9 resultados para Memória de velhos
em Universidade do Minho
Resumo:
Dissertação de mestrado em Psicologia Aplicada
Resumo:
O objetivo fundamental deste texto é realizar uma abordagem introdutória sobre a perspectiva do lazer e da (livre) motricidade, como caminhos para o desenvolvimento da inteligência emocional, tendo como referência temporal as primeiras idades. Vivemos num contexto de pós-modernidade (corpo e espírito sujeito a novas tensões) e, ao mesmo tempo, presenciamos uma crise antropológica e ontológica profunda. O desaparecimento do exemplo e o relativismo dos valores levaram ao paradoxo atual – viver entre a felicidade (“efêmera”?!) e a infelicidade com medo do futuro. A esse propósito, Sennet (2000) refere que: “…assiste-se à inquietação dos mais velhos que reclamam da destruição daquilo que lhes permitiu constituírem-se enquanto pessoas: relações e profissões definidas e estáveis; vidas estruturadas e organizadas em forma de rentabilizar o tempo, a única coisa que realmente possuíam. Valores como a lealdade, a solidariedade, a cooperação, o investimento recíproco, o prosseguimento de objetivos a longo prazo… resultavam experiências ricas e compensadoras…. por seu lado, os mais novos também se sentem inquietos, porque receiam viver num mundo que não lhes dá a segurança, que estruturou a vida dos seus pais… Neste sentido a vida Social, Profissional, Familiar (EDUCATIVA), desenrola-se segundo valores pouco sólidos…” (p.126). É esse progressivo apagar de valores e emoções que orienta a vida dos cidadãos que Sennett chama de “Corrosão do Caráter”. Nessa direção, pretendemos fazer um exercício teórico e recuperar a memória antropológica e ontológica ao enfatizar a livre motricidade e o lazer como instrumentos da “naturalidade humana” que sempre estiveram a serviço do seu equilíbrio (emocional) e da sua felicidade, e, também, posicionar a educação emocional nesse contexto do núcleo familiar.
Resumo:
Neste artigo apresentamos uma breve revisão da literatura sobre o papel da memória no processo de envelhecimento e a deterioração que esta sofre em caso de demência, por exemplo de Alzheimer. Expomos ainda um ensaio/programa de treino cognitivo para estimular/reabilitar a memória. O aumento acentuado da esperança de vida, associado à baixa natalidade que se vem observando na maioria dos países ocidentais, poderá fazer com que as manifestações psicopatológicas da terceira idade se tornem bastante incidentes. Torna-se portanto indispensável que o envelhecimento decorra de forma natural, saudável, simplificando o funcionamento do organismo e libertando-o de problemas indesejáveis. Com o presente artigo procuramos alertar a comunidade para o tema do envelhecimento, da consequente diminuição de capacidades cognitivas, funcionais e executivas, fazendo um especial enfoque à memória.
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação
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(Excerto) Pertenço à geração que, nos anos 1960, optou pelo jornalismo não só como profissão vocacional por "gostar de escrever'; mas também para ajudar a transformar o mundo. Eram tempos de utopia, das reformas e revoluções sociais e nada é mais diretamente revolucionário, ou transformador, do que a informação. Hoje, esta visão não existe sequer na política, que seria a atividade típica de transformação do mundo. No entanto, o advento arrebatador do rádio e da TV e, nos anos recentes, do computador e da internet, multiplicou o poder da informação e sua capacidade de penetração na sociedade ou em cada um de nós. Este é o ponto de partida para entender os 13 ensaios que integram este livro e confluem nas "aventuras da memória', com núcleo no significado do jornalismo como forma literária, ou como "literatura'.
Resumo:
"Colecção: Comunicação e sociedade - 12"
Resumo:
Dissertação de mestrado em Educação Especial (área de especialização em Dificuldades de Aprendizagem Específicas)
Resumo:
Dissertação de mestrado em História
Resumo:
Este artigo analisa as representações da ditadura veiculadas pelo cinema produzido em Portugal. Foram selecionados como objeto de estudo dois documentários recentes – Fantasia Lusitana, 2010, de João Canijo, e 48, 2010, de Susana Sousa Dias. Pela partilha de memórias (de arquivo e pessoais), ambos os filmes podem caracterizar-se como instrumentos políticos, desconstruindo discursos oficiais, promovendo a (re)construção da memória coletiva relativa à ditadura portuguesa. Tendo optado por não incluir narrador, os realizadores criam deste modo a necessidade de envolvimento pelo público nas imagens e sons apresentados, levando-o a refletir sobre estes, potenciando o questionamento e a reconstrução das suas próprias representações sobre este período da história portuguesa.