992 resultados para Conforto Académico


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O presente estudo aborda a questão da transição dos(as) estudantes para o ensino superior universitário e a consequente adaptação à nova realidade curricular, particularmente no que respeita à dimensão pedagógica. Defendendo uma pespectiva interactiva dos mecanismos de adaptação, assume-se esta como uma realidade bipolar, uma vez que, à adaptação do indivíduo à instituição universitária, deverá corresponder uma progressiva adaptação das universidades à diversidade do novo público que as frequenta. 0 apoio a disponibilizar aos estudantes deverá radicar numa base curricular e disciplinar, tentando, dessa forma, privilegiar a eliminação das causas dos fenómenos de desadaptação e abandono, ao invés de uma estratégia de remediação das consequências dessa realidade. A dimensão teórica da pesquisa alicerçou-se na tentativa de tornar mais claros aqueles que julgamos serem os novos contornos da instituição universitária e na construção de um modelo de transição. Definimos o Conforto Académico, entendido como uma dimensão fundamental na qualidade das aprendizagens realizadas na Universidade e tentámos identificar aquelas que julgamos serem as actuais dimensões do currículo universitário. Finalmente partilhamos algumas das nossas perspectivas acerca de um eventual didáctica da transição. A dimensão empírica da pesquisa envolveu a concepção de um programa de apoio aos estudantes caloiros(as) — a que chamámos Programa das Janelas Curriculares de Apoio —, o qual se ancorou no currículo formal de uma disciplina (Química I), envolveu uma equipa multidisciplinar de docentes e estudantes pertencentes a dois cursos de licenciatura da Universidade de Évora, no ano lectivo 1998/99. O procedimento adoptado assentou na utilização de um desento de investigação «quasi-experimental» com grupo de controlo não equivalente, existindo medições-antes e após a intervenção, nas variáveis dependentes consideradas (Conforto Académico, Tipo de Abordagem à Aprendizagem e Conhecimento dos Conteúdos de Química). Enquanto os(as) estudantes do grupo experimental participaram no Programa das Janelas Curriculares de Apoio — que contemplava a existência de uma janela de apoio, nas próprias aulas, durante a qual eram distribuídos manuais de apoio e era realizada uma apresentação e sensibilização para as sessões práticas do programa, realizadas em momento posterior —, os(as) estudantes do grupo de controlo não participaram. O desenho investigacional contemplou o recurso a duas plataformas instrumentais: na plataforma quantitativa, foram utilizados o Questionário de Conforto Académico (QCA), o Inventário dos Processos de Aprendizagem (IPA), bem como os resultados obtidos pelos(as) estudantes nas provas de avaliação de Química; na plataforma qualitativa recorreu-se ao Questionário Final do Programa das Janelas Curriculares de Apoio (QApoio) e aos Registos Episódicos (Rep). A informação recolhida na plataforma quantitativa foi analisada com o recurso aos procedimentos estatísticos considerados adequados. Como forma de considerar as, eventuais, diferenças iniciais entre os dois grupos, recorremos à análise da covariância (ANCOVA), assumindo como covariáveis os resultados obtidos nos pré-testes nas variáveis respectivas. A informação recolhida pela plataforma qualitativa foi submetida aos pimentos de análise de conteúdo considerados adequados. No final foi realizada uma triangulação dos resultados obtidos através da utilização das duas plataformas instrumentais e dos respectivos resultados. Os resultados obtidos permitiram concluir o seguinte: i) os(as) estudantes participantes no Programa das Janelas Curriculares de Apoio revelaram-se mais confortáveis que os(as) seus(suas) colegas não participantes; ii) os(as) estudantes participantes no Programa das Janelas Curriculares de Apoio não revelaram melhores classificações que os(as) seus (suas) colegas não participantes. Tal conclusão decorre da pequena taxa de «assiduidade avaliativa.» verificada nos grupos. Apesar desta evidência, os(as) estudantes participantes revelaram uma maior «assiduidade avaliativa» que os(as) seus(suas) colegas não participantes; iii) a participação dós(as) estudantes no Programa das Janelas Curriculares de Apoio promoveu um perfil de aprendizagem orientado para o sucesso; iv) os(as) estudantes participantes no Programa das Janelas Curriculares de Apoio avaliaram positivamente, de forma generalizada, o Programa das Janelas Curriculares de Apoio Na última parte do trabalho foram referenciadas as principais limitações e potencialidades da investigação, bem como avançadas algumas sugestões para futuras investigações.

