991 resultados para Ellis, Breat Easton, 1964-. O psicopata americano


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Patrick Bateman, o protagonista narrador do romance American Psycho (1991), de Bret Easton Ellis, confunde por ser rico, bonito e educado e, ao mesmo tempo, torturador, assassino e canibal. Mas esta personalidade antagônica não o torna singular. O que o particulariza são as quatro faces que ele apresenta ao longo de sua narrativa: (1) ele consome mercadorias e humanos, (2) compete para ter reconhecimento, (3) provoca horror por suas ações, e (4) não é um narrador confiável. Sendo um yuppie (termo popular usado nos Estados Unidos na década de 1980 para denominar jovens e bem sucedidos profissionais urbanos), Bateman é materialista e hedonista. Ele está imerso em uma sociedade de consumo, fato que o impossibilita de perceber diferenças entre produtos e pessoas. Sendo um narcisista, ele se torna um competidor em busca de admiração. No entanto, Bateman também é um serial killer e suas descrições detalhadas de torturas e assassinatos horrorizam. Por fim, nós leitores duvidamos de sua narrativa ao notarmos inconsistências e ambiguidades. Zygmunt Bauman (2009) afirma que uma sociedade extremamente capitalista transforma tudo que nela existe em algo consumível. Christopher Lasch (1991) afirma que o lendário Narciso deu lugar a um novo, controverso, dependente e menos confiante. A maioria das vítimas de Bateman são membros de grupos socialmente marginalizados, como mendigos, homossexuais, imigrantes e prostitutas, o que o torna uma identidade predatória, segundo Arjun Appadurai (2006). A voz autodiegética e a narrativa incongruente do protagonista, contudo, impedem que confiemos em suas palavras. Estas são as quatro faces que pretendo apresentar deste serial killer

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In 1968, Herbert Marcuse believed that a Great Refusal was possible, one that would deny the exploitative power of corporate capitalism. Marcuse's vision was never realised. This essay argues that society today is in an advanced state of that which the Frankfurt School termed repressive desublimation and questions whether a liberationary praxis is still possible. It claims that Bret Easton Ellis's fiction choreographs an internalising of the forms of critique that marked 1968 and about which Marcuse writes. It is Ellis's act of double voicing that allows him to develop a duplicitous recalcitrant voice within the state of assimilation and it is double voicing which emerges as the key technique in Ellis's work that effects an ongoing critique in commodity society. Looking at Slavoj iek's recent revisionism of the notion of repressive desublimation, which connects Marxism and psychoanalysis, the essay considers how Ellis's novels, American Psycho, Glamorama and Lunar Park, function to address and reconfigure the relationship between the status of the Marxist fetishised object and the psychoanalytic phobic object in the present-day era of late capitalism. This essay seeks to illuminate how Ellis's fiction, through an involution of Marcuse's political theories, enacts a contemporary refusal from within the state of reification.

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O golpe militar de 1964 envolveu, acima de tudo, uma disputa de modelos de desenvolvimento para o Brasil. De um lado, setores que defendiam o progresso a partir do fortalecimento da indústria nacional, da realização da reforma agrária e de maior independência em relação ao capital internacional. Do outro, estavam o empresariado nacional ligado a multinacionais, que defendia maior vínculo com o capital estrangeiro, e grandes proprietários rurais. A partir da posse de Jango, em 1961, as forças conservadoras iniciaram uma organizada campanha ideológica que envolveu apoio político e financeiro de empresários e do governo norte-americano, e mobilização de setores importantes da classe média, das Forças Armadas e da imprensa, com o objetivo de derrubar o governo. Em março de 1964, a organização das forças conservadoras realizou manifestações populares pediam a intervenção militar. Com o advento do golpe, Jango tinha que reagir contra forças que haviam conquistado significativa parcela da população ou abrir mão de qualquer reação e partir para o exílio e retornar mais tarde pelas vias democráticas. Jango fez a opção pelo recolhimento. Não renunciou. O trabalho tem o propósito de entender os motivos que levaram João Goulart à decisão de não reagir ao golpe de 64.

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o estudo que ora apresentamos nesta dissertação tem corno objetivo principal compreender a interferência dos militares brasileiros, pela ação dos seus quadros, na política nacional durante o período estudado. Embora certos que nao esgotamos este assunto, ternos convicção, entretanto, que o método por nós perseguido pode, no entanto, esclarecer alguns elos de relação entre a prática e a ideologia, a ideologia e a pratica, desses agentes fundamentais na história nacional. Em virtude da existência de livros que documentam, embora com outros métodos de análise, a prática política dos quadros militares, bem corno explicitam as suas ideologias,utilizamos o método de pesquisa bibliográfica e documental. Não nos foi necessário o uso de entrevistas, pois vários dos principais quadros caracterizadores de posturas políticas e ideológicas deixaram livros ou documentos escritos. Corno os militares estão inseridos na sociedade, na economia e na política geral, tivemos de analisar algumas teorias e práticas globais no âmbito de disciplinas que, de certa forma, refletem as posturas ideológicas globais no âmbito das quais os quadros militares se identificaram. o resultado de nosso estudo levou-nos a conclusão de que não havia coerência política e ideológica no núcleo definidor das táticas políticas de ação do núcleo contestador às forças defensoras do imperialismo norte-americano no pos segunda guerra mundial, pois há muito tempo a burguesia nacio IV na1 havia sido diluída no jogo de interesse onde os capitais internacionais, os grandes monopólios a absorveram e o Brasil internacionalizou sua economia, tornando-se dependente nao só como país mas também por sua burguesia que passara a ,ser só cia menor, no entanto bem aquinhoada, do capital externo. Ficou claro, então, que a forma atual e viável de enfrentamento com o imperialismo, principalmente o norte americano, é a preparação, pelos quadros revolucionários, da revolução socialista. o golpe civil e militar de 1964 instituiu um poder militar mantenedor da nova ordem no Brasil: o Capitalismo Monopo1ista de Estado.

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A presente dissertação tem como tema a profissionalização do campo publicitário. Em se tratando do campo publicitário brasileiro especificamente, e levando em consideração que a profissionalização desse campo esteve devidamente articulada com a expansão e consolidação das grandes agências publicitárias americanas na América Latina, entre as décadas de 1930 e 1960, a pesquisa tem como foco analisar a contribuição da agência publicitária americana McCann-Erickson para o desenvolvimento do mesmo. Partindo da hipótese de que há uma particularidade inerente à experiência brasileira da McCann, a pesquisa mostra como o aporte teórico da Sociologia das Profissões, somado à teoria de construção de campo, podem ser aplicados no estudo da consolidação da Publicidade como uma comunidade profissional única, seguido pela demonstração de como os contextos históricos de criação dos campos publicitários americano e brasileiro se entrelaçam com a trajetória da agência McCann-Erickson em solo brasileiro, e terminando com a análise dos mecanismos e capitais específicos acionados pela agência em questão para a afirmação de seu posicionamento como polo dominante dentro do campo publicitário brasileiro.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O atual arcaboo normativo de proteção do investidor no mercado de capitais brasileiro teve suas linhas mestras cravadas pela reforma bancária introduzida pelas Leis 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e 4.728, de 14 de julho de 1965, pela criação de um regulador especializado em mercado de capitais pela Lei 6.385, de 07 de dezembro de 1976, e pela reforma da legislação das sociedades anônimas introduzida pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Desde 1976, o arcaboo normativo de proteção do investidor no mercado de capitais brasileiro vem sendo desenvolvido a partir dessas linhas mestras iniciais, incorporando as lições aprendidas com as turbulências e euforias vividas pela economia nacional. Esse arcaboo normativo que aí está desde 1976 foi inspirado por contribuições do direito federal norte-americano, as quais foram conscientemente captadas no Brasil pelo legislador e pela comunidade jurídica nacional. Difundiram-se internacionalmente dos EUA para o Brasil os preceitos da proteção do investidor no mercado de capitais calcados na existência de um órgão regulador do mercado de capitais, na divulgação de informações relevantes para decisões de investimento (disclosure), na regulação funcional dos agentes do mercado de capitais e na vedação de fraudes com valores mobiliários.

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El objetivo del artículo es analizar algunos aspectos de los orígenes de la “política cultural” estadounidense en Argentina. La atención se concentrará en el pasaje desde las declaraciones del presidente Hoover, que contribuyeron a favorecer un clima útil y propicio a la intensificación de los intercambios, a los primeros pasos concretos realizados en el periodo de la presidencia de Roosevelt. Se tratará, en particular, de individualizar las características de la cooperación establecida entre organismos estadounidenses y argentinos para favorecer la proyección cultural estadounidense en el país y el intercambio cultural entre Estados Unidos y Argentina, donde se iba intensificando la difusión de un sentimiento anti-imperialista, y que era entonces objetivo de formas de propaganda particularmente agresivas por parte de los regímenes totalitarios.

