120 resultados para mucositis


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

UNLABELLED In a prospective multicentre study of bloodstream infection (BSI) from November 01, 2007 to July 31, 2010, seven paediatric cancer centres (PCC) from Germany and one from Switzerland included 770 paediatric cancer patients (58% males; median age 8.3 years, interquartile range (IQR) 3.8-14.8 years) comprising 153,193 individual days of surveillance (in- and outpatient days during intensive treatment). Broviac catheters were used in 63% of all patients and Ports in 20%. One hundred forty-two patients (18%; 95% CI 16 to 21%) experienced at least one BSI (179 BSIs in total; bacteraemia 70%, bacterial sepsis 27%, candidaemia 2%). In 57%, the BSI occurred in inpatients, in 79% after conventional chemotherapy. Only 56 % of the patients showed neutropenia at BSI onset. Eventually, patients with acute lymphoblastic leukaemia (ALL) or acute myeloblastic leukaemia (AML), relapsed malignancy and patients with a Broviac faced an increased risk of BSI in the multivariate analysis. Relapsed malignancy (16%) was an independent risk factor for all BSI and for Gram-positive BSI. CONCLUSION This study confirms relapsed malignancy as an independent risk factor for BSIs in paediatric cancer patients. On a unit level, data on BSIs in this high-risk population derived from prospective surveillance are not only mandatory to decide on empiric antimicrobial treatment but also beneficial in planning and evaluating preventive bundles. WHAT IS KNOWN • Paediatric cancer patients face an increased risk of nosocomial bloodstream infections (BSIs). • In most cases, these BSIs are associated with the use of a long-term central venous catheter (Broviac, Port), severe and prolonged immunosuppression (e.g. neutropenia) and other chemotherapy-induced alterations of host defence mechanisms (e.g. mucositis). What is New: • This study is the first multicentre study confirming relapsed malignancy as an independent risk factor for BSIs in paediatric cancer patients. • It describes the epidemiology of nosocomial BSI in paediatric cancer patients mainly outside the stem cell transplantation setting during conventional intensive therapy and argues for prospective surveillance programmes to target and evaluate preventive bundle interventions.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Se trata de las actividades efectivamente realizadas durante el período de referencia. Pueden ser las mismas que las incluidas en el Proyecto, pero también pueden aparecer nuevas actividades que no hayan sido previstas originalmente: Puesta a punto de los Instrumentos diseñados para el Trabajo: Entrevistas, Ficha de Evaluación bucal, Protocolos para obtención y procesamiento de las muestras biológicas; Diseño y utilización del Protocolo para la Entrevista Semiestructurada; Diseño y utilización del Protocolo de Evaluación de salud bucal; Puesta a punto de las técnicas analíticas de Micronúcleos y Ensayo Cometa.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Trata-se de estudo descritivo, exploratório, transversal, quantitativo, realizado com mulheres em tratamento quimioterápico para neoplasias de mama, em Aracaju-Sergipe-Brasil. O objetivo foi avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) destas mulheres que apresentaram reações adversas pós quimioterapia. Foram utilizados instrumentos contendo dados sócio demográficos, clínicos e terapêuticos, European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-Core30 e formulário de registro de toxicidades dos antineoplásicos. Na análise dos dados, foram utilizados análise descritiva, cálculos de percentual, teste de Shapiro-Wilk, coeficiente de correlação de Pearson ou de Spearman, teste de ANOVA ou Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram dados de 206 mulheres, a partir da segunda sessão de quimioterapia, com média de idade de 53,1 anos, maioria procedente de Sergipe, com Carcinoma Ductal Infiltrante, estadiamento III. A maioria realizou cirurgia oncológica, não realizaram radioterapia devido à grande fila de espera, o protocolo de quimioterapia mais comum foi TAC (docetaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida). Quanto às reações