993 resultados para Exposed population


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Nitric oxide (NO), produced by endothelial nitric oxide synthase (eNOS), is a potent vasodilator and plays a prominent role in regulating the cardiovascular system. Decreased basal NO release may predispose to cardiovascular diseases. Evidence suggests that the 27 nt repeat polymorphism of the intron 4 in the eNOS gene may regulate eNOS expression. On the other hand, some recent reports strongly suggest an association between methylmercury (MeHg) exposures and altered NO synthesis. In the present study, we investigate the contribution of the 27-pb tandem repeat polymorphism on nitric oxide production, which could enhance susceptibility to cardiovascular disease in the MeHg-exposed study population. Two-hundred-two participants (98 men and 104 women), all chronically exposed to MeHg through fish consumption were examined. Mean blood Hg concentration and nitrite plasma concentration were 50.5 +/- 35.4 mu g/L and 251.4 +/- 106.3 nM, respectively. Mean systolic and diastolic blood pressure were 120.1 +/- 19.4 mm Hg and 72.0 +/- 10.6 mm Hg, respectively. Mean body mass index was 24.5 +/- 4.3 kg/m(2) and the mean heart rate was 69.8 +/- 11.8 bpm. There were no significant differences in age, arterial blood pressure, body mass index or cardiac frequency between genotype groups (all P>0.05). However, we observed different nitrite concentrations in the genotypes groups, with lower nitrite levels for the 4a4a genotype carriers. Age, gender and the presence of intron 4 polymorphism contributed to nitrite reduction as a result of blood Hg concentration. Taken together, our results show that the 27 nt repeat polymorphism of the intron 4 in the eNOS gene increases susceptibility to cardiovascular diseases after MeHg exposure by modulating nitric oxide levels. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

The manuscript describes a study on the blood cholinesterase (ChE) level in an exposed population at different interval of time after spraying with malathion suspension (SRES) use for kala-azar vector control in an endemic area of Bihar, India. The toxicity of a 5% malathion formulation in the form of a slow release emulsified suspension (SRES) was assessed by measuring serum ChE levels in spraymen and in the exposed population.The study showed a significant decrease in ChE levels in the spraymen (p < 0.01) after one week of spraying and in exposed population one week and one month after of spraying (p < 0.01), but was still within the normal range of ChE concentration, one year after spraying, the ChE concentration in the exposed population was the same as prior to spraying (p > 0.01). On no occasion was the decrease in ChE level alarming. A parallel examination of the clinical status also showed the absence of any over toxicity or any behavioural changes in the exposed population. Hence, it may be concluded that 5% malathion slow release formulation, SRES, is a safe insecticide for use as a vector control measure in endemic areas of kala-azar in Bihar, India so long as good personal protection for spraymen is provided to minimize absorption and it can substitute the presently used traditional DDT spray.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Urinary cadmium (Cd) excretion was measured within a representative Swiss collective. With a median of 0.23 µg/24 h (n = 1409) and the 95th percentile at 0.81 µg/24 h, no increased health risk for the general non-exposed population was identified. The independent variables Age, BMI and Smoking habit had a significant effect on urinary Cd excretion. No association was found with the region of residence and sex. A subsample comparison between 24-h and spot urines of the same subjects (n = 90) did not reveal an evident concentration difference for both creatinine-adjusted sample types. Dependencies on age and gender were observed for creatinine, which consequently impacts on the creatinine normalisation of urine samples.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

SETTING: Five medical schools in three cities in Rio de Janeiro State, Brazil, with different tuberculosis (TB) incidence rates. OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of the booster phenomenon and its associated factors in a voting universally BCG-vaccinated TB-exposed population. DESIGN: A two-step tuberculin skin test (TST) was performed among undergraduate medical students. Boosting was defined as an induration >= 10 mm in the second TST (TST2), with an increase of at least 6 mm over the first TST (TST1). The association of boosting with independent variables was evaluated using multivariate analysis. RESULTS: Of the 764 participants (mean age 21.9 +/- 2.7 years), 672 (87.9%) had a BCG scar. The overall booster SUMMARY phenomenon prevalence was 8.4% (95%CI 6.5-10.6). Boosting was associated with TST1 reactions of 1-9 mm (aOR 2.5, 95%CI 1.04-5.9) and with BCG vaccination, mostly after infancy, i.e., after age two years (aOR 9.1, 95%,CI 1.2-70.7). CONCLUSION: The prevalence of the booster phenomenon was high. A two-step TST in young BCG-vaccinated populations, especially in those with TST1 reactions of 1-9 mm, can avoid misdiagnosis as a false conversion and potentially reduce unnecessary treatment for latent TB infection.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A espirometria não atingiu ainda a divulgação que se justificaria em patologia respiratória, ou indivíduos que se encontram em risco relativamente a esta patologia, cujo diagnóstico é insuficiente, havendo um escasso conhecimento, e consequente controlo, dos custos atribuíveis a estas doenças, com destaque para a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). O PNEUMOBIL, iniciativa que visa esta divulgação entre fumadores e ex-fumadores, foi reactivado, após 10 anos de aplicação em Portugal, revelando agora, numa amostra de 5324 indivíduos, em que cerca de 50% ainda mantêm os hábitos tabágicos, sejam do sexo masculino ou feminino, que houve uma elevada prevalência de obstrução detectada por espirometria (30% e 25%, respectivamente) nas pessoas rastreadas perto de centros de saúde (grupo público) e em empresas (grupo privado). Este risco não se explica em regra por exposição ocupacional, nem se relaciona com a maioria dos sintomas respiratórios, muito frequentes nos rastreados. Apenas a dispneia (OR = 1,28; p = 0,02) e os episódios frequentes de expectoração (OR = 1,21; p = 0,008) ou de bronquite aguda (OR = 1,31; p = 0,05) revelam alguma relação com a obstrução. O reconhecimento prévio da DPOC é muito reduzi-do e a presença de obstrução não se correlaciona (p = 0,204) com o assumir da condição de portador.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO - A exposição contínua a substâncias químicas tem consequências para a saúde humana, algumas das quais não estão ainda totalmente estabelecidas. A toxicologia ocupacional é uma área interdisciplinar que envolve conhecimentos de higiene e de medicina ocupacional, de epidemiologia e de toxicologia e que tem por principal objectivo prevenir a ocorrência de efeitos adversos decorrentes do ambiente ocupacional sendo um dos seus principais papéis fornecer o máximo de dados que possam contribuir para o conhecimento dos potenciais efeitos na saúde. O chumbo é um tóxico de características cumulativas que provoca na saúde efeitos principalmente sistémicos, ou seja, o efeito tóxico manifesta-se em locais afastados do contacto inicial que resultam essencialmente de exposições crónicas, resultantes de períodos de exposição mais ou menos longos ao metal (entre meses e anos). Pode interagir com diferentes órgãos e tecidos, ligando-se a moléculas e constituintes celulares. Uma vez que não possui qualquer função fisiológica, a presença do chumbo no organismo humano resulta numa série de efeitos prejudiciais que afectam diversos órgãos e sistemas. A toxicidade do chumbo manifesta-se em diversos órgãos e tecidos, nomeadamente no sistema hematopoiético, no sistema nervoso, no rim, no aparelho reprodutor, no sistema cardiovascular, no sistema endócrino e no sistema imunitário. Da interferência do chumbo com o funcionamento de alguns sistemas biológicos resultam um conjunto de alterações fundamentais ao nível dos processos de transporte através das membranas, da integridade estrutural e funcional das enzimas e de várias vias metabólicas, em especial da fosforilação oxidativa e da síntese do heme sendo os primeiros efeitos bioquímicos do chumbo detectados a partir de valores de plumbémia inferiores a 10 μg/dL. As medidas de higiene e segurança actualmente em vigor nos países desenvolvidos asseguram que os casos de intoxicação grave são cada vez menos frequentes. No entanto, o risco de exposição a nível ocupacional existe em todas as actividades que envolvem materiais que o contenham como as explorações mineiras, as fundições primária e secundária, a produção de baterias de chumbo ácido, a produção de vidro com pigmentos de chumbo, as soldaduras de reparação automóvel e a instrução de tiro. Desde 2006 o chumbo é considerado pela International Agency for Research on Cancer (IARC) uma substância carcinogénica do grupo 2A (provável carcinogénio para o ser humano). Considera-se, assim, que o chumbo tem, inequivocamente, capacidade de induzir cancro em animais experimentais mas que, embora haja fortes indícios de que os mecanismos que medeiam a carcinogénese desses compostos ocorrem no ser humano, os dados disponíveis ainda não podem assegurar essa relação. Com este estudo pretendeu-se contribuir para o conhecimento da toxicidade do chumbo através do estudo da exposição ao chumbo e da influência da susceptibilidade individual (em industrias sem co-exposição significativa a outros agentes conhecidos ou suspeitos de serem carcinogénicos). Pretendeu-se