18 resultados para Booklet Viver é Lutar

em Universidade Metodista de São Paulo


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Os ideais de liberdade exigiram do povo negro diferenciadas prticas para romper com o sistema escravista. Eram as rebelies em navios, os atos de infanticdio, os justiamentos dos feitores, as revoltas, alm de participaes em movimentos libertrios e formaes de quilombos. Dentre estas formas de organizao, o quilombo foi fenmeno essencial nos mais de 300 anos de escravismo no Brasil. Em cada regio existiam quilombos, pois para a populao negra, cativa ou no, esse era o melhor meio de alcanar a liberdade, um meio coletivo para enfrentar o sistema. O Quilombo do Urubu representou a insistncia em garantir a condio humana que o regime escravista negava, sobretudo s mulheres, aos homens e s crianas negras. Essa era uma fora que saa de suas entranhas como grito de liberdade, configurada nas fugas em busca de um lugar que lhes assegurasse aproximao de uma vida digna e que pudessem orgulhar-sedo seu porte fsico e da sua cultura. Todo esse desprendimento, alm de uma fora fsica, exigia um completo conhecimento histrico e espiritual, resguardado pela religiosidade que fortalecia seus espritos para lutar contra toda negao de humanidade do sculo XIX no subrbio da capital baiana. A lder Zeferina, inconformada com a excluso social de seu povo negro, e entusiasmada pelo poder de herana de ancestralidade, pelo conhecimento de raiz da cultura matrilinear angolana, pelo profundo conhecimento histrico de resistncia da rainha Nzinga Mbandi e pela tradio de quilombolas e guerreiras, viveu e lutou pelo sonho de liberdade. Hoje, a chama desse poder mantida acesa na caminhada de celebrao do 20 de novembro pela comunidade de Piraj e arredores, enquanto referencial de resistncia negra na luta contra as excluses sociais vigentes.(AU)

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O texto analisa a prtica pastoral do neopentecostalismo na Igreja Internacional da Graa de Deus. Esta Igreja expandiu-se substancialmente no Brasil, conseguiu arregimentar um nmero enorme de seguidores e conquistou expressiva visibilidade na mdia. A pesquisa estuda a trajetria histrica do neopentecostalismo, o seu desenvolvimento no Brasil e os aspectos teolgicos do movimento. Estuda-se tambm a Igreja da Graa, sua origem, sua teologia, sua estrutura de governo, seu ministrio pastoral e expanso. Por estar inserida dentro do neopentecostalismo, a Igreja da Graa reflete tambm a sua teologia, que prope banir a doena, a pobreza e todo o tipo de sofrimento da vida humana, a fim de produzir uma nova gerao de fiis: ricos e saudveis. De acordo com a sua teologia, o cristo deve viver todo o tempo de sua vida livre de qualquer aspecto negativo da existncia humana. Se isso no acontece, porque ele no tem f, est sob o poder de Sat ou tem um comportamento que desagrada a Deus. Assim, a marca do verdadeiro cristo a plena sade fsica e emocional, alm da prosperidade financeira. Entretanto, a pregao neopentecostal tem produzido desapontamentos, principalmente, quando a cura fsica no acontece e o dinheiro no aparece. Portanto, esta tese formula uma proposta de prtica pastoral de esperana que possibilite aos decepcionados com essa mensagem triunfalista retomarem a vida crist dentro do seu espao cristo.(AU)

