444 resultados para Tradições Inventadas
Resumo:
No termo das comemorações dos duzentos anos da Guerra Peninsular (1808-1814), este trabalho propõe-se trazer uma reflexão sobre a ocupação de Lisboa pelo exército francês, comandado pelo general Jean-Andoche Junot, e a luta do povo da cidade contra as forças napoleónicas, durante um período de nove meses, entre 30 de Novembro de 1807 e 30 de Agosto de 1808. A cidade de Lisboa foi personagem principal e testemunha dos acontecimentos que marcaram a ocupação militar francesa, cujos participantes foram, em primeiro lugar a população de Lisboa, com maior relevo para o povo simples, mas também outros estratos da população que, em menor ou maior grau, sofreram igualmente as difíceis condições criadas pela presença militar estrangeira. A importância do papel que Lisboa viria a desempenhar nestas difíceis circunstâncias, justifica o relevo que foi dado ao período da sua ocupação pelo exército francês, através das diversas formas de que se revestia a vida na cidade, nos seus aspectos sociais e culturais, incluindo, além da sua morfologia urbana, a vida social e cultural, os hábitos e tradições, as condições de vida, os entretenimentos e as instituições que identificavam a cidade. Em seguida, estabelecemos as circunstâncias em que a cidade se encontrava nesse último mês de Dezembro de 1807, com a retirada para o Brasil do Príncipe Regente D. João, acompanhado pela família real, a corte e a maioria da primeira nobreza do país, coincidindo com a entrada das tropas francesas em Lisboa. Finalmente, abordámos as consequências destes acontecimentos para a população, cuja manifestação se evidenciou no sentimento de perda e na fraqueza de ânimo por ela sentidos. Por último, sublinha-se o papel desempenhado pela imprensa portuguesa da época que, embora pouco representativa em número, conseguiu um efeito mobilizador junto de largas camadas da população, transformando-se num dos principais veículos da sustentação da luta contra o ocupante francês, através não apenas da imprensa periódica mas, igualmente, dos panfletos anti-napoleónicos que se imprimiram e distribuíram às centenas.
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Este estudo pretende analisar o processo da reintrodução da Língua Portuguesa no Sistema Educativo timorense e a forma como, em articulação com as diversas línguas nacionais, tem contribuído para a consolidação da identidade linguística e sociocultural do povo de Timor-Leste, através de um melhor conhecimento das suas línguas, culturas e tradições. Neste sentido, é nosso objetivo identificar a trajetória da língua portuguesa no Sistema Educativo de Timor-Leste desde a sua chegada à ilha, nos meados do século XVI e tendo sido inicialmente língua de Evangelização, depois como língua de administração e de instrução. No seu convívio com as línguas timorenses, ao contrário do que se tem passado com outras línguas, a língua portuguesa coexistiu com estas línguas no decorrer de cerca de quinhentos anos. Do seu convívio no ‘paraíso linguístico’, como lhe chama Soares (2014), deu-se a transmissão de valores linguístico-culturais através do “empréstimo” de novos termos sobretudo na área da religião, da administração, saúde, educação, entre outras. Este enriquecimento linguístico foi um fator importante que deixou marcas profundas, tendo contribuído para estabelecer a diferença sobretudo no período conturbado da ocupação indonésia. O tétum que era utilizado como língua veicular até à chegada dos missionários foi a que mais beneficiou com este contacto e enriquecimento, sendo ambas reconhecidas pela Constituição do país com o estatuto de línguas oficiais. O processo da sua reintrodução no Sistema Educativo timorense passou por uma fase não menos difícil em virtude da longa interrupção no período da ocupação indonésia, em que foi totalmente banida do sistema educativo, tendo sido substituído pela língua indonésia. Hoje está a ser retomada como língua de escolarização e reconhecida pelo artigo 13º da Constituição do país como língua oficial a par do tétum, pois a convivialidade desta língua com as línguas nacionais timorenses e o reconhecimento pela Constituição do país também alargou os seus horizontes para além das fronteiras como membro da CPLP, usufruindo de todos os benefícios atribuídos a esta comunidade. A publicação da Lei de Bases da Educação assegurou o estatuto destas línguas, tendo assim adquirido maior visibilidade. A língua portuguesa assume a função de língua escrita, assumindo o tétum a função da oralidade assim como as demais línguas nacionais, uma vez que a cultura timorense é essencialmente oral. Estas funções poderão ser assumidas com o apoio de uma formação eficiente e adequada dos docentes, pois o domínio linguístico deficiente por parte do professor terá também impacto menos positivo nos alunos. Na LBE também é dado um especial enfoque à formação de professores do Ensino Básico, sobretudo na área da língua portuguesa, uma vez que se pretende atingir os ODMs a médio prazo, em 2015 e a longo prazo, em 2030. A formação contínua dos professores, assegurada pelo INFORDEPE, que não é senão a prossecução da formação inicial, pode ser vista como forma de criar condições para a sua constante atualização científica, pedagógica e didática, de forma a responder às exigências impostas pela LBE e pelo Regime de Carreira Docente. Além disso, os docentes também terão oportunidade de se atualizar e adquirir as competências necessárias para o desempenho das suas funções na preparação da nova geração, exposta a novos desafios e novos obstáculos que nem sempre serão fáceis de ser ultrapassados. A introdução das línguas maternas no início da escolaridade básica proposta pelo Projeto Educação Multilingue baseada no Ensino da Língua Materna que está em funcionamento em três distritos do país tem por objetivo criar as condições mínimas de forma a apoiar aprendizagem das crianças, facilitando a sua assimilação nos níveis mais avançados, uma vez que nem todas as crianças chegam à escola com domínio da(s) língua(s) de escolarização. Apesar destas vantagens, porém, é necessário pensar melhor e ter em conta outros fatores, entre eles, a falta de professores com formação nestas línguas. Sabemos que, de facto, o projeto pode trazer benefícios porque constitui não só a forma de evitar o desaparecimento das referidas línguas por serem ainda maioritariamente ágrafas, mas também cria uma aproximação entre a escola e as crianças e as próprias famílias, mas necessita de ser melhor pensado. Isto porque a carência de professores especializados nas diferentes línguas que necessitam de formação e capacitação pode ainda constituir um elevado custo para o Estado.
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Tese de Doutoramento em Psicologia na área de especialização de Psicologia das Organizações apresentada ao ISPA - Instituto Universitário
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Domestic violence is one of the most serious problems that contemporary society faces. Domestic violence that specifically occurs between spouses is a particular case of domestic violence that has caused a high number of victims - mostly women - putting thus an enormous challenge to states with regard to combating this problem. In this thesis we intend to proceed with the study of this phenomenon in the Angolan context. The objective of this study is trying to understand how such violence is manifested in Angola, what factors may be at it’s source and what effects can be observed on the victims, their families and in society itself. Being the Angolan people strongly linked to traditions and customs, it seemed interesting to also address the issue of domestic violence under customary law. In addition to the problem of the study itself, we proceed to exposure and analysis of how the state and civil society have intervened in this matter. At the end of this study, we conclude that despite the fact that the issue of domestic violence has received more attention in recent years from the public entities and society in general, there is still a long way to go. This path involves not only more actions of the state but also a change of mentality, which can enable the break with social stereotypes in adopting a different behavior over the issue under review and internalizing that human dignity is the basic principle of any state that proclaims democratic rights.
