988 resultados para Abordagem cognitiva-afectiva


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O percurso histórico das representações da surdez, da educação de surdos e do estatuto da língua de sinais aponta para a necessidade de uma reflexão sobre as relações entre língua, cognição e cultura. Um estudo direcionado à identificação das estruturas conceptuais subjacentes à língua falada pelos surdos -a Libras- pode contribuir com algumas considerações pertinentes sobre a questão surdez/cultura, além de contribuir para desmistificar possíveis preconceitos relacionados à língua de sinais. A linguística cognitiva (LC), ciência que engloba os aspectos cognitivos envolvidos na significação, a influência do contexto para a compreensão/produção da linguagem e a forma como o mundo é experienciado individualmente e culturalmente, revela-se como um embasamento teórico adequado ao desenvolvimento de tal reflexão, uma vez que abarca dentre suas áreas de interesse o estudo dos mecanismos cognitivos de conceptualização e expressão da realidade, dentre os quais se inserem os modelos cognitivos e culturais, a metáfora e a metonímia conceptuais. Levando-se em conta que na LC a concepção de metáfora, estabelecida pela Teoria da Metáfora Conceptual (TMC), à luz de Lakoff e Johnson (2002[1980]) e Kövecses (2002, 2003, 2005), considera a metáfora como um mecanismo conceptual em que os seres humanos empregam um domínio experiencial mais concreto, estreitamente ligado à experiência com o próprio corpo e o mundo em que vivem, para compreender/conceptualizar um domínio mais abstrato; buscou-se, neste estudo, verificar a aplicabilidade de tal teoria na língua brasileira de sinais (Libras), hipotetizando-se que as metáforas conceptuais podem ser identificadas em qualquer língua, mesmo uma língua visuo-espacial, e que as manifestações metafóricas encontradas na Libras podem refletir as especificidades da cultura surda, bem como aspectos provenientes da cultura ouvinte devido à influência cultural gerada por sua inserção nesta cultura. A pesquisa realizada desenvolveu-se sob abordagem qualitativa/descritiva, com análise de um corpus heterogêneo da Libras, composto por sinais isolados, vídeos e transcrições de interações terapêuticas. Os resultados apontam não só para a manifestação da metáfora conceptual na Libras, como também para a manifestação de aspectos semânticos e fonológicos subjacentes à iconicidade cognitiva nos termos de (Wilcox, P. 2004) da Libras. Trata-se de um levantamento inicial, mas que fornece elementos para alguns questionamentos sobre o aspecto conceptual e cognitivo da iconicidade e sobre o alcance da TMC e sua relação com língua e cultura

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Nesta dissertação, analisam-se alguns ditos populares retomados em músicas do cancioneiro popular, com base na teoria da metáfora conceptual (Lakoff e Jonhson, 1980; Kövecses, 2002), e na teoria da integração conceptual (Fauconnier e Turner, 2002). Busca se investigar se a projeção metafórica presente no dito empregado em situações cotidianas se sustenta, quando o mesmo é retomado em uma letra de música. Este estudo encontra sua justificativa em uma das assunções basilares da linguística cognitiva de que as metáforas conceptuais estão presentes tanto nas conversas cotidianas quanto nas manifestações literárias e artísticas. Pretende se, assim, observar a multidirecionalidade dos processos de significação desse tipo de construção linguística, a fim de postular seu poder projetivo e metafórico na mente dos falantes. Dentro do repertório de construções proverbiais em português, é perceptível a construção proverbial condicional com a configuração sintático semântica [x P Q], entre as quais foi escolhida como objeto de estudo a configuração [Quem P Q]. A escolha das músicas foi aleatória, já que não se buscou um gênero ou estilo específico, mas canções que possuíssem ditos populares em suas letras. Na análise, de cunho interpretativo, procedeu-se a identificação do papel da metáfora conceptual presente no dito empregado em situações cotidianas e nas 10 músicas selecionadas para este estudo. Em seguida, postularam-se redes de integração conceptual subjacente ao sentido dos ditos nas interações em geral e nas músicas, de modo a explicar que as diferenças de sentido observadas ou não nos ditos transpostos para letras de músicas estão relacionadas ao tipo de rede de integração conceptual ativado durante o processo de mesclagem. As redes de integração postuladas para explicar a construção de sentido dos ditos e destes nas músicas analisadas, revelam compressões das relações de CAUSA EFEITO, MUDANÇA, IDENTIDADE, ANALOGIA DESANALOGIA e TEMPO, devido, sobretudo, ao papel que os ditos desempenham ao ilustrar cenas da vida das pessoas. Entre as metáforas que estruturam os ditos, nas interações e nas músicas, encontram-se A VIDA É UMA VIAGEM / A VIDA É UM TRAJETO QUE DEVE SER PERCORRIDO COM CAUTELA / VIDA É UM JOGO DE AZAR; TEMPO É LOCAL PARA ONDE ALGO SE DESLOCA; DIFICULDADES SÃO IMPEDIMENTOS (IN) TRANSPONÍVEIS; RELIGIÃO É UMA TRANSAÇÃO COMERCIAL; MORAL É UM OBJETO PRECIOSO (MAS FRÁGIL COMO O VIDRO); EXAGEROS SÃO GOLPES INCERTOS. Espera-se que a hipótese aventada com este estudo motive outras pesquisas sob o escopo teórico da Linguística Cognitiva; em especial, as teorias da metáfora e da mesclagem conceptual, as quais revelaram um potencial descritivo promissor para análise de fenômenos semântico-pragmáticos da língua portuguesa, como os ditos populares, construções situadas no topo da escala de idiomaticidade

