A natureza como símbolo do Narcisismo Noailliano


Autoria(s): Andrade, Gilmara Viviane Castor de
Contribuinte(s)

Venâncio, Karina Chianca

CPF:93121458434

http://lattes.cnpq.br/5022290764393440

CPF:02108716440

http://lattes.cnpq.br/3273210314657554

Barbosa, Ana Lúcia

CPF:79604870734

http://lattes.cnpq.br/9108401441785923

Mello, Beliza áurea de Arruda

CPF:07088892472

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790357D0

Data(s)

17/12/2014

03/05/2013

17/12/2014

10/12/2012

Resumo

Dans ce travail de recherche nous nous proposons d étudier l oeuvre d Anna de Noailles, poétesse et romancière française qui a publié ses premières poésies à la fin du XIXème siècle. Notre corpus est constitué de trois poèmes du recueil L Ombre des Jours, publié en 1902, à savoir : Jeunesse, Le Répit et Renaissance. Initialement, nous avons traité la mise en contexte sociale et culturelle de la fin du XIXème et du début du XXème siècle. Ensuite, nous avons abordé l espace interne de l oeuvre noaillienne qui se manifeste à travers des paysages de la nature. Nous avons remarqué que dans celle-ci, il y a une identification avec le moi lyrique. Enfin, nous avons analysé les trois poèmes de notre corpus. Nous soulignons que le manque de critiques et de recherche sur l oeuvre noailliene en France et l absence de recherche sur la poétesse dans le milieu académique brésilien nous ont motivée à réaliser cette étude. Ce travail a comme objectif mettre en évidence la richesse de la poétique d Anna de Noailles. Dans notre étude sur l oeuvre l ombre des jours, nous nous sommes apperçue que l auteur possède son propre style, elle ne cherchait pas à imiter un modèle littéraire particulier à ses contemporains. Dans son esthétique, nous avons remarqué le refuge dans la nature, dans le passé et aussi une forte évocation sensorielle. L univers lyrique de l oeuvre noaillienne est representé à travers des paysages bucoliques qui évoquent des saisons. Malgré ce retour à la nature, nous avons découvert des éléments que caractérisent la poésie moderne, comme la luminosité, la quête de l expansion, la superposition des images, entre autres. L espace de l ombre des jours est grandiloquent, la poétesse mentionne fréquemment son désir d expansion et pour cette raison, nous trouvons dans les poèmes des lieux ouverts, où le contact direct avec la lumière, l air et l eau devient possible. Dans l Ombre des Jours, il est rare qu une référence à un lieu clos soit traitée; si la poétesse le fait, c est pour exprimer la suspension de la passion

Neste trabalho de pesquisa nos propomos a estudar a obra de Anna de Noailles, poetisa e romancista francesa que publicou suas primeiras poesias no final do século XIX. Nosso corpus constitui-se dos poemas; Jeunesse, Le Répit e Renaissance, pertencentes à coletânea L Ombre des Jours, publicada em 1902. Tratamos inicialmente da contextualização social e cultural do final do século XIX e início do XX. Em seguida, discorremos sobre o espaço interno da obra noailliana que se manifesta através de paisagens da natureza. Observamos que nesta, há uma identificação com o eu lírico. Enfim, analisamos os três poemas do nosso corpus. Ressaltamos que a falta de obras críticas e de pesquisas sobre a obra noailliana na França e a ausência de pesquisa sobre a poetisa no meio acadêmico brasileiro nos motivou a realizar esse estudo. Com esse trabalho, objetivamos ressaltar a riqueza da poética de Anna de Noailles. No nosso estudo sobre a obra l ombre des jours, percebemos que a autora tem o seu estilo próprio e não busca imitar um modelo literário particular dos seus contemporâneos. Em sua estética encontramos o refúgio na natureza, no passado e também uma forte evocação sensorial. O universo lírico da obra noailliana é representado nas paisagens das estações, nos espaços bucólicos. Apesar desse retorno à natureza, pudemos encontrar em seus poemas elementos que caracterizam a poesia moderna, como a luminosidade, a busca pela expansão, a sobreposição de imagens, entre outros. O espaço da obra l ombre des jours é grandiloquente, a poetisa frequentemente menciona o seu desejo de expansão; por essa razão encontramos nos poemas ambientes abertos onde é possível o contato direto com a luz, o ar e a água. As raras vezes que a poetisa refere-se a um recinto de clausura é para expressar o estado de abatimento da paixão

Formato

application/pdf

Identificador

ANDRADE, Gilmara Viviane Castor de. A natureza como símbolo do Narcisismo Noailliano. 2012. 143 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada; Literatura Comparada) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/16257

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem

Linguística Aplicada; Literatura Comparada

Direitos

Acesso Embargado

Palavras-Chave #Natureza. Inspiração. Eu Lírico. Expansão #Nature. Inspiration. Moi-lyrique. Expansion #CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
Tipo

Dissertação