O legado grego na terminologia gramatical brasileira


Autoria(s): Neves, Maria Helena de Moura
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

24/06/2014

24/06/2014

02/12/2011

Resumo

Este estudo tem como objetivo pesquisar a existência de um legado grego terminológico na organização gramatical brasileira, considerando que a gramática incipiente grega é a fonte da nossa gramática, por via da gramática latina, e que o recorte de campo que ela preparou é um ponto de referência para o estudo da evolução do pensamento ocidental sobre a linguagem. A orientação teórico-metodológica se assenta na Linguística Histórica, na linha que orientou a ampla pesquisa sobre a emergência da gramática no Ocidente que constitui a fonte das informações que aqui se organizam (NEVES, 2005). As reflexões dirigem-se especialmente para o exame da nomenclatura, entendendo que ela mapeia conceptualmente o conjunto das posições assumidas, e em geral mantidas, que merecem apreciação. Entre outras coisas o exame opôs: termos gregos legados na corrente contínua do pensamento gramatical a termos gregos introduzidos posteriormente; termos transliterados do grego a termos decalcados da tradução latina. Além disso, verificaram-se casos de alteração de nome com manutenção de conceito, e casos de alteração de conceito para um nome conservado. De todo modo, o exame da nomenclatura revela a indiscutível existência de um legado grego à organização da gramática portuguesa.

Identificador

http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4744

ALFA: Revista de Linguística, v. 55, n. 2, 2011.

1981-5794

0002-5216

http://hdl.handle.net/11449/107369

ISSN1981-5794-2011-55-2-641-664.pdf

Idioma(s)

por

Relação

Alfa: Revista de Linguística

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Nomenclatura gramatical brasileira #Gramática alexandrina #Gramática ocidental
Tipo

info:eu-repo/semantics/article