adversas, a maioria não apresentou alterações hematológicas e metabólicas no momento da coleta das informações, nas alterações funcionais, a fadiga foi presente em 80,8% dos casos, de forma moderada. Nas alterações gastrintestinais, diarreia, constipação, mucosite, náusea, vômito e dor abdominal foram citadas pela maioria. Nas alterações dermatológicas, a alopecia, hiperpigmentação na pele, alterações nas unhas, prurido na pele, descamação e eritema multiforme foram citadas pelas entrevistadas. Nas alterações cardiovasculares, hipotensão e HAS sobressaíram-se. Nas alterações neurológicas, neuropatia periférica, perda da audição e zumbido foram comuns. Os resultados da avaliação da QVRS foram analisadas à luz do referencial teórico de Ferrel et al. (1995) com os seguintes resultados: média do escore 76,01; escalas funcionais apresentaram escore baixo, com aspectos físico, emocional, cognitivo, funcional e social bastante afetados após o tratamento, o desempenho de papéis e função emocional foram os mais prejudicados; na escala de sintomas, os domínios mais prejudicados foram: dificuldades financeiras, fadiga e insônia. Na análise de correlação, o escore geral da QVRS apresentou correlação estatisticamente significante com a quantidade de reações adversas na medula óssea. Em todos os casos estatisticamente significantes o domínio emocional apresentou correlações positivas e o domínio dor, correlações negativas. A idade apresentou correlação estatisticamente significante e negativa com os domínios físico e dificuldades financeiras e positiva com perda de apetite. Pelo procedimento de comparações múltiplas, as diferenças ocorreram entre os estados civis casado e separado e também casado e solteiro, entre as religiões católica e evangélica, entre os ensinos fundamental e médio e entre médio e superior; para a extensão da doença os domínios dor e insônia apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre as categorias de extensão. Para renda mensal, os domínios fisico, desempenho de papel, emocional, constipação e dificuldades financeiras apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre as categorias de renda. Nos domínios fisico, desempenho de papel e emocional as diferenças ocorreram entre as faixas de 1 a 3 e mais de 6 salários. Concluiu-se que as reações adversas causadas pelo tratamento antineoplásico com quimioterapia afetaram de algum modo as pacientes, causando déficits em vários domínios, prejudicando assim sua QVRS

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A radioterapia para tratamento das neoplasias malignas em região de cabeça e pescoço é acompanhada de diversas complicações, decorrentes do comprometimento dos tecidos radiossensíveis localizados próximos ao tumor. Entre essas complicações a mucosite é a que merece maior destaque. A mucosite é uma reação tóxica inflamatória da mucosa oral causada pelo tratamento citorredutivo induzido pela radioterapia (RT) ou pela quimioterapia (QT). Ela manifesta-se com sinais de edema, eritema, úlcera e formação pseudomembrana, resultando em sintomas de ardência, que pode progredir para dor intensa e consequente prejuízo na alimentação e comunicação verbal. Infecções bacterianas, fúngicas ou virais podem acometer a mucosa bucal irradiada e exacerbar a manifestação da mucosite oral por meio da ativação de fatores de transcrição da resposta inflamatória. Existem poucos dados na literatura sobre a participação dos herpesvirus humanos na mucosite oral induzida pela radioterapia. A proposta desse trabalho foi avaliar a excreção oral dos herpesvirus humanos (HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, VZV, HHV6, HHV7 e HHV8) e sua possível associação com o desenvolvimento e agravamento da mucosite oral, em pacientes diagnosticados com carcinoma epidermoide (CEC) de boca e orofaringe, submetidos à radioterapia associado à quimioterapia. Nesse estudo foram analisadas 158 amostras de lavado bucal, de 20 pacientes, submetidos à radioterapia para CEC em região de cabeça e pescoço, coletadas semanalmente, durante todo o tratamento. Foi realizada a extração do DNA dessas amostras e em seguida sua amplificação através da PCR utilizando dois conjuntos de primers: HSVP1/P2 para os subtipos HSV-1, HSV-2, EBV, CMV