879 resultados para Portugal História Revolução, 1820
Resumo:
O propsito desta dissertao analisar o perodo no qual Almeida Garrett esteve em Bruxelas (1834-1836) como Encarregado de Negcios Estrangeiros e Cnsul Geral de Portugal. Para isso, sero tomadas como base as obras Garrett Memorias Biographicas (1881-1884) de Francisco Gomes de Amorim e A Lua de Bruxelas (2000) de Amadeu Lopes Sabino. Estas obras apresentam as dificuldades financeiras de Garrett, devido ao desprezo do governo portugus. A biografia marcada pelo discurso moldado de Amorim, por causa da forte relao de amizade que teve com Garrett, sendo este seu pai literrio. J Sabino apresenta um romance centrado nessa temporada, misturando narrativa histrica, dados biogrficos e fico. Dessa forma, neste trabalho, os discursos sero comparados, explicitando o tom especfico de cada um: ambos apresentam as relaes do intelectual com o pas e com a sociedade, em uma poca de grandes mudanas; porm, Amorim guarda um certo verniz e silencia sobre alguns acontecimentos, principalmente relacionados ao casamento de Garrett. Sabino tem, nesse relacionamento com a esposa (Lusa Midosi), o teor do seu romance documentado, se pautando exatamente a partir do que Amorim deixa como enigma
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O presente estudo realiza uma abordagem indita aos escritos de artista ao entend-los como elementos de formao do pensamento terico sobre as artes plsticas no contexto portugus do sculo XX. A perspectiva usada evidencia este tipo de texto como fontes disponveis mas at aqui negligenciadas pelas prticas historiogrficas e analisa, de entre a produo textual elaborada por artistas, aquela que configura (nas suas proposies e nos seus objectivos funcionais) um tipo de conceptualizao paralelo e concomitante com enunciados tericos oriundos de outros agentes do campo artstico (como crticos e historiadores). Diogo de Macedo, Antnio Dacosta, Jos de Almada Negreiros, Jlio Pomar e Nikias Skapinakis so os artistas cuja produo escrita observada; Aaro de Lacerda, Joo Barreira, Reynaldo dos Santos e, sobretudo, Jos-Augusto Frana, so os autores cujas construes historiogrficas so analisadas. Atravs destes protagonistas dos debates estticos e da formao de legibilidade do acontecido, verifica-se a possibilidade de renovao do conhecimento do passado a partir do recurso aos textos elaborados por artistas e, ao mesmo tempo, estudam-se as modalidades de formao discursiva, no campo da história da arte, que tm conduzido excluso deste tipo de fontes. Modernismo, academismo, artes decorativas, surrealismo, abstraco, realismo, figurao, o estatuto do artista e a funo do Estado na promoo das artes so alguns dos assuntos atravs dos quais se identificam algumas das questes em discusso, num longo perodo que se estende da dcada de 1920 dcada de 1970 e que tem o seu ponto nodal nos anos do ps-guerra
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Emisses - Entre Ns
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Esta dissertao busca estudar a inscrio do sujeito feminino desde o Portugal salazarista at o perodo ps-Revoluo de Abril. Buscarei investigar a identidade feminina e o espao, bem como a escrita como funo social e esttica, que aparecem articulados em Retrato dum amigo enquanto falo, de Eduarda Dionsio, uma vez que nessa narrativa h uma personagem escreve para algum (amigo) um discurso pessoal sobre o seu ser e seu tempo. Por esta anlise, observamos que Eduarda Dionsio faz de sua narrativa uma confisso particularizada, dando voz a uma personagem que vivenciou os perodos pr-revolucionrio, revolucionrio e ps-revolucionrio, e que, ao tentar esboar o retrato de seu amigo (namorado), acaba por retratar o seu pas e sua nova cartografia que se desenha aps a Revoluo de Abril
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Em Vinte e zinco, o escritor moambicano Mia Couto, recorrendo ao universo telrico de seu pas, tenta recuperar, ficcionalmente, um perodo cronolgico que perpassa dias imediatamente anteriores e posteriores Revoluo dos Cravos em Portugal, quando se deu a queda do regime salazarista, no 25 de Abril de 1974, iniciando a narrativa em 19 de Abril e concluindo-a no dia 30. O escritor vale-se de recursos ldicos inerentes produo ficcional, somados s possibilidades estticas oferecidas ao longo do processo de resgate sociocultural dos valores da terra. Assim, conta uma história em que elementos do maravilhoso so legveis como comuns realidade quotidiana. A narrativa apresenta a funo da Casa dos Castro os integrantes da famlia e suas relaes com frica e das demais personagens que transitam ao seu redor seja na figura de negros, seja na de alguns brancos, estes, assimilados ao avesso ou no. Essas personagens juntas mesmo que estejam, em determinados momentos, em lados opostos caminham, como representao da dualidade colonial, em direo apotetica cena inslita em que se do a ascenso do Napolo e a tempestade que cai ao final, manchando a terra s vsperas do 25 de Abril. Mia Couto, em um universo cercado de mitos, crenas e tradies, torna visvel o invisvel, espelhando, no plano da diegese, a realidade desse cenrio, e recupera, pela via das trocas culturais ao longo dos sculos, estratgias de construo narrativa ficcional desenvolvidas nas literaturas latino-americanas a fim de representar Moambique em sua obra. Assim, apropria-se dos preceitos do Real Maravilhoso, em sua vertente africana aqui chamada de Real Animismo miacoutiano para apresentar essa mestiagem cultural com imagens plurivalentes do real
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Na Europa Central, onde ocorreram as principais batalhas terrestres, chamou-se Guerra dos Sete Anos; na Inglaterra, que foi a principal vencedora, chamou-se A Grande Guerra do Imprio; Nos Estados Unidos e no Canad, que passou a ser ingls ao final dos combates, chamou-se de Guerra Franco-ndia.
