Por que João Goulart não reagiu? O dilema final do governo deposto em 1964


Autoria(s): Inácio, Evaldo Selau
Contribuinte(s)

Silva, João Carlos Ferreira da

Data(s)

09/12/2010

09/12/2013

09/12/2010

09/12/2013

2010

Resumo

O golpe militar de 1964 envolveu, acima de tudo, uma disputa de modelos de desenvolvimento para o Brasil. De um lado, setores que defendiam o progresso a partir do fortalecimento da indústria nacional, da realização da reforma agrária e de maior independência em relação ao capital internacional. Do outro, estavam o empresariado nacional ligado a multinacionais, que defendia maior vínculo com o capital estrangeiro, e grandes proprietários rurais. A partir da posse de Jango, em 1961, as forças conservadoras iniciaram uma organizada campanha ideológica que envolveu apoio político e financeiro de empresários e do governo norte-americano, e mobilização de setores importantes da classe média, das Forças Armadas e da imprensa, com o objetivo de derrubar o governo. Em março de 1964, a organização das forças conservadoras realizou manifestações populares pediam a intervenção militar. Com o advento do golpe, Jango tinha que reagir contra forças que haviam conquistado significativa parcela da população ou abrir mão de qualquer reação e partir para o exílio e retornar mais tarde pelas vias democráticas. Jango fez a opção pelo recolhimento. Não renunciou. O trabalho tem o propósito de entender os motivos que levaram João Goulart à decisão de não reagir ao golpe de 64.

Monografia (especialização) -- Curso de Política e Representação Parlamentar, Câmara dos Deputados, Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor), 2010.

Formato

96 p.

Identificador

http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/4786

Idioma(s)

pt_BR

Palavras-Chave #Goulart, João, 1918-1976 #Revolução (1964), Brasil #Golpe de Estado, Brasil #História política, Brasil #Modelo de desenvolvimento, Brasil
Tipo

monografia, dissertação, tese