275 resultados para Cógito fenomenológico


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Pós-graduação em Educação Matemática - IGCE

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O objetivo desse trabalho é compreender a ação humana nos jogos esportivos coletivos. Os jogos em questão são aqueles que são disputados em interações conduzidas pelos jogadores em ações simultâneas mutuamente referidas que envolvem o corpo em um mesmo ambiente ? geralmente esportes com bola, como o futebol, o basquetebol e o voleibol, entre outros. A perspectiva adotada nos conduziu no sentido de compreender a ação no curso da experiência de jogar, uma experiência comumente retratada por praticantes como uma experiência desafiadora, excitante, arrebatadora e autêntica. A realização da ação adequada à lógica dos eventos no sentido de propiciar o alcance das metas e objetivos propostos pelo jogo aos jogadores e à sua equipe, com uma organização e sentido de desafio, conduz e ordena todo o curso da experiência competitiva até o fim da partida ocasionando aquela experiência. Como isso é possível? Para tentar entender como ação e experiência se articulam em uma vivência singular, distinta das demais, na prática dos esportes coletivos, devemos compreender toda a ordem presente na própria constituição do desafio que caracteriza todo o jogo ? uma ordem prática que confere ao ser um impulso contínuo e arrebatador à ação. O jogo, desse modo, é apresentado aqui como um mundo a que corresponde toda uma ordem de existência. Esse mundo, em relação ao qual um modo agonistico de ser se alinha, é ordenado por um conjunto de regras que determina a forma lógica básica da prática competitiva. No modo como foi subjetivada e incorporada pelos jogadores em suas competências, essa forma ordena as interações permitindo que uma dinâmica competitiva real se desdobre fluentemente entre eles numa mesma corrente simultânea e sequencial de eventos que envolvem a todos, sendo vivenciada por cada um no mesmo tempo e no mesmo espaço de uma experiência competitiva nossa. Essa forma se apresenta como ordem de uma mesma realidade contínua, presente tanto numa dimensão predominante espacial e corporal da experiência, envolvendo objetos físicos, no tempo imediato; quanto numa dimensão predominantemente temporal, onde se situa um espaço relacional no qual segue se definindo quem está melhor ou pior e, ao final, o vencedor e o perdedor da partida. Nesse mundo dos jogos agonísticos, ambas as dimensões se mantêm articuladas por mecanismos de definição, acumulação e objetivação numérica dos eventos (como o placar) que são programados para funcionar de acordo com um princípio integrador de justiça, baseados em critérios de excelência e competitividade ? mecanismos cujas operações bem inter-relacionadas devem definir o melhor a cada partida, conferindo à realidade vivenciável nesse mundo um sentido de unidade e completude próprias de uma experiência singular.

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O presente trabalho objetiva investigar o acirramento da questão do ser no pensamento de Martin Heidegger e suas implicações para a questão filosófica clássica sobre a verdade. Ao dizer isto, identificamos de antemão um importante ponto de nossa pesquisa, a saber, a maneira como enunciar tal questão pressupõe uma relação específica com a tradição filosófica que é a nossa, à qual não podemos, em última análise, prescindir. Em vista destas duas condições primordiais que caracterizam o horizonte de nosso trabalho, pretendemos primeiramente compreender o movimento que vai da ontologia fundamental de ST à recolocação da questão sobre a verdade para, em seguida, avaliar a relação da noção de verdade que aí aparece com outra definição clássica importante, a de verdade como correspondência ou adequação; para, então, por fim, interrogar os seguintes temas subjacentes à nossa questão norteadora de maneira mais explícita: a relação entre verdade e filosofia e verdade e liberdade.

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Neste trabalho, analisamos o modo como o processo de seleção de pessoal se estabeleceu em meio às determinações de sentido nesta que Martin Heidegger denominou a era da técnica. Esse filósofo descreve a época em que vivemos como uma era que se caracteriza essencialmente pela ênfase no pensamento técnico-calculante, em que todas as coisas são tomadas pelo caráter da mensuração e calculabilidade. Nesse sentido, podemos afirmar que a era moderna detém como verdades algumas características, como: fundo de reserva, funcionalidade (serventia) e a produtividade sem limites. Esse modelo de pensamento tem um impacto direto na realização do processo de seleção de pessoal pela Psicologia, haja vista ser esse o critério básico exigido para que o trabalhador seja aprovado. Ocorre que, ao tomar esse critério como a única e absoluta verdade da capacidade do trabalhador, outras capacidades e motivações, quando muito, ficam relegadas a um segundo plano. O homem, tomado como um estoque de matéria-prima, com funcionalidades específicas e pela determinação da produtividade incessante, passa a se comportar de modo autômato, tal como a máquina, cuja utilidade dura enquanto durar a necessidade de sua produção, sendo descartado quando outras necessidades se sobrepõem àquela. Através da análise da trajetória da organização do trabalho e sua interface com a Psicologia, procuramos esclarecer o domínio do caráter técnico instrumental que vem sustentando a Psicologia no modo de realização da seleção de pessoal, baseando-nos em autores como Sampaio, Chiavenato, Pontes e Leme. Apresentamos, também, a contribuição de outros autores, como Sennett, Dejours e Schwartz, que tentaram, a seu modo, construir uma análise crítica da relação homem-trabalho sob os parâmetros predominantes na atualidade. Por fim, por meio a uma visada fenomenológico-hermenêutica, pudemos refletir sobre o processo de seleção em Psicologia e compreender como esta, ao ser constantemente interpelada pela era da técnica, vem tomando os atributos dessa era como verdades absolutas e, assim, estabelecendo seu fazer em seleção de pessoal sob essas verdades. Ao orientar seu fazer por esse modo, a Psicologia, comprometida com o processo de seleção, compactua, sedimenta e fortalece essa forma de pensar em que o homem é tomado como objeto de produção tal qual a máquina, consolidando uma relação homem-trabalho em bases preponderantemente deterministas e, como tal, aprisionadoras. A proposta aqui desenvolvida consiste em evidenciar a possibilidade de outra posição da Psicologia frente ao modo de estabelecimento do processo de seleção, de forma a resistir à perspectiva de homem apenas como um fator produtivo.

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En este trabajo exploramos la problemática de la enseñanza y el aprendizaje del análisis fenomenológico en un programa de máster de formación de profesores de matemáticas de secundaria en ejercicio basado en el modelo del análisis didáctico. Con base en la descripción de los aspectos teóricos y técnicos de este organizador del currículo, establecemos una serie de acciones que permiten describir la actuación de los profesores en formación en sus producciones escritas. Identificamos y caracterizamos la dificultad manifestada por los profesores en formación sobre las principales ideas que configuran este procedimiento.

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Estudiar las teorías que sobre la escuela construyen los alumnos pertenecientes a los últimos cursos de la actual EGB. 2645 alumnos de 93 aulas de séptimo y octavo seleccionados mediante un sistema de muestreo aleatorio estratificado con afijación proporcional a la zona geográfica del centro -urbana, rural o minera- y su titularidad -pública o privada-. Consta de 6 fases: 1) Confeccionar una escala de opiniones sobre la escuela a partir de textos escritos por los alumnos. 2) Analizar las opiniones hacia la escuela en función de variables socio-escolares (curso, edad, sexo, calificaciones, nivel de inteligencia, profesión y estudios de los padres, y expectativas futuras). 3) Estudiar la percepción de determinados sucesos escolares y su relación con las opiniones sobre la escuela. 4) Estudiar las razones que manifiestan los alumnos para asistir a la escuela. 5) Caracterizar los grupos obtenidos según su percepción extrema y típica de la escuela. 6) Analizar las implicaciones derivadas de los resultados obtenidos en relación a los procesos de legitimación escolar. Redacción. Escala de percepción de sucesos escolares. Escala de opiniones sobre el colegio. Cuestionario de locus de control y escala de razones para ir al colegio. Guión de observación contextual. Ficha de valoración de inteligencia y conocimientos escolares. Metodología predominantemente cualitativa, conjuntándose planteamientos etnográficos con técnicas de análisis estadístico. Se constata un doble fenómeno: las variables clásicas en investigación educativa han sido menos discriminantes de lo esperado y se ha comprobado la existencia de importantes diferencias en la percepción de la escuela entre individuos, aulas y grupos de aulas. La opinión del alumnado de séptimo y octavo sobre la escuela se caracteriza por: 1) la importancia dada a la utilidad futura del colegio; 2) la necesidad de justificar los fines y medios de la escuela; 3) es difícil para los alumnos de los cursos estudiados asumir la posibilidad de cambiar la escuela; 4) la percepción totalmente negativa es muy poco frecuente. La escuela origina reacciones a favor o en contra, pero rara vez deja indiferentes a los alumnos. Debería investigarse más sobre la importancia que tienen los factores organizacionales y, en particular, los derivados de las aulas concretas. Es preciso acometer medidas que conduzcan a un nuevo encantamiento por la escuela: convertir la estancia diaria en la escuela en algo cada vez más agradable y menos monótono y relacionar las actividades escolares con las expectativas profesionales del alumnado.

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El siguiente trabajo pretende, mediante la revisión de diferentes fuentes bibliográficas, mostrar las distintas categorías en las que la muerte se trabaja dentro de la psicoterapia fenomenológico existencial. Es así como se hace un recorrido por los antecedentes filosóficos de este enfoque psicoterapéutico, las diferentes escuelas que dentro de él se desarrollan y sus planteamientos frente a la muerte, las maneras de morir, la muerte y el ciclo vital, y los avances actuales como la Teoría del Manejo del Terror (TMT) . Todos estos elementos se revisan para después ser relacionados y así proponer una serie de acciones prácticas a llevar a cabo dentro del encuentro psicoterapéutico con miras a un trabajo adecuado y productivo con la muerte desde una perspectiva existencial.

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Existe una investigación previa con el título: Percepción y representaciones de la realidad escolar en el alumnado del Ciclo Superior de EGB (séptimo y octavo) : un estudio fenomenológico de la escuela. Estudio financiado con cargo a la convocatoria de ayudas a la investigación del CIDE 1988

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Se analiza cómo entienden distintos autores el fenómeno de la educación y del cambio social en América Latina. Se presentan cuatro categorías sobre el marco de investigación, con el fin de crear un mapa con las distintas formas de pensar y considerar el tema. Se obtienen cuatro enfoques para organizar esta revisión: el estructuralista-funcionalista, el funcionalista radical, el interpretativo y el interpretativo radical.

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A vivência da morte na UTI exige da equipe de enfermagem estratégias para suportar a pressão emocional de uma árdua rotina de trabalho. As ações contínuas e precisas na luta pelo restabelecimento e manutenção das funções vitais, aliadas à falta de treinamento específico, têm sido as responsáveis por um significativo desgaste físico e emocional. Este trabalho é uma proposta de intervenção profilática junto a auxiliares de enfermagem da UTI - Isolamento de um hospital geral da cidade de Passo Fundo/RS, combinando a estratégia de reflexão sistemática, o método fenomenológico, a uma estratégia de intervenção coletiva, grupos de apoio para profissionais. As etapas da pesquisa corresponderam, em objetivo e escopo, às três reflexões fenomenológicas: 1) descrição do ambiente através de observações na UTI (15) e entrevistas (10); 2) redução aos tópicos significativos que conduziram os grupos de discussão (3); e 3) avaliação interpretativa de todo o processo. A discussão favoreceu a tomada de consciência e reflexão sobre vivências profissionais com base na própria experiência, servindo como estratégia de ajuda mútua, que explora aspectos de identificação e apoio interpessoal. O resultado pode ser comparado com trabalhos similares, no sentido de avaliar qualitativamente o modelo escolhido, apontando seus êxitos e fracassos.

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O Programa Comunidade Ativa foi criado pela Comunidade Solidária como uma estratégia para induzir o Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável em pequenos municípios brasileiros por meio da formação de fóruns comunitários e da capacitação desses fóruns. O Programa pretende favorecer que as pessoas se tornem mais ativas, participantes e responsáveis pela resolução de seus problemas comuns e incentivar a valorização das culturas locais. O presente estudo investiga as possibilidades e as limitações de o Programa Comunidade Ativa favorecer que os membros das comunidades em que atua apropriem-se de sua liberdade, assumindo a responsabilidade pela construção de sua realidade social. A fim de responder a esta questão recorreu-se neste estudo ao pensamento de Martin Heidegger e de Hanna Arendt. O referencial teórico desta dissertação está dividido em duas partes. Na primeira parte são abordados os seguintes temas: reforma do Estado e políticas sociais; cidadania; desenvolvimento local; espaços públicos de participação; formação humana; e capital social. A segunda parte do referencial teórico apresenta a Fenomenologia Existencial e suas concepções sobre conhecimento, homem, mundo, liberdade, política e educação. A metodologia de investigação inclui coleta e tratamento dos dados provenientes de estudo de documentos e de palestra e de trinta e sete entrevistas realizadas com atores situados desde o âmbito nacional até a esfera local. No último capítulo os dados coletados são interpretados segundo o referencial teórico adotado - o que permite apontar diversas limitações e algumas possibilidades do Programa Comunidade Ativa favorecer que os membros da comunidade em que atua apropriem-se de sua liberdade - e são realizadas reflexões sobre o papel, os desafios e as possibilidades do Estado indutor.

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A pesquisa objetivou analisar e compreender, considerando os aspectos culturais da organização, como os servidores do Instituto de Criminalística percebem os riscos em seus ambientes interno e externo. A integração das dimensões investigadas (cultura, risco, percepção e gestão) a última sob um breve olhar fenomenológico, possibilitou desvelar até que ponto os valores da organização policial interferem na percepção dos riscos, adicionando uma contribuição às escassas publicações sobre o tema. Em busca da cultura da organização policial, uma incursão histórica esquadrinhou a linhagem da polícia e da Criminalística. No caminho metodológico, deparou-se com raras publicações sobre o tema, demandando um desenho específico para o estudo de caso, considerando o seu contexto atual, em caráter exploratório sobre o foco investigado. Uma abordagem qualitativa, acompanhada de dados estatísticos obtidos na própria instituição, favoreceu a compreensão do problema, envolvendo valores e riscos. Foram desenhadas planilhas ajustadas à realidade da unidade e orientadas aos gestores das seções internas e externas, configurando um mapa de risco do Instituto, resultando em um documento, sem precedentes, tipológico dos riscos na atividade pericial. Levantamento bibliográfico, documental, entrevistas e questionários, garantiram integridade à pesquisa. Em termos práticos, as identificações dos riscos (incluindo o mapa) e os esclarecimentos sobre a cultura, favorecerão, aos administradores, a programação de ações de gestão, visando à redução de instabilidades e tensões que contribuem para a ocorrência de acidentes e perdas no âmbito da criminalística. Concluiu-se, que a percepção e a própria gestão dos riscos são sensíveis às influências de valores culturais, exigindo dos gestores e administrados, em ação participativa, a construção de um ambiente redutor de instabilidades e tensões com a relevância do humano cuja essencialidade representou a senda de partida, de chegada e para retomada, na gestão organizacional.

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This study originated from my concerns as critical care nurse, regarding the lived experience of the family member of the patient that is hospitalized in the intensive care unit - ICU. The purpose of the study was to comprehend the experience of the family members while having a loved one interned in an ICU, and to identify the common elements of the phenomenon, based on the descriptions of their experiences. Considering that the object of study involves subjective and social questions, the study was conducted using some fundamental ideas of descriptive phenomenology as a referential and the situated phenomenon as suggested by Martins and Bicudo (1989). Ten (10) family members of patients that were interned in the ICU of private hospital in Natal, RN were interviewed using the following leading question: What is it like to have a member of your family interned in the ICU? Five thematic structural categories emerged from the comprehensive analysis of the interviews: Fear of the family member s death; Lack of humanization; Social isolation; Confidence in the ICU; and Overload to the personal life. The description of the phenomenon enabled a new look at how the care team relates to the family members of the patients interned in the ICU, providing some guidance on how to construct a humanized care that involves the family and that is based on affective human relations. This involves a rethinking of the care provided by team to the family and stimulates the reformulation of personal and social attitudes, and of hospital organizational norms

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Phenomenology is the focus of this study for its critique of the limits of positivist science, which guides most of the fields of study including Psychology. The clinical formation process in Psychology courses is especially difficult for students-interns who adopt phenomenology as their clinical framework. Such difficulty is due to the incompatibility between theory provided in Psychology courses a science traditionally based on paradigms of scientism , and the theoretical-methodological proposal adopted by the aforementioned approach. As a backdrop for our study, we carefully examined the thought of philosopher Martin Heidegger, especially the Era of Technique. This contemporary technicism society was studied so that we could understand the socio-cultural status where this formation lies. Thus, we questioned if this panorama upon which Clinical Psychology rests favors the development of a phenomenological attitude and a special look at the meanings of existence, as defined in phenomenological clinical practice. Knowing such limits, our research aimed at understanding the experience of formation of clinical psychologists who take part in internships in the field of phenomenology-existentialism. Such study was, then, a phenomenological-hermeneutic research based on Heideggerian ontology and used a semi-structured interview as access tool. Six students of the UFRN higher-degree Psychology course who were doing their supervised internship in clinical psychology and the referred approach took part in this research. The research revealed that the phenomenological-existential formation phase opens a door to discoveries on the part of the intern that transcend the dimension of the other, for they show a self disclosure while a person in the word. Despite the initial discomforts caused by the course curriculum itself and by the freedom for clinical practice, so characteristic of phenomenology, the narratives demonstrate that such difficulties may start a process of search for new meanings, which show a search for sharpening their practices and for a path in balance with the existence of the other

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Abortion is a very controversial and stigmatized subject, target of many criticism and discussions, mainly regarding to the legal, bioethical and religious aspects involved. In Brazil, abortion is considered a serious public health problem, being the major cause of maternal death due to its criminalization. The woman who causes an abortion is not up looked by society, since motherhood, culturally and historically, was imposed as a destination. Our main goal is to understand, from the existential-phenomenological perspective, the unique experience of the woman who induced the abortion This study is an offshoot of a larger study from USP in partnership with UFRN. Our participants were women who checked in on a maternity hospital in Natal with a miscarriage diagnosis and, among them, those who reported having induced abortion. Altogether, five women were interviewed. The used method was a phenomenological hermeneutics. The research revealed that the experience of abortion is a possibility that permeates women s life, being understood as a choice. This choice pervaded by much suffering, once it goes against everything that women are culturally taught and meant to be. The feeling more surfacing in this experiment, confirming the literature review, was blame. Abortion was also shown as an experience of helplessness and loneliness, due to lack of support from family and the partner. It was also revealed that abortion was made, mainly, by the desire of going along with future projects, including the prosecute of motherhood in the therms of what they consider ideal to a son s arrival, meaning, a family formation grounded on a stable relationship. Regarding the care provided by health professionals to these women, there is the need of restructuring the operating logic of SUS, so that women have the right to health in a integrate manner. This experience also made women reconsider the meanings they had towards abortion, and their life projects