estudar o caso através de uma abordagem múltipla que permitisse relacionar diferentes tipos de marcadores biológicos uma vez que a monitorização biológica integra todas as possíveis vias de entrada no organismo (para além da via respiratória), eventuais exposições fora do contexto estritamente profissional assim como uma série de factores intrínsecos individuais (relacionados com modos de via, de natureza fisiológica e comportamentais). Sendo a co-exposição a outros compostos com propriedades genotóxicas e carcinogénicas uma questão difícil de tornear quando se quer avaliar o potencial genotóxico do chumbo em populações expostas, ocupacional ou ambientalmente este estudo tem a vantagem de ter sido efectuado em populações sem co-exposição conhecida a outras substâncias deste tipo, permitindo concluir sobre os efeitos resultantes apenas da exposição a chumbo na população humana, contribuindo para explicar algumas das aparentes inconsistências e contradições entre diferentes estudos sobre este tema. Os indicadores de exposição usados foram: indicadores de dose interna (doseamento de chumbo e de PPZ no sangue), indicadores de efeitos adversos no heme e genotóxicos (actividade da ALAD, teste do cometa e mutação em TCR) e indicadores de susceptibilidade (polimorfismos genéticos de ALAD e VDR) através de uma abordagem estatística de comparação directa de sub-grupos previamente definidos na população e da aplicação de um modelo de regressão múltipla. Este estudo revelou que os níveis de plumbémia na população portuguesa baixaram significativamente nos últimos 10 anos, tanto na população ocupacionalmente exposta como na população em geral e que a presença do genótipo B-B (do gene VDR) é preditiva das variações de plumbémia, quando comparada com o genótipo mais frequente na população, B-b; ao contrário, o genótipo b-b não aparenta ter influência em nenhum dos marcadores estudados. No que diz respeito a efeitos genotóxicos concluiu-se que estes não se manifestaram na população estudada, levando a concluir que nos níveis de exposição estudados, o chumbo não tem capacidade de induzir este tipo de efeitos per si levando ao reforço da hipótese, já levantada por outros autores, de que o mecanismo de genotoxicidade do chumbo seja essencialmente de promoção de processos de genotoxicidade desencadeados por outros agentes. A realização de estudos de efeitos genotóxicos e de stress oxidativo desenhados de forma a comparar grupos de trabalhadores expostos apenas a chumbo com grupos de trabalhadores com o mesmo nível de exposição a chumbo, mas com co-exposição a outros agentes reconhecidamente carcinogénicos poderá ajudar a aumentar o conhecimento deste efeito do chumbo na saúde humana.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

It is well established that immunity to malaria is short-lived and is maintained by the continuous contact with the parasite. We now show that the stable transmission of malaria in Yanomami Amerindian communities maintains a degree of immunity in the exposed population capable to reduce prevalence and morbidity of malaria. We examined 508 Yanomami Amerindians living along Orinoco (407) and Mucajaí (101) rivers, on the Venezuelan and Brazilian Amazon region, respectively. At Orinoco villages, malaria was hyperendemic and presented stable transmission, while at Mucajaí villages it was mesoendemic and showed unstable transmission. The frequency of Plasmodium vivax and P. falciparum was roughly comparable in Venezuelan and Brazilian communities. Malaria presented different profiles at Orinoco and Mucajaí villages. In the former communities, malaria showed a lower prevalence (16% x 40.6%), particularly among those over 10 years old (5.2% x 34.8%), a higher frequency of asymptomatic cases (38.5% x 4.9%), and a lower frequency of cases of severe malaria (9.2% x 36.5%). Orinoco villagers also showed a higher reactivity of the immune system, measured by the frequency of splenomegaly (72.4% x 29.7%) and by the splenic index (71.4% over level 1 x 28.6), and higher prevalence (91.1% x 72.1%) and mean titer (1243 x 62) of antiplasmodial IgG antibodies, as well as a higher prevalence (77.4% x 24.7%) and mean titer (120 x 35) of antiplasmodial IgM antibodies. Our findings show that in isolated Yanomami communities the stability of malaria transmission, and the consequent continuous activation of the immune system of the exposed population, leads to the reduction of malaria prevalence and morbidity.