955 resultados para história da filosofia


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O objetivo deste estudo é apresentar e discutir aspectos da formação de professores para o ensino de ciências nos anos iniciais da escolarização, focalizando abordagens que podem ser contempladas nos processos formativos para uma adequada compreensão da natureza da ciência. Desenvolvemos um estudo teórico, a partir da literatura científica, apresentando e discutindo algumas propostas: trabalhar a história e filosofia da ciência; inserir práticas diversificadas como a experimentação em uma abordagem investigativa; explorar a relação CTSA; usar diferentes fontes para estudo, preparação das aulas e seleção de atividades. Entendemos que trabalhar nesse sentido pode contribuir para a valorização da área de Ciências por parte dos professores em formação e para o enriquecimento da prática educativa com as crianças.

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This text, essayistic character, aims to make some reflections on the dispute or supposed conflict that exists between two elements that have become essential in the constitution of the philosophical domain, in order to assess their contribution in the ethical field. On the one hand, we find the rational dimension, which is marked and has acquired certain predominance in western thought. On the other hand, the dimension of passion, that throughout the history of philosophy, has been subject to exclusion and devaluation, making it as if it were an obstacle to the formulation of ideas and universal values true and substantial. If one looks at the world seeing them or giving it a necessary and essential character, the other tends to recognize the contingent aspect of reality, seeing in it the possibility of accidental and uncertain.

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We report here a study about the application of a formal teaching strategy about heat and temperature concepts applied among high school students. The strategy belongs to a research trend which deals with epistemological analogies and has an innovative character related to the students’ preparation for rational debates between conceptions and/or rival theories, using didactical rational reconstruction (DRR) which aims to help scientific concepts rational learning. We investigate the outcomes of this preparation and students’ conceptual development, analyzed through a qualitative-interpretative methodological approach.

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We analyzed the National Curriculum for Secondary Schools with respect to the ontological, epistemological, historical, social and conceptual biology. This study aims to bring information and thinking about the inclusion of history and philosophy of biology for secondary education and for teacher training. We performed an analysis of PCNEM, PCNEM+ and Curriculum Guidelines as a whole from established categories. The results indicate a predominance of the ontological view of mechanistic biology. Epistemologically, although acknowledged, the question of scientific method is rarely discussed. The historical approach and social scientific activity and scientific knowledge are recognized by the documents, but an instrumental view prevails. The conceptual aspects are comprehensive and take into account the theories of structural biology. A philosophical discussion on the biology is missing in the parameters, indicating the need for the inclusion of issues related to ideas of determinism, chance and teleology.

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This study inserts itself in the research line conceptions on the nature of the science (CNC) in the school atmosphere. More specifically, on that teacher of natural sciences who claims not to be interested in philosophy, it is usually noticed a tendency to understand and to teach a vision of a ready/ finished and unalterable science, which directly influences the students conception of science. Discussed here is the application of a didactic rational reconstruction in high school, the results of which are compatible with a more epistemologically acceptable educational concep tion on the nature of science as something provisory, variable and controversial.

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As luzes do Iluminismo francês consagradas por certa história da filosofia foram indubitavelmente as masculinas. As presenças de Voltaire, Rousseau e Diderot nas pesquisas e nas obras sobre o período são quase absolutas. A finalidade deste artigo é explorar as Luzes francesas, particularmente, a questão ética da felicidade, pelo olhar de uma razão tão ilustrada quanto a de Voltaire, Rousseau ou Diderot, porém de saiotes e espartilho: o pensamento de Émilie du Châtelet (1706-1749). Pouco conhecida pelo público brasileiro e menos estudada ainda pelos dix-huitièmistes locais, Madame du Châtelet, marquesa de berço, escreveu, por volta de 1746, um Discurso sobre a felicidade. O exame de algumas das teses e propostas éticas contidas nesse opúsculo é uma oportunidade instigante para se entenderem um pouco melhor não só as Luzes francesas, mas, sobretudo, a sensibilidade e as angústias das mulheres de vanguarda da França pré-revolucionária.

