151 resultados para Brasil. Ministério do Esporte


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Esta investigao teve como proposta a anlise das aes de educao permanente desenvolvidas no mbito do Programa de Preveno e Deteco Precoce do Cncer do Colo de tero pelo Ministério da Sade e pelo Instituto Nacional de Cncer (INCA) e objetivou discutir a viabilidade da introduo da modalidade de Educao Distncia (EAD) nas polticas de capacitao para a ateno do Cncer de colo de tero no Brasil. A base metodolgica deste estudo incluiu a pesquisa documental das politicas e diretrizes publicadas pelos rgos em comento, a anlise de dados disponveis no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade (CNES), os dados relativos praticas de capacitao para os profissionais que atuam na deteco precoce do cncer pelo Ministério da Sade e pelo INCA, as prticas de educao distncia na rea da sade e entrevistas com gestores dos dois rgos citados. As fontes, a coleta, a elaborao e a anlise dos dados, foram realizadas considerando as informaes e publicaes mais recentes, disponveis at dezembro de 2013. Questionou-se a necessidade de capacitao dos profissionais para atender s necessidades e requisitos das polticas de ateno oncolgica de colo de tero no pas, se as estratgias de educao continuada para os profissionais que atuam nas diferentes atividades envolvidas neste atendimento so suficientes, como tem sido realizada a capacitao para as diversas regies do pas e que modelo de EAD seria adequado para a educao permanente destes profissionais. Os resultados obtidos na pesquisa revelaram a fragmentao e falta de coordenao nas aes de educao permanente para o Programa de Deteco Precoce do Cncer de Colo de tero ao passo que demonstrou que existem recursos e estruturas disponveis para implantao de um modelo de EAD que atenda com plenitude esta poltica pblica, sendo necessrio a reorganizao destes recursos

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O esporte chegou ao sculo XXI como uma das maiores manifestaes da cultura corporal de movimento. No entanto sua presena no currculo escolar ainda depende de professores que acreditam no valor educacional da experincia esporti-va ou de projetos que tm origem fora do contexto educacional. O campo acadmico da Educao Fsica escolar, que faz a mediao entre esporte e escola, permanece alheio s demandas dos alunos e da escola eratifica sua posio em significar o esporte como isento de qualidades educacionais em seu discurso hegemnico. Por outro lado os discursos olmpicos produzidos pelas instituies de organizao es-portiva precisam justificar suas demandas e voltam seus olhares para o sistema e-ducacional. Proponho uma articulao entre a educao Fsica escolar e o esporte superando o antagonismo acadmico fundamentalista que os separa para introduzir o esporte escolar no currculo como elemento do Projeto Poltico Pedaggico das escolas vinculado Educao Fsica escolar e como poltica pblica de educao e esportes. Identifico a necessidade de deslocar o contexto de influncia das polticas pblicas para o esporte do Comit Olmpico Brasileiro para os setores de Educao Fsica escolar do Ministério da Educao. Defendo que a experincia esportiva no interior da escola o que torna o esporte um elemento curricular educacionalmente interessante e denuncio a concepo de esporte escolar presente nas recontextualizao de polticas pblicas para o esporte escolar voltadas apenas para a organizao das competies escolares. Utilizo como referencial terico-metodolgicos as contribuies do ps-fundacionismo, a Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, os estudos de Hugo Lovisolo sobre a esttica e sua relao com a educao Fsica e o esporte.Aponto para a substituio do paradigma marxista que orienta as propostas hegemnicas para a Educao Fsica escolar pelas proposies de Chantal Mouffe para a democracia radical e vejo nessa substituio uma possibilidade de ressignificao do esporte escolar em termos polticos. Utilizo entrevistas com cinco professores aos quais denomino como professores interlocutores pela contribuio em ampliar meu entendimento sobre as relaes entre EFE e esporte, assim como, sobre as demandas presentes nas instituies em que trabalham e sobre a convivncia de projetos de parcerias pblico-privadas com a Educao Fsica escolar no interior das escolas. Entendo que a insero do esporte na escola por projetos e oficinas de origem externa ao sistema educacional possa representar uma ameaa Educao Fsica escolar.

