919 resultados para Recursos educativos digitais


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A educação integral ao longo da vida de todos os indivíduos, em contextos formais, não formais e informais, com vista ao desenvolvimento inteligente, sustentável e inclusivo das nações é, actualmente, uma recomendação unânime de entidades e organizações a nível internacional (ex. UNESCO, UNICEF, NU, OCDE, OEI, UE). Neste âmbito, destaca-se o papel fulcral da literacia científica dos indivíduos, como motor do crescimento, produtividade e competitividade dos países e como um dos pilares basilares para o exercício de uma cidadania consciente na vida política, social e cultural. Para alcançar tais propósitos é necessário uma forte aposta numa educação de qualidade desde os primeiros anos de vida dos indivíduos. Para tal, é fundamental: (re)pensar perspectivas de educação, de ensino e de aprendizagem; dar reposta às amplamente reconhecidas necessidades de formação inicial e continuada de professores; e assegurar a existência de infraestruturas e recursos de suporte à concretização de tais anseios. O presente estudo pretende ser um contributo para a operacionalização de tais intenções, no campo particular da educação em ciências ao nível do ensino básico, tendo subjacente uma perspectiva de abordagem integrada e integradora da educação em ciências. O percurso de investigação, de natureza qualitativa, foi desenvolvido incidindo em dois focos fundamentais: (i) o desenvolvimento de infra-estruturas e recursos de suporte à educação em ciências e (ii) o desenvolvimento de um programa de formação continuada para professores do 1º CEB de educação em ciências na perspectiva considerada. Assim uma das grandes finalidades do estudo foi desenvolver (conceber, planificar, implementar e validar) um Centro Integrado de Educação em Ciências (CIEC) como parte integrante de uma escola do 1ºCEB. Partindo de orientações da literatura, da proficiência da equipa multidisciplinar e dos contributos de avaliadores externos procedeu-se ao desenvolvimento do conceito CIEC e respectivo espaço físico de suporte: espaço de educação formal - laboratório de ciências para o 1ºCEB; espaço de educação não formal – Centro de Ciência do CIEC.A segunda grande finalidade do estudo, foi o desenvolvimento (concepção, planificação, implementação e avaliação) de um programa de formação continuada que habilitasse os professores do 1ºCEB a desenvolverem actividades integradas de educação em ciências (AIEC). Tendo por base as orientações da literatura, bem como a caracterização das práticas, necessidades e expectativas dos professores-formandos, concebeu-se, planificou-se e implementou-se o programa de formação. A avaliação do programa efectuou-se tendo por base a análise dos dados recolhidos através de fontes distintas, e o seu cruzamento com recurso a métodos, técnicas e instrumentos diversificados. Assumindo-se como um contributo para a melhoria da educação em ciências nos primeiros anos de escolaridade, o presente estudo apresenta como resultados orientações para: o desenvolvimento de laboratórios em escolas do 1ºCEB; o desenvolvimento de centros de ciência, e ou espaços de educação não formal similares, e respectivo funcionamento; a implementação de actividades integradas da educação em ciências; o desenvolvimento de programas de formação continuada de professores; o processo de auto e hetero avaliação de práticas de professores no que respeita ao ensino das ciências em contextos formal e não formal.

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A necessidade de se educar para o desenvolvimento sustentável é um ponto assente nas atuais políticas educativas internacionais. Considera-se fulcral desenvolver nos alunos as competências necessárias para analisar criticamente e tomar de decisão frente às atuais problemáticas relacionadas com as dimensões ambiental, social e económica, sob uma perspetiva sistémica. No entanto, a literatura de referência aponta a escassez de recursos intencionalmente concebidos para apoiar práticas didático-pedagógicas dos professores mais coerentes com estas diretrizes. Assim, o presente estudo tem por finalidade desenvolver estratégias, conceber e explorar recursos didáticos multimédia para promover a Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS), no contexto da Educação em Ciência com orientação Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), através da integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e do envolvimento familiar (EF) nos primeiros anos de escolaridade, assim como compreender os impactes dos mesmos na alteração das práticas dos professores tornando-as mais coerentes com as orientações EDS/CTS. Face a esta finalidade, adotámos uma metodologia de natureza qualitativa, nomeadamente o Estudo de Caso na vertente multicasos, ao longo da investigação. O estudo envolveu o 1º Ciclo do Ensino Básico de um Agrupamento de Escolas de Aveiro (Portugal), nomeadamente professores, alunos e respetivos familiares. Por entender serem os professores um elemento-chave de mudança do processo educativo, o estudo envolveu a conceção e implementação de uma Oficina de Formação de professores e uma comunidade online, a servir de plataforma de comunicação entre as escolas e as famílias. Assim, para a recolha de dados recorremos às técnicas de inquérito, observação e análise documental. Os respetivos instrumentos utilizados para cada técnica foram questionários, diário da investigadora, e-portefólios reflexivos e registos de interação na comunidade online. Os dados qualitativos e quantitativos foram analisados através da técnica de análise de conteúdo e análise estatística descritiva, respetivamente. Os resultados apontam que a integração das TIC e o incentivo ao envolvimento familiar contribuem positivamente para a promoção da EDS nos primeiros anos de escolaridade. Contudo, considerando o contexto em estudo onde as escolas atendem muitas famílias provenientes de meios socioeconómicos menos favorecidos, é preciso repensar a integração das TIC, para que estas não se configurem como mais uma barreira para o envolvimento familiar. Assim, trabalhar a EDS/CTS para além dos muros da escola, envolvendo as famílias dos alunos e colocando as TIC como uma ponte de comunicação é apresentado nesta investigação como o principal contributo para a consecução da EDS.