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O texto analisa a prtica pastoral do neopentecostalismo na Igreja Internacional da Graa de Deus. Esta Igreja expandiu-se substancialmente no Brasil, conseguiu arregimentar um nmero enorme de seguidores e conquistou expressiva visibilidade na mdia. A pesquisa estuda a trajetria histrica do neopentecostalismo, o seu desenvolvimento no Brasil e os aspectos teolgicos do movimento. Estuda-se tambm a Igreja da Graa, sua origem, sua teologia, sua estrutura de governo, seu ministrio pastoral e expanso. Por estar inserida dentro do neopentecostalismo, a Igreja da Graa reflete tambm a sua teologia, que prope banir a doena, a pobreza e todo o tipo de sofrimento da vida humana, a fim de produzir uma nova gerao de fiis: ricos e saudveis. De acordo com a sua teologia, o cristo deve viver todo o tempo de sua vida livre de qualquer aspecto negativo da existncia humana. Se isso no acontece, porque ele no tem f, est sob o poder de Sat ou tem um comportamento que desagrada a Deus. Assim, a marca do verdadeiro cristo a plena sade fsica e emocional, alm da prosperidade financeira. Entretanto, a pregao neopentecostal tem produzido desapontamentos, principalmente, quando a cura fsica no acontece e o dinheiro no aparece. Portanto, esta tese formula uma proposta de prtica pastoral de esperana que possibilite aos decepcionados com essa mensagem triunfalista retomarem a vida crist dentro do seu espao cristo.(AU)

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Esta pesquisa visa analisar a mensagem de Jav transmitida atravs do profeta Isaas em meio guerra siro-efraimita (734-732 a.C.), no tempo do rei Acaz. A primeira parte deste trabalho fornece uma panormica histrica da situao tanto internacional quanto nacional da nao de Jud. No meio de sinais de guerras, invases estrangeiras, desolao e aumento de tributos que acarretam maior insegurana para os setores mais empobrecidos, Jav faz sua aposta pela vida de Israel. Atravs do orculo proftico mo stra um caminho que pode chegar a subverter a ordem de um injusto sistema poltico advindo do prprio pecado da nao de Israel. Neste texto, santificar a Jav a trilha que pode livrar-lhes da queda e da destruio. Santificar a Jav significa cuidar e preservar a vida, especialmente dos mais desprotegidos. Isto implica optar conscientemente por uma nova ordem que garanta uma existncia digna para todos e todas. O objetivo desta pesquisa entender como o conceito de santificao salientado pelo profeta Isaas, na percope (Is 8,11-15), pode ajudar-nos a superar os problemas cotidianos e fornecer-nos novas posturas ticas para enfrentar a vida, isto um conceito de santificao que requer do engajamento com o povo, fundamentalmente com a populao mais carente e necessitada atualmente. Por meio do trabalho exegtico tentamos encontrar respostas escondidas entre palavras, termos e frases, procurando entender o texto em dilogo com a vida cotidiana de seu tempo e do nosso. Este estudo pretende providenciar subsdios para a leitura popular da Bblia que est sendo realizada por muitos grupos nas igrejas e comunidades crists, que buscam novos caminhos, horizontes, sonhos e utopias para continuar a viver em meio de sociedades em crises e de tempos difceis.(AU)

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Esta pesquisa visa analisar a mensagem de Jav transmitida atravs do profeta Isaas em meio guerra siro-efraimita (734-732 a.C.), no tempo do rei Acaz. A primeira parte deste trabalho fornece uma panormica histrica da situao tanto internacional quanto nacional da nao de Jud. No meio de sinais de guerras, invases estrangeiras, desolao e aumento de tributos que acarretam maior insegurana para os setores mais empobrecidos, Jav faz sua aposta pela vida de Israel. Atravs do orculo proftico mo stra um caminho que pode chegar a subverter a ordem de um injusto sistema poltico advindo do prprio pecado da nao de Israel. Neste texto, santificar a Jav a trilha que pode livrar-lhes da queda e da destruio. Santificar a Jav significa cuidar e preservar a vida, especialmente dos mais desprotegidos. Isto implica optar conscientemente por uma nova ordem que garanta uma existncia digna para todos e todas. O objetivo desta pesquisa entender como o conceito de santificao salientado pelo profeta Isaas, na percope (Is 8,11-15), pode ajudar-nos a superar os problemas cotidianos e fornecer-nos novas posturas ticas para enfrentar a vida, isto um conceito de santificao que requer do engajamento com o povo, fundamentalmente com a populao mais carente e necessitada atualmente. Por meio do trabalho exegtico tentamos encontrar respostas escondidas entre palavras, termos e frases, procurando entender o texto em dilogo com a vida cotidiana de seu tempo e do nosso. Este estudo pretende providenciar subsdios para a leitura popular da Bblia que est sendo realizada por muitos grupos nas igrejas e comunidades crists, que buscam novos caminhos, horizontes, sonhos e utopias para continuar a viver em meio de sociedades em crises e de tempos difceis.(AU)

