140 resultados para neologismo terminológico
Resumo:
Este estudo tem como objetivo pesquisar a existência de um legado grego terminológico na organização gramatical brasileira, considerando que a gramática incipiente grega é a fonte da nossa gramática, por via da gramática latina, e que o recorte de campo que ela preparou é um ponto de referência para o estudo da evolução do pensamento ocidental sobre a linguagem. A orientação teórico-metodológica se assenta na Linguística Histórica, na linha que orientou a ampla pesquisa sobre a emergência da gramática no Ocidente que constitui a fonte das informações que aqui se organizam (NEVES, 2005). As reflexões dirigem-se especialmente para o exame da nomenclatura, entendendo que ela mapeia conceptualmente o conjunto das posições assumidas, e em geral mantidas, que merecem apreciação. Entre outras coisas o exame opôs: termos gregos legados na corrente contínua do pensamento gramatical a termos gregos introduzidos posteriormente; termos transliterados do grego a termos decalcados da tradução latina. Além disso, verificaram-se casos de alteração de nome com manutenção de conceito, e casos de alteração de conceito para um nome conservado. De todo modo, o exame da nomenclatura revela a indiscutível existência de um legado grego à organização da gramática portuguesa.
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Os termos estrangeiros empregados em uma língua podem constituir estrangeirismos e empréstimos. Com base em um corpus extraído de revistas e jornais brasileiros contemporâneos, procuramos estudar a fase neológica do empréstimo e a integração desse elemento à língua portuguesa.
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Este trabalho tem por objetivo o estudo dos termos estrangeiros empregados em um corpus politicoda imprensa brasileira contemporânea. Por meio do noticiário politico nacional e internacional de alguns jornaise revistas publicados no Brasil, procuramos analisar os estrangeirismos e os neologismos por empréstimoem fase de integração à língua portuguesa.
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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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O Estado do Acre, território mais recentemente incorporado ao Brasil, até meados do século XIX apresentava em seu território apenas povos tribais ameríndios, que lá habitavam desde milênios. O histórico de povoamento mais recente do estado (a partir da segunda metade do século XIX) está atrelado com o mercado internacional da borracha, a região foi o destino de milhares de pessoas em busca de fazer a vida explorando as seringueiras. A partir de então uma série de disputas fundiárias ocorreram na região, o que foi um dos fatores que influenciaram na conformação da sociedade acreana. O movimento ambientalista surgiu no estado como resultado dessas disputas fundiárias na segunda metade do século XX. No final da década 90 o governo estadual, assimilando o discurso ambientalista, assume o governo com a Frente Popular do Acre, composta por uma série de partidos, com o autodenominado “Governo da Floresta” e usando o neologismo “florestania” como símbolo do projeto do governo. Apesar de utilizar amplamente em seu discurso temáticas ambientais e dos povos da floresta, acabou ao longo dos anos tendo atitudes com um cunho mais doutrinador do que emancipador. A discrepância entre a prática e o discurso do “Governo da Floresta” é então analisada a partir de conceitos como “Ecologia dos Saberes” e “Biopoder”, conceitos que auxiliam na identificação das atitudes de cunho doutrinador postas em prática pelo governo. Considerando como “ecologia dos saberes” aquela forma de conhecimento que tem a premissa um reconhecimento da pluralidade de conhecimentos heterogêneos que em interações sustentáveis e dinâmicas entre eles não comprometem suas autonomias e “biopoder” como aquela forma de poder que exerce a sua dominação sobre a própria vida da população, estabelecendo como é que esses devem viver
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Este estudo, de natureza teórica/aplicada, contempla os estudos (sócio) linguísticos, (sócio) terminológicos, do léxico e da tradução especializada. Tem como objeto de estudo um corpus de textos submetidos à tradução/versão juramentada francês-português e um corpus de textos originalmente redigidos em francês da Suíça. O objetivo é observar as aproximações e distanciamentos existentes entre o primeiro e o segundo conjunto terminológico. A problemática situa-se na verificação da confrontação desse material: será que os particularismos lexicais do francês suíço determinariam uma dificuldade relevante no trabalho do tradutor brasileiro, cuja formação privilegia o francês da França? Nossos resultados revelam diferenças significativas de uso e perigosos falsos cognatos. A metodologia para o levantamento dos particularismos na variante suíça presentes em documentos civis ou escolares privilegia os termos cognatos e aqueles com o status de ‘statalismes’ (romandismos institucionais).