e HHV-8 e o VZVP1/P2 para os subtipos VZV, HHV-6 e HHV-7. As amostras positivas foram submetidas à digestão enzimática com enzimas de restrição BamHI e BstUI para determinação específica de cada um dos oito herpesvirus. Foi também avaliada clinicamente, a mucosite oral, em cada uma das coletas, seguindo os critérios da OMS e NCIC. As análises da amostra mostraram a excreção do EBV, HHV-6 e HHV-7, em todas as semanas de tratamento radioterápico, enquanto que a excreção do HSV1 não pode ser observada no momento da triagem. Considerando-se todos os períodos em conjunto (Triagem, semanas de radioterapia e Controle), a maior frequência foi de pacientes que excretaram EBV (55,0%), seguida daqueles que excretaram HHV-7 (20,5%). A frequência de excreção de EBV foi significativamente maior do que a dos demais vírus (Teste ?2, p<0.001 para todos os cruzamentos). A frequência de excreção de HHV-7 foi significativamente maior do que a de HSV-1 (5,9%) e HHV-6 (5,5%) (Teste ?2, p=0.001 para ambos os cruzamentos). Não houve diferenças estatísticas significantes entre as frequências de HSV-1 e HHV-6. Como conclusão, verificou-se uma correlação positiva entre a excreção oral do EBV e a presença de mucosite induzida pela associação de radioterapia e quimioterapia com graus >=2, sobretudo se considerarmos as três últimas semanas de radioterapia, período este em que a severidade da mucosite foi estatisticamente maior. Esses achados nos possibilitam inferir que o ambiente inflamatório local de mucosites com grau >=2 seja mais favorável para excreção oral do EBV.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Intestinal Mucositis is inflammation and/or ulceration of mucosa of the gastrointestinal tract caused by anticancer therapies. Histologically, villous atrophy, damage to enterocytes and infiltration of inflammatory cells. Methotrexate (MTX) is a compound that depletes dihydrofolate pools and is widely used in the treatment of leukemia and other malignancies. The aim of this study was to evaluate the effect of Olmesartan (OLM), an angiotensin II receptor antagonist, on an Intestinal Mucositis Model (IMM) induced by MTX in Wistar rats. IMM was induced via intraperitoneal (i.p.) administration of MTX (7 mg/kg) for three consecutive days. The animals were pretreated with oral OLM at 0.5, 1 or 5 mg/kg or with vehicle 30 min prior to exposure to MTX, for three days. Small intestinal (duodenum, jejunum and ileum) homogenates were assayed for levels of the IL-1β, IL-10 and TNF-α cytokines, malondialdehyde and myeloperoxidase activity. Additionally, immunohistochemical analyses of MMP-2, MMP-9, COX-2, RANK/RANKL and SOCS-1 and confocal microscopy analysis of SOCS-1 expression were performed. Treatment with MTX+OLM (5 mg/kg) resulted in a reduction of mucosal inflammatory infiltration, ulcerations, vasodilatation and hemorrhagic areas (p<0.05) as well as reduced concentrations of MPO (p<0.001) and the pro-inflammatory cytokines IL-1β and TNF-α (p<0.01), and increase antiinflammatory cytosine IL-10 (p,0.05). Additionally, the combined treatment reduced expression of MMP-2, MMP-9, COX-2, RANK and RANKL (p<0.05) and increased cytoplasmic expression of SOCS-1 (p<0.05). Our findings confirm the involvement of OLM in reducing the inflammatory response through increased immunosuppressive signaling in an IMM. We also suggest that the beneficial effect of Olmesartan treatment is specifically exerted during the damage through blocking inflammatory cytosines.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common form of cancer in children and is responsible for severe stomatologic complications. Treatment consists of four phases of chemotherapy, the main side effect of methotrexate, the drug most used during the intensification phase, is oral mucositis. OBJECTIVE: To evaluate the clinical aspects of the oral mucosa of children with ALL and to determine the effect of 0.12% chlorhexidine gluconate on the prevention of stomatologic complications in these patients. PATIENTS AND METHODS: Thirty-three children treated for ALL ranging in age from 2 to 15 years, without distinction of gender or race, were submitted to visual examination, digital palpation of the oral mucosa and cytologic examination of the buccal mucosa, and divided into two groups: group I consisted of 23 children using an oral solution of 0.12% chlorhexidine gluconate twice a day, and group II consisted of 10 children who did not receive this solution. All children received daily oral hygiene care guided by the dentist throughout treatment. RESULTS: Mucositis was observed in six children of group I and eight of group II, and was characterized by erythema, edema and ulcers. Uniform cytologic findings were obtained for the two groups, with a clear predominance of cells of the intermediate layer in all smears, in addition to a perinuclear halo in 18% of the smears. CONCLUSION: The present results suggest that systematic preventive treatment with 0.12% chlorhexidine gluconate and oral hygiene care reduce the occurrence of oral complications in children with ALL undergoing antineoplastic chemotherapy.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common form of cancer in children and is responsible for severe stomatologic complications. Treatment consists of four phases of chemotherapy, the main side effect of methotrexate, the drug most used during the intensification phase, is oral mucositis. OBJECTIVE: To evaluate the clinical aspects of the oral mucosa of children with ALL and to determine the effect of 0.12% chlorhexidine gluconate on the prevention of stomatologic complications in these patients. PATIENTS AND METHODS: Thirty-three children treated for ALL ranging in age from 2 to 15 years, without distinction of gender or race, were submitted to visual examination, digital palpation of the oral mucosa and cytologic examination of the buccal mucosa, and divided into two groups: group I consisted of 23 children using an oral solution of 0.12% chlorhexidine gluconate twice a day, and group II consisted of 10 children who did not receive this solution. All children received daily oral hygiene care guided by the dentist throughout treatment. RESULTS: Mucositis was observed in six children of group I and eight of group II, and was characterized by erythema, edema and ulcers. Uniform cytologic findings were obtained for the two groups, with a clear predominance of cells of the intermediate layer in all smears, in addition to a perinuclear halo in 18% of the smears. CONCLUSION: The present results suggest that systematic preventive treatment with 0.12% chlorhexidine gluconate and oral hygiene care reduce the occurrence of oral complications in children with ALL undergoing antineoplastic chemotherapy.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: EGFR overexpression occurs in 27-55% of oesophagogastric adenocarcinomas, and correlates with poor prognosis. We aimed to assess addition of the anti-EGFR antibody panitumumab to epirubicin, oxaliplatin, and capecitabine (EOC) in patients with advanced oesophagogastric adenocarcinoma. METHODS: In this randomised, open-label phase 3 trial (REAL3), we enrolled patients with untreated, metastatic, or locally advanced oesophagogastric adenocarcinoma at 63 centres (tertiary referral centres, teaching hospitals, and district general hospitals) in the UK. Eligible patients were randomly allocated (1:1) to receive up to eight 21-day cycles of open-label EOC (epirubicin 50 mg/m(2) and oxaliplatin 130 mg/m(2) on day 1 and capecitabine 1250 mg/m(2) per day on days 1-21) or modified-dose EOC plus panitumumab (mEOC+P; epirubicin 50 mg/m(2) and oxaliplatin 100 mg/m(2) on day 1, capecitabine 1000 mg/m(2) per day on days 1-21, and panitumumab 9 mg/kg on day 1). Randomisation was blocked and stratified for centre region, extent of disease, and performance status. The primary endpoint was overall survival in the intention-to-treat population. We assessed safety in all patients who received at least one dose of study drug. After a preplanned independent data monitoring committee review in October, 2011, trial recruitment was halted and panitumumab withdrawn. Data for patients on treatment were censored at this timepoint. This study is registered with ClinicalTrials.gov, number NCT00824785. FINDINGS: Between June 2, 2008, and Oct 17, 2011, we enrolled 553 eligible patients. Median overall survival in 275 patients allocated EOC was 11.3 months (95% CI 9.6-13.0) compared with 8.8 months (7.7-9.8) in 278 patients allocated mEOC+P (hazard ratio [HR] 1.37, 95% CI 1.07-1.76; p=0.013). mEOC+P was associated with increased incidence of grade 3-4 diarrhoea (48 [17%] of 276 patients allocated mEOC+P vs 29 [11%] of 266 patients allocated EOC), rash (29 [11%] vs two [1%]), mucositis (14 [5%] vs none), and hypomagnesaemia (13 [5%] vs none) but reduced incidence of haematological toxicity (grade ≥ 3 neutropenia 35 [13%] vs 74 [28%]). INTERPRETATION: Addition of panitumumab to EOC chemotherapy does not increase overall survival and cannot be recommended for use in an unselected population with advanced oesophagogastric adenocarcinoma. FUNDING: Amgen, UK National Institute for Health Research Biomedical Research Centre.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O processo de infecção no sulco peri-implantar leva, inicialmente, a formação de uma mucosite peri-implantar, que pode ser definida como uma inflamação dos tecidos moles periimplantares, sem ocasionar perda óssea, sendo reversível, se o seu diagnóstico for prematuro. A mucosite é definida como inflamação dos tecidos marginais ao redor dos implantes em função. A doença peri-implantar é caracterizada por um processo inflamatório que ocorre a volta dos implantes osseointegrados em função, afecta tecidos moles e duros, e traz como resultado um quadro de perda do osso de suporte do implante e pode ser diagnosticada da mesma forma que a doença periodontal. O objectivo desse trabalho é fazer uma revisão de literatura específica, entre os anos 2000 e 2015 sobre os aspectos clínicos da mucosite e da doença peri-implantar respectivamente, assim como fatores etiológicos, sinais clínicos e radiográficos da doença, e alguns tratamentos propostos na literatura. Estarão escritos os tratamentos como raspagem e curetagem, tratamentos com produtos químicos, terapia fotodinâmica, antibioticoterapia sistêmica e local, uso de membranas e enxertos ósseos. As doenças peri-implantares podem indicar risco de insucesso para o implante, mas podem também ser temporárias e passíveis de tratamento. O estudo conclui, finalmente, que quanto mais cedo o diagnóstico e intervenção, melhor o resultado do tratamento, sendo essencial o monitoramento pelo médico-dentista dos pacientes implantados.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A colocação de implantes dentários tornou-se um procedimento de rotina para a reabilitação de pacientes parcial ou totalmente desdentados. As doenças periimplantares constam atualmente como uma importante complicação biológica. Sendo as doenças periimplantares de origem infeciosa, podem ser classificadas em mucosite periimplantar, uma condição caracterizada por uma inflamação reversível e sem perda de suporte ósseo, e em peri-implantite, que é uma inflamação irreversível que afeta o osso de suporte em implantes osteointegrados. Ao longo dos últimos anos diferentes estratégias de tratamento para a peri-implantite têm sido sugeridas, no entanto, continua por estabelecer qual a abordagem terapêutica mais eficaz. Objetivo: Realizar uma revisão narrativa sobre as doenças periimplantares, abordando os aspetos epidemiológicos, a etiologia, o diagnóstico e avaliar, de entre as diferentes abordagens terapêuticas disponíveis para o tratamento da peri-implantite, qual ou quais as mais efetivas. Matérias e Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica recorrendo à base de dados da “MEDLINE/Pubmed”, com as seguintes palavras e expressões-chave: “Peri-implantitis and Diagnosis”, “Peri-implantitis and Treatment”. Deu-se especial ênfase a revisões sistemáticas e a meta-análises. Apenas foram pesquisados artigos em inglês, não tendo sido empregues quaisquer limites temporais. Conclusão: Sendo as doenças periimplantares bastante frequentes, é da responsabilidade do clinico examinar e monitorizar os pacientes que foram reabilitados com implantes. O clinico deve informar sobre as complicações biológicas e a necessidade das consultas de manutenção. Atualmente não existe nenhum protocolo ideal estabelecido para o tratamento da peri-implantite. Nesse sentido, a prevenção da doença é fundamental.