387 resultados para peróxido


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Êste trabalho apresenta dados referentes à determinação do íon nitrato em extratos aquosos de vegetais e em extratos de solos obtidos com solução de ácido sulfúrico 0,01 N. Em ambos os casos, a matéria orgânica presente mostrou forte interferência, impedindo totalmente a determinação do ânion nas soluções, sem qualquer tratamento prévio. Os extratos aquosos de vegetais foram tratados com peróxido de hidrogênio em presença de carbonato de magnésio, para a eliminação de quantidades consideráveis de materia orgânica. Os extratos de solos que apresentam quantidades menores do interferente, foram analisados através de uma técnica diferente. Uma alíquota da amostra, tratada com sulfato de hidrazina para a eliminação total do nitrato, foi usada como prova em branco, na correção das absorbâncias. Após o tratamento inicial, as soluções foram tratadas com os ácidos sulfúrico, perclórico e clorídrico para a formação do cloreto de nitrosilo, o qual mostra um máximo de absorção em 230 milimicrons.

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O presente trabalho descreve uma nova técnica para determinação direta do enxofre orgânico do solo. No método preconizado os solos são incinerados a 800°C, em tubos de porcelana, sob corrente de oxigênio. Os gases formados sao recebidos em solução de peróxido de hidrogênio e, em seguida, o excesso do oxidante é eliminado por ebulição. O sulfato formado é determinado pelo método colorimétrico do cloranilato de bário, mediante leituras a 308 molimicrons. Foram realizados estudos sobre vários fatores que podem influir no método e a determinação do enxofre orgânico em cinco solos, pertencentes a diferentes grandes grupos, mostrou uma precisão razoável.

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O presente trabalho apresenta um método desenvolvido para a impregnação de amostras de solo indeformadas, com a posterior finalidade da confecção de secções delgadas. A impregnação é efetuada sob vácuo e em um dessecador adaptado para receber a mistura impregnante. Esta, é constituída pela resina poliéster Polylite T 213 diluída em monômero de estireno e catalisada com peróxido de metil-etil-cetona. A confecção das secções delgadas não apresentou problemas que pudessem ser atribuídos a falhas na impregnação, tais como desintegração da amostra, dissolução da mesma em água, trincas, etc. Lâminas de solos e argilas foram obtidas com resultados amplamente satisfatórios.

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O trabalho descreve a impregnação de amostras de solo utilizando a resina poliéster Polylite 8001, com a posterior finalidade de preparo de seções delgadas. Dentre as várias proporções examinadas entre resina, monômero de estireno (solvente) e peróxido de metil-etil-cetona (peróxido de MEK; catalisador), a de 70% de resina, 30% de monômero e 8 gotas de catalisador para cada 100 ml de resina, foi achada ser a melhor. Um produto impregnado de elevada dureza, isótropo sob luz polarizada e que não alterou a estrutura das amostras, são algumas das vantagens dessa resina sobre outros tipos.

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The vasoconstrictor effect of hydrogen peroxide (H(2)O(2)) on isolated perfused rat kidney was investigated. H(2)O(2) induced vasoconstriction in the isolated rat kidney in a concentration-dependent manner. The vasoconstrictor effects of H(2)O(2) were completely inhibited by 1200 U/ml catalase. Endothelium-removal potentiated the renal response to H(2)O(2). The H(2)O(2) dose-response curve was not significantly modified by administration of the NO inhibitor L-NAME (10(-4) mol/l), whereas it was increased by the non-specific inhibitor of K+-channels, tetraethylammonium (3.10(-3) mol/l). Separately, removal of extracellular Ca(2+), administration of a mixture of calcium desensitizing agents (nitroprusside, papaverine, and diazoxide), and administration of a protein kinase C (PKC) inhibitor (chelerythrine, 10(-5) mol/l) each significantly attenuated the vasoconstrictor response to H(2)O(2), which was virtually suppressed when they were performed together. The pressor response to H(2)O(2) was not affected by: dimethyl sulfoxide (7.10(-5) mol/l) plus mannitol (3.10(-5) mol/l); intracellular Ca(2+) chelation using BAPTA (10(-5) mol/l); calcium store depletion after repeated doses of phenylephrine (10(-5) g/g kidney); or the presence of indomethacin (10(-5) mol/l), ODYA (2.10(-6) mol/l) or genistein (10(-5) mol/l). We conclude that the vasoconstrictor response to H(2)O(2) in the rat renal vasculature comprises the following components: 1) extracellular calcium influx, 2) activation of PKC, and 3) stimulation of pathways leading to sensitization of contractile elements to calcium. Moreover, a reduced pressor responsiveness to H(2)O(2) in female kidneys was observed.