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This review examines five books in the Oxford Business English Express Series, including "English for telecoms and information technology" by T. Ricca and M. Duckworth; "English for legal professionals" by A. Frost; "English for the pharmaceutical industry" by M. Buchler, K. Jaehnig, G. Matzig, and T. Weindler; "English for cabin crews" by S. Ellis and L. Lansford; and "English for negotiating" by C. Lafond, S. Vine, and B. Welch.

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Serial killers are among the most popular and enduring character types in contemporary culture. In this exegesis I investigate one of the reasons for this popularity by examining the representational relationships between serial killers and serial consumers. I initially establish that all monsters, whether they are vampires, werewolves or serial killers, emerge from cultural anxieties and signify the anxiety which gave them birth. I go on to identify that the cultural anxiety at play with serial killers is consumerism and in doing so, I identify two key parallels between the serial killer and the consumer, namely a sense of lack and a desire for transformation. I then examine the ways in which the serial killer is representative of the consumer in three exemplar texts, The Silence of the Lambs by Thomas Harris, American Psycho by Bret Easton Ellis and Darkly Dreaming Dexter by Jeff Lindsay. I go on to self-reflexively examine the creation of my novel Carnivore, the accompanying draft of which has been influenced by both the exemplar texts and the findings of the exegesis.

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This Master's thesis examines two opposite nationalistic discourses on the revolution of Zanzibar. Chama cha Mapinduzi (CCM), the party in power since the 1964 revolution defends its revolutionary and "African" heritage in the current multi-party system. New nationalists, including among others the main opposition party Civic United Front (CUF), question both the 1964 revolution and the post-revolution period and blame CCM for empty promises, corruption and ethnic discrimination. This study analyzes the role of a significant historical event in the creation of nationalistic ideology and national identity. The 1964 revolution forms the nucleus of various debates related to the history of Zanzibar: slavery, colonialism, racial discrimination and political violence. Representations of these Social constructivist principles form the basis of this study, and central concepts in the theoretical framework are nationalism, national identity, ethnicity and race. I use critical discourse analysis as my research method, lean on the work by Teun A. van Dijk and Norman Fairclough as the most significant researchers in this field. I examine particularly the ways in which linguistic methods, such as stereotypes and metaphors are used to form in- and out-groups ("us" vs. "others"). My material, both in Swahili and English, was collected mainly in Tanzania in the fall of 2007 and from online sources in the spring of 2009. It includes publications by the Zanzibari government between the years of 1964-2000 (12), official speeches for the Revolution Day or the Union Day (12), articles from Tanzanian newspapers from the 1990s until the year of 2009 (15), memoirs and political pamphlets (10), blog posts and opinion pieces from four different websites (8), and interviews or personal communication in Zanzibar, Dar es Salaam and Uppsala (8). Nationalistic rhetoric often creates enemy images by using binary good-bad oppositions. Both discourses in this study build identities on the basis of "otherness" and exclusion, with the intent of emphasizing the particularity of the own group and excluding "evilness" outside the own reference group. These opposite views on the 1964 revolution as the main axis of the history of Zanzibar build different portraits of the nation and Zanzibari-ness (Uzanzibari). CCM still relies on the pre-revolutionary enemy images of Arabs as selfish rulers and cruel slave traders. For CCM, Zanzibar is primarily an "African" nation and a part of Tanzania which is threatened by "Arabs", the outsiders. In contrast, the new nationalists stress the long history of Zanzibar as multi-racial, cosmopolitan and formerly independent country which has its own, separate culture and identity from mainland Tanzanians. Heshima, honour/respect, one of the basic values of Swahili culture, occupies a central role in both discourses: the main party emphasizes that the revolution returned "heshima" to the Zanzibari Africans after centuries of humiliation, whereas the new nationalists claim that ever since the revolution all "non-Africans" have been humiliated and lost their "heshima". According to the new nationalists, true Zanzibari values which include tolerance and harmony between different "races" were lost when the "foreign" revolutionaries arrived from the mainland. Consequently, they see the 1964 revolution as Tanganyikan colonialism which began with the help of Western countries, and maintain that this "colonialism" still continues in the violent multi-party elections.