988 resultados para Poesia moderna


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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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No âmbito brasileiro, as interpretações da poesia moderna simbolista de fins do século XIX, em sua maior parte, apesar dos avanços, apontam com freqüência para a consagração do poeta e do poema, numa espécie de síntese superadora que, ao fim e ao cabo, elimina quaisquer impurezas e normativiza a visão moderna do simbolismo, reinstaurando, com suas especificidades locais, a idéia da torre de marfim. No entanto, de acordo com Roger Caillois, em L'homme et le sacré, não só puro e impuro são noções móveis, intercambiáveis, equívocas, como os ritos de consagração e dessacralização demonstram a mobilidade entre os mundos sagrado e profano. A partir deste pressuposto, confrontam-se aqui as leituras recentes da poesia simbolista brasileira com uma parte pouco lida da obra do poeta brasileiro João da Cruz e Sousa (1861-1898), instaurando-se, neste sentido, uma polêmica ficcional do poeta com seus críticos que, de alguma forma, ainda vêem produtor (poeta) e produto (poema) como instâncias sagradas.

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No âmbito brasileiro, as interpretações da poesia moderna simbolista de fins do século XIX, em sua maior parte, apesar dos avanços, apontam com freqüência para a consagração do poeta e do poema, numa espécie de síntese superadora que, ao fim e ao cabo, elimina quaisquer impurezas e normativiza a visão moderna do simbolismo, reinstaurando, com suas especificidades locais, a idéia da torre de marfim. No entanto, de acordo com Roger Caillois, em L'homme et le sacré, não só puro e impuro são noções móveis, intercambiáveis, equívocas, como os ritos de consagração e dessacralização demonstram a mobilidade entre os mundos sagrado e profano. A partir deste pressuposto, confrontam-se aqui as leituras recentes da poesia simbolista brasileira com uma parte pouco lida da obra do poeta brasileiro João da Cruz e Sousa (1861-1898), instaurando-se, neste sentido, uma polêmica ficcional do poeta com seus críticos que, de alguma forma, ainda vêem produtor (poeta) e produto (poema) como instâncias sagradas.

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No âmbito brasileiro, as interpretações da poesia moderna simbolista de fins do século XIX, em sua maior parte, apesar dos avanços, apontam com freqüência para a consagração do poeta e do poema, numa espécie de síntese superadora que, ao fim e ao cabo, elimina quaisquer impurezas e normativiza a visão moderna do simbolismo, reinstaurando, com suas especificidades locais, a idéia da torre de marfim. No entanto, de acordo com Roger Caillois, em L'homme et le sacré, não só puro e impuro são noções móveis, intercambiáveis, equívocas, como os ritos de consagração e dessacralização demonstram a mobilidade entre os mundos sagrado e profano. A partir deste pressuposto, confrontam-se aqui as leituras recentes da poesia simbolista brasileira com uma parte pouco lida da obra do poeta brasileiro João da Cruz e Sousa (1861-1898), instaurando-se, neste sentido, uma polêmica ficcional do poeta com seus críticos que, de alguma forma, ainda vêem produtor (poeta) e produto (poema) como instâncias sagradas.

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Considerando a extensa e intensa abordagem da temática erótica na poesia de Manuel Bandeira, a pesquisa visou à ampliação e ao aprofundamento do estudo desse aspecto de sua obra, com o intuito de complementar os estudos críticos que versam sobre o assunto. Nosso objetivo concentra-se na relevância do conceito de alumbramento, termo empregado em diferentes ocasiões pelo poeta. Essa palavra, que o autor emprega na sua autobiografia e em duas de suas composições, alude, simultaneamente, a uma espécie de revelação divina, capaz de proporcionar a inspiração para a criação do poema, e a uma iluminação resultante do estado de deslumbramento diante da visão da nudez feminina. Dessa forma, com base, sobretudo, nas ideias de Octavio Paz e Georges Bataille, bem como nos apontamentos específicos de Davi Arrigucci Jr. sobre o lirismo bandeiriano, buscamos comprovar, por meio da leitura analítica de poemas exemplares, a associação entre os êxtases erótico, poético e místico, como questão fundamental na obra do poeta pernambucano

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Publicado em 1950, Festa Redonda é um livro de poeta proteiforme, extasiado com a substância telúrica e literária da sua terra natal. A força apelativa dos poemas coligidos nesta obra provém em grande parte da literatura de transmissão oral, à qual a criatividade nemesiana dá o cunho de poesia individual e original. A euforia do telurismo e da oralidade artística de Festa Redonda interage com as características da poesia moderna que percorrem grande parte da poesia de Vitorino Nemésio: a austeridade e a ideia obsidiante de vazio. A poesia de Festa Redonda, radicada nas fontes remotas da iniciação humana e literária de Vitorino Nemésio (quadras e outros géneros literários orais, com os quais ele conviveu desde a infância), é, numa palavra, um macrodiscurso festivo que nunca deixará de o acompanhar enquanto poeta de expressão e de conteúdos múltiplos e versáteis. Ler estes textos é por isso entrar de algum modo na individualidade de um espírito criador que demanda e constrói a sua própria (uni)diversidade idiossincrásica em comunhão com a oralidade literária da sua comunidade.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Essa dissertação estuda a poesia do livro O Estranho, 1952, do poeta paraense Max Martins, e seu entrelace com a poesia moderna. Para isso, consideramos que a poética de Max dialoga com os textos de poetas brasileiros de renome nacional e universal. De acordo com Haroldo de Campos, a relação de uma poética com a tradição literária e o projeto que o texto artístico necessita é um encontro entre códigos, em uma rara capacidade de transferir mesmo as efemérides mais íntimas para o horizonte do fazer, em criação, na luta corpo-a-corpo com a palavra. Essa luta com o verbo é parte fundamental no jogo poético de Max Martins. Em O Estranho, ao questionar o lugar da poesia no seu próprio tempo, o poeta desmembra o texto e revela o homem e a escrita à margem. A poesia do estranho - o termo sugere o gauche drummondiano - constitui um "dialeto" talvez ininteligível para alguns. Como sugere o poema inicial dessa obra, a linguagem pode até mesmo ser incompreensível, daí o vocábulo "estranho" (do título do livro e do primeiro poema), ou seja, uma linguagem de choque, que se estranha com a realidade, no entanto, é o que quer o poeta, a transmutação da realidade cotidiana no poético. Neste trabalho, traçamos os aspectos relevantes da lírica moderna a partir de um estudo sobre os conceitos de Moderno, Modernidade e Modernismo, passando rapidamente pelo modernismo no Brasil, para chegar ao modernismo paraense e, especificamente, à geração de Max. Finalmente, propomos uma interpretação dos poemas do livro (analisando-os sobretudo à luz da leitura crítico-reflexiva de Benedito Nunes, primeiro crítico dos poemas de Max Martins). Foi feito também um histórico editorial dos poemas antes e depois da publicação de O Estranho. Com isso, pretendemos contribuir para os estudos literários no que tange falar mais demoradamente sobre os aspectos importantes da poesia de Max Martins, especialmente sobre sua iniciação no mundo poético.

