528 resultados para Perturbação de Espetro do Austimo
Resumo:
Introdução: Vários estudos associam a Pertubação do Espetro do Autismo a um défice no processamento social e informação emocional, na reações às emoções dos outros e reconhecimento emocional. O presente estudo, de cariz exploratório, pretende analisar a relação entre o conhecimento emocional e esta perturbação em crianças em idade escolar, não se limitanto à identificação das emoções do outro através da visualização de fotografias, mas também através de apresentação de vinhetas com contextos situacionais e comportamentais. Metodologia: A amostra inclui 40 crianças entre os 6 e os 14 anos: 20 com PEA (média de idade, M = 9,8; desvio padrão, DP = 2,48), 20 sem PEA (média de idade, M = 10,3; desvio padrão, DP = 2,43). Foi aplicada a Escala de Avaliação do Conhecimento Emocional (EACE), traduzida e adaptada à população portuguesa por Alves (2006) do original Assessment of Children’s Emotion Skills (ACES; Schultz, Izard & Bear, 2002), através da qual obtemos a Perceção Emocional Correta (PEC). Resultados: As crianças com PEA pontuam mais baixo (PEC = 27,9; desvio padrão; DP = 3,9), do que as crianças sem PEA (PEC = 33,6; desvio padrão; DP = 2,2). A análise por sub-escalas verifica que as crianças com PEA pontuam mais baixo quando são dadas as vinhetas com contextos situacionais ou comportamentais do que na identificação da emoção utilizando fotografias. Não há evolução no valor de PEC consoante a idade das crianças com PEA. Existem diferenças significativas na média de acertos em todos os sentimentos identificáveis entre as crianças com PEA e sem PEA. Conclusão: O conhecimento emocional contribui para o ajuste psicossocial da criança, sendo necessário a aplicação de programas de ensino de competências sociais e emocionais às crianças com Pertubação do Espetro do Autismo.
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Projeto apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ciências da Educação, especialidade problemas de cognição e multideficiência
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Objetivo: Este estudo avaliou os efeitos da implementação de um programa de autorregulação no aumento da autonomia de um aluno com Perturbação do Espetro do Autismo, em contexto de sala de aula, no segmento letivo de Português. Método: A metodologia adotada foi quantitativa e experimental, num desenho de investigação de sujeito único, dividido em três fases de investigação: linha de base, início do programa de intervenção e um mês depois. Os registos dos vídeos, e a construção e implementação do programa de intervenção em conjunto com a professora, tiveram como base os princípios e procedimentos da Análise Comportamental Aplica. Resultados / Discussão: Após a implementação do programa de intervenção observou-se um acentuado aumento do envolvimento do aluno e das suas respostas às instruções académicas da professora, essencialmente ao nível das instruções de grupo que, na linha de base, apresentavam valores baixos. A eficácia da intervenção reforça a importância de se capacitar professores na aplicação de técnicas comportamentais dado que, neste estudo e à semelhança de outros, a professora aprendeu rapidamente a implementar práticas que facilmente se ajustam à sala de aula, levando à melhoria sistemática do comportamento do aluno com PEA numa sala de aula inclusiva.
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Dissertação de mestrado em Educação Especial (área de especialização Intervenção Precoce)
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Dissertação de mestrado em Educação Especial (área de especialização em Intervenção Precoce)
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Dissertação de mestrado em Educação Especial (área de especialização em Intervenção Precoce)
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Tendo em consideração a importância da identificação das necessidades das famílias para organizar os recursos e os apoios no âmbito da intervenção centrada na família (Dunst, Trivette & Deal, 1994), o presente estudo tem como objetivos identificar e diferenciar as necessidades e prioridades das famílias de crianças com PEA apoiadas pela Intervenção Precoce. A amostra era constituída por 123 casais e respetivos filhos (116 do género masculino e 17 do género feminino) com PEA, PRC ou Síndrome de Asperger, e idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos. As famílias eram oriundas de quatro zonas diferentes de Portugal. Foi utilizado o Inventário sobre as Necessidades e Prioridades da Família, a partir do qual nos foi possível verificar que existem diferenças entre as necessidades das famílias quanto às necessidades referentes à criança e quanto às referentes aos recursos existentes na comunidade. Também foram encontradas diferenças quando se compararam os pais e as mães, com estas a manifestarem maiores necessidades, e quando se compararam idades dos pais, com os mais novos a manifestarem maiores dificuldades. No que se refere à comparação entre níveis socioeconómicos e entre regiões geográficas de residência, os resultados não são tão conclusivos. O inventário parece, assim, ser adequado para identificar as necessidades e prioridades das famílias de crianças com PEA, facilitando a organização dos recursos e dos apoios.