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Primary intellectual abilities (PIA) are a confounder in epidemiological studies on neurotoxicity. A good measure of this confounder should be independent of age as PIA is an intrinsic ability. Furthermore, as PIA is related to health endpoints, any measure of PIA should reveal this association. This study is aimed at comparing vocabulary test, diploma and age at end of schooling properties as measures of PIA in a non-exposed population of workers. METHODS: The design was a cross-sectional study of 413 non-exposed workers (203 women and 210 men) selected from a health check-up center. The effect of age on the vocabulary score was assessed using an analysis of covariance adjusted for diploma. Relationships between neuropsychological performances and vocabulary score, diploma and end of schooling age were, respectively, assessed using multiple linear regressions adjusted for age and gender. RESULTS: Vocabulary score increased significantly with age, both for men and women. The increase was 0.14 word per year for women, and 0.18 word per year for men. The explained variance of the models evaluating the relationships between age at end of schooling, diploma, vocabulary test, and neuropsychological performances was quite similar for the three measures of PIA. CONCLUSIONS: Vocabulary score was found to be age-related, even after adjustment for diploma. No difference was found between these three variables in terms of their relationship to neuropsychological endpoints. Moreover, the literature shows that vocabulary test performances are influenced by exposure to neurotoxic agents. These results suggest that vocabulary score could be of interest for participants of similar ages and similar diplomas. Otherwise, the other two variables would be better PIA measures in neurotoxicology studies.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Chromosome abnormalities and the mitotic index in lymphocyte cultures and micronuclei in buccal mucosa cells were investigated in a sample of underground mineral coal miners from Southern Brazil. A decreased mitotic index, an excess of micronuclei and a higher frequency of chromosome abnormalities (fragments, polyploidy and overall chromosome alterations) were observed in the miners when compared to age-paired normal controls from the same area. An alternative assay for clastogenesis in occupational exposition was tested by submitting lymphocytes from non-exposed individuals to a pool of plasmas from the exposed population. This assay proved to be very convenient, as the lymphocytes obtained from the same individuals can be used as target as well as control cells. Also, it yielded a larger number of metaphases and of successful cultures than with common lymphocyte cultures from miners. A significantly higher frequency of chromatid gaps, fragments and overall alterations were observed when lymphocytes from control subjects were exposed to miner plasma pools. Control plasma pools did not significantly induce any type of chromosome alterations in the cultures of normal subjects, thus indicating that the results are not due to the effect of the addition of plasma pools per se.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Changes in urinary porphyrin excretion may be the result of hereditary causes and/or from environmental or occupational exposure. The objective of this study was to measure the amount of some porphyrins in spot urine samples obtained from volunteers randomly selected from a healthy adult population of São Paulo with a sensitive HPLC method and to estimate normal ranges for a non-exposed population. Spot urine samples were collected from 126 subjects (both genders, 18 to 65 years old) not occupationally exposed to porphyrinogenic agents. Porphyrin fractions were separated on RP-18 HPLC column eluted with a methanol/ammonium acetate buffer gradient, pH 4.0, and measured fluorometrically (excitation 405 nm/emission 620 nm). The amount of porphyrins was corrected for urinary creatinine excretion. Only 8-carboxyl (uro) and 4-carboxyl (copro) porphyrins were quantified as µg/g creatinine. Data regarding age, gender, occupational activities, smoking and drinking habits were analyzed by Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests. Uroporphyrin results did not differ significantly between the subgroups studied. Copro and uro + copro porphyrins were significantly different for smokers (P = 0.008) and occupational activities (P = 0.004). With respect to alcohol consumption, only men drinking >20 g/week showed significant differences in the levels of copro (P = 0.022) and uro + copro porphyrins (P = 0.012). The 2.5-97.5th percentile limit values, excluding those for subjects with an alcohol drinking habit >20 g/week, were 0-20.8, 11.7-93.1, and 15.9-102.9 µg/g creatinine for uro, copro and uro + copro porphyrins, respectively. These percentile limit values can be proposed as a first attempt to provide urinary porphyrin reference values for our population, serving for an early diagnosis of porphyrinopathies or as biomarkers of exposure to porphyrinogenic agents.