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A doença periodontal é caracterizada como um conjunto de condições inflamatórias, de carater crônico ou agudo, e de origem bacteriana, que começa por afetar o tecido gengival e pode levar, com o tempo, à perda dos tecidos de suporte dos dentes. As reações inflamatórias e imunológicas à placa bacteriana representam as características predominantes da gengivite e da periodontite. A reação inflamatória é visível, microscópica e clinicamente, no periodonto afetado e representa a reação do hospedeiro à microbiota da placa e seus produtos. O processo de infecção no sulco periodontal leva, inicialmente, a formação de uma mucosite periodontal, que pode ser definida como uma inflamação dos tecidos moles periodontáis, sem ocasionar perda óssea, sendo reversível, se o seu diagnóstico for atempado. Os processos inflamatórios e imunológicos atuam nos tecidos gengivais para proteger contra o agressãoes microbianas, impedindo os microrganismos de se disseminarem ou invadirem os tecidos. Em alguns casos, essas reações de defesa do hospedeiro podem ser prejudiciais porque também são passíveis de danificar as células e estruturas vizinhas do tecido conjuntivo. Além disso, as reações inflamatórias e imunológicas cuja extensão alcança níveis mais profundos do tecido conjuntivo, além da base do sulco, podem envolver o osso alveolar nesse processo destrutivo. Assim, tais processos defensivos podem, paradoxalmente, ser os responsáveis pela maior parte da lesão tecidual observada na gengivite e na periodontite. O objectivo desse trabalho é fazer uma revisão de literatura específica sobre a etiologia da doença periodontal respectivamente. Serão descritos os principais agentes microbianos que estão relacionados com a doença periodontal e a forma como influenciam o desenvolvimento da doença, procurando desta forma contribuir para a procura de tratamentos mais eficientes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Existe uma grande quantidade de fármacos que provocam reacções adversas na mucosa oral. Os efeitos que causam são variados, nomeadamente angioedema, língua pilosa nigra, bruxismo, síndrome da boca ardente, candidose, queilite, xerostomia, eritema multiforme, hiperplasia gengival, glossite, halitose, hiperpigmentação das mucosas, hipersalivação, reações liquenóides, lupóides, penfigóides e tipo pênfigo, osteonecrose, tumefação das glandulas salivares, alterações do paladar, ulcerações, mucosite e lesões potencialmente malignas, entre outras. Com o presente trabalho pretende-se criar uma base de dados que facilite a pesquisa dos diferentes efeitos adversos e relação com a terapêutica prescrita ao paciente, de modo a auxiliar a vida ao Médico Dentista no contexto da prestação de serviços aos seus Utentes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os distúrbios alimentares traduzem-se em comportamentos, quer pela falta, quer pelo excesso da ingestão de alimentos, sendo a anorexia nervosa e a bulimia as que mais frequentemente se verificam na população. O crescente aumento destes distúrbios, nomeadamente a obsessão pelos corpos magros, está relacionada com o impacto que os media têm na sociedade, uma vez que a magreza é vista como mecanismo de atracção sexual e de integração social. O diagnóstico das desordens alimentares não é fácil de ser efectuado, dado que os sinais são muitas vezes omitidos/ocultados pelos indivíduos. Os médicos dentistas podem ter um papel importante na sua detecção, dadas as manifestações precoces das alterações alimentares na cavidade oral. Há diversos sintomas comuns aos dois distúrbios alimentares como a erosão dentária, a hipersensibilidade dentinária, a hipertrofia das glândulas salivares e consequente hipossalivação, a cárie dentária, a doença periodontal, as mucosites, a candidíase oral e a queilite angular. Resultante do vómito induzido, há o aporte de ácido proveniente do conteúdo gástrico que induz alterações estruturais do esmalte e dentina, facilitando o processo de desgaste erosivo. Os fenómenos erosivos são uma das manifestações orais mais evidentes dos distúrbios alimentares. O conhecimento dos sinais, sintomas e da forma de evolução da erosão dentária, é imprescindível, e acaba por diferenciar a atuação profissional que possibilita um diagnóstico eficaz e o tratamento correto. A elaboração desta dissertação tem como objectivo reforçar a informação sobre estes fenómenos para que possam ser mais eficazmente prevenidos, diagnosticados e controlados/tratados. Para tal efectuou-se uma pesquisa na B-On, Medline/PubMed, sciELO, RCAAP e em livros, de informação válida sobre o tema. Interpôs-se limitação temporal e usaram-se as seguintes palavras-chave na seleção de artigos: “Dental erosion”, “Erosive wear”, “Anorexia”, “Bulimia”, “Eating disorders”.