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Em Portugal observa-se um aumento de alunos diagnosticados com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), possivelmente devido à existência de maior sensibilização e informação dos diversos profissionais que contatam com estes alunos, bem como à sua inclusão nas classes regulares. Contudo, continuam a existir poucos estudos sobre a inclusão dos alunos com PEA nas turmas regulares, principalmente no que diz respeito à opinião dos colegas sem NEE. O presente estudo tem como objetivo geral conhecer a perceção dos alunos sem necessidades educativas especiais (NEE) sobre a inclusão dos alunos com PEA, nas turmas do terceiro ciclo do ensino básico, de uma escola pública. Trata-se de um estudo descritivo de cariz quantitativo, no qual foi utilizado um questionário que foi preenchido pela maior amostra possível, cinquenta alunos. Verificou-se que a maioria dos inquiridos pertencia ao sexo feminino, com idades compreendidas entre os doze e os dezasseis anos e frequentavam, na sua maioria, o nono ano de escolaridade, sem qualquer retenção. Pode-se concluir que os alunos sem NEE não reconhecem mudanças físicas e estruturais nas aulas do ensino regular quando estão presentes os seus colegas com PEA. Em termos ambientais, transmitem haver alguma perturbação das aulas devido ao comportamento dos colegas com PEA. No entanto, não se verifica qualquer relação entre os resultados académicos e a inclusão dos alunos com PEA.Ao nível social e emocional, os alunos sem NEE tendem a aproximar-se mais dos seus colegas com PEA e a demonstrar atitudes de cooperação e proteção para com estes. Por último, os alunos sem NEE consideram que apenas os alunos com PEA que apresentam necessidades/dificuldades ligeiras ou os que conseguem acompanhar o currículo é que devem frequentar algumas aulas do ensino regular mais práticas, mas ir com maior regularidade a um Estabelecimento de Educação Especial.
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Antecedentes: As Perturbações do Espetro do Autismo (PEA) afetam a interação, comunicação e comportamento de uma criança, alterando profundamente o ambiente familiar. Objetivos: Conhecer a experiência vivida dos irmãos de crianças com PEA. Participantes e Métodos: Estudo descritivo exploratório, de natureza qualitativa, junto de 11 irmãos de crianças com PEA, através de entrevista semiestruturada, realizada em Outubro e Novembro/2013, e análise de dados proposta por Bardin. Resultados: Emergiram quatro temas: a criança e o diagnóstico de doença do irmão, a criança e o irmão com PEA, a criança e os pais e a criança e os outros. Conclusões: Ser irmão de uma criança com PEA é uma experiência única, contudo apresenta aspetos positivos e negativos, sendo a atenção dispensada pelos pais uma das maiores necessidades sentidas pelos irmãos de crianças com PEA. Com base nos resultados obtidos, a intervenção dos enfermeiros junto dos irmãos poderão clarificar as necessidades sentidas, bem como intervir junto dos pais alertando-os que a atenção por eles dispensada aos filhos é uma das grandes necessidades verbalizadas pelas crianças.
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Antecedentes: As Perturbações do Espetro do Autismo (PEA) afetam a interação, comunicação e comportamento de uma criança, alterando profundamente o ambiente familiar. Objetivos: Conhecer a experiência vivida dos irmãos de crianças com PEA. Participantes e Métodos: Estudo descritivo exploratório, de natureza qualitativa, junto de 11 irmãos de crianças com PEA, através de entrevista semiestruturada, realizada em Outubro e Novembro/2013, e análise de dados proposta por Bardin. Resultados: Emergiram quatro temas: a criança e o diagnóstico de doença do irmão, a criança e o irmão com PEA, a criança e os pais e a criança e os outros. Conclusões: Ser irmão de uma criança com PEA é uma experiência única, contudo apresenta aspetos positivos e negativos, sendo a atenção dispensada pelos pais uma das maiores necessidades sentidas pelos irmãos de crianças com PEA. Com base nos resultados obtidos, a intervenção dos enfermeiros junto dos irmãos poderão clarificar as necessidades sentidas, bem como intervir junto dos pais alertando-os que a atenção por eles dispensada aos filhos é uma das grandes necessidades verbalizadas pelas crianças.