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Un facteur d’incertitude de 10 est utilisé par défaut lors de l’élaboration des valeurs toxicologiques de référence en santé environnementale, afin de tenir compte de la variabilité interindividuelle dans la population. La composante toxicocinétique de cette variabilité correspond à racine de 10, soit 3,16. Sa validité a auparavant été étudiée sur la base de données pharmaceutiques colligées auprès de diverses populations (adultes, enfants, aînés). Ainsi, il est possible de comparer la valeur de 3,16 au Facteur d’ajustement pour la cinétique humaine (FACH), qui constitue le rapport entre un centile élevé (ex. : 95e) de la distribution de la dose interne dans des sous-groupes présumés sensibles et sa médiane chez l’adulte, ou encore à l’intérieur d’une population générale. Toutefois, les données expérimentales humaines sur les polluants environnementaux sont rares. De plus, ces substances ont généralement des propriétés sensiblement différentes de celles des médicaments. Il est donc difficile de valider, pour les polluants, les estimations faites à partir des données sur les médicaments. Pour résoudre ce problème, la modélisation toxicocinétique à base physiologique (TCBP) a été utilisée pour simuler la variabilité interindividuelle des doses internes lors de l’exposition aux polluants. Cependant, les études réalisées à ce jour n’ont que peu permis d’évaluer l’impact des conditions d’exposition (c.-à-d. voie, durée, intensité), des propriétés physico/biochimiques des polluants, et des caractéristiques de la population exposée sur la valeur du FACH et donc la validité de la valeur par défaut de 3,16. Les travaux de la présente thèse visent à combler ces lacunes. À l’aide de simulations de Monte-Carlo, un modèle TCBP a d’abord été utilisé pour simuler la variabilité interindividuelle des doses internes (c.-à-d. chez les adultes, ainés, enfants, femmes enceintes) de contaminants de l’eau lors d’une exposition par voie orale, respiratoire, ou cutanée. Dans un deuxième temps, un tel modèle a été utilisé pour simuler cette variabilité lors de l’inhalation de contaminants à intensité et durée variables. Ensuite, un algorithme toxicocinétique à l’équilibre probabiliste a été utilisé pour estimer la variabilité interindividuelle des doses internes lors d’expositions chroniques à des contaminants hypothétiques aux propriétés physico/biochimiques variables. Ainsi, les propriétés de volatilité, de fraction métabolisée, de voie métabolique empruntée ainsi que de biodisponibilité orale ont fait l’objet d’analyses spécifiques. Finalement, l’impact du référent considéré et des caractéristiques démographiques sur la valeur du FACH lors de l’inhalation chronique a été évalué, en ayant recours également à un algorithme toxicocinétique à l’équilibre. Les distributions de doses internes générées dans les divers scénarios élaborés ont permis de calculer dans chaque cas le FACH selon l’approche décrite plus haut. Cette étude a mis en lumière les divers déterminants de la sensibilité toxicocinétique selon le sous-groupe et la mesure de dose interne considérée. Elle a permis de caractériser les déterminants du FACH et donc les cas où ce dernier dépasse la valeur par défaut de 3,16 (jusqu’à 28,3), observés presqu’uniquement chez les nouveau-nés et en fonction de la substance mère. Cette thèse contribue à améliorer les connaissances dans le domaine de l’analyse du risque toxicologique en caractérisant le FACH selon diverses considérations.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introducción. Los pintores de vehículos automotores están expuestos a solventes puros o mezclas de estos, los cuales se han asociado con efectos neurológicos y mutacarcinogénicos. Materiales y Métodos. Se realizó un estudio descriptivo de corte transversal para caracterizar las condiciones de salud y trabajo de individuos expuestos a solventes orgánicos en talleres de lámina y pintura en Bogotá. Se comparó un grupo de expuestos a solventes orgánicos con un grupo no expuestos. Se determinaron concentraciones de benceno, tolueno y xileno (BTX) en aire, se aplicó una encuesta individual y se midieron en orina, los ácidos fenil mercaptúrico, hipúrico, orto-para metilhipúrico como metabolitos de benceno, tolueno y xileno. Los resultados de las mediciones y de la encuesta se correlacionaron para establecer el panorama de exposición. Resultados: hubo diferencias estadísticamente significativas entre la población expuesta y la población no expuesta a solventes (p = 0,00) para los tres metabolitos de BTX. Se encontraron correlaciones positivas entre el tolueno en aire y ácido hipúrico en orina de los expuestos, (Spearman de 0,82) y entre el xileno en aire y el ácido o-metilhipúrico (Spearman de 0,76). Se encontraron valores de ácido hipúrico por encima de los límites permisibles en 11 2 trabajadores y de ácido p-metilhipúrico en 8 de ellos. No hubo valores para ácido fenilmercapturico fuera de límite. Discusión: los pintores de carros se encuentran expuestos a niveles altos de solventes orgánicos en sus sitios de trabajo y no cuentan con condiciones adecuadas de higiene y seguridad industrial para realizar sus labores.