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The trade fair industry has great relevance in the national and international economic environment and it is constantly expanding. The general objective of this work is to analyze the main linguistic variants found in the trade fair terminological set. Our research is based on the theories of Cabré (1993, 1999), Barros (2004), Krieger & Finatto (2004), Alves (2007), Barbosa (2009), Dubuc (1985), Berber Sardinha (2004), Babini (2006) and Faulstich (1998, 2001). For this work we constitute two corpora of specialized texts, one for English language and another for Portuguese language. Successively we performed a collection of terms using software for corpora processing. These terms were organized into two notional systems, one in English and another in Portuguese. Then we analyzed the main types of variants found in our terminological set. Among them, those who had higher productivity are the lexical variants, followed by graphical, morphological and syntactic variants.
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This article aims at presenting part of the results of a terminological study concerning the sworn translation of enforceable instruments into Portuguese. Our study corpora are comprised of translated documents and texts originally written in English and in Portuguese (bill of lading, invoice and promissory note). The software WordSmith Tools generated the wordlists and we selected the term candidates from these lists. The proposed glossaries presents, apart from simple terms, fixed or semi fixed expressions, the cotext (text around the search word) extracted from the studied corpora. It was observed that most part of the fixed or semi fixed expressions are not shown by the specialty dictionaries.
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This theoretical/applied study contemplates (socio)linguistic, (socio)terminological studies of the lexicon and specialized translation. It is aimed at analyzing a text corpus undergoing official translations from French into Portuguese and from Portuguese into French and a text corpus originally written in Swiss French. The objective is observing the similarities and differences between the first and second terminological group. Problems arise from the comparison of this material: would lexical particularities of Swiss French be a relevant difficulty for the Brazilian translator, whose training privileges the French spoken in France? Does the methodology favor cognate terms and those with a statelism status (institutional romandism)
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The aim of this article is to present the theoretic-methodological bases for the construction of a bilingual terminological dictionary of economics which serves either Portuguese and Spanish speakers. Th e contrasted languages are the Brazilian Portuguese variety and the peninsular and Argentinean varieties. The purpose of this text is based on the principles of the Communicative Theory of Terminology - CTT (Cabré, 1999).
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This study aims at investigating the existence of a Greek terminological legacy in the Brazilian grammatical organization, taking into account that the initial Greek grammar is the source of our grammar, through the Latin grammar, and that the field defined by it is a reference point for studying the evolution of Western thought about language. The theoretical and methodological approach is based on Historical Linguistics along the lines that guided the extensive research on the emergence of grammar in the West, which is the source of the information organized here (NEVES, 2005). The reflections focus on the examination of nomenclature, considering that it conceptually maps the set of positions assumed, and in general maintained, that deserve consideration. Among other things, the survey compared both Greek terms inherited in the continuous current of the grammatical thinking with Greek terms introduced later, and terms transliterated from the Greek with terms modeled on the Latin translation. In addition, there have been cases of names that were changed while the concept was kept and cases of concepts that were changed while the name was kept. Anyway, the examination of the nomenclature reveals the undeniable existence of a Greek legacy in the organization of the Portuguese grammar.
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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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A presença cada vez mais disseminada de organismos exóticos (muitos dos quais se tornam invasores) nas diferentes regiões do planeta levou ao surgimento de uma linha de pesquisa na ecologia voltada às invasões biológicas. E para permitir a comunicação entre autores também foi desenvolvido um arcabouço terminológico. Mas, apesar disso, a terminologia relativa às bioinvasões tem sido ignorada por boa parte dos botânicos no Brasil. Há uma boa dose de confusão entre botânicos sobre o que seja uma espécie exótica, naturalizada, invasora, daninha e ruderal, levando ao uso inconsistente da terminologia. Além disso, diferentes autores têm adotado posturas praticamente opostas ao lidar com espécies exóticas em suas áreas de estudo, seja na preparação de tratamentos taxonômicos, seja na publicação de levantamentos florísticos e fitossociológicos. Enquanto alguns pesquisadores incluem em floras mesmo espécies cultivadas que não se reproduzem, outros excluem plantas invasoras comuns e conspícuas. Nós apresentamos aqui, em português, os principais conceitos relativos ao tema da bioinvasão e chamamos a atenção dos autores brasileiros para a necessidade de utilizar de modo consistente o arcabouço terminológico já existente na literatura. Também propomos a adoção de rótulos claros para informar quais espécies são exóticas na área estudada, diferenciando-as das nativas, e sugerimos critérios para ajudar botânicos a decidirem quando uma planta exótica deve ou não ser incluída em tratamentos taxonômicos ou levantamentos de florística.
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La tesi di dottorato di Carlo Antonio Gobbato prende in considerazione e sviluppa, secondo una prospettiva rigorosamente sociologica, i temi e i problemi che discendono dai progressi delle bioscienze e delle biotecnologie con particolare riferimento alla programmazione degli esseri umani con precise caratteristiche. Muovendo dalla riflessione di Jurgen Habermas sui caratteri della genetica liberale, sono stati, innanzi tutto, ripresi alcuni temi fondamentali della storia del pensiero politico e giuridico sviluppatisi in età moderna, considerando con particolare attenzione la ricostruzione epistemologica operata da Michel Foucault in merito alla nozione di biopolitica, ovvero sia al modo con cui si è cercato, a partire dal XVIII secolo, di razionalizzare i problemi posti dalla pratica governamentale nei confronti delle persone (pratiche concernenti la salute, il controllo sociale, l’igiene, la mortalità, le razze, ecc.). La biopolitica è una categoria gnoseologica di spiegazione dell’idea di sviluppo presente nell’età moderna, dove sono iscritti vari saperi e pratiche governamentali, risultando così un concetto storicamente determinato da costruzioni produttive e tecnologiche che consentono, oppure obbligano, la vita ad entrare nella storia. D’altra parte, la biopolitica non produce letteralmente la vita, ma interviene direttamente sulla vita consentendone le condizioni di mantenimento e sviluppo. Se la biopolitica ha determinato l’instaurazione del dominio della specie umana sulla materia inerte, la rivoluzione scientifica in atto, anche in ragione dell’intensità con cui procede lo sviluppo delle bioscienze e delle biotecnologie, sta determinando l’affermazione del dominio sulla materia vivente Il progressivo affrancamento delle bioscienze e delle biotecnologie dal sistema sociale e dal sotto sistema sanitario sta comportando un’intensa proliferazione legislativa e normativa di cui la bioetica è parte, assieme alla costituzione ed allo sviluppo di un polo di apparati tendenzialmente autonomo, anche in ragione delle grandi quantità di trasferimenti finanziari, pubblici e privati, specificatamente dedicati e del nuovo mercato dei brevetti sulla vita. Sono evidenti le preoccupazioni degli organismi internazionali e nazionali, ai loro massimi livelli, per un fenomeno emergente, reso possibile dai rapidi progressi delle bioscienze, che consente la messa a disposizione sul mercato globale di “prodotti” ricavati dal corpo umano impossibili da reperire se tali progressi non si fossero verificati. Si tratta di situazioni che formano una realtà giuridica, sociale e mercantile che sempre più le bioscienze contribuiscono, con i loro successi, a rappresentare e costruire, anche se una parte fondamentale nell’edificazione, cognitiva ed emozionale, di tali situazioni, che interagiscono direttamente con l’immaginario soggettivo e sociale, è costituita dal sistema dell’informazione, specializzata e non, che sta con intensità crescente offrendo notizie e riproduzioni, vere o verosimili, scientificamente fondate oppure solo al momento ipotizzate, ma poste e dibattute, che stanno oggettivamente alimentando nuove attese individuali e sociali in grado di generare propensioni e comportamenti verso “oggetti di consumo” non conosciuti solo fino a pochi anni fa. Propensioni e comportamenti che possono assumere, in ragione della velocità con cui si succedono le scoperte delle bioscienze e la frequenza con cui sono immessi nel mercato i prodotti biotecnologici (indipendentemente dalla loro vera o presunta efficacia), anche caratteri di effervescenza anomica, fino alla consumazione di atti gravemente delittuosi di cui la stessa cronaca e le inchieste giudiziarie che si stanno aprendo iniziano a dare conto. La tesi considera criticamente la nuova realtà che emerge dai progressi delle bioscienze e, dopo aver identificato nella semantica dell’immunità e nel dominio sul movimento del corpo gli orientamenti concettuali che forniscono il significato essenziale alla biopolitica di Foucault, cerca di definire secondo una prospettiva propriamente sociologica la linea di separazione fra le pratiche immunitarie ed altre pratiche che non possono essere fatte rientrare nelle prime o, anche, il limite del discorso di Foucault davanti alle questioni poste da Habermas ed inerenti la programmazione genetica degli esseri viventi. Le pratiche genetiche, infatti, non sono propriamente immunitarie e, anzi, la stessa logica discorsiva intorno al gene non ha carattere immunitario, anche se può apportare benefici immunitari. La logica del gene modifica la forma del corpo, è generativa e rigenerativa, può ammettere ed includere, ma anche negare, la semantica biopolitica, i suoi oggetti e i suoi nessi. Gli oggetti della biopolitica sono ogni giorno di più affiancati dagli oggetti di questa dimensione radicalmente originale, per significati e significanti, dimensione che, con un neologismo, si può definire polisgenetica, ovvero sia una pratica governamentale sui generis, con importanti riflessi sul piano socio – criminologico. L’ultima parte della tesi riporta i risultati di recenti ricerche sociologiche sulla percezione sociale dell’ingegneria genetica e delle biotecnologie, nonché presenta i risultati dell’elaborazione delle interviste effettuate per la tesi di ricerca.