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This work analyzes deverbal nominalizations with the sufix dor in Brazilian Portuguese, under the perspective of Cognitive Linguistics, more specifically, the Construction Grammar. The aim is to determine the general features of interpretation that characterize this deverbal construction and its use in formal writing. Based on the cognitive assumption that grammatical structure is motivated, explained, and determined by the structure of cognitive patterns, created from our experience in the world, and by the communicative function of language, the dor deverbal is treated as a polysemic grammatical construction. In the composition of V+dor, the relation rootsuffix is focused, through a characterization of the syntactic-semantic nature of the verb and the values of the suffix. Among the different values conventionally related to the XDOR construction, the agentive is considered as the prototypical sense. The relation between the other values and the prototype is explained by cognitive abilities and discourse motivations. The deverbal construction X-DOR is also interpreted as a valency noun that, like an action nominal, retains the argument structure of the deriving predicate. It is also intended to demonstrate the textual function of this deverbal construction, as a device of information condensing and anaphoric recovery. The data were taken from Veja magazine and the approach is qualitative (explicative), with quantitative support

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The documentary representation in indexing is carried out, at first, in the analysis of subjects to establish the intrinsic and extrinsic aboutness, and then, in the translation stage using the documentary language. The representation by concepts for determining the intrinsic aboutness during the subject analysis is shown by the Documentary Reading Model for indexing of scientific texts and books, Therefore, it was carried out a search on documentary reading for cataloguers for indexing books in academic libraries. A research on catalogers’ documentary reading for indexing books was carried out in nine university libraries. The application of the introspective technique of Individual Verbal Protocol with the catalogers allowed an analysis of subject cataloguing procedures, which made it possible to verify the textual structure parts of a book, as well as to locate the terms identified and selected. The results led to an adaptation of the Documentary Reading Model to book indexing.

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Dissertação de mest., Marketing, Faculdade de Economia, Univ. do Algarve, 2010

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A presente pesquisa tem por objetivo investigar como a palavra paz é entendida, em termos de conceito, pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Para tanto, são analisados trinta e sete relatórios oficiais produzidos pelo Conselho de Segurança, no período de agosto de 1994 a junho de 2009, acerca das missões de paz realizadas em trinta e uma regiões/países que apresentavam ameaça à paz e à segurança internacionais durante aquele período. De acordo com a Conselheira Gilda Santos Neves, chefe da Divisão das Nações Unidas do Ministério das Relações Exteriores, em seu texto O Brasil e a Criação da Comissão para a Consolidação da Paz (2008), a paz é algo que se consolida e não se constrói. Tal posição norteia a presente pesquisa, uma vez que o objetivo aqui é mapear as expressões linguísticas realizadas através da palavra paz. As bases teóricas desta pesquisa encontram-se fundamentadas na teoria da metáfora cognitiva, de Lakoff e Johnson (1980), bem como no estudo de Deignan (2005) em seu livro intitulado Metaphor and Corpus Linguistics, que visa a fornecer os benefícios que a abordagem cognitiva de metáforas pode obter através da análise de corpora digitalizados. Após compilar os relatórios do Conselho de Segurança e prepará-los para serem lidos pelo programa computacional WordSmith Tools 3.0, foram extraídas todas as ocorrências da palavra paz dos referidos relatórios. Das 686 ocorrências geradas, foram deixadas para análise somente aquelas com sentido metafórico e, no total, nove esquemas conceptuais foram construídos. A pesquisa feita sugere que, para o Conselho de Segurança, a paz é algo profundamente desejado tanto pela população das zonas de conflito quanto pela comunidade internacional. No entanto, a paz não é facilmente construída ou estabelecida. Alcançar a paz implica seguir um processo com diferentes etapas, ou seja, com início, meio e fim, bem como superar obstáculos e retrocessos que surgem no meio do caminho. Para tanto, diversos investimentos têm de ser feitos por todos aqueles envolvidos e realmente interessados na paz mundial. Por fim, vê-se que a visão da Conselheira Gilda Santos Neves, de acordo com as metáforas aqui analisadas, está correta, já que, conforme apontam os resultados do presente estudo, o conceito de paz, para o Conselho de Segurança, não é o de algo a ser construído do zero

