29 resultados para evangelhos gnósticos


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O encontro entre o cristianismo e a cultura grega foi um dos grandes eventos ocorridos na história da humanidade. Esse acontecimento possibilitou a expansão do cristianismo para além de sua terra natal já a partir do primeiro século d.C. Em curto espaço de tempo o cristianismo foi capaz de se estabelecer em diversas localidades do mundo antigo. Esse deslocamento propiciou sua divisão em várias vertentes, cada uma interpretando Jesus a sua maneira. A que se projetou para o norte do continente africano fomentou um tipo de cristianismo, ao que tudo indica, com traços gnósticos. Essa possibilidade veio à tona a partir de alguns escritos encontrados nessa região em meados do século XX e atribuídos a essa vertente cristã. Esta pesquisa tem como proposta analisar esse viés cristão com base nessas descobertas. Esse grupo, considerado minoritário, possuía algumas reivindicações frente ao cristianismo oficializado que os considerava herege. O alvo pesquisado foi à concepção de Jesus que os gnósticos sustentavam uma vez que se consideravam cristãos.

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Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa em 6 de novembro de 1608 e morreu na Bahia em 18 de julho de 1697. Ordenado sacerdote em 1634, logo se destacou como excepcional pregador. Exerceu importante papel politico e diplomático durante o reinado de D. João IV e fez do púlpito uma tribuna a serviço da nação, em guerra com a Espanha. De 1652 a 1661 atuou como missionário no Maranhão. Em Portugal foi denunciado como herético ao Tribunal da Inquisição. Doente e encarcerado defendeu-se com extraordinário vigor, mas foi condenado a internamento numa casa jesuítica e proibido de pregar. Retirou-se em 1681 para o Brasil, onde trabalhou na edição completa dos 'Sermoens'. O ‘Rosário de Nossa Senhora’ faz parte dos Sermões de Vieira e foi escrito em cumprimento a um voto feito em um momento de grande perigo de sua vida. A obra é composta por dois volumes, contendo quinze sermões cada um, todos em louvor ao Rosário de Nossa Senhora. Padre Vieira ensina a rezar unindo a oração vocal à mental. Oferece um método claro e profundo no seguimento fervoroso da devoção aos Mistérios da Rosa Mística

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Esta dissertação reflete sobre a forma como os dois romancistas intentam criar um quinto evangelho adaptado às contingências do século XXI, encarando Jesus numa perspetiva humana, para assim questionar a verdade totalizadora do dogma religioso e negar a existência de uma entidade superior, produto da imaginação humana. Numa tradição de crítica bíblica iniciada com os racionalistas e ampliada em tempos de pós-modernidade, estes romancistas utilizam estratégias discursivas que passam pelo uso da paródia e da metaficção, que colocam em plano de destaque a construção romanesca. Vidal opta por parodiar os atos dos apóstolos na tentativa de consolidação da Igreja primitiva, operando uma crítica ao capitalismo, à cultura mediática e ao mundo do entretenimento contemporâneos, assentes na aparência (material) e não na essência (espiritual). Para tal, desconstrói o momento culminante do cristianismo, a morte de Jesus no Calvário e reescreve os evangelhos através de meios tecnológicos, presentificando a figura de Jesus e colocando-o em paralelo com os intervenientes do conflito israelo-palestiniano. Por seu turno, Saramago propõe uma releitura sobre a vida e ações de Jesus à luz do Humanismo, esvaziando-o da sua divindade. Assim, apresenta Jesus como profeta radical na sua luta contra os ricos e os poderosos, com a missão de fazer cumprir a profecia que aponta para a vinda de um messias que colocaria Israel no caminho da abundância. O pecado é um dos temas centrais desta obra e o motor da ação. Este depende do exercício do livre-arbítrio, ameaça sempre constante na possibilidade de salvação eterna por parte do crente.

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

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No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metáforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”, que será o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro século, o grupo joanino se entende como fiéis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discípulo João (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo não se apresenta alheio à realidade da multiplicidade religiosa do período, mas está atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quão identitário é o tema. A partir de uma leitura em João 13.33-14.31, nossa dissertação tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginário, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo —como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simbólico imaginário, cultivando diferentes características de pertença, gerando a identidade do grupo joanino.