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Os grandes desafios colocados à educação têm vindo a dar centralidade à formação dos professores. O presente estudo pretende ser uma contribuição para o desenvolvimento profissional de professores (DPP) de ciências na sociedade atual. Trata-se de uma investigação em supervisão da formação, mais especificamente, na supervisão da formação de professores em didática das ciências. Insere-se na formação contínua e reflete preocupações que se prendem com saberes profissionais dos professores de ciências num contexto da educação em geociências no ensino secundário. Foi concebido, implementado e avaliado um programa de formação (PF), integrado num percurso de desenvolvimento profissional, que contemplou uma abordagem multidisciplinar de natureza ciência-tecnologia-sociedade (CTS). Valorizaram-se os ambientes exteriores à sala de aula (AESA), bem como a avaliação do seu impacte no DPP, no final do PF e, também, no final do ano letivo seguinte. O estudo integrou três fases: aprofundamento do quadro teórico que contextualiza a investigação (Fase I); conceção, implementação e avaliação do PF (Fase II); elaboração de linhas orientadoras para o DPP de ciências e redação do trabalho final (Fase III). Na Fase I foi aprofundado o quadro teórico que enquadrou e sustentou o estudo realizado, fundamentando as opções tomadas nas fases subsequentes. Foram relevadas temáticas como o conhecimento profissional e o desenvolvimento profissional docente, a formação contínua e a supervisão da formação, a educação em geociências e o seu contributo para a formação científica do cidadão numa perspetiva CTS. A avaliação das aprendizagens, de uma forma especial em AESA, bem como as dificuldades inerentes ao nível da sua integração curricular foi abordada. Na Fase II, foi concebido um PF, sustentado em indicadores da investigação, que assentou numa matriz multidisciplinar, de natureza CTS, o qual valorizou os AESA. Na modalidade de oficina de formação, o PF decorreu ao longo do ano letivo 2010/2011, teve a duração de cinquenta horas presenciais - em ambientes de aprendizagem diversos - e cinquenta não presenciais e foi frequentado por dezasseis professores do grupo 520, pertencentes a dez escolas diferentes. Na primeira sessão, foi administrado um questionário aos professores para diagnosticar as suas conceções sobre o ensino das ciências desenvolvido numa matriz CTS e em AESA. Os indicadores obtidos mostram que a maior parte dos professores não desenvolve atividades daquela natureza e que as realizadas são pouco exigentes do ponto de vista cognitivo. Foi igualmente reconhecido que a implementação deste tipo de atividades necessita de conhecimentos de outras áreas do saber e de materiais de apoio, e, ainda, que a formação inicial é insuficiente. Esta fase terminou com a avaliação das perceções sobre o impacte do programa de formação no DPP e na melhoria das práticas de formação contínua de professores de ciências. Os indicadores obtidos revelam que o percurso formativo contribuiu para: − o desenvolvimento do conhecimento profissional dos participantes, ao nível dos saberes associados à exploração, transformação e utilização dos recursos geológicos e das implicações sociais e ambientais associadas e, também, do conhecimento didático acerca do ensino das ciências nos contextos aqui considerados, bem como da avaliação das aprendizagens; − a construção de materiais didáticos específicos, que os professores reconhecem que promovem a aprendizagem contextualizada, a integração de saberes, o desenvolvimento de competências (conceptuais, procedimentais e atitudinais), a avaliação das aprendizagens integrada, permitindo, ainda, atingir os objetivos educacionais previstos no programa da disciplina e motivar os alunos para a aprendizagem da geologia; − a modificação de algumas práticas pedagógicas, ao nível da utilização curricular da perspetiva CTS nos ambientes aqui estudados, com destaque para a respetiva avaliação dos alunos; − o desenvolvimento de capacidades necessárias ao trabalho colaborativo e da capacidade reflexiva dos professores participantes; − a identificação de potencialidades no PF implementado, ao nível da organização, da metodologia e da supervisão da formação. Na Fase III, as conclusões obtidas levaram à apresentação de linhas orientadoras para o DPP de ciências, ao nível da formação contínua de professores, da supervisão da formação e do ensino e aprendizagem das ciências. Considera-se que as propostas referidas, ao alterarem as práticas vigentes, podem contribuir para aproximar a prática letiva dos professores de ciências da investigação em didática e, assim, para a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos.

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Orientações curriculares portuguesas para o 1.º Ciclo do Ensino Básico [CEB] preconizam o desenvolvimento de capacidades transversais como a resolução de problemas [RP] e a comunicação (em) matemática [CM], o estabelecimento de conexões Matemática–Ciências Físicas e Naturais [CFN] e a articulação de contextos de educação formal [EF] e de educação não formal [ENF]. Em Portugal, professores manifestam querer utilizar recursos didáticos com estes atributos. Contudo, tais recursos escasseiam, assim como investigação que se situa na confluência destas dimensões. Por conseguinte, na presente investigação, foram desenvolvidos recursos didáticos centrados na promoção de conexões Matemática-Ciências Físicas e Naturais e na articulação de contextos de EF e de ENF. Assim, a presente investigação tem por finalidade desenvolver (conceber, produzir, implementar e avaliar) recursos didáticos de exploração matemática de módulos interativos de ciências, articulando contextos de EF e ENF que, nomeadamente, apelem e possam desenvolver capacidades básicas ligadas à RP e à CM de alunos do 1.º CEB. Decorrente desta finalidade, definiram-se as seguintes questões de investigação: 1. Quais as repercussões dos recursos didáticos desenvolvidos na capacidade de RP de alunos do 4.º ano do 1.º CEB?; 2. Quais as repercussões dos recursos didáticos desenvolvidos na capacidade de CM de alunos do 4.º ano do 1.º CEB?. Além disso, procurou-se auscultar a opinião de alunos e professora sobre a exploração dos recursos didáticos desenvolvidos, principalmente, ao nível de conexões Matemática–CFN e articulação de contextos de EF e ENF de Ciências. Para tanto, foi realizado um estudo de caso com uma professora e seus alunos do 4.º ano do 1.º CEB, em sala de aula e num espaço de ENF de Ciências. A recolha de dados envolveu diversas técnicas e vários instrumentos. A técnica de análise documental incidiu nas produções dos alunos registadas em Guiões do Aluno e em Tarefas-Teste. No âmbito da técnica de inquirição foram administrados questionários a todos os alunos da turma – o Questionário Inicial e o Questionário Final – e entrevistas semiestruturadas à professora – a Entrevista Inicial à Professora e a Entrevista Final à Professora – e aos três alunos caso – Entrevista ao aluno caso. No que respeita à técnica de observação foi implementado o instrumento Notas de campo, onde foram efetuados registos de natureza descritiva e reflexiva. Os dados recolhidos foram objeto de análise de conteúdo e de análise estatística. Resultados da investigação apontam para que a exploração dos recursos didáticos desenvolvidos possa ter promovido o desenvolvimento de capacidades matemáticas de RP e, sobretudo, de CM dos alunos. Parecem ainda indicar que, genericamente, os alunos e a professora possam ter considerado que os recursos didáticos promoveram conexões Matemática– CFN e a articulação entre espaços de EF e ENF de Ciências.

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Trabalho de projecto de mestrado, Ciências da Educação (Formação de Adultos), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2010

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Relatório da Prática de Ensino Supervisionada, Ensino de História e Geografia no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário, Universidade de Lisboa, 2013

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Tese de doutoramento, Belas-Artes (Geometria), Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, 2014

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Se presenta memoria final de proyecto educativo que propone la recopilación de las producciones literarias elaboradas en el aula e intercambiarlas con otros centros como recursos educativos de interés, utilizando nuevas tecnologías informáticas. Se realiza en el CEIP La Esperanza en Cantillana, Sevilla. Los objetivos son: intercambiar experiencias entre centros educativos; utilizar las nuevas tecnologías como una herramienta al servicio de la educación y de la creación curricular; elaborar recursos didácticos contextualizados; implicar a las familias en una dinámica rica en estímulos orales y escritos en coherencia con el paradigma de lectura emergente. El proceso consta de varias fases: 1, aprendizaje y familiarización con aplicaciones de maquetación y edición; 2, reuniones con el equipo técnico de coordinación pedagógica para plantear los recursos que se iban a desarrollar.

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Primer Congresos sobre agua y educaci??n ambiental cuyo objetivo es servir de foro de encuentro e intercambio de experiencias entre profesionales de la educaci??n ambiental y otros agentes institucionales, sociales y empresarios implicados en la gesti??n y el tratamiento del recurso del agua. Los temas abordados fueron: el agua en la escuela (acciones y recursos educativos) educaci??n ambiental para el agua (convenios, directivas y estrategias de desarrollo sostenible) el papel de la administraci??n, la participaci??n ciudadana, la integraci??n de los agentes sociales en la educaci??n ambiental, el papel de la empresa y de los medios de comunicaci??n.

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Los CD contienen los trabajos de la III Edición de los premios TIC en las modalidades de: software, recursos didácticos para las aulas de informática y recursos educativos interactivos en formato web

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Potenciar distintos modelos de integración con el fin de adecuar la enseñanza-aprendizaje a la madurez global del niño, compensando su deficiencia. Apoyar técnica y profesionalmente a los profesores implicados. Buscar modelos de cooperación y colaboración con la familia y con otros servicios comunitarios. Estado actual y ordenación de la Educación Especial en Asturias. Se proponen varios modelos de integración escolar. Se crea una Comisión Provincial de Educación para lograr una mejora del Sistema Educativo y un servicio de coordinación. Otras acciones propuestas son: formar al profesorado, realizar jornadas de estudio e investigación, implantar un sistema de evaluación formativa y realizar actividades de información y difusión de las acciones y resultados obtenidos. Todas las propuestas realizadas se basan en artículos y/o principios de la Constitución Española, el Real Decreto de Ordenación de la Educación Especial y de la Ley de Integración Social de Minusválidos. Asturias y la Dirección Provincial de Educación se incorpora al movimiento integrador propugnado por el MEC proponiendo un plan de actuación para el curso 85/86 que de respuesta a las Necesidades Educativas de los niños deficientes. Los modelos de integración que dicho plan propone para Asturias son: seguir el modelo general del MEC, incorporando estos niños al Sistema Educativo ordinario, continuar con los modelos ya en curso, es decir, con experiencias aisladas a iniciativa de profesionales, asociaciones de padres, etc., iniciar otros modelos (educación o atención temprana, integración en zonas rurales, integración de deficientes sensoriales). La Comisión Provincial de Educación creada en Asturias en 1983 tendrá como objetivos: cuidar de la atención educativa de los inadaptados durante todo el proceso de escolarización, apoyar toda acción integradora, distribuir los recursos por sectores y coordinar los apoyos educativos con otras administraciones públicas. Las comisiones de sector tendrán como funciones conocer todos los recursos y necesidades, establecer líneas básicas de actuación y procurar que las acciones incidan en una mejora del proceso educativo ordinario. Los instrumentos con que contará cada sector serán: centros específicos, centros ordinarios y servicios comunitarios. La evaluación de este plan se realizará por medio de una investigación elaborada por un equipo de profesores de la Universidad. En este informe se facilita un listado de las zonas educativas de atención a la educación integrada, así como de los recursos educativos con que cuenta cada una (centros experimentales de integración, centros de Educación Especial, Centros de Recursos, equipos técnicos y CEPs).

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a) Evaluar las necesidades de apoyo socio-educativo de las familias con hijos escolarizados en la Educación Secundaria Obligatoria y en riesgo de abandono académico; b) Proponer orientaciones para la promoción de las relaciones entre las familias y los centros académicos. Se parte de as siguientes hipótesis: a) Las madres asumen en un mayor número de veces que los padres, las tareas relacionadas con la educación de sus hijos; b) Los padres y madres con hijos en riesgo de abandono escolar desarrollan estrategias con las que elevar la autoestima y autoconcepto de sus hijos; c) Cuanto mayor es el nivel de ingresos de la familia, mayor es la probabilidad de que los recursos educativos/culturales existentes en el hogar sean más y mejores; d) El alumnado en situación de fracaso escolar manifiesta un reducido hábito lector; e) Las expectativas educativas que los padres desarrollan con respecto a sus hijos se relacionan con sus propios niveles de estudios; f)La existencia de la televisión y ordenador en la habitación condiciona el surgimiento de altercados; g) Los padres con niveles educativos bajos ayudan en menor medida a sus hijos en las tareas de aprendizaje; h) Una de las formas de apoyo indirecto de los padres es proporcionar materiales de tipo educativo; i) Las familias con hijos en riesgo de abandono escolar tienen una buena concepción del profesorado. Tres centros educativos de titularidad pública del Principado de Asturias. Estos centros se seleccionan basándose en tres criterios: voluntariedad de participar en el estudio, ubicación en distintos contextos socioculturales y tener un porcentaje destacable de alumnado de la ESO en situación de riesgo de abandono escolar. El total de las familias participantes en el estudio es de 61 siendo los criterios de selección: a) Ubicación; b) Que tuviesen hijos cursando primero, segundo o tercero de ESO; c) Que sus hijos sean alumnos en situación de abandono escolar: bajos rendimientos educativos, alumnado absentista, problemas adaptativos y de comportamiento. La metodología de investigación adoptada es la no experimental o expost-facto. Para conseguir los objetivos propuestos se administra un cuestionario en forma de entrevista personal con cada una de las familias participantes en el estudio, no manipulando ni los contextos ni las personas. Se analiza la realidad (riesgo de abandono escolar) partiendo del estudio de sus diferentes manifestaciones. La manipulación de las variables independientes no se produce, tratando de encontrar argumentos o causas que expliquen el riesgo de abandono general a través de los comentarios de las familias. El procedimiento utilizado en la recogida de información es un cuestionario integrado por 67 variables clasificadas en cinco dimensiones, a saber: datos sociodemográficos, recursos culturales existentes en el hogar y/o el entorno, usos del tiempo libre, percepción que los padres tienen de su implicación en las actividades de aprendizaje de sus hijos y expectativas de los padres con respecto al futuro académico de su hijo. A su vez, cada una de estas categorías incluyen una serie de variables que concretan su expresión. Análisis de datos cuantitativos a través del programa estadístico SPSS en su versión 11.0: análisis descriptivos univariados, análisis de contingencia y análisis correlacionales y/o predictivos. Como complemento se realiza un análisis de contenido de los comentarios textuales aparecidos en las entrevistas. A) Las familias valoran altamente: la existencia en el domicilio de libros de consulta para sus hijos, la disponibilidad de ordenador y el abastecimiento de todo el material que sus hijos necesiten para el estudio. B) A la hora de implicarse en las actividades de aprendizaje de sus hijos, las familias demandan: asesoramiento profesional sobre métodos y habilidades con los que ayudar a sus hijos, más información sobre los progresos educativos y/o personales así como sobre los problemas de aprendizaje o comportamiento, conocer las etapas evolutivas de la adolescencia, tener mayor información sobre las actividades de aprendizaje y los exámenes desde el centro, conocer y dominar estrategias de comunicación para con sus hijos y necesidad de fomentar en sus hijos el hábito y gusto por la lectura. C) Las familias con hijos adolescentes en riesgo de abandono escolar no cesan en sus intentos por motivar y animar al joven a que se implique más en el estudio.

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Incluye varios anexos con un amplio directorio, plano de ubicación de recursos en el concejo, documentos oficiales de solicitud, etc.

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Resumen basado en el de la publicación

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Ofrecer una gran cantidad de recursos educativos para el desarrollo de las asignaturas relacionadas con la educación ético-cívica en Secundaria a través de las TIC (Tecnologías de la Información y la Comunicación), una completa caracterización de los mismos, e información tras haber experimentado con ellos en las aulas y haberlos evaluado sobre la manera más adecuada de utilizarlos y hacerlos compatibles con otros recursos y metodologías. La metodología elegida para realizar este trabajo es la propia de un programa de investigación-acción. Se enmarca dentro de las llamadas metodologías cualitativas (o fenomenológicas), frente a las cuantitativas (o positivistas) que emplean las ciencias empíricas. El motivo de semejante elección estriba, fundamentalmente, en la convicción de que los hechos objeto de estudio que se dan en el ámbito educativo en el que se desenvuelven, no son propiamente tangibles o cuantificables sino, más bien, comprensibles e interpretables. El resultado final, si bien mejorable, es ampliamente satisfactorio. Todos los recursos han sido sometidos a continua evaluación. En primer lugar, mediante una selección de los principales parámetros que ofrecen los expertos en didáctica y tecnología educativa. Después, llevándolos al aula y observando cómo eran usados. Luego, atendiendo a las indicaciones que han hecho llegar colegas que están probándolos. Se pretende que estos recursos sean modelos que incluso puedan extenderse a otros niveles educativos y también a otras materias. Algunos están basados en propuestas ya existentes otros son fruto de una constante apuesta por la innovación.