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A imagem de Jav em Juzes 5 constitui-se nas primeiras impresses que o Israel antigo teve do seu Deus. Ela desenha a sada de Jav de sua antiga morada no Sinai para adentrar na terra da Palestina, a fim de lutar por seu povo contra a opresso canania. O perodo tribal foi o momento formativo desse antigo conceito de Jav no Antigo Testamento. Grupos israelitas reformularam o conceito de Jav promulgado pela tradio do Sinai, afirmando, assim, que Jav no mais o Deus esttico e teofnico, morador de uma montanha, mas o Deus de Israel . E a migrao da divindade de um monte para um campo de batalha no representa meramente a caminhada dessa divindade, mas representa o caminhar dos vrios estgios em que Israel conceituou seu Deus. Decisivo nessas novas articulaes teolgicas foi o campo de batalha, que foi o moto da celebrao Jav ressalvada em Juzes 5. Jav celebrado por seu agir histrico! A histria a mediadora entre Jav e seu povo. Ela a via pela qual se pronuncia sobre Jav. Assim, as novas conjunturas histricas requerem novas formulaes sobre Deus. A antiga memria blica de Jav contida em Juzes 5 perpassa a histria da religio de Israel, podendo ser observada tambm em Habacuque 3,3-6. Esse um texto do sculo VII a.C. Assim, detectamos uma memria corrente na histria da religio de Israel, que comeou nos momentos antecedentes da formao da monarquia (Juzes 5) e ainda pode ser notada em Habacuque, no sculo VII a.C. Nesse desenrolar da religio de Israel, a memria blica sobre Jav esteve sujeita a vrias mutaes. Mas, essencialmente, manteve sua proposta: tornar os sujeitos da opresso promulgada pelos imprios em agentes de transformao social. O conceito blico de Jav patrocinou as revoltas contra o despotismo social, sendo, portanto, uma forma de resistncia dos grupos desprestigiados da sociedade, em Israel e Jud

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A imagem de Jav em Juzes 5 constitui-se nas primeiras impresses que o Israel antigo teve do seu Deus. Ela desenha a sada de Jav de sua antiga morada no Sinai para adentrar na terra da Palestina, a fim de lutar por seu povo contra a opresso canania. O perodo tribal foi o momento formativo desse antigo conceito de Jav no Antigo Testamento. Grupos israelitas reformularam o conceito de Jav promulgado pela tradio do Sinai, afirmando, assim, que Jav no mais o Deus esttico e teofnico, morador de uma montanha, mas o Deus de Israel . E a migrao da divindade de um monte para um campo de batalha no representa meramente a caminhada dessa divindade, mas representa o caminhar dos vrios estgios em que Israel conceituou seu Deus. Decisivo nessas novas articulaes teolgicas foi o campo de batalha, que foi o moto da celebrao Jav ressalvada em Juzes 5. Jav celebrado por seu agir histrico! A histria a mediadora entre Jav e seu povo. Ela a via pela qual se pronuncia sobre Jav. Assim, as novas conjunturas histricas requerem novas formulaes sobre Deus. A antiga memria blica de Jav contida em Juzes 5 perpassa a histria da religio de Israel, podendo ser observada tambm em Habacuque 3,3-6. Esse um texto do sculo VII a.C. Assim, detectamos uma memria corrente na histria da religio de Israel, que comeou nos momentos antecedentes da formao da monarquia (Juzes 5) e ainda pode ser notada em Habacuque, no sculo VII a.C. Nesse desenrolar da religio de Israel, a memria blica sobre Jav esteve sujeita a vrias mutaes. Mas, essencialmente, manteve sua proposta: tornar os sujeitos da opresso promulgada pelos imprios em agentes de transformao social. O conceito blico de Jav patrocinou as revoltas contra o despotismo social, sendo, portanto, uma forma de resistncia dos grupos desprestigiados da sociedade, em Israel e Jud