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Malnutrition affects 40-50% of patients with ear, nose and throat (ENT) cancer. The aim of this study was to assess changes induced by a specific nutritional supplement enriched with n-3 polyunsaturated fatty acids, fiber and greater amounts of proteins and electrolytes, as compared with a standard nutritional supplement, on markers of inflammation, oxidative stress and metabolic status of ENT cancer patients undergoing radiotherapy (RT). Fourteen days after starting RT, 26 patients were randomly allocated to one of two groups, 13 supplemented with Prosure, an oncologic formula enriched with n-3 polyunsaturated fatty acids, fiber and greater amounts of proteins and electrolytes (specific supplement), and 13 supplemented with Standard-Isosource (standard supplement). Patients were evaluated before RT, and 14, 28 and 90 days after starting RT. The results showed that there were no significant differences between the groups, but greater changes were observed in the standard supplement group, such as a decline in body mass index (BMI), reductions in hematocrit, erythrocyte, eosinophil and albumin levels, and a rise in creatinine and urea levels. We concluded that metabolic, inflammatory and oxidative stress parameters were altered during RT, and began to normalize at the end of the study. Patients supplemented with Prosure showed an earlier normalization of these parameters, with more favorable changes in oxidative stress markers and a more balanced evolution, although the difference was not significant.

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Abstract A prospective 1-year follow-up study in ear, nose, and throat (ENT) cancer patients was carried out one year after radiotherapy to assess the effect of varying consumption of ω3 fatty acid according to whether they consumed more or less than the 50th percentile of ω3 fatty acids. Clinical, analytical, inflammatory (CRP and IL-6), and oxidative variables (TAC, GPx, GST, and SOD) were evaluated. The study comprised 31 patients (87.1% men), with a mean age of 61.3 ± 9.1 years. Hematological variables showed significant differences in the patients with a lower consumption of ω3 fatty acids. A lower mortality and longer survival were found in the group with ω3 fatty acid consumption ≥50th percentile but the differences were not significant. No significant difference was reached in toxicity, inflammation, and oxidative stress markers. The group with ω3 fatty acid consumption <50th percentile significantly experienced more hematological and immune changes.

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Este estudo teórico propõe uma reflexão sobre a resistência intrínseca da subclasse Coccidia, particularmente o gênero Cryptosporidium, considerado como um agente potencialmente patogênico para pacientes imunocomprometidos, e suas repercussões na prática assistencial. Atualmente, as diretrizes internacionais e nacionais aprovam como procedimento seguro a desinfecção química de alto nível de endoscópios digestivos, após sua limpeza. No entanto, estudos evidenciaram que micro-organismos da subclasse Coccidia, especificamente o Cryptosporidium, responsável por infecção entérica, são mais resistentes que as micobactérias e não são inativados pelos desinfetantes químicos de alto nível, exceto pelo Peróxido de Hidrogênio a 6% e 7,5%, formulação ainda não disponível no Brasil. Conclui-se que a legislação deve incluir este agente entre os micro-organismos teste para aprovação de desinfetantes químicos de alto nível e que as autoridades sanitárias devem se esforçar para garantir que os estabelecimentos de assistência à saúde tenham acesso a produtos eficazes contra o Cryptosporidium.

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O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento microbiano em sondas para vitrectomia de uso único, reprocessadas na prática assistencial. Foram investigadas nove sondas reusadas e reprocessadas por diferentes métodos. As sondas foram segmentadas, individualmente, em porções de 3,5 cm, totalizando em 979 unidades amostrais (extensões, conectores e ponteiras) inoculadas em meio de cultura e incubadas a 37ºC, por 14 dias. Os resultados mostraram crescimento microbiano em 57 (5,8%) unidades amostrais, das quais, 25 foram esterilizadas por Óxido de Etileno, 16 por Plasma de Peróxido de Hidrogênio e 16 por Vapor à Baixa Temperatura e Formaldeído. Foram identificadas 17 espécies microbianas, sendo as mais prevalentes o Micrococcus spp., Staphylococcus coagulase negativa, Pseudomonas spp. e Bacillus subtilis. O reuso de sondas de uso único para vitrectomia não se mostrou seguro, portanto tal prática não é recomendada.

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A vitamina C é uma substância essencial apresentando inúmeras propriedades fisiológicas. Ela apresenta-se sob duas formas, a reduzida e a oxidada. O ácido ascórbico (AA), a forma reduzida da vitamina C, é um potente antioxidante hidrossolúvel, na medida em que neutraliza os radicais livres, constituindo um potencial mecanismo anticancerígeno. O AA actua também como pró-oxidante, promovendo a formação de espécies reactivas de oxigénio (ROS), como o peróxido de hidrogénio (H2O2), que comprometem a viabilidade celular. Por outro lado, a maioria das células tumorais não transporta directamente o AA para o seu interior, razão pela qual as células obtêm a vitamina C na sua forma oxidada, o ácido dehidroascórbico (DHA). As células tumorais demonstram ainda outra particularidade, a diminuição da catalase (enzima responsável pela destoxificação do H2O2), num factor entre 10 e 100, relativamente às células normais. Assim, o aumento da produção de H2O2, acoplado à deficiência da actividade da catalase nas células neoplásicas e à presença de metais de transição, poderá redundar na citotoxicidade selectiva da vitamina C e na consequente revelação do seu potencial terapêutico.

