Consagração e dessacralização : Duas interpretações da poesia moderna
Data(s) |
2003
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Resumo |
No âmbito brasileiro, as interpretações da poesia moderna simbolista de fins do século XIX, em sua maior parte, apesar dos avanços, apontam com freqüência para a consagração do poeta e do poema, numa espécie de síntese superadora que, ao fim e ao cabo, elimina quaisquer impurezas e normativiza a visão moderna do simbolismo, reinstaurando, com suas especificidades locais, a idéia da torre de marfim. No entanto, de acordo com Roger Caillois, em L'homme et le sacré, não só puro e impuro são noções móveis, intercambiáveis, equívocas, como os ritos de consagração e dessacralização demonstram a mobilidade entre os mundos sagrado e profano. A partir deste pressuposto, confrontam-se aqui as leituras recentes da poesia simbolista brasileira com uma parte pouco lida da obra do poeta brasileiro João da Cruz e Sousa (1861-1898), instaurando-se, neste sentido, uma polêmica ficcional do poeta com seus críticos que, de alguma forma, ainda vêem produtor (poeta) e produto (poema) como instâncias sagradas. |
Formato |
text/html application/pdf |
Identificador |
http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.1/ev.1.pdf http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/library?a=d&c=eventos&d=Jev1 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Centro de Estudios de Teoría y Crítica Literaria |
Direitos |
info:eu-repo/semantics/openAccess http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/deed.es_AR |
Fonte |
V Congreso Internacional Orbis Tertius de Teoría y Crítica Literaria, 2003; Polémicas literarias, críticas y culturales, La Plata, Argentina, 13 al 16 de agosto de 2003 |
Palavras-Chave | #Literatura |
Tipo |
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