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A entrada na Universidade é um fenómeno que só pode ser comparado à entrada na escola. Tudo é uma novidade. A ausência de modelos é quase absoluta. Não se conhecem a instituição, os professores, os colegas, as rotinas, as normas, a organização e sistema curricular, a linguagem, as formas de tratamento formal. Por outro lado, existe uma quase total inexistência de métodos de estudo adequados aos novos processos de ensino docente e uma limitativa incapacidade em gerir o tempo disponível. Não se conhecem as balizas que enquadrarão o futuro comportamento, não são imediatamente percetíveis aos contornos do novo poder docente, não se sabe até onde se poderá, eventualmente, ir. Uma realidade demasiado incógnita, que se poderá revelar ingrata e até mesmo frustrante, se a ela o aluno não se adaptar convenientemente.

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A entrada na Universidade significa um passo fundamental na vida de qualquer aluno. Mais do que um período de transição e de preparação para uma futura existência profissional e socialmente ativa, o período de frequência do ensino universitário pode, e deve, constituir-se como um tempo de vida, que proporcione aos indivíduos um estado de conforto académico e de felicidade pessoal. Proporcionará a Universidade, no seio da sua oferta curricular, as condições indispensáveis para que os seus alunos atinjam o equilíbrio, pessoalmente ajustado, das diferentes dimensões do seu desenvolvimento integral? Será a Universidade capaz de mobilizar os recursos endógenos discentes, de forma a garantir bons índices de produtividade e eficácia do trabalho académico, conduzindo os seus alunos a experimentar sentimentos de conforto académico e realização e felicidade pessoais? Há a necessidade de repensar a estrutura curricular numa Universidade, no sentido de que, nesse percurso que é proporcionado a cada um, esteja contemplada a oportunidade de se experimentarem sentimentos de conforto académico e de felicidade. Sentimentos este, que são, sem dúvida, as mais sólidas bases para uns adequados rendimento e aproveitamento de todas as experiencias vividas, em contexto redutivo, que constituem o currículo que cada pessoa experimenta, durante determinado tempo da sua existência, enquanto aluno(a) universitário(a).

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A entrada na Universidade corresponde ao momento inicial de um projeto vital e decisivo para a maioria dos indivíduos. Muitos dos sentimentos associados a este estádio da vida são vividos de forma exuberante e pouco controlada, podendo determinar, muitas vezes, a qualidade dos percursos académicos que se percorrem no presente e se trilharão no futuro, bem como a consciência afetiva e racional das importantes decisões, que o(a) estudante caloiro(a) toma e que determinarão, em larga medida, aquilo que irá ser. É no pressuposto que, a presente comunicação se baseia, abordando as dificuldades percecionadas pelos(as) estudantes, no momento inicial da frequência académica, sendo um dos principais obstáculos à sua adaptação e consequente integração na Universidade.

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O presente estudo aborda a questão da transição dos(as) estudantes para o ensino superior universitário e a consequente adaptação à nova realidade curricular, particularmente no que respeita à dimensão pedagógica.

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Os percurso de aprendizagem proporcionados pelo currículo formal das Universidades, aos seus alunos do primeiro ano, têm vindo a revelar-se, por vezes, como autênticos obstáculos a uma adaptação tranquila e a um trabalho rentável. Oriundos de uma estrutura curricular pouco compatível com aquela que vão encontrar nas Universidades, os(as) alunos(as) universitários de primeiro ano sentem, por vezes e em determinadas circunstâncias, grandes dificuldades em se adaptarem à nova arquitetura curricular, na qual têm de construir o seu percurso individual de aprendizagem e de formação. Assim sendo, para alguns caloiros, um dos sentimentos mais fortes dos primeiros tempos de Universidade parece ser algum desconforto académico (NICO, 1997;1998). Embora revele consequências diversas, particularmente de natureza psicológica, as causas mais profundas para esse estado a que chegam alguns alunos universitários, parecem radicar na incapacidade de conceber e gerir, de forma adequada, os respetivos processos individuais de aprendizagem. A comunicação que se apresenta, pretende retratar, parcialmente, a intervenção que foi feita, junto de um grupo de alunos do 1ç ano da Universidade de Évora, no âmbito de um projeto de doutoramento, recorrendo-se ao PADéCA – Programme D’Aide au Developpement de la Capacité d’Apprentissage.