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A peri-implantite, um processo inflamatório que destroi e afeta tanto os tecidos moles como o tecido osseo em redor de um implante dentário Esta patologia vai ter grande influência a quando da escolha de uma solução terapêutica, sendo as principais opções terapêuticas a cirurgia regenerativa e ressetiva. Objetivo: Efetuar uma revisão bibliográfica no que diz respeito á peri-implantite e aos seus tratamentos cirurgicos convencionais, abordando tambem questões epidemiologicas da patologia e fatores de risco. Metodologia: A presente revisão bibliográfica foi baseada em informação ciêntifica publicada. Recorreu-se ás seguintes bases de dados: “MEDLINE/Pubmed”, “SciELO”, “EBSCO HOST” e “Science Direct”, através da introdução das seguintes palavras-chave: “Peri-implantitis”, “Mucositis”, “Peri-implant infections”, “Diagnosis”, “Treatment”, “Risk factors”, “Surgical treatment”. Conclusão: Para cada situação clínica de peri-implantite, é importante recorrer a diversos parâmetros de diagnóstico, como por exemplo o índice de placa, profundidade e hemorragia à sondagem, supuração e a evidência de perda óssea radiográfica. Aquando de reabilitação oral com implantes, o paciente deverá obedecer a um programa de manutenção eficaz, com o objetivo de manter a integridade dos tecidos peri-implantares. Na literatura científica são descritas diversas possibilidades de tratamento, existe enumero protocolos terapêuticos a efetuar. O médico dentista deve adoptar com base no diagnostico rigoroso o melhor tratamento a efetuar. Nesta linha de pensamentos existem várias aborgens terapêuticas que podemos efetuar, sendo a cirurgia ressetiva e a cirurgia regenerativa soluções têrapeuticas de elevada importância no que diz respeito ao sucesso no tratamento da peri-implantite.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Propósito, Materiales y Métodos: La placa y el cálculo son factores etiológicos en el desarrollo de la mucositis y periimplantitis, la adhesión inicial de las bacterias es dependiente de la textura de la superficie intraoral, esto incluye la superficie tratada de los implantes, y el daño que resulta del uso de algunos instrumentos de higiene. Por lo tanto, es necesario determinar que tanto daño causan diferentes instrumentos de higiene sobre la superficie de titanio del implante, específicamente sobre la superficie del cuello pulido (superficie por la cual pasan los instrumentos al momento de un mantenimiento), ya que puede llevar a un desgaste prematuro del mismo. La influencia de los instrumentos de higiene no debe crear cambios que favorezcan la retención de placa. Para probar que instrumentos causaban menos daños, se utilizaron 20 implantes; 5 para cada variable (Sistema de Aeropulido, Cureta de Titanio, Cureta de Plástico, Cavitrón) y 2 para ser utilizados para control. Total 22 implantes. Usando el Estereomicroscopio (steREO Discovery V20) usando campo claro, objetivos 1.5x y 3.5x, ocular de 10x, un aumento de 10-150 veces y magnificaciones digitales de 1000-1500 veces, con el cual se determinó el Ra, basado en el daño a la superficie de los implantes, hecho por los instrumentos de higiene. Resultados: Cureta de Titanio (0.792 µm), Cureta de Plástico (0.490 µm), Sistema de Aeropulido (0.802 µm) y Punta de acero del cavitrón (2.018 µm), demuestran el daño realizado por los trazados, donde la Punta de Acero del Cavitrón mostró ser la más perjudicial, contrario a la cureta de Plástico, que fue la menos abrasiva. En el caso de la Cureta de Titanio y el Sistema de Aeropulido, los resultados no fueron estadísticamente significativos Conclusión: Se observó que el instrumento de higiene que causa menos daño sobre la superficie del implante fue la cureta de plástico.