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Esta tese tem como objetivo compreender o fenmeno do luto por morte a partir da fenomenologia, por meio das experincias de membros da Igreja Metodista no Grande ABC. Para alcanar o objetivo geral, tem como objetivos especficos: dialogar com tericos do luto nas reas da teologia e da psicologia; conhecer a fenomenologia do corpo existencial de Maurice Merleau-Ponty como parmetro para a compreenso do estudo do luto por morte; contribuir para as pesquisas de Cuidado Espiritual em situaes de luto por morte. A trajetria terico-metodolgica tem como lcus da pesquisa o relato oral de dez pessoas, que trazem sua vivncia do luto a partir da pergunta norteadora: como voc viveu a sua experincia do luto? Depois de transcritos e literalizados, esses relatos permitiram levantar as unidades de significado e estabelecer as categorias analticas: dor, tipo de perda, desorganizao do ser, corpo existencial, cuidado, f, luto por morte como ordem natural, processo relacional, racionalizao, saudade, luto antecipatrio, dimenso material do viver, culpa, memria e serenidade. A partir dessas categorias, fenomenologicamente interpretadas, a construo de uma tabela nomottica tornou possvel a identificao das convergncias e divergncias entre os relatos, bem como das idiossincrasias. No percurso em direo compreenso da experincia do luto, os relatos foram submetidos anlise ideogrfica, que a tentativa de alcanar a psicologia individual dos sujeitos da pesquisa. A sntese de um pensar, como a expresso da fenomenologia do luto, desvela nuanas da prxis pastoral. Resultantes da construo desse novo saber em torno da vivncia do luto por morte, foram significativas algumas percepes: o processo do luto no contexto religioso institucionalizado similar ao de um contexto no-religioso; a teologia crist tem espao para a ressignificao da morte, por meio da criao de uma espiritualidade para o processo do morrer e, para que isso seja possvel, destaca-se a necessidade, no interior das comunidades religiosas, de uma teologia da perda, que possibilite uma educao crist voltada para o enfrentamento do luto, ou seja, de uma teologia de valorizao da vida em meio s perdas; o corpo foi a linguagem mais presente na vivncia do luto e, no entanto, o corpo enlutado um paradoxo na igreja crist, na medida em que esta se tem debruado sobre o tema da corpo de forma tmida, no que se refere educao da f. Ficou patente a percepo da necessidade de fomentar um cuidado espiritual teraputico abrangente e continuado em situaes de luto, de forma a alcanar no apenas o indivduo em situao de enlutamento, mas tambm de alcance comunitrio, como parte do conjunto de aes pblicas que acolham essa questo.(AU)

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Esta tese tem como objetivo compreender o fenmeno do luto por morte a partir da fenomenologia, por meio das experincias de membros da Igreja Metodista no Grande ABC. Para alcanar o objetivo geral, tem como objetivos especficos: dialogar com tericos do luto nas reas da teologia e da psicologia; conhecer a fenomenologia do corpo existencial de Maurice Merleau-Ponty como parmetro para a compreenso do estudo do luto por morte; contribuir para as pesquisas de Cuidado Espiritual em situaes de luto por morte. A trajetria terico-metodolgica tem como lcus da pesquisa o relato oral de dez pessoas, que trazem sua vivncia do luto a partir da pergunta norteadora: como voc viveu a sua experincia do luto? Depois de transcritos e literalizados, esses relatos permitiram levantar as unidades de significado e estabelecer as categorias analticas: dor, tipo de perda, desorganizao do ser, corpo existencial, cuidado, f, luto por morte como ordem natural, processo relacional, racionalizao, saudade, luto antecipatrio, dimenso material do viver, culpa, memria e serenidade. A partir dessas categorias, fenomenologicamente interpretadas, a construo de uma tabela nomottica tornou possvel a identificao das convergncias e divergncias entre os relatos, bem como das idiossincrasias. No percurso em direo compreenso da experincia do luto, os relatos foram submetidos anlise ideogrfica, que a tentativa de alcanar a psicologia individual dos sujeitos da pesquisa. A sntese de um pensar, como a expresso da fenomenologia do luto, desvela nuanas da prxis pastoral. Resultantes da construo desse novo saber em torno da vivncia do luto por morte, foram significativas algumas percepes: o processo do luto no contexto religioso institucionalizado similar ao de um contexto no-religioso; a teologia crist tem espao para a ressignificao da morte, por meio da criao de uma espiritualidade para o processo do morrer e, para que isso seja possvel, destaca-se a necessidade, no interior das comunidades religiosas, de uma teologia da perda, que possibilite uma educao crist voltada para o enfrentamento do luto, ou seja, de uma teologia de valorizao da vida em meio s perdas; o corpo foi a linguagem mais presente na vivncia do luto e, no entanto, o corpo enlutado um paradoxo na igreja crist, na medida em que esta se tem debruado sobre o tema da corpo de forma tmida, no que se refere educao da f. Ficou patente a percepo da necessidade de fomentar um cuidado espiritual teraputico abrangente e continuado em situaes de luto, de forma a alcanar no apenas o indivduo em situao de enlutamento, mas tambm de alcance comunitrio, como parte do conjunto de aes pblicas que acolham essa questo.(AU)

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O objetivo dessa tese aprofundar, a partir do discurso ps-colonial, uma crise na perspectiva teolgica da libertao. Esta promoveu, na dcada de 1970, uma reviravolta nos estudos teolgicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel Garca Mrquez chamado El ahogado ms hermosodel mundo (1968) analizando e avaliando as estratgias polticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliao preciso ampliar o escopo de uma viso que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/prticas religiosas e no religiosas, para dar passo a uma viso unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que catalogado como religioso quanto do que se pretende no religioso. A teologia/cincias da religio, como discurso cientfico sobre a economia das trocas que lidam com vises, compreenses e prticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistrio que lhes inerente, possuem um papel fundamental na compreenso, explicitao, articulao e disponibilizao de tais foras culturais. A percepo de existirem elementos no conto que se relacionam com os smbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de anlise; entretanto, no nos deixamos limitar pelos grilhes disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vnculo, compreendido desde a relao imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a anlise, no poderia ficar intocado. Partimos para a construo de uma estrutura terica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristolgicos e no-cristolgicos, contribuindo assim para uma desestabilizao dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as cincias da religio, a obra de Garca Mrquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territrios como Amrica Latina. Abrimos, assim, um espao de significao que l o conto como uma no-cristologia, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatrio dos elementos envolvidos na anlise. O discurso crtico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se prtica terica de telogas crticas feministas da sia, da frica e da Amrica Latina para formular o cenrio poltico emancipatrio que denominaremos teologia crtica secular.

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O estudo busca conhecer o trabalho desenvolvido por professores de diferentes componentes curriculares dos anos finais do Ensino Fundamental da rede pblica de ensino da cidade de So Paulo de modo a identificar e compreender suas percepes a respeito dos saberes docentes no contexto do processo ensino e aprendizagem. Assim discute-se os saberes que os professores adquirem e/ou reelaboram na prtica pedaggica e que so por eles vistos como possibilidades de mudanas no processo ensino e aprendizagem que contemple um ensino de qualidade. O referencial adotado pauta-se em estudos sobre saberes docentes e sua prtica, o conhecimento sobre os processos de ensino e aprendizagem e a formao dos professores que atuam nos anos finais do Ensino de Fundamental, tendo como autores principais, Tardif, Garrido, Gatti e Luckesi. Para tanto, procede-se anlise de documentos oficiais e aplicao de um questionrio a doze professores dos anos finais do Ensino Fundamental com o objetivo de conhecer aspectos da vida profissional, bem como as articulaes que eles fazem entre saberes docentes, prticas profissionais e processo ensino e aprendizagem. Os resultados demonstram os saberes desenvolvidos pelos docentes, e as prticas pedaggicas que construram ao longo de seu exerccio profissional frente as dificuldades evidenciadas em alguns grupos de alunos. Por fim, os dados revelam a necessidade de se garantir discusses sobre o currculo das turmas dos anos finais do Ensino Fundamental de forma a se perceber que a evoluo que os educadores almejam com todos os envolvidos no processo ensino e aprendizagem se ressignificam na prtica do conhecimento.