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Tese de doutoramento, Turismo, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2015

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciência Política, variante de Políticas Públicas

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Los objetivos generales son: determinar la frecuencia y las características de las conductas prosociales en los niños de 5-6 años; conocer la relación entre la competencia prosocial y algunos factores de desarrollo cognitivo, afectivo y social del niño; conocer la influencia de las pautas educativas de los padres. Los objetivos relativos a la conducta prosocial: evaluar las conductas prosociales en las edades tempranas; indagar sobre la existencia o no de diferencias entre las valoraciones de prosociabilidad que hacen profesores e iguales; comprobar si el reconocimiento de un niño como prosocial en situaciones naturales por parte de profesores o de iguales se corresponde con la conducta en situaciones provocadas, con independencia de que la ayuda beneficia a un niño o a un adulto. Los objetivos relativos a los factores predictores: demostrar la relación entre prosocialidad y género; establecer la relación entre diversos factores de desarrollo afectivo, social y cognitivo con las conductas prosociales; determinar la influencia en el desarrollo de la prosocialidad de factores familiares; conocer la relación de la importancia que padres y profesores otorgan a que los niños manifiesten habilidades sociales con el desarrollo de conductas prosociales. Planteamiento de hipótesis. La muestra está formada por 176 niños y niñas, matriculados todos en tercer curso de educación infantil; corresponde a cinco centros de la capital de Burgos y su provincia. Se incluye en la muestra dos niños con necesidades educativas especiales para fomentar la integración educativa y social y porque podrían condicionar en alguna medida las respuestas prosociales hacia ellos. El esquema básico se estructura de la siguiente forma: preparación y organización de la recogida de datos; prefijar el ritmo de ejecución y recogida de datos. Variables predictoras: edad, sexo centro escolar y grupo clase; número de hermanos y lugar que ocupa en la fratría; autoconcepto; tipo de apego; competencia comunicativa; capacidad de toma de perspectiva cognitiva, afectiva o comprensiva; importancia que los profesores asignan a determinadas habilidades; perfil de habilidades dociales evaluadas por los profesores; importancia de los padres a determinadas habilidades sociales; frecuencia de habilidades sociales evaluadas por los padres y estilo educativo de los padres. Variables criterio: valoración de ayuda por los iguales y por los profesores; evaluación de conductas egoista-prosocial de los niños; valoraciópn de conductas en situaciones cuasi-experimental a niños y valoración de la conducta de compartir con un adulto. Estos son los instrumentos utilizados para los niños en relación con sus variables: el sociograma para la valoración de ayuda por los iguales; los muñecos de Lego y los Puzzles para medir la variable de compartir objetos con otros niños en situación porvocada; el juego de caras para la variable compartir objetos con adultos en situación provocada; el cuestionario de precepción del autoconcepto infantil (PAI) para medir el autoconcepto; las respuestas de los niños a una serie de historias que deben finalizar utilizando muñecos que simbolizan a la familia protagonista y varios juguetes y accesorios para medir el tipo de apego; la prueba del lenguaje oral de Navarra, en concreto, la subprueba USO pra las habilidades lingüísticas de comunicación y pruebas sobre las propuestas de DeVries para la toma de perspectiva; prueba ad hoc para explorar la comprensión por parte del niño de la experiencia emocional de otro niño. Pruebas utilizadas para los profesores: cuestionario sociométrico para la valoración de la prosociabilidad con los profesores; escala egoista-prosocial que forma parte de la prueba perfil socio-afectiva; cuestionario Social Skills Rating System para las habilidades sociales. 1. Los niños de cinco y seis años manifiestan conductas prosociales, tanto hacia sus iguales como hacia los adultos, con una frecuencia alta, al menos en situaciones habituales y cuando no les supone un coste elevado. 2. Debe estudiarse el desarrollo de la conducta prosocial en el contexto mismo en el que ocurren los cambios a lo largo del desarrollo. 3. El desarrollo de las conductas prosociales se da no sólo en el contexto familiar sino también en el contexto escolar. 4. Las conductas prosociales manifestadas por los niños estudiados no son totalmente equiparables y parecen estar condicionadas por variables predictoras diferentes. 5. Las conductas prosociales son relativamente incompatibles con las conductas competitivas. 6. A mayor competencia del uso del lenguaje mayor tendencia a mantener interacciones sociales. 7. En la valoración global de la conducta prosocial, cobran fuerza variables predictoras que no estaban asociadas a las variables criterio, tomadas de forma aislada. 8. Se confirman los fuertes lazos entre el desarrollo social, cognitivo y afectivo en la etapa infantil y su relación con la conducta prosocial que el niño manifiesta. 9. La notable influencia de las actitudes y los valores del profesorado de educación infantil sobre el desarrollo del niño nos lleva a plantear la necesidad de potenciar en los docentes la prosocialidad. 10. La influencia del tipo de estilo de interacción de los padres, desde la perspectiva del tipo de control que ejercen, no parece tener incidencia en la conducta prosocial de sus hijos. 11. Los chicos más prosociales son aquellos que tienen un nivel alto de autoconcepto y de competencia comunicativa, un estilo de apego seguro y capacidad de ponerse en el lugar de otra persona. A esto ha de añadirse el hecho de que los profesores y padres den importancia a que los chicos tengan buena capacidad de autocontrol, de cooperación y de responsabilidad. 12. Cuando se alcanza un cierto nivel de conducta prosocial, las diferencias entre los factores predictores cobran importancia.

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Con esta tesis se reivindica la figura de Francisco Santamaría Esquerdo, 1866-1925, discípulo del doctor Simarro e inmerso en el ambiente de renovación intelectual de la Institución Libre de Enseñanza, difusora de la psicología científica en España a comienzos del siglo XX.. Se analiza su psicología cognitiva, afectiva, social y educativa. Sobre todo se destaca su original contribución experimental a la psicología jurídica, especialmente en su aplicación a la psicología del testimonio, dentro del campo de la psicología jurídica, en el que la obra de Santamaría ocupa un lugar pionero.. El estudio destaca las fuentes intelectuales de su obra, se aportan estudios bibliométricos de autores y obras citadas por el propio Santamaría en sus trabajos. La documentación biográfica ofrece informaciones y datos novedosos sobre el personaje estudiado. Se facilita una imagen coherente y completa de la figura intelectual de este autor y de su obra científica..

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Se destacan los beneficios que ofrece la literatura a cada una de las vertientes educativas: vertiente cognitiva, afectiva, social, ??tica, est??tica y espiritual. Para ello, la obra se estructura a partir de textos de los autores espa??oles: Miguel de Cervantes Saavedra; Benito P??rez Gald??s; Leopoldo Alas 'Clar??n'; Armando Palacio Vald??s; y Miguel de Unamuno. En primer lugar se comienza con una bibliograf??a de de los autores citados para, a continuaci??n, hacer una descripci??n detallada de su obra, prestando especial atenci??n a aquellos textos con un car??cter m??s did??ctico y realizando un estudio pedag??gico de las mismas. Tambi??n se incluyen comentarios educativos de las obras tratadas en este trabajo.

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Elaborar un cuestionario para el diagnóstico de la identidad étnica y la aculturación en adolescentes. Evaluar la incidencia de un programa de acción tutorial orientado al desarrollo de la identidad étnico cultural del alumnado en Educacación Secundaria. 81 alumnos-as magrebíes de séptimo y octavo de EGB pertenecientes a 14 centros educativos de Barcelona. 3 centros públicos, de Enseñanza Secundaria Obligatoria, de Barcelona. Se elabora y aplica un cuestionario en el que las variables externas estudiadas son el lenguaje, las relaciones de amistad, la funcionalidad del grupo étnico, los mass media y las tradiciones étnicas. El componente interno de la identidad étnica se desglosa en dimensión cognitiva, afectiva y moral. Se realiza un estudio de la validez interna y la fiabilidad del cuestionario respecto a la identidad étnica y la aculturación y un análisis descriptivo de los datos obtenidos. Se estudia el programa de acción tutorial y se elabora un modelo de investigación evaluativa en el que se recogen la evaluación diagnóstica, la evaluación del proceso, la evaluación de resultados inmediatos y la permanenecia o cristalización del cambio. Los informes evaluativos de cada uno de los centros se presentan como estudio de casos, realizando un análisis comparativo entre los informes de los tres centros. Cuestionario de identidad étnica y aculturación. Se observa que existe mayor validez y fiabilidad del cuestionario para la identidad étnica que para la aculturación. Se afirma que el uso del cuestionario permite elaborar perfiles diferenciados para la identidad étnica y la aculturación, con interpretación relativa y absoluta. La incidencia del programa en el desarrollo de la identidad étnico-cultural del alumnado se observa en el fomento del conocimiento del otro y en el logro de mayor nivel de cohesión en el aula y de integración. Los mayores logros del programa se consiguen en el profesorado participante, que se muestra satisfecho con la experiencia, aumentándose su sensibilidad hacia la diversidad multicultural y su compromiso con un enfoque intercultural de su trabajo educativo.

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