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Esta pesquisa versa sobre memória e identidade nos Evangelhos Sinóticos, à luz de Mc 2.23-28, Mt 12.1-8 e Lc 6.1-5, que trata do conflito entre Jesus e os fariseus sobre pegar espigas num campo em dia de Sábado. Procura-se demonstrar que as narrativas dos evangelhos são indiciárias da identidade das comunidades que as geraram, no mundo greco-romano, onde oralidade e textualidade tinham a mesma influência. Para tanto, será estudada a memória coletiva como formadora da tradição oral, bem como da relação entre oralidade e textualidade nas narrativas e memórias dos Evangelhos Sinóticos. A escolha da perícope se justifica pelos textos indicarem uma identidade vinculada à cultura judaica, onde o Sábado era um dos marcos identitários mais importantes dos judaísmos do séc. 1 d.C. Desse modo as comunidades protocristãs tinham argumentos para se defender de acusações e ao mesmo tempo estabelecer fronteiras para definir o seu lugar em relação aos demais grupos intrajudaicos. Por fim, na elaboração de seu documento, cada comunidade optou por um gênero literário específico, mais adequado ao objetivo de seu texto. Torna-se possível, desse modo, identificar qual Evangelho está mais vinculado ao ambiente judaico e qual deles está mais distante. Em suas narrativas, os evangelistas desejam afirmar também quem é Jesus para a comunidade, estabelecendo assim sua identidade messiânica. Na perícope em questão, o dito mais importante é o que afirma que Jesus o Filho do Homem - é Senhor do Sábado. Jesus passa a ser o protótipo da comunidade, enquanto os fariseus, adversários de Jesus, passam a representar aqueles não tem qualquer preocupação com o próximo, tentando se justificar pela observância rigorosa da Lei mosaica.

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Partindo de alguns dos mais importantes estudos exegético-interpretativos realizados por Erik Peterson (1890-1960), o presente artigo pretende sobretudo demonstrar a importância que o tema do Martírio tem no âmbito tanto da Teologia neo-testamentária como da história da Igreja. Mostra-se, assim, a importância de um texto como Mateus 10, aí onde se narra os termos em que Jesus envia os Apóstolos, e isso para mostrar como, na Igreja, o martírio brota simplesmente do facto de a Mensagem evangélica não se dirigir a uma humanidade abstracta ou considerada de forma neutral, mas, pelo contrário, antes se verifica que o Apóstolo é, por definição, enviado a anunciar o Evangelho do Reino de Deus mesmo em situações em que as estruturas sociais ou as pessoas individuais não estejam dispostas a, sem mais, receber o Kerygma. Daí, por exemplo, a importância de se reconhecer que os Apóstolos são enviados “como ovelhas para o meio de lobos” e, não menos, como, bem feitas as contas, estes sempre tendem a ser mais do que aquelas. Mostra-se também, nomeadamente a partir de uma breve leitura do Livro do Apocalipse, que num tempo, como o nosso, em que o mistério da iniquidade não cessa de se manifestar, nomeadamente mediante a ausência na sociedade humana de uma efectiva vigência da Lei de Deus, a condição de ser chamado a dar testemunho é, por definição, própria a todas as pessoas que, pelo Baptismo, se encontram realmente incorporadas no Mistério de Cristo. Em suma, o artigo mostra como a vida da Igreja está destinada a ser uma vida vivida no contexto da Grande Tribulação e como, assim, até ao fim, tem de permanecer. Acima de tudo, porém,evidencia-se que uma vida de testemunho só pode ser aquela a que, plenamente, se aplicam as Bem aventuranças proclamadas no Sermão da Montanha, pois a Felicidade de que os Evangelhos nos falam é, no final de contas, sempre aquela que nada melhor ilustra do que o testemunho dos Mártires.

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La présence de la Bible dans la poésie du Boca do Inferno est un fait certain pour ceux qui gardent une mémoire littéraire des compositions tênues comme sacrées par la perception religieuse. Ce travail de conclusion de Mestrado, qui a comme titre Dieu et le diable dans la poésie de Gregório de Matos, pour répondre à la question portant sur la façon dont le poète baihanais s approprie de l héritage biblique, développe le thème de la quête grégorienne des Écritures pour faire de la parodie au moment d élaborer sa poésie. Pour rendre effectif un tel travail, l étude fait recours surtout à la fortune critique-théorique construite dans les essais de Haroldo de Campos qui se consacrent à l oeuvre de Gregório de Matos et aux textes bibliques en tant qu héritage littéraire de haute valeur. Ce travail fait encore recours aux constatations sur l art-culture baroque formulées par Helmut Hatzfeld et par José Antonio Maravall, et à la théorie anthropaphagique de la formation de la culture brésilienne, établie par Oswald de Andrade, à fin de donner un support aux observations faites lors de la lecture de la poésie grégorienne. L anthropophagie biblique mise en rite par Gregório de Matos en tant que travail qui précède l ironie parodique repérable dans ses textes est un aspect de son oeuvre qui répond pour son caractère unique: récits de la Bible juive, la poésie de l Ecclésiaste et des passages des Évangiles font écho dans l oeuvre du poète brésilien.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The purpose of this work is to study the multiplication of loaves and fishes miracle scene that is narrated by the four gospels of the New Testament. After briefly presenting the gospels and the Greek dialect, koiné, that is used in the composition of these texts, we translated the corpus in order to recognize both the syntactic structures and lexicon used by the authors. In addition, we shortly analyzed the narrative categories of the miracle. At last, we focused on the descriptive and comparative study of the direct and indirect speeches that feature in the narratives, which has lead us to conclude that the direct speech takes a key role in organizing the scene as a whole

