos invasivo. Está indicado em casos de insucesso prévio no tratamento endodôntico e na presença de próteses. Objetivos: Esta dissertação tem como objectivo principal apresentar um possível novo tratamento na área da Endodontia. Procedeu-se a uma revisão bibliográfica, analisando a literatura que versa o tema, de modo a introduzi-lo dentro da área do retratamento endodôntico não cirúrgico nos seus diferentes procedimentos: Desobturação e materiais utilizados, instrumental utilizado, irrigantes e a sua utilidade e aplicabilidade na prática clínica. Materiais e Métodos: Para a elaboração da presente dissertação, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, no presente ano, recorrendo-se aos motores de pesquisa on-line: b-On, Pubmed, Scielo e Google Académico, realizando a pesquisa através das palavras-chave: “endodontic retreatment”, ”root canal system”, “endodontic irrigation”, “endodontic solvent”, “pro-taper”, “reciproc”, “clorohexidine”, “sodium hipoclorite”, “obturation” que foram então combinadas entre si de múltiplas e sucessivas formas. Foram utilizados 50 artigos dos 87 seleccionados, um livro e uma revista. Discussão: Na literatura científica, são comparados vários materiais para a realização do retratamento endodôntico não cirúrgico, como solvente o que melhores resultados apresenta na dissolução da Gutta-Percha é o Xilitol seguido do clorofórmio. Como solução irrigante a Clorohexidina tem um grande potencial nos casos de retratamento por ser mais eficaz em bactérias Gram+ e pela sua substantividade que permite que a sua actividade bacteriana seja contínua. O sistema Reciproc® pela sua forma em S no corte transversal e possuir dois bordos cortantes, aliados à sua composição pela nova liga M-Wire, mais resistente à torção e fadiga cíclica parece ser a melhor opção tanto para desobturação do SCR como re-instrumentação. Com a imagiologia tridimensional, a Reciclagem Selectiva de Canais Radiculares pode ser explorada e tornar-se uma técnica mais conservadora em casos de retratamento ao conseguir-se determinar qual a raiz com lesão apical. Conclusão: Perante este novo método mais conservador de realizar o retratamento endodôntico não cirúrgico, o exame radiológico por CBCT é o grande responsável pela sua realização. Com ele podemos ter acesso à tridimensionalidade de todas as estruturas orais e consequentemente atingir um diagnóstico correcto, com mais informação disponível. Este novo método, aliado aos melhores materiais utilizados no RTENC convencional poderão permitir ao clínico a realização de um retratamento não cirúrgico seguro, mais conservador para a estrutura dentária e para potenciais próteses que possam estar presentes. São necessários mais estudos com um follow-up mais prolongado para determinar a real efetividade deste tratamento.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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O tratamento endodôntico é um procedimento comum em medicina dentária, tradicionalmente é realizado em múltiplas sessões, com medicação intracanalar entre sessões, para reduzir ou eliminar os microrganismos e os seus produtos antes da obturação, mas o conceito de tratamento numa sessão não é novo e nos últimos anos tem sido mais incorporado na prática clínica. O uso de técnicas endodônticas e equipamentos contemporâneos têm revolucionado os procedimentos endodônticos de modo a que seja possível a realização do tratamento endodôntico em uma única sessão, não só por aumentarem a taxa de sucesso do tratamento endodôntico, mas também por reduzirem o tempo necessário para o tratamento. A realização do tratamento numa única sessão tem vindo a ganhar aceitação como sendo o melhor tratamento na maioria dos casos, sendo que alguns endodontistas acreditam que existem poucos casos que não possam ser tratados com sucesso em uma única sessão. Dada a tendência para uma sociedade cada vez com um ritmo mais acelerado, este tipo de tratamento tem-se tornado o tratamento de eleição e habitualmente o tipo de tratamento preferido pelos pacientes Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão sobre o debate da realização do tratamento endodôntico em uma ou múltiplas sessões, avaliando todas as vantagens e desvantagens da realização do tratamento endodôntico numa sessão, comparativamente ao tratamento endodôntico em múltiplas sessões, bem como as suas indicações e contraindicações, de modo a proporcionar ao médico dentista uma informação atualizada desta abordagem clínica.