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

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O presente trabalho investiga a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo em 1998, de modo que tem como eixo de pesquisa e reflexões a política pública progressão continuada e seu processo de implantação e implementação. Houve o uso de duas linhas de pesquisa: pesquisa bibliográfica e pesquisa e análise do discurso oficial, não somente aquele que implanta o regime citado, mas também a gradação das leis e suas características. O suporte central de pesquisa apoia-se em duas consagradas obras: “A estrutura das revoluções científicas” e “A origem das espécies”, de Thomas Kuhn e Charles Darwin, respectivamente. As obras citadas farão jus ao título desse trabalho, a qual utiliza das discussões propostas por Kuhn sobre ‘crise’, tendo esta como uma das linhas mestras para analisar os períodos pré e pós implantação do regime combinado ao darwinismo, que aqui se denomina darwinismo pedagógico. Para estabelecer uma conexão entre o objeto central de pesquisa e as obras acima citadas, houve a necessidade de pesquisar e discutir temáticas diretamente relacionadas, como ‘um rio e seus afluentes’. Os ‘afluentes’ pesquisados e discutidos foram: pedagogia e ciência, regime de seriação, darwinismo, metáfora, políticas públicas, gradação das leis, identidade, resistência e desistência. Os ‘afluentes’ não ficaram restritos a pesquisa bibliográfica, houve a necessidade de também no discurso oficial realizar esta linha metodológica. A pesquisa revelou que a partir das contribuições de Kuhn, a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo apenas fez com que a educação no estado saísse de uma crise e entrasse em outra. Além disso, revelou também que o darwinismo pedagógico que imperava no regime de seriação, muda de face no regime de progressão continuada, porém continua ativo, agora afetando diretamente os docentes, que resistem ativamente ou em oposição, ou desistem, seja de forma anunciada ou velada.

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O presente trabalho reexamina momentos da História da filosofia desde o seu advento com Platão, na pretensa separação Mythos e Logos, até a sua completude em Descartes, com a inauguração da subjetividade como fundamento do mundo. A seguir, tenta-se mostrar o limite do pensamento representacional, fruto do subjetivismo, pela busca do fundamento no próprio mundo, revelado, na festa (xirê) na cultura negro-brasileira.

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La investigación presenta los conceptos y argumentos más importantes para Cornelius Castoriadis que permitan elucidar el papel de la acción política en la búsqueda de la autonomía individual y colectiva. A partir de la delimitación histórica y conceptual de la reflexión filosófica sobre la autonomía, se muestra las principales críticas de Castoriadis dirigida al determinismo histórico, las tendencias totalitarias en la historia de la filosofía y la alienación promovida por la ideología capitalista. Por lo tanto, es esencial para comprender las categorías utilizadas por él durante toda su camino filosófico: sociedad, imaginación radical, imaginario social, lenguaje y social-histórico. Castoriadis opone a cualquier concepción de la historia que apela a un plan predeterminado, ya sea natural, racional o divino. Continúa la idea de que cada sociedad es el resultado de una tensión permanente entre la sociedad establecida y la sociedad instituyente porque cada sociedad es el resultado de la diferencia entre la sociedad en particular y el imaginario social que promueve su modificación. La historia es creada por la actividad teórica y práctica de los hombres, en la dimensión llamada social-histórico que impone un límite que no se puede superar incluso objeto de cuestionamiento y del constante cambio de la acción humana. Para aclarar el concepto de la democracia presentado por Castoriadis se analizan en profundidad como la imaginación radical se inserta en la formación de la persona y la institución de la sociedad, así como elucidar la forma en que se relacionan los conceptos de autonomía, heteronomia, libertad, igualdad y justicia, explicando el contexto que aparecen en la obra de Castoriadis.

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The development of a human individual was a matter of investigation for many thinkers through the history of philosophy. The meanings that this development has taken were, nevertheless, very diversified, involving moral, political, epistemological, aesthetical and even religious aspects. The main agents in this process of development of human individuality are, on the one hand, each individual, who has to strive to improve himself the most, creating and resorting to the means available to that; on the other hand, the fomentalist State also have to take his part in this process, given that such a State has a direct interest in the development of his own citizens; it has to act in such a way that it can foment new and enhance the old existing means that can be used to accomplish the task of developing the human individuality. The goal of this thesis is to investigate the meaning that such development has acquired for the utilitarian philosopher John Stuart Mill, from his conception of individuality.

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Evidentemente, como todas, a filosofia de Deleuze será sempre menos do que exigimos ou esperamos dela, mas também muito mais do que lhe concedemos ou dizemos da mesma. No que tem de vivo, de vital, a obra de Deleuze não deixa de provocar fugas em todos os comentários que perseguem sua totalização à conta de uma imagem, de uma doutrina ou de uma data. Não há «um» Deleuze, radicalizado à força de privilegiar o que tem de irredutível com relação aos diferentes horizontes de leitura. Mas também não existem «dois» Deleuze, desdobrados segundo uma dialética de apropriação que requereria, para a salvação de um punhado de princípios, o anátema de parte de sua filosofia. Digamos, antes, que há «pluralidade» de conceitos, de perspectivas e de textos, que associamos ao nome de Deleuze, mas sempre de um modo local, estratégico, essencialmente aberto. Na sua determinação propriamente deleuziana, a história da filosofia não tem por objeto restaurar o sentido profundo do que os autores teriam dito para nós, mas apenas extrair um duplo. E, com os duplos, já se sabe como é: nunca estamos seguros de quem é quem. Os desiguais textos que compõem o presente livro não pretendem desmascarar impostores, mas multiplicar os espelhos.