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La Patrística cristiana recibió la noción veterotestamentaria de asthéneia de la versión griega de los LXX. Entendida como “debilidad" y “falta de fuerza", se la asoció con “enfermedad" o “estado general de debilidad", significado que se conservó tanto en los libros históricos como en los poéticos. El término aparece con frecuencia también en los Evangelios y en los escritos de Pablo, posibilitando así una comprensión de la enfermedad en clave filosófico-teológica por parte de los Padres, entre los que se destaca el Patriarca de Constantinopla San Juan Crisóstomo, quien recurriendo a una exégesis literal de la Escritura según los principios de la escuela antioquena, analiza el concepto en sus comentarios a las Epístolas llamadas “Mayores" de San Pablo y, particularmente, a la Segunda Carta a los Corintios. De esta lectura se desprende la necesidad de considerar la asthéneia de manera inseparable de la antropología cristiana. En los orígenes del cristianismo la concepción de hombre resultaba extremadamente compleja, oscilando desde la antropología tripartita de San Pablo (I Tes. 5, 23) a la quíntuple presentada por ciertos textos gnósticos (Carta esotérica de Santiago 11, 36-12, 17; 14, 24-36) y a la década de Clemente de Alejandría (Strómata VI, 16, 135, 1-2). El estudio de la aplicación del concepto de asthéneia a los distintos componentes del hombre en la polifacética literatura cristiana primitiva, permite comprender la importancia asignada a cada uno de ellos según las distintas corrientes interpretativas.

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El artículo se compone de una introducción que examina el pasaje evangélico de Mc 12, 13-17 en relación con el pago de los impuestos, como la fuente sustancial de la arcaica problemática religioso-política cristiana. El tema de religión y política de intrínseca complejidad incluye el estudio de un documento gnóstico directo, el Tratado Tripartito (NHC I, 5), porque él encierra el vocabulario filosófico político usado por los primeros cristianos. El estudio del testimonio investigado es, además, de utilidad, porque permite analizar con superior tecnicismo la concepción político-religiosa de Pablo de Tarso y sus posibles aplicaciones a la cultura política cristiana en formación. Teniendo en cuenta este contexto es posible ir más a fondo en la captación del sentido del kath’ ékhon que aparece en la epístola deutero-paulina a los tesalonicenses (2 Tes. 2, 1-12) y la relación de este conjunto de conceptos político-religiosos con las ideas paralelas, aunque ambivalentes, acuñadas por los autores de las generaciones inmediatas, es decir, los Padres Apostólicos. Las conclusiones abordan las consecuencias que se pueden extraer de estos planteamientos antiguos que se han mantenido en el Medioevo, y su posible efectividad para el mejoramiento de la concepción cristiana actual de la política.

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Bertrand Russell dio una solución lógica general a la definición de los números caracterizando al número tres como la clase que es correspondiente a todas las clases biunívocas con los grupos de tres. Para Frege la definición del número era una de las cruces de la comprensión de la aritmética. Hegel, por su parte, bajo el impulso de la triplicidad kantiana de los juicios sintéticos, teoréticos y prácticos y la influencia de la concepción trinitaria cristiana advertía que la contraposición de los opuestos al no ser contradictoria permitía el desarrollo deviniente. La aritmología pitagórica sobre los números naturales destacó la definición del tres caracterizada por su naturaleza de mediedad. Retomando estas bases de pura inteligibilidad y las especulaciones gnósticas sobre la tríada mostraremos sus proyecciones filosófico-religiosas.

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Esta dissertação de mestrado busca pesquisar a relação estabelecida pelo teólogo Ronald Cole-Turner, entre a engenharia genética e o conceito de co-criação , desenvolvido como uma alternativa para que se pense o papel do ser humano frente aos desenvolvimentos tecnológicos atuais. Tendo em vista o conceito da evolução, da criação contínua e dos potenciais gerados pela engenharia genética, Cole-Turner defende que o ser humano pode participar das atividades criativas de Deus por meio desta tecnologia, desde que priorize os aspectos redentivos que podem ser extraídos de seu uso. Faz isto em demonstrar, por meio do relato Jawista da criação, como o agir criativo de Deus está relacionado ao agir humano, através de suas tecnologias, e em relacionar os milagres de cura operados por Jesus nos evangelhos, como explicitação epistêmica da vontade de Deus, que pode ser participada pelos seres humanos. O objetivo básico desta pesquisa será o de relatar, no primeiro capítulo, o aspecto teórico da engenharia genética, nas suas possibilidades positivas e negativas. Em seguida, no capítulo segundo, se fará uma exposição do pensamento de Cole- Turner, em diálogo com outros interlocutores do tema. Por fim, no último capítulo, se verificará as respostas oferecidas às várias observações críticas que seu pensamento recebe. A hipótese é a de que, se a criação é um projeto contínuo e inacabado, e o destino dos seres humanos se encontra inserido dentro desta continuidade, seria coerente afirmar que estes possam participar das atividades de Deus em tais projetos. Como a evolução biológica é uma dimensão da criação, que ocorre por meio de transformações no capital genético dos organismos vivos, os seres humanos, tendo conhecimento e habilidade para repetir os processos verificados nestas modificações, poderão empreender seus esforços, tanto na área da técnica, como na da ética, para participarem da consecução dos propósitos de Deus.(AU)