Representações da ditadura portuguesa: as imagens de arquivo enquanto artefactos de memória em Fantasia Lusitana e 48
Data(s) |
2015
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Resumo |
Este artigo analisa as representações da ditadura veiculadas pelo cinema produzido em Portugal. Foram selecionados como objeto de estudo dois documentários recentes – Fantasia Lusitana, 2010, de João Canijo, e 48, 2010, de Susana Sousa Dias. Pela partilha de memórias (de arquivo e pessoais), ambos os filmes podem caracterizar-se como instrumentos políticos, desconstruindo discursos oficiais, promovendo a (re)construção da memória coletiva relativa à ditadura portuguesa. Tendo optado por não incluir narrador, os realizadores criam deste modo a necessidade de envolvimento pelo público nas imagens e sons apresentados, levando-o a refletir sobre estes, potenciando o questionamento e a reconstrução das suas próprias representações sobre este período da história portuguesa. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
LabCom. IFP |
Relação |
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147330/PT |
Direitos |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
Palavras-Chave | #Cinema português #Ditadura #Representações sociais #Identidade nacional #Memória |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |