Micro-organismos da subclasse Coccidia: resistência e implicações para o processamento de materiais de assistência à saúde
| Data(s) |
01/04/2012
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| Resumo |
Este estudo teórico propõe uma reflexão sobre a resistência intrínseca da subclasse Coccidia, particularmente o gênero Cryptosporidium, considerado como um agente potencialmente patogênico para pacientes imunocomprometidos, e suas repercussões na prática assistencial. Atualmente, as diretrizes internacionais e nacionais aprovam como procedimento seguro a desinfecção química de alto nível de endoscópios digestivos, após sua limpeza. No entanto, estudos evidenciaram que micro-organismos da subclasse Coccidia, especificamente o Cryptosporidium, responsável por infecção entérica, são mais resistentes que as micobactérias e não são inativados pelos desinfetantes químicos de alto nível, exceto pelo Peróxido de Hidrogênio a 6% e 7,5%, formulação ainda não disponível no Brasil. Conclui-se que a legislação deve incluir este agente entre os micro-organismos teste para aprovação de desinfetantes químicos de alto nível e que as autoridades sanitárias devem se esforçar para garantir que os estabelecimentos de assistência à saúde tenham acesso a produtos eficazes contra o Cryptosporidium. |
| Formato |
text/html |
| Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342012000200027 |
| Idioma(s) |
pt |
| Publicador |
Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem |
| Fonte |
Revista da Escola de Enfermagem da USP v.46 n.2 2012 |
| Palavras-Chave | #Desinfecção #Endoscópios #Infecção hospitalar #Coccídios #Hospedeiro imunocomprometido |
| Tipo |
journal article |