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Este trabalho problematiza um tipo especfico de racionalidade que emergiu nos fins do sculo XIX e avanou no sculo XX, implicando na constituio de uma poltica mundial destinada regulamentao de determinadas substncias psicoativas. Tais prticas foram possveis em virtude de uma produo discursiva cujos enunciados mdico-sanitrios reivindicavam a interveno dos Estados Nacionais em assegurar a sade coletiva. No caso do uso de psicoativos, tais discursos fizeram emergir uma srie de tratados internacionais, leis nacionais, normas e regulaes que modificaram o comrcio e os hbitos de consumo de tais substncias, criminalizando qualquer uso que no estivesse de acordo com a legislao vigente. O recorte que esta dissertao procura fazer tem por foco analisar como esse processo se deu no Brasil, mais especificamente a partir da criao da Comisso Nacional de Fiscalizao de Entorpecentes CNFE, organizao esta de carter governamental, que aps sua criao passou a centralizar as polticas sociais sobre drogas no pas. A CNFE foi constituda por meio do Decreto-Lei n 780em 28 de abril de 1936, vinculada ao Ministério das Relaes Exteriores em conjunto com o Departamento Nacional de Sade, atravs do Servio de Fiscalizao do Exerccio Profissional. Neste caso, utilizando a documentao encontrada no Arquivo Histrico do Itamaraty, na Biblioteca de Sade Pblica da Fundao Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisa e Documentao da Fundao Getlio Vargas, dentre outras. Procurei delimitar esta pesquisa nos primeiros dez anos de atuao da Comisso, isto , entre 1936 e 1946, para tanto, utilizo como instrumento de anlise terico-metodolgico duas noes que serviram s reflexes do pensador francs Michel Foucault; biopoltica e governamentalidade. Desta forma, procuro acionar tais noes para localizar as estratgias de poder que culminaram na governamentalizao do Estado voltadas para a gesto da vida das populaes, tendo como pano de fundo os interditos das polticas sociais sobre drogas.

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Neste trabalho procurou-se defender um papel democrtico para o Ministério Pblico no acompanhamento do plano diretor, tendo como orientao a teoria da democracia participativa. Em primeiro lugar, foi pesquisada a histria do uso do plano diretor no Brasil, considerada bastante problemtica. A incluso do plano diretor na Constituio de 1988, que lhe atribuiu o importante papel de delimitar a funo social da propriedade urbana, impulsionou a pesquisa a buscar uma funo democrtica para ele, afastando-o de sua histria simblica. Nesse sentido, a democracia participativa mostra-se fundamental no estabelecimento de um novo perfil para o plano diretor. Por outro lado, o Ministério Pblico tambm ganhou importncia aps a Constituio de 1988, incumbindo-lhe, entre outras funes, a defesa do regime democrtico o que inclui tambm a democracia participativa. necessrio, porm, fixar a legitimidade democrtica da instituio para alm dos dispositivos da Constituio. Uma das possibilidades tentar aplicar-lhe os argumentos que procuram justificar democraticamente a jurisdio constitucional. Da mesma forma, esta legitimidade pode ser encontrada com o envolvimento das demandas da sociedade na atuao do Ministério Pblico. Finalmente, o trabalho escolheu as audincias pblicas para avaliao dos mecanismos de participao e da atuao do Ministério Pblico no reforo da democracia participativa. A pesquisa encerra-se com um estudo de caso emblemtico (o Plano de Preservao do Conjunto Urbanstico de Braslia PPCUB), em que foram investigados a participao popular e o papel do Ministério Pblico local.