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A divindade sumero-acádica Inanna/Ištar afirma-se como uma das mais importantes figuras divinas do universo religioso mesopotâmico, tendo sido alvo de um trabalho constante por parte da historiografia moderna. O seu lugar de destaque é confirmado pela sua constante presença como protagonista nas composições mitopoéticas, assim como pela transversalidade do seu culto, atestado desde a segunda metade do IV milénio a.C. O seu carácter sincrético conheceu um primeiro e vinculativo momento, quando a deusa suméria Inanna se fundiu com a deusa semita Ištar. A partilha da mesma identidade astral, Vénus, permitiu que as características das duas divindades se misturassem, definindo o quadro comportamental arquetípico que encontramos na literatura, nos cultos e na iconografia, tanto em termos diacrónicos como sincrónicos. O presente trabalho tem como grande objectivo reavaliar o processo construtivo desta divindade, tentando descortinar os contributos de uma e outra matriz, cujo encontro se deu ainda durante o IV milénio a.C. Produto divino de uma civilização híbrida, Inanna/Ištar desenvolveu a sua múltipla personalidade, ao mesmo tempo que a Mesopotâmia procurava acomodar as tradições sumérias e semitas, numa articulação do binómio múltiplo/uno ímpar. O exame cruzado dos dados onde a deusa figura, desde os primórdios do seu culto, até aos primeiros séculos do II milénio a.C., época em que a literatura mesopotâmica conheceu a sua fase de ouro, permite-nos evidenciar a sua esfera de acção globalizante, que encontra o seu fio condutor nas relações de poder. Por outro lado, torna-se possível descortinar as suas origens, assim como sincretismos e dissociações divinas, prévias ao advento político de Sargão, que cristalizou a simbiose civilizacional e, como tal, religiosa, da Mesopotâmia, ao efectivar a primeira unificação do território compreendido entre os rios Tigre e Eufrates. Com esta tese pretendemos ainda conciliar expressões religiosas de tempos diferentes, centradas na figura de Inanna/Ištar, contrariando a tendência tradicional de confinar o comportamento e pensamento religiosos do homem mesopotâmico, numa moldura cronológica, definida por balizas políticas. A nossa intenção prende-se, sobretudo, com a identificação do grau de transformações que a identidade da deusa terá sofrido, a partir do entendimento que a mesma encontra a sua origem e, simultaneamente, reflecte-se na mentalidade dos mesopotâmios, cujo norte se encontra numa lógica de mudança em continuidade. Seguindo linhas historiográficas recentes, a nossa proposta afigura-se como um novo olhar sobre o desenvolvimento de uma das divindades mesopotâmicas mais marcante, cujos ecos ressoaram pelos quatro quadrantes da Antiguidade do Médio Oriente.
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Apoio financeiro da FCT e do FSE no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio
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Definir qué se entiende por cultura y elaborar un instrumento de análisis de su transmisión en el aula. La cultura en el aula. Definición resumida de lo que los autores entienden por cultura -definición, niveles, funciones, contenidos, etc.-. Derivado de ello, trasladan estos conceptos al aula y finalmente, presentan un instrumento de medición de esta cultura acorde con un modelo de análisis previamente justificado. Se define la cultura como 'modelo de presunciones básicas y creencias de un grupo, inventadas, descubiertas, incorporadas, desarrolladas, como consecuencia de un aprendizaje requerido a instancias de la adaptación externa o integración del grupo, que han sido convalidadas por la experiencia, y transmitidas a las generaciones posteriores como modelos correctos válidos para pensar, sentir y conducirse y como referentes en los planteamientos y solución de problemas'. Sintetizan los sistemas culturales en cinco: 1- relaciones con la naturaleza, 2- concepto y definición de realidad y verdad, 3- concepto del género humano, 4- naturaleza y sentido de la actividad humana y 5- naturaleza de las relaciones humanas. Cuando se aplican estos conceptos al aula, el profesor aparece como un catalizador de la cultura de la sociedad. Catalizador no excluyente, que mediante la selección de determinadas estrategias, en base a la información que posea sobre sus alumnos, la naturaleza instruccional, y sus propias creencias y actitudes sobre la educación, tomará decisiones de transmisión cultural. El instrumento de análisis que presentan constituye una adaptación del análisis de la cultura cooperativa de Kilmman-Saxton y consta de 28 pares de normas posiblemente existentes en el grupo de referencia y relacionadas con la ejecución de cuatro funciones básicas: adquisición, creación o innovación, relaciones humanas y libertad. Se hacen dos aplicaciones, en la primera se pide al sujeto que señale cuál de las dos opciones es la que mejor describe a su grupo y en la segunda que señale cuál sería la opción que le gustaría que siguiera su grupo. Se presenta el cuestionario completo y la hoja de recogida de datos.