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Os solos do semi-árido nordestino têm sido reconhecidos como deficientes em P. Todavia, a grande diversidade de ordens a que eles pertencem indica que não devem ser semelhantes quanto às concentrações das diferentes formas deste elemento. A concentração de P foi avaliada em 69 amostras de solo das dez ordens mais comuns no semi-árido, nas camadas de 0-20 e 20-40 cm. O P foi extraído pelo Mehlich-1 e por fracionamento seqüencial, por extração com resina, NaHCO3, NaOH e H2SO4, e por digestão peróxido/sulfúrica. O P total (somatório das frações) variou de 52 a 1.625 mg kg-1, estando a maioria dos solos na faixa entre 100 e 200 mg kg-1, na camada de 0-20 cm, com uma grande variabilidade entre as ordens e dentro delas. Grande variabilidade foi encontrada também para qualquer das frações. De modo geral, Neossolos Flúvicos, Vertissolos, Luvissolos e Cambissolos tiveram os maiores valores; Argissolos, Neossolos Litólicos e Latossolos, valores intermediários, e Neossolos Regolíticos, Planossolos e Neossolos Quartzarênicos, os mais baixos. O maior reservatório de P, de forma geral, foi o P residual e os menores, as frações mais lábeis (P resina e Pi-NaHCO3), representando juntas entre 7 e 12 % do P total. Mehlich-1 extraiu baixas proporções de P total dos Vertissolos (1 %) e alta proporção dos Latossolos (24 %), o inverso ocorrendo com a extração com bicarbonato (11 e 5 %, respectivamente). A resina extraiu baixas proporções em todas as ordens (1 a 6 %).

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A remediação de uma amostra de Latossolo Vermelho-Amarelo contaminado artificialmente com petróleo (5.000 mg kg-1) foi estudada comparando diferentes oxidantes químicos: KMnO4 0,10 mol L-1; K2S2O8 0,10 mol L-1; H2O2 0,10 mol L-1; H2O2/Fe2+ 0,10/0,080 mol L-1 (reação de Fenton); e H2O2/Fe2+/UV 0,10/0,080 mol L-1 (reação de foto-Fenton). A remediação foi praticamente completa aos 30 min para o processo de foto-Fenton (99 %). Todos os outros oxidantes não atingiram essa taxa de dissipação até 180 min. O processo em que se usou H2O2 0,10 mol L-1 (70,51 %) foi o de menor eficiência. A adição de íons Fe aumentou a taxa de dissipação para 86,98 % (H2O2/Fe2+ 0,10/0,080 mol L-1). Os métodos convencionais apresentaram taxas de dissipação de 76,58 % (KMnO4 0,10 mol L-1) e 93,85 % (K2S2O8 0,10 mol L-1).

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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito antioxidante de derivados flavonoídicos da quercetina, naringenina, morina, e rutina, isolados da cultivar de soja UFV-5. Após acetilação com anidrido acético e piridina, e metilação com diazometano, esses compostos foram analisados para determinação de ação antioxidante por meio dos índices de acidez, iodo e peróxido e pela reação-de-Kreiss. Os melhores resultados foram obtidos com a naringenina metilada, naringenina acetilada, quercetina metilada e quercetina acetilada.

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A explosão oxidativa é uma resposta de defesa da planta após o reconhecimento do patógeno, conduzindo à reação de hipersensibilidade (HR). Esta resposta é devido à geração de espécies ativas de oxigênio (ROS ou EAO's), tais como H2O2, O2-, e OH- As espécies ativas de oxigênio possuem várias funções na resposta de defesa da planta. Peróxido de higrogênio (H2O2) pode ser diretamente tóxico ao patógeno e está envolvido com o fortalecimento da parede celular, uma vez que o H2O2 é necessário para a biossíntese de lignina. Peróxido de hidrogênioatua também como mensageiro secundário, sendo responsável pela ativação da hidrolase do ácido benzóico, enzima responsável pela conversão do ácido benzóico em ácido salicílico. A explosão oxidativa não está confinada somente à HR macroscópica, uma vez que explosões oxidativas secundárias poderão ocorrer nos tecidos distantes, causando micro-HR's e conduzindo à resistência sistêmica adquirida (SAR), a qual é mediada pelo ácido salicílico como um sinal. Portanto, a ocorrência de HR e SAR é dependente da cascata de sinalização derivada da explosão oxidativa, que por sua vez é um evento inicial na resposta da planta contra a invasão do patógeno.

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O presente artigo descreve uma metodologia espectrofotométrica para a análise de paraformaldeído presente em amostras de saneantes comerciais e industriais, utilizando-se ácido cromotrópico (ACT), ácido clorídrico concentrado e peróxido de hidrogênio, produzindo um composto púrpura - avermelhado (lambda max = 575 nm). A lei de Beer é obedecida numa faixa de concentração de 0,8 - 4,8 mg L-1 em formaldeído, apresentando excelente coeficiente de correlação (r = 0,9999). Os valores obtidos nas análises concordaram muito favoravelmente com os obtidos pelo procedimento padrão recomendado pelo NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health).