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O controle interno est associado ao contexto da governana das organizaes. Na administrao pblica brasileira, compete aos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio a manuteno de um sistema de controle interno integrado, conforme previsto na Constituio Federal. Os aspectos relacionados governana so contemplados na Teoria da Agncia, em que a relao entre principal e agente marcada pela assimetria de informaes e pelos conflitos de interesse. O objetivo deste estudo investigar a evidenciao de princpios de governana nos relatrios de auditoria elaborados pelo rgo de controle interno da Marinha do Brasil. Trata-se de pesquisa descritiva, documental e ex post facto, conduzida pelo mtodo de estudo de caso no Centro de Controle Interno da Marinha (CCIMAR). Devido quantidade de material disponibilizado pelo rgo, o estudo foi limitado investigao dos relatrios de auditoria de avaliao da gesto de 2012, tendo as unidades auditadas sido previamente selecionadas pelo Tribunal de Contas da Unio (TCU). Em 2012, o CCIMAR produziu seis relatrios de auditoria de avaliao da gesto, representando, portanto, a amostra de convenincia desta pesquisa. Para orientar a investigao, definiu-se um quadro de referncia contemplando e integrando os princpios de governana abordados pelos seguintes estudos: Cadbury Committee (1992); Nolan Committee (1995); Ministério das Finanas da Holanda Timmers (2000); IFAC (2001); ANAO (2003); OECD (2004); e IBGC (2009). Os princpios finalmente selecionados para investigao foram Accountability, Equidade, Integridade e Transparncia, associados, respectivamente, s palavras-chave prestao (es) de contas / prestar contas, tratamento justo, confiabilidade / fidedignidade das informaes / dos dados e disponibilidade / divulgao das informaes / dos dados, definidas pelos contextos dos significados destacados no quadro de referncia. Sendo assim, os princpios e as palavras-chave formaram o referencial de anlise para investigar os relatrios de auditoria e receberam tratamento quanti-qualitativo. Aps exame das ocorrncias dos princpios e das palavras-chave nos relatrios compulsados, os resultados indicaram que: (1) o princpio da Accountability estava associado ao cumprimento de prazos e formalidades legais requeridas nos processos de prestao de contas pblicas; (2) o princpio da Equidade foi evidenciado, essencialmente, na perspectiva interna das unidades auditadas, sendo percebido nas recomendaes que contemplavam a atuao mais consistente e efetiva dos respectivos conselhos de gesto no gerenciamento das organizaes; (3) o princpio da Integridade foi abordado nos relatrios tanto como atributo pessoal (integridade moral) dos agentes pblicos, quanto como caracterstica necessria das informaes reportadas nos documentos emitidos pelos rgos pblicos; e (4) a Transparncia foi mencionada como o princpio que proporciona a diminuio da assimetria informacional entre os stakeholders, permitindo que tenham acesso s informaes relevantes, tais como a aplicao dos recursos pblicos destinados s organizaes da Marinha do Brasil.

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O estudo analisa a regulao sanitria de medicamentos no Brasil, nos anos 1999 a 2013, exercida pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa). Para tanto, foram utilizadas as Resolues da Diretoria Colegiada (RDC), sob a perspectiva da anlise documental. As resolues expressam as decises dessa diretoria para fins normativos ou de interveno e so estratgicas para a regulao sanitria exercida pela Anvisa, pois a partir delas a agncia informa sociedade brasileira (populao em geral, Ministério da Sade, complexo econmico industrial da sade e indstria farmacutica) sobre as decises tomadas no mbito da regulao sanitria. O objetivo do estudo analisar, com base nas RDCs editadas pela Anvisa entre 1999 e 2013, o papel da agncia na Poltica Nacional de Medicamentos. Do ponto de vista metodolgico, o estudo se fundamenta na anlise de documentos oficiais e tem carter exploratrio. A principal concluso que a atuao da agncia na regulao sanitria de medicamentos se aproximou das diretrizes da Poltica Nacional de Medicamentos. Assim, apesar dos desafios inerentes ao processo de regulao sanitria para a rea de medicamentos, os 15 anos de criao da Anvisa foram decisivos para a implementao dessa poltica.

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O trabalho a ser desenvolvido tem como objetivo compreender a relao complexa da poltica pblica para a educao superior, entre 1995 e 2010, utilizando arcabouo terico do neo-institucionalismo. Por meio da anlise tridimensional da poltica (polity, politics e policy), a pesquisa procurar construir o ambiente multifacetado do processo de gesto da poltica pblica, que teve incio na constituio da agenda pblica e perpassa a formulao e a implementao da poltica educacional nos governos dos presidentes Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002) e Luis Incio Lula da Silva (2003 a 2010). O fio condutor a dinmica da Arena Decisria de Educao Superior, na qual a poltica pblica gestada pelo Ministério da Educao (MEC) influenciou e foi influenciada pelo conjunto de atores governamentais e sociais. A poltica pblica foi entendida como um conjunto sistmico interdependente de Sete Pilares, a saber: autonomia, centralizao do poder decisrio, avaliao, formao de professores, flexibilizao curricular, expanso e financiamento, que contriburam para interveno do Poder Pblico em prol da expanso da educao superior. Levando-se em conta as especificidades de cada momento histrico, o trabalho pretende construir um ambiente socioeconmico e as limitaes fiscais, a fim de estabelecer uma anlise comparativa entre as duas presidncias.

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A literatura sobre presidencialismo na Cincia Poltica se encontra bastante consolidada, no entanto, ainda existem dvidas sobre os fatores que mais influenciam os presidentes em ter seus projetos aprovados. Visando contribuir para esta literatura, este trabalho examina a aprovao de leis do Executivo no Brasil, observando o efeito das prerrogativas presidenciais, tipos de matrias legislativas e contextos polticos. Os resultados encontrados apontam que as prerrogativas exclusivas tais como medidas provisrias, encurtando o tempo de apreciao das leis no Congresso e matrias exclusivas (administrativas e oramentrias) alm das econmicas devido vantagens informacionais do Executivo sobre o Congresso em razo de instituies como Banco Central e Ministério da Fazenda possuem influncia positiva na aprovao das leis do Executivo. Alm disso, o sucesso do governo potencializado durante o perodo de "honeymoon" e tem variao positiva significativa em quanto maior for a coalizo de governo. Todavia, os resultados mostram que a "habilidade" no impacta significativamente no sucesso e popularidade inesperadamente possui efeito negativo.

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Em constantes situaes de recomeo na Educao Fsica e no Esporte, homens e mulheres se destacam buscando superar problemas e empreendem esforos no sentido de transformar para melhor a rea e torn-la mais organizada. Assim, este trabalho que tem como tema o empreendedorismo na Educao Fsica e no Esporte levanta a seguinte questo: a figura do empreendedor na Educao Fsica e no Esporte brasileiros configura-se como elemento central em importncia na gesto e na produo e gesto de conhecimentos nestas reas? O conceito de empreendedorismo traduzido a partir de diferentes dimenses por autores da rea de administrao/gesto (DRUCKER, 1987; OLIVEIRA, 1995; DORNELAS, 2005; CHIAVENATO, 2005, SARKAR, 2008). J as aes empreendedoras nas reas de Educao Fsica e do Esporte sero constitudas a partir de diferentes fontes, dentre elas Rodrigues (2007); jornais, documentos. Foram selecionados por meio de pesquisa exploratria junto a historiadores: Inezil Penna Marinho, Aloyr Queiroz de Arajo e Manoel Jos Gomes Tubino, Arnaldo Guinle, Joo Havelange, Carlos Arthur Nuzman. Conclui-se que a figura do empreendedor na Educao Fsica e no Esporte brasileiros configura-se como elemento central na gesto e tem carter individual. Este vis de interpretao confirma a tese de um tipo ideal (WEBER, 1997) de empreendedor e inovador da Educao Fsica e Esporte que implica numa caracterizao tipolgica de lder sonhador de grandes causas e realizaes em suas reas de interesse profissional e individual. Ao final admite-se que a gesto do Esporte deve ter suas razes mais no Esporte do que na gesto.

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Esta tese tem como proposta realizar um estudo da poltica pblica do campo da sade, conhecido no Brasil como Processo Transexualizador, baseado em uma anlise biotica. Pode-se afirmar que o termo Processo comea a ser usado quando, em 2008, foi promulgada a Portaria 1707, pelo Ministério da Sade (portaria mais tarde atualizada, e ainda em vigor, sob o numero 2803, de 2013). Inserida no mbito do Sistema nico de Sade (SUS), essa poltica tem como pilares a integralidade e a humanizao da ateno a pessoas transexuais. O objetivo da tese : identificar o conjunto de Funcionamentos considerados bsicos, tanto pela tica dos transexuais, quanto pela tica dos profissionais de sade. Simultaneamente, em dilogo paralelo, a tese busca cotejar a contribuio, atravs da perspectiva dos Funcionamentos, para a avaliao do prprio Processo Transexualizador e vice-versa. No plano terico-conceitual, o trabalho se norteia pelo princpio biotico da justia em sade, tal como trabalhado por Sen, Nussbaum, Dias e Ribeiro, autores que abordaram a justia, associando-a ao que eles prprios cunharam conceitualmente como Funcionamentos bsicos. No plano metodolgico, a forma monogrfica de apresentao dos resultados valoriza tanto os dados primrios coletados em entrevistas (gravadas, transcritas e sistematizadas em ferramenta de informtica Programa NVIVO), quanto documentos oficiais e, ainda, a leitura crtica e discusso dos autores mencionados, acrescidos de outros como Cecilio, Buber, Bento e Arn. Com relao ao material primrio, o campo de estudo foi um hospital universitrio do municpio do Rio de Janeiro, que possui Unidade de Ateno Especializada a Transexuais, referncia no Sistema nico de Sade (SUS). O material emprico primrio foi coletado por meio de tcnica de entrevista semi aberta, orientada por roteiro. O universo de sujeitos de pesquisa composto por dez mulheres transexuais e quatro profissionais da rea de sade que tambm participam da poltica. Os resultados apontam a necessidade do estabelecimento, por parte do Ministério da Sade, de instrumentos avaliativos que tenham atuao para alm dos trmites burocrticos institucionais. Devem-se incluir, entre seus tpicos, a Rede de Ateno sade estabelecida, o atendimento das necessidades de sade e a oferta da tecnologia em sade, os quais comprometem a integralidade da ateno sade e, consequentemente, a realizao do projeto de vida das mulheres transexuais por no possibilitarem o florescimento de seus Funcionamentos bsicos.

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O presente trabalho acadmico aborda a situao e a relao da mulher no mercado de trabalho. Propomo-nos perceber como funciona a dinmica do mundo do trabalho e que impacto traz nas relaes sociais do indivduo e na identidade de um pas. A questo fundamental deste estudo, se a desigualdade de oportunidades afecta diferentemente em relao ao gnero e como vivida essa situao em cada um dos pases estudados: Portugal e Brasil. Centramo-nos especificamente, nos seguintes objectivos: identificar os agentes que determinam a existncia da discriminao sexual no mercado de trabalho, reforar a importncia de combater situaes discriminatrias para o desenvolvimento de sociedades benficas, justas e equitativas e finalmente promover o intercmbio de conhecimentos entre Portugal e Brasil. Com este trabalho de pesquisa terico-histrica e emprica, conclumos que a desigualdade de oportunidades existe em ambos os pases participantes. Deriva primordialmente, de factores econmicos, histricos e culturais ainda enraizados nas sociedades actuais. Nitidamente a mulher, ainda hoje, vtima de uma entrada e presena no mercado de trabalho mais difcil e precria comparativamente ao homem.

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O objetivo deste trabalho determinar o tempo decorrido e fatores relacionados a sobrevida, a partir do diagnstico da AIDS dos pacientes atendidos no Centro de Pesquisa Hospital Evandro Chagas (CPqHEC). Comparar a sobrevida segundo os critrios definio de caso de AIDS estabelecidos pelo Centro de controle de doenas e preveno dos EUA (CDC) em 1987 e 1993 e pelo Ministério da Sade Brasil em 1998. De um total de 1591 indivduos com sorologia positiva para HIV, cadastrados entre 1986 a 1999, foi selecionada uma amostra aleatria sistemtica com 392 indivduos, sendo identificados 193 casos de AIDS pelo critrio CDC 1993. A sobrevida foi considerada como o tempo decorrido da data do diagnstico da AIDS ao bito (falha), sendo a censura definida para os pacientes com perda de seguimento ou que permaneceram vivos at dezembro de 2000, com a data da censura igual a data do ltimo atendimento. A durao da sobrevida foi descrita atravs do mtodo de Kaplan-Meier, sendo comparadas as funes de sobrevida das categorias das variveis pelo teste log-rank. Um modelo com os co-fatores de maior relevncia na sobrevida foi ajustado, utilizando-se o modelo dos riscos proporcionais de Cox. Dos 193 pacientes com AIDS, 92 (47,7%) morreram, 21 (10,9%) abandonaram o tratamento, e 80 (41,7%) permaneceram vivos at o fim do estudo. Encontramos sobrevida relativamente alta nos trs critrios de definio de caso avaliados, em parte explicada pelos casos serem procedentes de um nico hospital de pesquisa, com alto grau de conhecimento na conduo da doena. A profilaxia primria para PPC foi preditor de melhor sobrevida. Casos com AIDS definida por herpes zoster apresentaram melhor prognstico e os definidos por duas doenas o pior prognstico.