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Este libro es fruto del itinerario formativo en ingl??s previsto para el profesorado de educaci??n infantil. Las autoras, coordinadas por la asesora de Lenguas Extranjeras del CPR de Gij??n, participaron en las fases formativas iniciadas en 2005 con un curso intensivo de Lengua inglesa en el CPR de Gij??n y finalizado en el curso de English-in-York en el Reino Unido. En la ??ltima fase de este itinerario formativo han creado estos materiales sobre varias historias inventadas para ser contadas y para ser explotadas pedag??gicamente en infantil y primer ciclo de primaria. Los objetivos de este material son promover el desarrollo de la expresi??n y comprensi??n oral, aprovechar las t??cnicas narrativas para fomentar la creatividad y madurez del alumnado y usar destrezas y t??cnicas variadas desde un enfoque constructivista. Los temas abordados son: 1) Elaboraci??n de unidades did??cticas de ingl??s en educaci??n infantil. 2) Little Pumpkin and the Halloween Party. 3) Whitie's Trip. 4) The Proud Rainbow. En la primera parte se explica el proceso de dise??o, desarrollo y evaluaci??n de una unidad did??ctica. En las dem??s, se incluyen actividades, juegos, rimas, cuentos, canciones y juegos ilustrados y disponibles para su uso escolar.
Projecte de cinema mut. El restaurant de la gent. 'Proyecto de cine mudo. El restaurant de la gent'.
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Resumen tomado parcialmente del autor
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Resumen tomado de la publicación. Para la visualización del vídeo, es necesario el programa WinX DVD player 3.1 o similar
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El artículo explora los usos que del derecho colonial hicieron los indígenas en la última etapa de este período de la dominación española, que va desde las reformas borbónicas hasta la Independencia (1750-1810). La primera parte, resultado de una revisión historiográfica, da cuenta de cómo la inicial pretensión del régimen colonial de conservar los sistemas jurídicos indígenas derivó en la creación de un régimen jurídico diferenciado, que separaba la “república de indios” de la “república de españoles”; separación que, si bien no fue efectiva en preservar las tradiciones legales prehispánicas, permitió diversos usos del Derecho como mecanismo de adaptación y resistencia. La segunda parte del texto ilustra estos usos del Derecho, con algunas actuaciones jurídicas de indígenas a finalesdel siglo xviii y principios del xix en el Nuevo Reino deGranada.
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En este artículo, se plantea el problema de si puede considerarse a la educación como un derechofundamental. Se analizan las implicaciones que ha tenido su no inclusión como tal derechoen la Constitución en el capítulo de los derechos fundamentales. Se estudian dos grandes tradicionessobre los derechos fundamentales: el neoliberalismo afirma que los derechos fundamentalesson únicamente los derechos liberales civiles y políticos. Y el liberalismo social concibe quelos derechos fundamentales son, además de los derechos liberales civiles y políticos, los económicosy sociales. En la parte final, se hace una reconstrucción del desarrollo del derechoa la educación en la jurisprudencia de la Corte Constitucional; termina con unas críticas alproyecto de reforma de la educación superior y unas sugerencias con miras a proponer a laeducación como un derecho fundamental.
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Se realiza una propuesta didáctica utilizando las técnicas de creatividad inventadas por William Gordon para afianzar contenidos abordados sobre problemáticas ambientales, llegando a la conclusión de que la sinéctica es un campo que ofrece buenas perspectivas en la enseñanza de las ciencias. Existe la necesidad de buscar nuevas herramientas para impactar a los alumnos y generar espacios de reflexión que puedan conducir a cambios actitudinales. A partir de la propuesta de Gordon se realiza una adaptación donde el docente presenta la problemática a analizar y pregunta a los alumnos sobre la misma, el grupo presenta el tema de diversas formas, se realiza una búsqueda en distintas fuentes de imágenes gráficas que traten la problemática de manera humorística, se presentan los chistes al grupo y se discute sobre el impacto que producen. Los alumnos tienen un plazo de quince días para presentar un original de forma individual.