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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevncia do Ensino de Filosofia no contexto histrico brasileiro em consonncia conjectural paulistana. Apontamos atravs do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de So Paulo) nas palavras de Vita iniciativa pioneira no Brasil (1969, p.16). Inspirada no modelo universitrio tradicional da cultura filosfica francesa, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras adotou desde os seus contguos metodolgicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formao cultural. Uma confluncia marcada por intensos envolvimentos ideolgicos estruturados do progresso moderno, infundindo competncias cientficas na faculdade profissional incorporada universidade, bem como formar professores para o ensino secundrio (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o ncleo propulsor. Porm, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade tcnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competncia escolar conquistada em outros pases, pelo potencial formativo dos professores filsofos Jean Maug (1955,1982) e Joo da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Maugu aponta-nos quo a formao em Filosofia est diretamente atribuda ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos tambm a concepo de docncia: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construo dos significados epistemolgicos, legitimados por uma prtica pedaggica entre o j conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, notvel que os argumentos do docente e do filsofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formao. Assim, Cruz Costa, tambm trabalha, quando assume a ctedra, porm ressalta que o processo formativo adquire sentido pela Histria das Ideias como construo do pensamento filosfico e, portanto, o ensino se faz quando se toma conscincia da concentricidade histrica, ideias que lhe concede significado conjugado s tcnicas de erudio, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significao que elas tm apresentado no envolver de nossa histria (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histrico o caminho norteador a ser percorrido, necessrio ao devir humano, isto , a conciliao entre o conhecimento terico e as condies histricas.

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Este estudo procura verificar como ocorre a colaborao dos usurios no contedo informativo do Portal R7, a partir da nova configurao da internet, a web 2.0, criada em 2004. O termo web 2.0 surgiu para qualificar uma segunda gerao de comunidades e servios, em um ambiente de interao e participao que engloba diversas linguagens. Com o crescimento da adeso tecnologia digital, algumas barreiras que limitavam a colaborao nos contedos informativos foram superadas e o ambiente comunicacional tornou-se um espao de intercmbio para experincias e prticas do cotidiano. Nesse cenrio, os internautas passam a ter uma relao mais aproximativa nos processos miditicos presentes no suporte digital, no qual o cidado pode se expressar, ter maior visibilidade e se relacionar a partir do momento em que ele produz, publica e compartilha qualquer tipo de contedo, seja de carter informativo ou de entretenimento. A reviso bibliogrfica abrangeu autores como Ciro Marcondes Filho, Jos Marques de Melo, Nelson Traquina, Alex Primo, Ana Brambilla, Marcelo Trsel, Raquel Recuero, Polyana Ferrari, Squirra, entre outros. O mtodo de investigao utilizado o qualitativo, por meio de uma pesquisa exploratria descritiva, do tipo estudo de caso. Os instrumentos para a investigao foram a observao direta assistemtica e a entrevista semiestruturada (ou semiaberta). O principal resultado obtido que o webjornalismo colaborativo no Portal R7 prioritariamente induzido pelas redes sociais, especialmente o Facebook e o Twitter, inspirado no call for action, como estratgia para chamar colaborao. As prticas jornalsticas esto intrinsicamente dependentes da ao do usurio, sendo que o jornalista agrega s prticas de checagem uma nova etapa, a de relacionamento com o usurio do Portal, para agregar e fidelizar a audincia, valorizando a colaborao em todas as etapas de produo.

