A poesia popularizante de Vitorino Nemésio
Data(s) |
28/09/2012
28/09/2012
2007
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Resumo |
Publicado em 1950, Festa Redonda é um livro de poeta proteiforme, extasiado com a substância telúrica e literária da sua terra natal. A força apelativa dos poemas coligidos nesta obra provém em grande parte da literatura de transmissão oral, à qual a criatividade nemesiana dá o cunho de poesia individual e original. A euforia do telurismo e da oralidade artística de Festa Redonda interage com as características da poesia moderna que percorrem grande parte da poesia de Vitorino Nemésio: a austeridade e a ideia obsidiante de vazio. A poesia de Festa Redonda, radicada nas fontes remotas da iniciação humana e literária de Vitorino Nemésio (quadras e outros géneros literários orais, com os quais ele conviveu desde a infância), é, numa palavra, um macrodiscurso festivo que nunca deixará de o acompanhar enquanto poeta de expressão e de conteúdos múltiplos e versáteis. Ler estes textos é por isso entrar de algum modo na individualidade de um espírito criador que demanda e constrói a sua própria (uni)diversidade idiossincrásica em comunhão com a oralidade literária da sua comunidade. |
Identificador |
0873-0547 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Centro de Estudos Ataíde Oliveira |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |
Palavras-Chave | #Dieta mediterrânica |