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Descubrir nuevas orientaciones pedagógicas en la educación preescolar. Analiza la situación actual de la educación preescolar, propone una alternativa pedagógica y explica dos unidades didácticas elaboradas en forma de cuentos. 1) Existe en el niño preescolar una constante y continua dialéctica entre su pensamiento y acción. Basta con detenernos a su lado, permanecer cerca de ellos, observarlos, seguir el curso de su actividad, para darnos cuenta hasta que punto, su hacer, su movimiento y su pensar discurren en una permanente dialéctica. Esto conlleva a un nuevo planteamiento en el hacer educativo con ellos, con unos niños en los que el cuerpo, el objeto, la acción, el pensamiento, el otro, el yo, la percepción, la expresión, lo afectivo, lo racional, lo real, lo imaginario, están estrechamente imbricados. El pensamiento no es más que un momento de la acción motriz, el objeto es a la vez real e imaginario y el cuerpo se halla aún mal separado del mundo exterior. 2) La práctica de una educación vivenciada, la práctica de una educación psicomotriz en preescolar debe ocupar un lugar en todo el contexto educativo. Pero no es un lugar o un rincón, un área o una parte, sino que debe estar encuadrada y estructurada en una educación vivenciada que tenga en cuenta todas las dimensiones del niño. Que descubra su cuerpo, sus posibilidades y capacidades en el orden de los movimientos, de la expresión, de la relación, de la comunicación, que descubra al otro, a los otros, que descubra el medio y la realidad que le rodea, son objetivos primordiales en educación preescolar, pues así se consiguen después otros muchos, válidos e indispensables para posteriores condiciones. 3) El ambiente en que se desenvuelve la unidad didáctica, la cual es utilizada como recurso pedagógico, es un ambiente de cogestión en el que se pretende que el niño sea un sujeto activo de su propio desarrollo y el protagonista de su propia educación, pero con un punto de apoyo, el hacer en grupo todas las unidades y promoverlo con la realización de un cuento que en su dinámica cree un sustrato de formación social y compromiso compartido. El protagonista de la unidad es el niño y el grupo, de ahí que quede establecido un óptimo clima para conseguir un primer paso en el proceso educativo de interrelación personal. 4) Para elaborar un cuento, hay que reproducir las situaciones inventadas conjuntamente en el transcurso de la elaboración del mismo, se rememoran vivencialmente las situaciones surgidas con ayuda de todos los elementos posibles, sacando del mismo cuento las nociones que el niño debe asimilar. Todas las nociones surgidas del cuento y vivenciadas, deben ser trascritas al papel por el niño para convertirlas en trabajo de preescritura. El niño con folio y pinturas plasma su vivencia diaria sobre la elaboración del cuento. De esta forma, se pueden exponer todos los dibujos y elegir entre todos uno, el que más votos tenga será el dibujo que quede archivado. El resultado material será un libro de imágenes, un libro de lectura, en el cual todos colaboraron en la tarea de crearlo, vivenciarlo, gesticularlo, dramatizarlo, entonarlo, confeccionarlo y plasmarlo. 5) No es tan importante el método o la técnica como el espíritu que lo guía. Las técnicas o líneas de trabajo completas en un determinado entorno educativo, con determinados niños y cierta maestra, a veces fallan cuando las circunstancias varían. Sin embargo los fundamentos y las bases sobre las que se asienta la técnica y que la justifican permanecen invariables ante las distintas circunstancias. Es preciso que la educación deje de ser una actividad forzada y domesticante, que mata a la creatividad y anula, manipula y domestica la intencionalidad de la conciencia, y se convierta en algo tan exigible humanamente, como es la práctica de una actividad natural y dialogal que se fundamente en la creatividad y estimule la reflexión y la acción verdaderas de los hombres sobre la realidad. Se hace preciso, pues el planteamiento de una educación preescolar que tenga en cuenta al niño al que va dirigida y sus posibilidades psicobiológicas, y cuya práctica pedagógica signifique conseguir una educación total para el niño preescolar favoreciendo su desarrollo y dándole los medios para utilizar al máximo las aptitudes y capacidades de su persona.
Resumo:
Resumen basado en el de la publicación. Resumen en inglés