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Vivemos um perodo de transformaes polticas, econmicas, sociais e culturais que, a todo instante, nos impe desafios. Neste contexto, nas ltimas dcadas, o uso da tecnologia tem sido ampliado na realizao de diversas atividades cotidianas, na divulgao de informaes, na comunicao, como forma de expresso e organizao da sociedade. A escola, enquanto instituio social, precisa reconhecer esta nova realidade, esta diferente possibilidade de aquisio e transformao de saber, para que possa intervir, ressignificar e redirecionar sua ao, a fim de atender as demandas de seu tempo. O objetivo geral desta pesquisa, a partir da apresentao e anlise de experincias realizadas com o uso de Tecnologias da Informao e Conhecimento, o de refletir sobre como inserir estas ferramentas no processo de ensinar e aprender na escola a partir da viso de professores e alunos, visando a formao integral do educando. Deste modo, no desenvolvimento, entendemos como necessrio conhecer e considerar o contexto histrico, bem como as perspectivas relacionadas a escola e seus protagonistas (professores e estudantes) na chamada Sociedade da Informao e do Conhecimento. Ressaltamos a importncia do docente (sua formao) e seu papel de mediador nos processos de aprendizagem, assim como a recepo tecnologia, observando funo e espao de atuao desta. Destacamos experincias com a utilizao de TDIC, realizada por professores e alunos, como a produo de game, revistas cientficas, escrita de histrias, produes artsticas, blogs, vlogs, discusses em grupos presentes em redes sociais. A metodologia utilizada nesta pesquisa qualitativa, na modalidade de pesquisa-ao e narrativa, em funo do envolvimento com o grupo e com as atividades desenvolvidas, nas quais os participantes compartilham com o pesquisador suas histrias pessoais e de aprendizagem relacionadas s aes ou s atividades que realiza, fornecendo informaes e indcios relevantes sobre o seu processo de formao ao longo do tempo. A reviso de literatura foi realizada por meio de anlise bibliogrfica e documental em livros, teses, dissertaes, peridicos especficos sobre o assunto, alm de artigos publicados na Internet. A coleta de dados foi realizada a partir de conversas informais, entrevistas semiestruturadas e filmagem dos relatos. A anlise foi realizada a partir da abordagem hermenutico-fenomenolgica, que busca descrever e interpretar fenmenos da experincia humana, a fim de investigar a essncia por meio da identificao de temas. Os resultados apontam para a necessidade e possibilidade da ampliao da utilizao de TDIC como recurso no processo de ensino e aprendizagem, por meio de formao, dilogo, interao, intencionalidade, expectativas, esperana e seus desdobramentos.

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A tese aborda como a Universidade Metodista de So Paulo (UMESP) e a Universidade de Taubat (UNITAU) utilizam o esporte de alto rendimento como meio de divulgao estratgica. O estudo mostra qual a relao existente entre a comunicao institucional e mercadolgica das referidas IES e o handebol de alto rendimento. A tese objetiva tambm, apresentar as ferramentas de comunicao utilizadas por UMESP e UNITAU para divulgar suas aes de patrocnio e, por fim, avaliar o grau do fluxo de comunicao dos profissionais de comunicao e marketing das IES com gestores esportivos do handebol. A comparao entre as IES analisadas deu-se pelo uso do mtodo de pesquisa de estudos de casos mltiplos, j a pesquisa documental e a bibliogrfica foram utilizadas para a construo terica do trabalho. Os dados dos objetos de estudo foram coletados atravs do uso da tcnica de entrevista, estas que, adotaram a caracterstica semiestruturada com perguntas abertas e uso de roteiro. Concluiu-se que as universidades UMESP e UNITAU pouco exploram a imagem vitoriosa do handebol de alto rendimento que investem como meio estratgico de divulgao