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Os efeitos txicos do metil-mercrio (MeHg) em seres humanos vm sendo amplamente discutidos, a partir de episdios de contaminao devida a ingesto frequente de peixe contaminado, em Minamata, no Japo, ou ao consumo de po preparado com cereais tratados com fungicidas a base de metil-mercrio, no Iraque, indicando que o metil mercrio pode afetar o sistema nervoso central. A populao ribeirinha na regio do Pantanal, Brasil, dependente do peixe, como principal fonte de alimentos e protenas. Naquela regio, o resultado de dcadas de minerao de ouro, em pequena escala, foi a contaminao de muitos sistemas aquticos com mercrio. Consequentemente, muitas espcies de peixes possuem nveis de MeHg relativamente altos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o nvel de exposio ao MeHg entre a populao ribeirinha do Pantanal. No primeiro artigo, apresentam-se os resultados da validao do mtodo recordatrio de 24 horas auto-referido, utilizando-se, como padro-ouro, o mtodo da pesagem, tendo-se verificado que h aproximadamente um erro de 30% ao estimar a quantidade de peixe consumido por aquela populao. Um erro deste pode ser importante em se tratando do consumo de peixes carnvoros, os quais apresentam altos teores de mercrio. No segundo artigo, ao analisar a associao entre o status neurocognitivo e a concentrao de mercrio no cabelo da populao acima, os resultados indicaram que adultos expostos ao metil-mercrio, atravs do consumo de peixe, podem ter dficits importantes nas medidas do desempenho neurocomportamental, sem alteraes detectveis no humor ou afetividade. Os efeitos mais importantes do mercrio, entre os indivduos analisados, foram detectados nos testes de velocidade e destreza da coordenao motora fina, na inibio da resposta na busca visual, e em tarefas de ateno. No terceiro artigo, considerando-se as associaes observadas na concentrao de mercrio no cabelo com alguns desfechos dos testes neuro-psicolgicos aplicados, calculou-se a dose-marcadora (BMD) e o limite inferior do intervalo de confiana do BMD (BMDL). Os resultados da dose marcadora e da dose de referncia provisria so concordantes com os resultados estimados pelas agncias de sade internacionais.

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O presente estudo avaliou os padres de consumo alimentar entre adultos brasileiros e a sua associao com o ndice de Massa Corporal (IMC). Em 1996/1997, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), coletou dados antropomtricos, de consumo alimentar e socioeconmicos de 9351 indivduos entre 20 e 60 anos, moradores das reas urbanas e rurais das regies Nordeste e Sudeste do Brasil. Atravs da anlise de componentes principais foram identificados os padres de consumo alimentar. A associao entre os padres de consumo alimentar e o IMC foi avaliado atravs de regresso linear. A prevalncia de obesidade (IMC >= 30 kg/rn2) foi de 2,7% entre homens moradores das reas rurais e em torno de 8,0% para os moradores da rea urbana, em ambas as regies. Entre as mulheres, esta prevalncia na rea rural foi de 6,5% no Nordeste, 14,3% no Sudeste e em torno de 12% nas reas urbanas. A prevalncia de sobrepeso (IMC>= 25 kg/m2) na rea rural foi, aproximadamente, 20,0%para o sexo masculino e 24,0% para o sexo feminino, ficando ao redor de 30% nas reas urbanas. Identificou-se trs padres de consumo: o padro 1 (misto), com o consumo de quase todos os alimentos, o padro 2, um padro a base de arroz, farinha e feijo, composio caracterstica da dieta tradicional do brasileiro, e o padro 3, onde poucos alimentos explicaram a variao de consumo, contudo, estes alimentos variaram nas quatro reas. Ajustando-se para idade, renda, escolaridade e atividade fsica, o padro misto associou-se positivamente com o IMC (p<0,003), exceto no Sudeste rural (p=016). A dieta tradicional no Sudeste rural (p=0,007) e o padro 3, composto por tubrculos, farinha e carne, no Nordeste urbano (p=O,0004), associaram-se negativamente com o IMC. Concluiu-se que o padro misto se associou positivamente ao IMC, sugerindo que o consumo calrico total, mais do que o padro da dieta, explicaria o aumento da obesidade observado no Brasil.

