Epidemiologia dos acidentes por Thalassophryne nattereri (niquim) no Estado do Ceará (1992-2002)


Autoria(s): Facó,Patrícia Emília; Bezerra,Glaydcianne Pinheiro; Barbosa,Paulo Sergio Ferreira; Martins,Alice Maria Costa; Guimarães,José Ambrósio; Ferreira,Mônica Lopes; Monteiro,Helena Serra Azul
Data(s)

01/12/2005

Resumo

No Estado do Ceará (1992 a 2002), 16 casos de envenenamento com o Thalassophyne nattereri ocorreram no litoral, a maioria (87,5%) em praias de Fortaleza e 12,5% do interior. Noventa e quatro por cento eram do sexo masculino e 6% feminino. Com relação à idade, 75% estavam na faixa etária de 21 a 40 anos, 19% entre 41 e 60 anos e 6% entre 1 a 10 anos. O tempo de exposição foi de 1 a 5 horas (4), 6 a 12 (3), mais de 12 horas (4), 5 pacientes não informaram o tempo decorrido entre o acidente e o atendimento. Manifestações clínicas observadas foram dor, edema local, isquemia transitória, parestesia, equimose e sensação de queimação local. O tratamento consistiu de antiinflamatórios e analgésicos. Em alguns casos, foram usados anestésicos, água morna, debridamento cirúrgico e anti-histamínicos. Em 75% dos casos, observou-se cura confirmada e em 12% a cura não foi confirmada, em dois a evolução foi ignorada. Provavelmente, o número de acidentes ocorridos é maior do que o encontrado devido a subnotificação.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822005000600006

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT

Fonte

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.38 n.6 2005

Palavras-Chave #Thalassophryne nattereri #Epidemiologia #Niquim #Acidentes
Tipo

journal article