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introducción: En Colombia la investigación sobre condiciones de trabajo y salud en minería carbonífera es escasa y no considera la percepción de la población expuesta y sus comportamientos frente a los riesgos inherentes. Objetivo: Determinar la asociación entre las condiciones de trabajo y morbilidad percibidas entre trabajadores de minas de carbón en Guachetá, Cundinamarca. Materiales y métodos: Se realizó un estudio transversal con 154 trabajadores seleccionados aleatoriamente del total registrado en la alcaldía municipal. Se indagó sobre características sociodemográficas, condiciones de trabajo y salud en las minas. Se estimaron prevalencias de los trastornos respiratorios, osteomusculares y auditivos, y se exploraron las asociaciones entre algunas condiciones de trabajo y los eventos con prevalencia superior a 30% de forma bivariada y múltiple, con regresiones Poisson con varianza robusta. Resultados: Los trabajadores fueron en su mayoría hombres, con edades entre 18 y 77 años de edad. Los problemas de salud más frecuentemente reportados fueron dolor lumbar (46,10%), dolor del miembro superior (40,26%), dolor del miembro inferior (34,42%), trastornos respiratorios (17,53%) y problemas auditivos (13,64%). Existen diferencias importantes en la percepción dependiendo de la antigüedad laboral y las condiciones subterráneas o no del trabajo. Conclusión: Los riesgos más reconocidos por los trabajadores son los relacionados con trastornos osteomusculares, al parecer por ser más evidentes en su cotidianidad. Las acciones en salud ocupacional podrán considerar estos hallazgos en sus planes de prevención de la enfermedad en las minas del carbón colombianas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

El Ministerio de Trabajo mediante un estudio de Promoción y prevención en riesgos profesionales, realizado en el año 2002, en 120 empresas de Bogotá y Valle del Cauca a través de la Primera Encuesta Nacional de Condiciones de Salud y Trabajo en el Sistema General de Riesgos Profesionales, realizada en el año 2007 y la Segunda Encuesta Nacional de Condiciones de Seguridad y Salud en el Trabajo en el Sistema General de Riesgos Laborales, llevada a cabo en el año 2013; ha querido dar a conocer el desarrollo de este tema, con el objeto de verificar la ejecución en las prestaciones asistenciales y económicas procuradas al trabajador, la viabilidad financiera del Sistema General de Riesgos laborales, las investigaciones realizadas y los programas que han sido implementados frente a los factores de riesgo a los que se encuentra expuesta esta población. Estas encuestas se han realizado con el fin, de favorecer al Sistema General de Riesgos Laborales en su desarrollo y crecimiento, a la par de servir como una herramienta en la que se establezcan los lineamientos para analizar la información recolectada, que permita diseñar planes de restructuración y mejoramiento, entre los que se encuentran los programas de promoción y prevención de salud y seguridad en el trabajo. Este documento propone realizar un análisis sistemático basado en la evidencia, que permita definir la información existente respecto a los programas de promoción y prevención implementados por el sistema, para disminuir los riesgos en los que se encuentra la población trabajadora en Colombia.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

La exposición a ruido se considera uno de los principales factores de riesgo involucrados en la génesis de hipoacusia neurosensorial, produciendo deterioro en la calidad de vida de la población trabajadora y pérdidas económicas en las empresas. Se considera que los sectores económicos más expuestos a este factor de riesgo son la industria manufacturera, la construcción, las refinerías de petróleo y las centrales hidroeléctricas. El presente estudio de corte transversal pretende establecer el perfil de exposición ocupacional a ruido en procesos de producción de cemento en Colombia, mediante el análisis de 458 mediciones higiénicas personales de ruido realizadas entre los años 2010 y 2015. En la definición de los grupos de exposición similar se identificaron y describieron las actividades funcionales de la población expuesta, cuyos resultados se evaluaron teniendo como valor de referencia 85 dBA, propuesto por la guía TLV-TWA de la ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists) del 2014. Los resultados del estudio permitieron conocer el perfil de exposición a ruido en los procesos de producción de cemento, en donde se identificaron mayores condiciones de riesgo en los GES Producción, Mina y Mecánicos de Planta, con valores de exposición que exceden el límite permisible establecido por la ACGIH; datos que resultan indispensables para la formulación de medidas de seguimiento, vigilancia y control.