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Numa época em que a aprendizagem se tem vindo a tornar uma dimensão básica da vida de qualquer indivíduo e em que as oportunidades de aprender têm aumentado de forma exponencial e extravasado, completamente, os antiquados e obsoletos limites espaciais, temporais e institucionais, dos sistemas educativos formais, parece verificar-se uma, cada vez mais forte, relação entre o aprender, o lazer e o prazer. Este triângulo cognitivo-afetivo é, atualmente, um dos mais sérios paradigmas das formas de viver das sociedades contemporâneas. Aprender com prazer, fazendo dos momentos de aprendizagem, não só uma experiência prévia dos momentos de aprendizagem que se seguirão, mas também, uma janela de felicidades no presente, parece ser, hoje em dia, um dos maiores desafios de todos os que se preocupam com a Educação e uma dimensão constantemente renovada da construção da identidade profissional de qualquer educador(a), independentemente, do nível em que exerça a respetiva atividade profissional.

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O presente trabalho consiste em demonstrar valores referentes ao conforto ambiental de dois modelos construtivos, sendo o primeiro um edifício já executado e o outro em fase de implantação, ambos no Campus Experimental de Itapeva, aplicando alguns conceitos em habitação mais sustentáveis de madeira na região de Itapeva, estado de São Paulo, Brasil. A edificação construída sedia duas salas de aula a partir da tipologia construtiva wood frame, constituída basicamente de paredes autoportantes compostas de ossatura de madeira tratada de pinus.sp, chapas estruturais em OSB, manta de isolamento térmico/acústico e fechamento interno e externo, respectivamente em gesso e sidding (lambris de madeira). A habitação em fase de início de implantação foi idealizada a partir da tipologia construtiva log-home, e atenderá a necessidade de espaço físico para abrigar o Centro Acadêmico e a empresa-júnior “PROMAD”, ambos do curso de Engenharia Industrial Madeireira do Campus Experimental da UNESP/Itapeva. Esta construção foi elaborada a partir de técnicas de baixo impacto ambiental, levando em consideração os resultados de análise térmica obtidos na edificação anterior. Em ambos modelos construtivos foram empregados recursos renováveis abundantes na região, como a madeira de reflorestamento de Pinus e de Eucalipto. Foi acrescentado ainda ao segundo modelo a utilização de resíduos industriais lignocelulósicos, como rolete de laminação e outros materiais locais disponíveis. A metodologia básica empregada para a obtenção de dados sobre o conforto térmico em relação as edificações foi, para o primeiro caso, a coleta de dados de temperatura e umidade utilizando um termo-higrômetro, a sistematização e análise de dados reais obtidos no interior da edificação. No segundo caso, o dimensionamento do conforto térmico... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Resumen: La presente revisión tiene como objetivo conocer cuáles son los principales rasgos de personalidad que permiten predecir el éxito académico e identificar la relación de los mismos con otras variables psicológicas tales como la inteligencia, los intereses, las creencias de autoeficacia y las metas de rendimiento. Especialmente se ha utilizado el Modelo de los Cinco Factores de Personalidad, ya que es considerada una de las explicaciones más exhaustivas y con mejores perspectivas para la medición de la personalidad. De la revisión realizada puede decirse que de los cinco factores de personalidad, el más consistentemente asociado con el éxito académico es el factor Responsabilidad. Con respecto a los restantes rasgos de personalidad, la asociación es menos clara. Se espera que la información aportada ayude a investigadores y profesionales del ámbito educativo a comprender e identificar cuál es el patrón psicológico que facilita el éxito académico. Se mencionan algunas limitaciones y se proponen nuevas directrices.

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Resumen: El presente estudio evalúa si existen diferencias significativas en la autoeficacia académica y el burnout académico entre los alumnos que han pasado por desgranamiento universitario y aquellos que no han pasado por este fenómeno. La muestra estuvo constituida por 286 estudiantes universitarios de ambos sexos de la ciudad de Paraná, Entre Ríos. La recolección de los datos se hizo mediante la Escala Unidimensional de Burnout Estudiantil, el Cuestionario de Autoeficacia Académica (construido a los fines de esta investigación) y un cuestionario para medir el desgranamiento universitario. Los resultados indican que el burnout académico y la autoeficacia académica no influyen en el desgranamiento universitario, lo cual podría estar mediado por otras variables que no se académico y la autoeficacia académica no influyen en el desgranamiento universitario, lo cual podría estar mediado por otras variables que no se tuvieron en cuenta en el estudio.

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Este trabajo investiga la relación de determinadas características del alumnado de Educación Primaria y de Secundaria (teorías implícitas de la inteligencia, metas académicas de logro, autoconcepto social, compromiso con las tareas artísticas y actitudes hacia la enseñanza artística en la escuela) con el rendimiento académico (calificación y comprensión artística) en la asignatura de Educación Artística. Se formulan cuatro hipótesis que plantean relación débil de las calificaciones académicas en la asignatura de Artes Visuales con el nivel de comprensión, así como relación positiva y significativa del rendimiento académico en Educación Artística con concepciones sobre la propia inteligencia como incremental, con el compromiso con las tareas artísticas, con las actitudes hacia la asignatura, con las metas de aprendizaje y con el autoconcepto social. Los resultados, obtenidos de una muestra de 606 escolares de Educación Primaria y Secundaria, confirman parcialmente las hipótesis de investigación pues se constata cierta relación significativa, positiva e irregular entre calificación en Educación Artística y comprensión artística, se confirma la relación previamente hipotetizada del compromiso con las tareas artísticas y de las actitudes hacia la Educación Artística con el rendimiento académico en la asignatura de Arte, y se señala asimismo relación estadísticamente significativa de las metas académicas de aprendizaje y del autoconcepto social con la calificación y con la comprensión artísticas, si bien las metas de desempeño también muestran ciertas relaciones significativas con el rendimiento artístico. Se concluye subrayando la relevancia del presente trabajo al establecer relaciones significativas entre características del alumnado y su rendimiento académico en la asignatura de Educación Plástica y Visual.

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[EN] This correlational study aims to analyse the relationship of the social dimension of the selfconcept with age, educational level, sex and with the academic performance, understood as qualification and as artistic understanding of a group of primary and secondary students. The results show, generally, negative relationship between social self-concept and demographic variables, while statistically significant, although of opposite sign, of the social self-concept with the qualification in the field and with the artistic understanding respectively.

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Este trabalho tem por objetivo apresentar o gênero textual parte e suas implicações para o ensino. Para isso, fizemos uma descrição do gênero, tendo por base a perspectiva de Mikhail Bakhtin de análise do discurso em um diálogo com a perspectiva de análise do discurso de Patrick Charaudeau. A parte segundo as Instruções Gerais para a Correspondência, as Publicações e os Atos Administrativos no âmbito do Exército (IG 10-42), é a correspondência que tramita no âmbito de uma OM, por meio da qual o militar se comunica com um de seus pares ou superior hierárquico, em objeto de serviço, podendo ser utilizado suporte eletrônico (...), ou ser substituída por mensagem eletrônica, sempre que houver meios físicos adequados. (BRASIL, 2002, p. 18). Portanto, ele é um documento oficial de circulação interna que exige uma linguagem formal para relatar, solicitar ou informar algo a alguma autoridade, dentre outras possibilidades, ou seja, o propósito comunicativo da parte, de maneira genérica, é relatar uma ocorrência, solicitar algum direito, informar dados necessários para a confecção de algum outro documento etc. Por estar inserido no domínio discursivo militar, em que as formas padronizadas orientam a produção dos gêneros que neles estão circunscritos, deve seguir regras para a sua escrita. Por essa razão, o ensino da parte está presente no currículo da Academia Militar das Agulhas Negras, que forma o oficial combatente de carreira do Exército Brasileiro em bacharel em Ciências Militares. Dessa forma, apresentamos neste trabalho uma proposta para o ensino do gênero, tendo como aporte teórico as sequências didáticas postuladas pela Escola de Genebra. Apesar de essa Escola trazer uma proposta didática para o ensino de gêneros no ensino fundamental, observamos que a teoria é adequada ao ensino de um gênero em qualquer nível de escolaridade àquele que está sendo inserido em um domínio discursivo

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Os passageiros têm reclamado da diminuição do conforto na classe econômica dos aviões comerciais. A autoridade aeronáutica brasileira instituiu um selo de qualidade, mas as empresas aéreas brasileiras mantêm os mesmos arranjos internos em seus aviões. Estadissertaçãotrata da avaliação do espaço entre as poltronas e a sua influência no conforto dos passageiros em vôos comerciais. Realizaram-se avaliações da usabilidade utilizando-se um simulador de cabine para treinamento de tripulantes e um avião B737-300. Os resultados indicam uma forte relação entre os níveis de conforto e o passo (medida de repetição das fileiras de poltronas ao longo do avião).