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Introdução: O adequado selamento do sistema de canais radiculatres (SCR) obtido através da obturação, evita a infiltração de micro-organismos entre as paredes do canal radicular e o material obturador, reduzindo a possibilidade de insucesso do tratamento endodôntico (TE). A falta de selamento coronal, o atraso da colocação da restauração permanente, a fratura da restauração coronal, assim como uma espessura inadequada da restauração provisória, inferior a 4mm, podem, entre outros factores, ser predisponentes para a recontaminação do SCR obturado. Sendo o selamento da entrada do SCR uma importante etapa do TE, neste estudo pretendeu-se avaliar diferentes materiais para tal procedimento, avaliando qual o material que proporciona menor infiltração. Materiais e métodos: Neste estudo foram utilizados 70 dentes humanos monocanalares, que foram divididos aleatoriamente em 6 grupos. Grupo I (15 dentes) foram selados com ionómero de vidro modificado por resina (Ionoseal - VOCO®), Grupo II (15 dentes) foram selados com ionómero de vidro modicifado por resina (GC Fuji II LC- GA America®), Grupo III (15 dentes) foram selados por um compósito fluído (GrandioSO Heavy Flow - VOCO®), Grupo IV (15 dentes) foram selados por um compósito nanohíbrido (GrandioSO - VOCO®). O Grupo V (5 dentes) e o Grupo VI (5 dentes) foram usados como controlo negativo e positivo, respectivamente. Os dentes foram submetidos a termociclagem de 500 ciclos, de 60 segundos de duração cada um, com variações de temperatura de 5°C - 55°C. Em seguida, foram imersos em corante azul de metileno a 2% para avaliação da infiltração dos materiais. Resultados: Em geral, Ionoseal® demonstrou maior infiltração de corante que os outros materiais, e quando comparado com os demais grupos a diferença foi significativa. Porem entre os grupos 1, 2 e 3 não houve diferença estatística significante. Conclusões: LC Fuji II®, GrandioSo® Nano partícula Flow e GrandioSo® Nano partícula podem ser usados como barreira intracanalar.

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O tratamento de dentes permanentes imaturos com comprometimento pulpar pode ser muitas vezes um desafio. Em dentes com a polpa vital, a manutenção da vitalidade pulpar é essencial, o que permitirá a continuação do desenvolvimento natural da porção radicular do elemento dentário. Já em dentes onde a polpa se encontre necrosada e/ ou infetada, há, inevitavelmente, a interrupção do desenvolvimento radicular, deixando o elemento dentário com paredes dentinárias finas e com o ápice aberto, o que torna o tratamento ainda mais desafiante, uma vez que o tratamento endodôntico convencional, baseado na preparação químico-mecânica e no preenchimento do sistema de canais radiculares com um material bioinerte, torna-se difícil ou até impossível. Atualmente, os tratamentos mais realizados para estes dentes passam pela apexificação com Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), ou a inserção de uma barreira apical de Agregado de Mineral Trióxido (MTA) seguidas pela obturação convencional do canal radicular. Ambas as técnicas têm um bom potencial na resolução das infeções e no encerramento apical; no entanto, não permitem a continuação do desenvolvimento radicular, o que mantém as paredes dentinárias finas e frágeis e o elemento dentário mais susceptível a fraturas. Estudos recentes têm vindo a demonstrar resultados positivos com uma nova abordagem de base biológica denominada revascularização pulpar. A técnica baseia-se na desinfeção do canal radicular e uma subsequente indução da formação de um coágulo sanguíneo no interior no canal, que servirá de base para a proliferação de um novo tecido, e uma possível regeneração do tecido pulpar. Desta forma pode-se alcançar além da resolução das infeções, a continuação do desenvolvimento radicular, o que resulta em raízes mais longas, com paredes mais espessas e no fecho apical normal. Embora a revascularização pulpar tenha vindo a demonstrar bons resultados clínicos e radiográficos, estudos histológicos demonstraram que o tecido formado no espaço pulpar pode não ser exatamente polpa. Mais estudos parecem ser necessários para que a técnica possa vir a ser executada com uma maior previsibilidade. A engenharia tecidular tem vindo a estudar diversas possibilidades para aprimorar a técnica, o que pode torná-la mais previsível no futuro.

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A abordagem Endodôntica tem como grandes objetivos a manutenção funcional e estética do dente no sistema estomatognático. O sucesso desta abordagem terapêutica depende da realização eficiente da desinfeção, conformação e obturação do canal radicular. Estas etapas podem tornar-se difíceis de realizar na presença de dentes calcificados. A localização e manipulação dos canais calcificados são considerados um grande desafio durante a abordagem Endodôntica. Na tentativa de localização dos canais podem ocorrer erros de procedimento, como perfurações, fraturas de instrumentos e desvios do trajeto original do canal. Atualmente, vários recursos clínicos são utilizados para auxiliar estes procedimentos, como radiografias, microscópio operatório e o ultrassom. A calcificação pode ser resultado do processo fisiológico de envelhecimento, ou da deposição de dentina como mecanismo de defesa da polpa contra agentes agressores externos. Os dentes com calcificação não costumam apresentar sintomatologia, sendo o diagnóstico muitas vezes acidental. Clinicamente, a coroa dentária apresenta coloração alterada, e radiograficamente os canais apresentam os seus limites pulpares apagados, revelando obstrução parcial ou completa da câmara pulpar e dos canais, devido à deposição excessiva de dentina. A abordagem apropriada para dentes calcificados pode ser um dilema para o clínico. Esta deve ser feita a partir de decisão prudente entre a intervenção Endodôntica para o dente envolvido e outras intervenções restauradoras estéticas disponíveis. A maioria da literatura não apoia a intervenção Endodôntica a menos que seja detetado patologia apical ou sintomatologia do dente envolvido. A observação e o exame periódico do dente calcificado são as opções geralmente adotadas.