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PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL: DOMÍNIO COGNITIVO E MOTOR - Trabalho realizado no âmbito da UNIDADE CURRICULAR DE SEMINÁRIO DE PROJETO
Resumo:
A Intervenção psicomotora atua como promotora do desenvolvimento global do indivíduo, a partir do movimento e do lúdico. Nas Perturbações do Espetro do autismo existe algum comprometimento a nível motor e comportamental, caracterizado pelos interesses repetitivos e estereotipados da comunicação e consequentemente das relações interpessoais, aspetos que podem ser promovidos através de intervenção psicomotora. Neste âmbito é fulcral a criação de uma relação empática com o indivíduo, a qual atua como facilitadora no processo de intervenção. Assim, o presente relatório de estágio descreve o trabalho desenvolvido durante o ano letivo de 2014/2015 com crianças e jovens, com diagnóstico de Perturbações do Espetro do Autismo e outras comorbilidades associadas, pertencentes às três Unidades de Ensino Estruturado do Agrupamento de Escolas Dr. Azevedo Neves no Concelho da Amadora. O mesmo engloba uma revisão da literatura relativa às Perturbações do Espetro do Autismo e à prática psicomotora, o enquadramento legal e institucional, uma descrição dos alunos acompanhados, com especial enfoque nos dois estudos de caso, os quais beneficiaram de intervenção psicomotora de cariz individual e de grupo, e é apresentado o processo de intervenção e avaliação de cada individuo, bem como do restante grupo. Após o processo de intervenção foi possível constatar alguns progressos psicomotores e comportamentais dos indivíduos.
Resumo:
Introdução: As Perturbações do Espetro do Autismo (PEA), perturbações globais do desenvolvimento, têm incidência de 4-5 por cada 10000 nascimentos, predominantes no sexo masculino (razão de 4:1), apresentam-se em três níveis de gravidade que interferem na vida da criança, com impacto na dinâmica e funcionamento familiar. Os enfermeiros na consulta de enfermagem lidam com a criança com PEA e sua família. Na prestação de cuidados de enfermagem todos os membros da família devem ser reconhecidos como foco de cuidados pelo que cuidar da família é um compromisso do enfermeiro. Objetivos: Conhecer como se desenvolve a consulta de enfermagem junto da família da criança com PEA, identificar o que avaliam e que planos de cuidados os enfermeiros desenvolvem quando assistem a família da criança; compreender as dificuldades dos enfermeiros na consulta de enfermagem e a relação que estabelecem com a família da criança. Metodologia: Revisão Integrativa da Literatura, para responder à questão "A que aspetos estão atentos os enfermeiros quando assistem a família da criança com PEA na consulta de enfermagem?". Pesquisa bibliográfica no portal EBSCO, B-On acedendo às bases de dados Psychology and Behavioral Sciences Collection; MEDLINE; CINAHL Plus; MedicLatina, ERIC, Science Citation Index Expanded, SciVerse ScienceDirect e PMC, base de dados SCielo e Google Académico, selecionando estudos de 2009 a Maio de 2015 em português, inglês e espanhol. Utilizaram-se os descritores "nurse"; "nursing"; "family"; "autism"; "autismo spectrum disorder"; "knowledge" e correspondentes em português. Incluíram-se sete artigos. Resultados: Os enfermeiros centram a atuação na criança, realizam avaliação do desenvolvimento infantil e conhecimento da família sobre a perturbação, identificando necessidades da família. O plano de cuidados é realizado com foco na criança relativamente às rotinas e atividades ritualizadas, sem especificidade para a família. As dificuldades dos enfermeiros centram-se na falta de conhecimento sobre a perturbação e abordagem à família. A relação do enfermeiro e família baseia-se na confiança, compreensão e aceitação. O enfermeiro adota papel socializador e educador. Conclusões: Os enfermeiros não se sentem preparados para lidar com a família da criança, necessitam formação. Têm de direcionar a prática para as necessidades dos pais e irmãos.
Resumo:
Dissertação de mestrado em Educação Especial (área de especialização em Intervenção Precoce)
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Design de Comunicação, apresentada na Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitetura.