988 resultados para Gomes, Alair 1921-1992.
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão do Território, Área de especialização em Ambiente e Recursos Naturais
Resumo:
António Duarte Gomes Leal é ainda hoje um poeta maldito, arredado da notoriedade a que outros nomes da cultura (decerto não tão incómodos) ascenderam. E a incomodidade paga-se cara. Mas é esta feição subversiva, suposta cumplicidade com o satânico e o perverso, lado oculto de um bom senso que se preza e se cultiva, que torna esta poesia porventura mais atraente, mais sedutora e sublime na sua dimensão esquizofrénica, entre o delírio e o mistério. Gomes Leal nasceu em Lisboa a 6 de Junho de 1848, filho de um empregado da Alfândega que nunca chegaria a casar e a legitimar os filhos, António e Maria Fausta. O pai morreu ainda novo. Daí que a sua figura esteja relativamente ausente, nunca preenchendo uma presença forte no imaginári o poético de Gomes Leal. Mas a infância resguarda-se num lugar de felicidade e de utopia, memória que tantas vezes se recorda com saudade. Con ta que foi passada despreocupada e alegremente. As primeiras poesias surgem na Revolução de Setembro, ia o poeta nos dezanove anos . Soava a hora do satanismo, de Baudelaire, do fantástico, do mistério. Mas outros ventos o aguardavam entre 1879 e ]880. Falava-se de revolução, de socialismo e de operários. Os intelectuais paravam muito na Livraria Internacional de Carrilho Videira. Sabe-se lá quantas conspirações e outros devaneios não ocorriam entre amenas cavaqueiras e discursos mais exaltados.
Resumo:
Sôros coletados no Território Federal do Amapá, localidade de Ferreira Gomes, foram, testados para anticorpos neutralizantes de enterovírus Poliovírus 1, 2 e 3 e Coxsackie B1 a B6, em população autóctone. Os resultados apresentados na Tabela 1, indicam alta circulação do vírus da poliomielite na região atingindo-se níveis tão elevados como em escolares do Estado da Guanabara. Em relação a Coxsackie B, alcançaram-se também resultados semelhantes nas duas populações exceto com Coxsackie B., o qual apresentou-se em valôres bem mais altos nos sôros coletados na região norte. Os autores chamam atenção da necessidade de vacinação contra a poliomielite de grandes segmentos da população susceptível em curto prazo, tendo em vista a ampla disseminação das infecções por poliovírus em tôdas as regiões do país onde forem pesquisadas.
Resumo:
Estagiários do Internato Rural da Faculdade de Medicina da UFMG realizaram levantamento da prevalência da esquistossomose mansoni e de parasitoses intestinais em 20 escolas da área rural do município de Jaboticatubas, MG. Foi feita avaliação sumária das condições de habitação e saneamento, e os escolares foram submetidos a exame clínico e parasitológico de fezes. Observou-se que 15,43% dos escolares apresentaram ovos de S. mansoni nas fezes, o que representou a parasitose de maior prevalência. Foram encontrados 13,76% de exames com a presença de G. lamblia; 12,89% de S. stercoralis; 11,13% de A. lumbricoides; 9,96% de ancilostomideos; 9,57% de E. histolytica, tendo os outros parasitas apresentado prevalências inferiores às citadas. Todas as crianças que apresentaram ovos de parasitas nas fezes foram tratadas. Os resultados encontrados mostram que a esquistossomose mansoni é um grave problema de saúde pública e que medidas na área do saneamento básico se fazem necessárias para controle da endemia.
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Esta investigação busca avaliar a efetividade das ações destinadas ao Programa de Controle da Esquistossomose, PCE, em um município da Bahia, a Região da Bacia do Paraguaçu. Os dados são provenientes das fichas PCE-111 da SUCAM/FNS, registrados rotineiramente, nas 111 localidades identificadas entre 1982 e 1992. A infecção foi diagnosticada através de exames de fezes (Katz-Kato). A análise da prevalência da infecção baseou-se nas tendências da evolução temporal e distribuição espacial. Identificou-se quatro padrões típicos de evolução, sendo que os mais comuns são os de recorrência da infecção (67,6 %). O controle ocorreu em 22,5% enquanto a expansão da infecção apareceu em apenas 9,9% das localidades. No geral, a tendência foi de redução da prevalência, particularmente no período entre 1982 e 1985, ascendendo posteriormente para valores, que não atingem o patamar inicial. Verificou-se também impacto na redução relativa do número de localidades que apresentavam prevalência abaixo de 5%, indicativas de controle. Não foi possível examinar a evolução da intensidade da infecção ou mesmo da ocorrência de formas graves ou óbitos que poderiam apresentar um quadro mais completo da efetividade das ações desse programa.
Resumo:
Neste trabalho, é proposta uma modificação do tubo de Borel, habitualmente utilizado no laboratório para a criação individual de fêmeas de mosquitos. Os primeiros estudos foram realizados com o principal vetor da febre amarela no Brasil, Haemagogus janthinomys. Os resultados, comparados aos da literatura, mostraram um aumento do período de vida das fêmeas, que chegou a 72 dias, uma elevação do número de ovos, até 80, e um ciclo trofogônico mais curto, 7-8 dias. Estes resultados mostram boas perspectivas para estudos posteriores em laborattório sobre a transmissão vertical do vírus da febre amarela por este vetor.