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Tese de doutoramento, História (História dos Descobrimentos e da Expanso), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014
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Dissertao de Mestrado apresentada ao Instituto de Contabilidade e Administrao do Porto para a obteno do grau de Mestre em Contabilidade e Finanas, sob orientao da Professora Doutora Ana Maria Alves Bandeira
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Literatura e história distinguem-se tanto pelo discurso quanto pelas diferentes formas de abordagem e compreenso do ser social e do processo histrico. No obstante serem de natureza e modalidades distintas, ambas produzem conhecimento, alm de representaes aproximativas, confluentes e complementares. Exemplos dessa aproximao so as obras de A. Gramsci (Il Risorgimento) e de G. di Lampedusa (Il Gattopardo); a primeira, de anlise histrico-poltica e a segunda, de fico. Ambas tratam do mesmo perodo e processo histrico: o Risorgimento ou a construo do moderno estadonacional italiano desencadeada em 1860.Palavras-chave: Literatura; história; revoluo passiva; estado-nacional italiano; aristocracia; burguesia; transformismo.
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Este trabalho pretende dar uma viso historiogrfica aprofundada sobre um dos acontecimentos mais dramticos ocorridos durante a vigncia da I Republica Portuguesa: A Revoluo de 14 de Maio de 1915. Este movimento foi o mais violento durante os dezasseis anos em que durou a I Repblica. Segundo a imprensa contempornea, liquidou-se em duzentos mortos e mil feridos. As consequncias directas da revoluo ditaram o fim do Governo do general Pimenta de Castro (foi a primeira tentativa, antes do golpe Sidonista em 1917, de inverter o domnio do Partido Republicano Portugus sobre as instituies governamentais). Ao longo deste trabalho, abordamos as origens do movimento revolucionrio de 14 de Maio de 1915, dedicando especial ateno ao impacto do Governo do general Pimenta de Castro, apontando as suas principais linhas de fora, que promoveu a organizao e a execuo do movimento durante a madrugada do dia 14 de Maio de 1915. Aborda-se tambm os factos ocorridos ao longo desse dia e nos dias seguintes em Lisboa, na Margem Sul, no Porto e na Provncia. Por ltimo, expomos as principais consequncias que o movimento teve.
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Jornal publicado durante a Revoluo Constitucionalista de 1932. A coleo completa compe-se de treze nmeros, produzidos pela Liga de Defesa Paulista (LDP), no perodo de 14 de agosto a 25 de setembro de 1932.
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A importncia deste tratado para o Brasil atribuir a Colnia de Sacramento a Portugal, origem de guerras e disputas posteriores. Em consequncia interessa tambm ao Uruguai e Argentina.
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Analisa esse tratado que pe fim s guerras da Restaurao de Portugal, mandando devolver a cada uma das partes as conquistas que outra tiverem feito. Nas colnias, a paz passaria a vigorar um ano aps a sua publicao, dado o tempo necessrio para que a notcia chegasse Amrica e sia.
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O sculo XVII foi, para Portugal, um tempo de lutas. Tanto na Europa como no Brasil e na frica. Foi, ainda, um perodo de reorganizao jurdica e econmica da sociedade. Para Portugal, o principal acontecimento do sculo foi a restaurao da sua monarquia por Dom Joo IV, atravs de uma guerra com a Espanha, em 1640. A guerra com a Espanha foi objeto de relaes e notcias, que so as primeiras manifestaes do jornalismo em lngua portuguesa. O primeiro documento oficial da Restaurao foi o Manifesto do Reyno de Portugal, que apresenta a argumentao jurdica em favor do que foi , na realidade, um golpe de estado contra a coroa espanhola.
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Jornal publicado durante a Revoluo Constitucionalista de 1932. A coleo completa compe-se de treze nmeros, produzidos pela Liga de Defesa Paulista (LDP), no perodo de 14 de agosto a 25 de setembro de 1932.