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A partir do pequeno livro Os caminhos do Conhecer, publicado em 1981 pela Editora Noa Noa, esta dissertação procurou analisar os principais aspectos da obra da poeta Angela Melim, tal como pensar sua escrita, com relação à poesia contemporânea brasileira. Primeiramente, traçamos um breve panorama do contexto no qual surgiu a poeta, os ávidos anos 70, para em seguida entender o que foi a poesia marginal e qual relação Melim manteve com ela. Detivemo-nos, depois, na leitura e análise de Os caminhos do Conhecer e nas importantes questões que ele suscita, como, por exemplo, a relação entre sujeito e paisagem, o feminino na literatura, o tempo e o espaço literários, o ritmo, o gênero do texto etc. Usamos, para tal, os conceitos de (des)limites entre poesia e prosa (a partir de Agamben e de Masé Lemos), de gênero (segundo Derrida), de outramento (Evando Nascimento), de tempo (Maurice Blanchot), entre outros

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Dans ce travail de recherche nous nous proposons d étudier l oeuvre d Anna de Noailles, poétesse et romancière française qui a publié ses premières poésies à la fin du XIXème siècle. Notre corpus est constitué de trois poèmes du recueil L Ombre des Jours, publié en 1902, à savoir : Jeunesse, Le Répit et Renaissance. Initialement, nous avons traité la mise en contexte sociale et culturelle de la fin du XIXème et du début du XXème siècle. Ensuite, nous avons abordé l espace interne de l oeuvre noaillienne qui se manifeste à travers des paysages de la nature. Nous avons remarqué que dans celle-ci, il y a une identification avec le moi lyrique. Enfin, nous avons analysé les trois poèmes de notre corpus. Nous soulignons que le manque de critiques et de recherche sur l oeuvre noailliene en France et l absence de recherche sur la poétesse dans le milieu académique brésilien nous ont motivée à réaliser cette étude. Ce travail a comme objectif mettre en évidence la richesse de la poétique d Anna de Noailles. Dans notre étude sur l oeuvre l ombre des jours, nous nous sommes apperçue que l auteur possède son propre style, elle ne cherchait pas à imiter un modèle littéraire particulier à ses contemporains. Dans son esthétique, nous avons remarqué le refuge dans la nature, dans le passé et aussi une forte évocation sensorielle. L univers lyrique de l oeuvre noaillienne est representé à travers des paysages bucoliques qui évoquent des saisons. Malgré ce retour à la nature, nous avons découvert des éléments que caractérisent la poésie moderne, comme la luminosité, la quête de l expansion, la superposition des images, entre autres. L espace de l ombre des jours est grandiloquent, la poétesse mentionne fréquemment son désir d expansion et pour cette raison, nous trouvons dans les poèmes des lieux ouverts, où le contact direct avec la lumière, l air et l eau devient possible. Dans l Ombre des Jours, il est rare qu une référence à un lieu clos soit traitée; si la poétesse le fait, c est pour exprimer la suspension de la passion

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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Este trabalho analisa a obra O Nativo de Câncer, do escritor paraense Ruy Barata, publicado como fragmento em 1960. Buscamos estudar os elementos mitológicos e épicos presentes na composição do poema O Nativo de Câncer. No primeiro capítulo faremos um estudo do mito, apresentando as ideias de Mircea Eliade sobre a ocorrência do mito nas sociedades tradicionais por meio do texto Mito e Realidade. Também exporemos o pensamento de Roland Barthes, no texto Mitologias, que aborda as maneiras em que o mito ocorre na contemporaneidade. Adicionalmente, esboçaremos conceitos acerca da epopeia, contextualizando sua ocorrência na Grécia e indicando suas configurações, as quais serão contextualizadas posteriormente. No segundo capítulo, trataremos das narrativas dos naturalistas e estudiosos que viajaram pela Amazônia nos séculos passados, a fim de compreendermos como ocorrem os mitos fundadores na região e como Ruy Barata tenta desfazê-los por meio de sua poesia moderna. No terceiro capítulo, analisaremos auxiliados pela "Estilística Genética" de Leo Spitzer os dois cantos do poema O Nativo de Câncer, justificando a utilização de determinadas figuras retóricas, a fim de apresentarmos em que momentos e de que maneira o poema pode se assemelhar ao mito e à epopeia e como estas configurações exprimem a luta do poeta nativo pela poesia na Literatura da Amazônia.