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Foi realizado um estudo sorológico em 1.196 indivíduos residentes na área urbana do município de Manacapuru/AM, visando analisar o perfil dos anticorpos vibriocidas e aglutinantes. Empregou-se o procedimento de amostragem aleatória sistemática na obtenção da amostra populacional. Um ano após, obteve-se uma 2a amostra de soro de 120 indivíduos (10% da amostra inicial), escolhidos aleatoriamente entre os participantes do inquérito, com o objetivo de avaliar o comportamento dos anticorpos nesse intervalo de tempo. Foram empregados os métodos de microtitulação de anticorpos vibriocidas e de soroaglutinação em tubos. A associação entre os anticorpos estudados foi determinada pelo coeficiente de correlação, calculado com base na distribuição de freqüência dos títulos detectados. A análise dos resultados revelou forte correlação positiva entre os anticorpos (r = 1,0) e queda nos títulos em grande proporção das amostras após um ano.
Resumo:
El examen coproparasitológico (técnica de Kato-Katz) de un total de 113.254 personas, pertenecientes a 100 municipios de Venezuela, permitió establecer las siguientes prevalencias a nivel nacional: Ascaris lumbricoides: 26,9%, Trichuris trichiura: 32,6% y Anquilostomideos: 5,6%. Además se determinaron los valores de la prevalencia para los mencionados geohelmintos en los 100 municipios considerados observándose una gran variabilidad. Para T. trichiura los valores máximos se obtuvieron en los municipios Arévalo González (54,6%), en el Estado Miranda, Urama (76,9%) en el Estado Carabobo y Punta de Piedra (78,4%) en el Estado Sucre. Para A. lumbricoides, en los municipios Punta de Piedra (63%) y Tunapuy (61,9%), en el Estado Sucre y Arévalo González (62,7%) en el Estado Miranda. Mientras que para los Anquilostomideos las prevalencias máximas se detectaron en los municipios El Amparo (39,5%) y San Camilo (35,9%) en el Estado Apure. En cuanto a la edad las prevalencias más altas se determinaron en niños de edad pre-escolar y escolar, para A. lumbricoides y T. trichiura y en adolescentes y adultos para anquilostomideos.
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This work describes the epidemiological pattern of tegumentary leishmaniasis in an area north of Salta, Argentina. The prevalence and incidence were estimated by means of a cross-sectional study and two follow-up studies during two consecutive years. The Montenegro Skin Test (MST) was administered to 7336 subjects at baseline. The prevalence and incidence between 1990 and 1992 of infection (MST reactive) was 38 persons and 4.5 persons/year respectively. The prevalence and incidence of tegumentary leishmaniasis (presence of clinical signs) was 1.8 and 0.8 persons/year, respectively. A physical examination performed on 264 patients with MST reactive during three years revealed that 130 cases (49.2%) had some evident sign of infection (scar and/or lesion), with a clinical presentation compatible with leishmaniasis. Our study demonstrated that after the epidemic outbreak of 1985 the transmission in the study area returned to endemic levels in 1992, and also demonstrated the presence of the asymptomatic infection in the area.
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A Work Project, presented as a part of the requirements from the Award of a MBA-Master in Business Administration from the NOVA-School of Business and Economics
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses, variante de História do Livro e Crítica Textual
Resumo:
No município de Paracambi, Estado do Rio de Janeiro, foi realizado um inquérito epidemiológico sobre a leishmaniose tegumentar americana na população canina residente em áreas endêmicas rural e semiurbana. Foram cadastrados 179 cães e 138 (77,1%) foram examinados, segundo seus aspectos clínicos e desenvolvimento de hipersensibilidade tardia ao antígeno Imunoleish® e respostas sorológicas à reação de imunofluorescência indireta e ao ensaio imunoenzimático. Dos 9 (6,5.%) animais portadores de lesões/cicatrizes suspeitas, 66,7% foram causadas por Leishmania sp; 44,4% produziram infecção em hamsters e apresentaram crescimento em meio de cultura, compatíveis com o comportamento de Leishmania do complexo braziliensis. A caracterização molecular (análises isoenzimáticas e do perfil de restrição do KDNA) identificou 2 amostras como similares à Leishmania (Viannia) braziliensis. A prevalência da infecção canina observada através do teste cutâneo, RIFI e ELISA foi, respectivamente, 10,1%, 16,7% e 27,8%. A presença das formas clínica/subclínica da LTA na população canina associada à infecção humana sugere que o cão pode atuar como possível fonte de infecção, assim como na disseminação da doença.
Resumo:
No Estado do Ceará (1992 a 2002), 16 casos de envenenamento com o Thalassophyne nattereri ocorreram no litoral, a maioria (87,5%) em praias de Fortaleza e 12,5% do interior. Noventa e quatro por cento eram do sexo masculino e 6% feminino. Com relação à idade, 75% estavam na faixa etária de 21 a 40 anos, 19% entre 41 e 60 anos e 6% entre 1 a 10 anos. O tempo de exposição foi de 1 a 5 horas (4), 6 a 12 (3), mais de 12 horas (4), 5 pacientes não informaram o tempo decorrido entre o acidente e o atendimento. Manifestações clínicas observadas foram dor, edema local, isquemia transitória, parestesia, equimose e sensação de queimação local. O tratamento consistiu de antiinflamatórios e analgésicos. Em alguns casos, foram usados anestésicos, água morna, debridamento cirúrgico e anti-histamínicos. Em 75% dos casos, observou-se cura confirmada e em 12% a cura não foi confirmada, em dois a evolução foi ignorada. Provavelmente, o número de acidentes ocorridos é maior do que o encontrado devido a subnotificação.