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No tem sido frequentes no Brasil estudos de avaliao da qualidade dos servios de sade. Tem sido adotado entendimento de qualidade como o grau em que processo de assistncia aumenta a probabilidade de resultados favorveis e diminui a probabilidade de resultados desfavorveis, dado o estado do conhecimento mdico. Indicadores de resultados de efeitos adversos do processo de assistncia costumam ser empregados e, entre eles, para aquelas condies e procedimentos onde bitos ocorrem com frequncia, esto as taxas de mortalidade hospitalar. Entre esses procedimentos inclui-se a cirurgia de revascularizao do miocrdio. Apesar de frequentes na literatura, particularmente norte-americana, no h estudos de escala realizados no Brasil. Para estudos deste tipo bases de dados administrativas tem sido empregadas. No Brasil recentemente tem sido exploradas as potencialidades dos bancos de dados do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade do Ministério da Sade (SIH-SUS) em diversos estudos. Como h registro de bitos hospitalares no sistema possvel utiliz-lo para a obteno de dados sobre mortalidade hospitalar. Os bancos de dados do SIH-SUS de 1996 a 1998 foram integrados e as variveis disponveis no banco obtido examinadas quanto a possibilidade de incluso do estudo descritivo de caractersticas da cirurgia coronria no pas. Foram identificadas aquelas variveis que poderiam ser utilizadas para proceder algum grau de ajuste de risco para os casos atendidos pelos diferentes hospitais. Para que se obtivesse uma comparao do comportamento do ajuste obtido com essas variveis com modelos mais completos que incorporassern mais variveis, inclusive variveis clnicas, foram estudadas para o mesmo perodo, as internaes realizadas no Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, utilizando dados de banco especfico do Servio de Cirurgia Cardaca. Alm do estudo descritivo foram desenvolvidos para os casos deste hospital modelos de regresso logstica incorporando variveis pr-operatrias e com as variveis disponveis no SIH-SUS para avaliar as diferentes capacidades de ajuste de risco. Aps a escolha de um modelo de risco com maior capacidade de ajuste, foram calculadas as taxas de mortalidade hospitalar e obtidos os valores de taxas esperadas aps o ajuste de risco. Os hospitais forma ordenados de acordo com as razes entre as taxas observadas e esperadas e identificados aqueles hospitais que apresentavam razes estatisticamente significativas superiores e inferiores a mdia nacional. Estudou-se tambm o efeito do volume de casos sobre a mortalidade hospitalar. Foram obtidas informaes de 41.989 cirurgias codificadas como cirurgia coronria com circulao extracorprea realizadas em 131 hospitais brasileiros, em 22 unidades da federao. A taxa anual por 100000 habitantes foi de 8,7 para o Brasil, com So Paulo apresentando taxa de 16,6. Para efeitos de comparao a taxa em anos em torno de 1997 foi de 144,5 nos EUA, 54,4 no Canad, 90,0 na Austrlia e 31,5 em Portugal. A taxa de mortalidade no perodo foi de 7,2 % (EUA, 2,8%; Canad, 2,5%: Frana, 3,2%). A maioria de pacientes operados foi do sexo masculino (67,5%) e a idade mdia foi de 59,9 anos.