Mil cenários: Deleuze e a (in)atualidade da filososfia
Data(s) |
27/07/2016
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27/07/2016
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Resumo |
Evidentemente, como todas, a filosofia de Deleuze será sempre menos do que exigimos ou esperamos dela, mas também muito mais do que lhe concedemos ou dizemos da mesma. No que tem de vivo, de vital, a obra de Deleuze não deixa de provocar fugas em todos os comentários que perseguem sua totalização à conta de uma imagem, de uma doutrina ou de uma data. Não há «um» Deleuze, radicalizado à força de privilegiar o que tem de irredutível com relação aos diferentes horizontes de leitura. Mas também não existem «dois» Deleuze, desdobrados segundo uma dialética de apropriação que requereria, para a salvação de um punhado de princípios, o anátema de parte de sua filosofia. Digamos, antes, que há «pluralidade» de conceitos, de perspectivas e de textos, que associamos ao nome de Deleuze, mas sempre de um modo local, estratégico, essencialmente aberto. Na sua determinação propriamente deleuziana, a história da filosofia não tem por objeto restaurar o sentido profundo do que os autores teriam dito para nós, mas apenas extrair um duplo. E, com os duplos, já se sabe como é: nunca estamos seguros de quem é quem. Os desiguais textos que compõem o presente livro não pretendem desmascarar impostores, mas multiplicar os espelhos. |
Identificador |
PELLEJERO, Eduardo.Mil cenários: Deleuze e a (in)atualidade da filosofia.Natal: EDUFRN, 2016. |
Idioma(s) |
por |
Direitos |
Acesso Aberto |
Palavras-Chave | #Filosofia. #Deleuze, Gilles, 1925-1995 – Filosofia #Filosofia e historiografia. |
Tipo |
article |