996 resultados para Poesia afro-americana


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This paper discusses the role of translation in the construction of the identity of African-American literature in Brazil, by considering the relations between the Brazilian sociocultural context, infl uenced by biological and cultural miscegenation, and the particular way that the literary criticism represented by essays and translations of the Brazilian critic Sergio Milliet, published in between the 40’s and 60’s, approaches AfricanAmerican poetry, with special focus on Langston Hughes’ poems. In this paper, differences between Brazilian and American racial contexts are brought into light in regard to the discourses on miscegenation and race. It is discussed the extent to which Sergio Milliet developed a racialized identity for African-American poetry in his essays, which, however, was rebuilt through translation, in his anthology Obras Primas da Poesia Universal, with a less racialized perspective so that African-American aesthetics could sound less dissonant and regional and more inclined towards the principle of universality which characterizes the anthology composed of renowned foreign and Brazilian poets.

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O presente ensaio se propõe a examinar o contexto de publicação dos Poemas negros (1947) de Jorge de Lima, buscando, primeiramente, historiar a formação e a consolidação do cânone da poesia afro-americana para, em seguida, rastrear sua repercussão no cenário literário brasileiro dos anos 1930 e 1940, em particular, na Revista Acadêmica, responsável pela edição do livro de Jorge de Lima. Por fim, o ensaio examina os Poemas negros à luz dessa repercussão, considerando os limites ou as contradições ideológicas de seu projeto poético.

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El poeta José de Anchieta, a través de sus poesías, contribuyó para la formación de la literatura en suelo brasileño. Con eso, él proporcionó un encuentro entre los dos mundos lo Nuevo y lo Viejo, América y Europa representados en la unión entre los pares antagónicos que son constantes en la poética anchietana, como lo sagrado y lo profano, la muerte y la vida, lo simple y lo erudito. Su poética traduce, por lo tanto, las huellas de la antropofagia cultural, en que el indio y el blanco son uno sólo; el pagano y el cristiano, juntos, caminan para el centro de sus ideologías concebidas por la catequesis y por el popular. En esa amalgama entre las culturas, él construye un nuevo código cultural-lingüístico-literario, formando una nueva identidad para la tierra brasileña, abriendo las puertas para el barroco. Sus poemas están en cuatro lenguas: portugués, tupí, latín y español. Y de ese conjunto, nuestra disertación analiza el corpus en lengua española, que en el suelo americano deja de ser española y se vuelve ibero-americana. Como fuentes de estudio crítico-teórico, nos basamos, como ejemplos, en las obras de Haroldo de Campos, Severo Sarduy, Eugênio D Ors, Lezama Lima, Oswald de Andrade, Alfredo Bosi, Massaud Moisés. Así, esta disertación muestra, por el medio de la poesía iberoamericana de José de Anchieta el rasgo del inicio de nuestra literatura así como del barroco americano y, además, conjuga su poesía dentro del espacio de los Clásicos una vez que se comunica con estos desde el proceso de su producción. En esa intercomunicación, José de Anchieta promueve una apertura para la consciencia poética que hace parte de los grandes poetas de la Literatura Universal. Él une el Brasil, con sus matas vírgenes, con su primitivismo, al Mundo, con su censura desmedida ante la visión del Paraíso

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O presente estudo traz uma reflexão sobre os discursos culturais afro-brasileiros e o lugar ocupado pela poesia em meio a uma sociedade racista. A pesquisa tem como propósito fazer um estudo da poesia de Oliveira Silveira (1968, 1970, 1977, 1981, 1987). Leva-se em consideração a relação da produção poética de Oliveira com as propostas do movimento da Negritude e o diálogo lúcido que o mesmo estabelece com poetas vinculados ao referido movimento e como Silveira sugere dentro da literatura a negritude como uma forma de intersecção na poesia brasileira. A proposta aqui apresentada observa também o hibridismo na poética de Oliveira Silveira ao se enfatizar um olhar sobre uma escrita comovida pelo traço do entre-lugar do discurso. Analisa-se a caracterização de uma literatura gerada pelo tom de denúncia ao desconstruir historicamente o que há muito tempo se estabelece como democracia racial . Em cumplicidade com a poesia regional do Rio Grande do Sul, a poesia de Oliveira vem permeada pela diversidade de ritmos que traduzem o legado da cultura negra mundo afora. Essa pesquisa sustenta-se nos estudos de Eduardo de Assis Duarte (2005, 2011) e Kabengelê Munanga (2008, 2009) sobre Negritude e Identidade na literatura afro-brasileira, que se caracteriza como um movimento de consciência pela reconstrução ou mesmo revisão histórica do que foi apagado no calabouço dos navios negreiros. As leituras de Eduardo de Assis Duarte fomentam novos questionamentos, põem em dúvida a existência de uma identidade essencialista. Aponta-se nessa travessia para uma pluralidade de identidades, construídas por inúmeros grupos culturais na encruzilhada dos diversos momentos históricos. Analisam-se, portanto, a partir da crítica que Stuart Hall (2011) faz ao considerar as ideias de diásporas, as fronteiras das margens no universo da pós-colonização. Por fim, há uma encruzilhada ao se pensar a partir de Kabengelê Munanga, o discurso da negritude e da identidade negra nas relações sociais e culturais afrodescendentes

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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É a partir de uma perspectiva de dupla revisão que Vozes femininas da poesia latino-americana: Cecília e as poetisas uruguaias ressalta um outro perfil da escritora brasileira Cecília Meireles: a de grande estudiosa e conhecedora da produção de autoria feminina latino-americana. O livro tem como ponto de partida o ensaio ceciliano intitulado Expressão feminina da poesia na América, que corresponde a uma conferência proferida no ano de 1956, na Universidade do Brasil, e que apresenta um panorama da expressão lírica feminina na América hispânica. As poetisas mencionadas por Cecília Meireles em seu texto, embora desempenhem um importante papel no cenário da produção poética de seus respectivos países, nem sempre integram a historiografia tradicional canônica; injustiça que o ensaio ceciliano corrige. Para mostrar a importância desse texto ceciliano em relação aos estudos feministas na América Latina são realizados alguns comentários sobre a crítica literária feminista, bem como acerca da vasta produção da autora de Romanceiro da Inconfidência. Além disso, estabelece-se um diálogo entre a escritora brasileira e as poetisas hispano-americanas. O livro demonstra o comprometimento de Cecília Meireles com a escrita feminina no contexto sóciocultural latino-americano

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This paper analyzes the character Bigger Thomas Native Son’s American novel published in 1940 by African-American author Richard Wright. Through this character we try to study more the post-slavery racial issue in a country where racial segregation was legally sustained and how this issue was reflected in society and identity formation of their native sons African-American

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Harryette Mullen is a contemporary African-American poet whose work has been increasingly analyzed and commented upon in American literary circles. Along her poetic career, one can identify the development of a complex relationship with the construction of the (black) female identity. Early in her career such construction involved the affirmation of a safer, if not “truthful” locus that could encompass the meaning of the female existence, which has ultimately come to develop a deconstruction, in her current poetry, of any centrality or essentiality in the search for a an authentic female identity. Translations of her poems will be presented in order to investigate their implication for understanding the fragmented body of the contemporary woman.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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This essay addresses translation as a form of resistance, whose invisible, unexpected effects underlie my rendering into Portuguese of two poems by the AfricanAmerican contemporary poet Harryette Mullen, with interesting developments that enable to envisage the complex intricacies that characterize different black aesthetics.

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Com base em quatro poemas da autora afro-americana contemporânea Harryette Mullen, por mim traduzidos para o português, e nas questões suscitadas por sua obra, este trabalho investiga as seguintes questões: quais seriam os desafios de se traduzir sua poesia, levando-se em consideração os lugares discursivos dos leitores identificados ou não com a estética literária afro-brasileira? Essa (não-) identificação exerceria alguma influência no modo como sua poesia poderia ser lida em tradução? Assim, neste trabalho, busca-se contrastar as questões raciais e estéticas que fundamentam a visão de Mullen a respeito de sua poesia e de seu público-leitor (imaginado) com as questões de público-alvo, contextualmente diversas, que minhas traduções de seus poemas requerem “imaginar” no âmbito das relações sócio-raciais brasileiras.

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This paper addresses issues regarding my translation of selected poems by Harryette Mullen, a rising African-American contemporary poet, whose dense poetry works on the black oral tradition, the experimentalism of writing, the (African-American) pop music, in addition to delving into issues such as the representation of (black) female sexuality. One of the complex aspects of her poetry is the notion of miscegenation, conceived as an aesthetic argument and as a constitutive condition of the identity of multiracial Americans. This concept establishes a textuality that questions the accessible intelligibility generally expected from black American poetry, insofar as a mosaic of dissonant voices are brought to light in her text, which makes it difficult to categorize. In Brazil, especially among politically engaged Afro-Brazilians, there has been criticism towards the praise of miscegenation, since the latter has been considered to support of the myth of racial democracy. Building on these aspects, we investigate the extent to which it is a challenge to translate her poetry – based on miscegenation and hybridity as aesthetic constructs – especially when taking into account the discursive locus of readers identified with an Afro-Brazilian aesthetic, particularly critical of miscegenation. From the point of view of translation, we evaluate the extent to which her poetry could be read by the predominant cultural discourse in Brazil, inclined to favor miscegenation as an integral concept of national identity, as a seductively experimental poetry. In view of this, one wonders whether this perspective makes hers poetry “less black” for Afro-Brazilian literary standards.

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O objecto de estudo deste trabalho é a construção da identidade masculina afro-americana, e representação desta no cinema liberal de Hollywood. Isolam-se três momentos de particular relevo: o período do cinema mudo antes da Primeira Guerra Mundial, os anos 1960-70 e por fim, a década de 1990. Traçar-se-á um percurso analítico que examina obras-chave da história do cinema comercial de Hollywood bem como manifestações do cinema independente afro-americano entabulando um diálogo permanente com o contexto histórico e social, nomeadamente a luta pelos direitos civis, a afirmação do Black Power, traduzida cinematograficamente na Blaxploitation, para finalmente se concentrar em Boyz n the Hood escolhido como sintomático de um impulso regenerativo das representações masculinas afro-americanas, sob forte ataque dos media populares nas últimas décadas do século XX.

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Este ensaio aborda a poética de Harryette Mullen, poetisa afro-americana cuja obra questiona os limites que moldam as expectativas pela inteligibilidade acessível na literatura afro-americana. Os poemas de Mullen exploram as bordas da inteligibilidade, avançando para além das expectativas por uma forma visível/ Rev. Let., São Paulo, v.52, n.1, p.101-120, jan./jun. 2012. 119 inteligível de linguagem que abarcaria a experiência da negritude. Argumenta-se que a escrita na poesia de Mullen funciona como um processo de miscigenação ao jogar com a ilegibilidade da negritude, para além de uma linha visível de distinção entre o que é ou que deveria ser considerado como parte apropriada da negritude, o que possibilita novas formas de reflexão sobre a poesia como um instrumento politicamente significativo para se repensar o papel da poetisa e do poeta negros no espaço da diáspora negra.