996 resultados para Faculdades de representação
Resumo:
Não é o momento de percorrer a história do Instituto de Estudos sobre o Romanceiro Velho e Tradicional, a qual, de resto, é descrita pela mão de Pedro Ferre, num estudo que brevemente será estampado, O Instituto de Estudos sobre o Romanceiro Velho e Tradicional. História de um passado e de um presente. Contudo, a vida deste centro representa, por um lado, uma investigação pouco comum nas Universidades portuguesas (o estudo e a sistematização dos romances medievais conservados pela memória tradicional portuguesa) e, por outro, um entendimento sobre a inserção da actividade científica na sociedade e na Universidade como espaço interinstitucional de investigação e docência. Neste sentido, desde a sua fundação, foi estabelecendo convênios com outras instituições científicas e governamentais, colaborou na docência de Cursos ministrados nesta e noutras Faculdades e apoiou a preparação de teses de Mestrado e Doutoramento em várias instituições universitárias. Como é público, a sua criação remonta há mais de uma década, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, mas a sua gênese antecede esse ano de 1989 e encontra-se na investigação que vinha sendo realizada pelo seu fundador, Pedro Ferre, desde os finais dos anos setenta. Referimos este facto anterior à institucionalização dos estudos sobre o Romanceiro, nesta Faculdade, porque sem ele, o estado actual da investigação deste centro não seria o que descreveremos.
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Dissertação para a obtenção do Grau de Doutor em Engenharia Electrotécnica
Resumo:
As fontes literárias da Mesopotâmia, no período neo-assírio, particularmente os anais e as inscrições reais a partir do séc. IX a.C, assim como os baixos-relevos gravados nas paredes dos palácios desta época, reflectem um acentuado interesse pela fauna e flora, bem como pela representação da natureza. A Assíria constrói uma hegemonia política e militar que abrange quase todo o Próximo Oriente antigo e que se mantém até finais do séc. VII a.C^ Os Assírios tomam contacto com uma geografia física diferente daquela que conheciam e a sua curiosidade repercute-se na arte e na literatura. As referências a paisagens diferentes, a espécies vegetais exóticas e a animais invulgares, a uma natureza que impõe dificuldades à progressão dos exércitos e, consequentemente, à expansão da ordem assíria, encontram eco numa literatura e numa arte que têm claramente uma função ideológica e política.
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O Ensino da Pediatria deve ser encarado como o ensino da medicina integral de um grupo etário, com especificidades muito bem definidas e áreas únicas na medicina. Devem ser tomadas em consideração as sub-especialidades que lhe são inerentes, à semalhança do que acontece na medicina dos adultos, sendo errado partir do pressuposto de que para a pediatria é necessário menos tempo de ensino. Embora saudável a competição e diversidade entre Faculdades de Medicina, seria desejável alguma uniformidade, um corpo comum de aprendizagem, nivelado por cima, pelo que é do máximo interesse a troca de experiências entre docentes e atenção à opinião dos discentes. No que respeita ao ensino pós-graduado é urgente uma reforma que actualize os currícula às exigências dos tempos modernos, permitindo que, no período oficial de formação, haja lugar para a sub especialização se o pediatra assim o entender e for entendida como útil.
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Partimos da assunção que a festa é celebração naturalmente ligada às práticas primordiais das sociedades/civilizações desde as mais primitivas às mais avançadas, por isso o valor simbólico, excesso, transgressão e transfiguração em ligação intima com as categorias de espaço e tempo e a própria representação da vida e morte. A escola, ao longo destes últimos cinqüenta anos, tem tido festas comemorativas, festas cíclicas de regresso a um tempo mítico, festas escolares relacionadas geralmente com o início e o final do ano lectivo. A escola, como instituição, inscrevendo-se num tempo histórico (politico- ideológico), num tempo antropológico (organização do espaço social de trabalho e lazer) tem encontrado no tempo pedagógico (educação/formação) momentos festivos. Ora, quando se trata de abordar o tema da festa - como objecto de estudo - verificamos a quase ausência quer no currículo, quer nos manuais escolares e mesmo na literatura pedagógica.
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Tese de Doutoramento em Ciências da Comunicação
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A análise da cidade surge hoje associada ao fenômeno da diversidade de indivíduos concentrados num mesmo espaço e nas trocas sociais aí desenvolvidas. Os conceitos de cultura e identidade constituem-se como partes integrantes da realidade social, traducentes de múltiplas modalidades de apreensão do real. O espaço, enquanto categoria central de representação social actua, em simultâneo, na expressão das relações sociais, assumindo-se, nas práticas associadas ao desenvolvimento físico das cidades, como a "tela" onde se desenham e projectam formas ideais de organização dos indivíduos que a habitam. A presente análise^ parte da relação dos princípios político-urbanísticos que estiveram na gênese da projecção do espaço físico de um bairro urbano, contrapondo-lhe o papel do espaço construído na (re)organização das redes sócio-culturais, quebradas no momento da transição/realojamento, na aprendizagem da diferença, nas relações sociais encetadas e nas representações que estão na base das fronteiras da interacção entre grupos de moradores. Analisaremos de que modo o planeamento, ao influir na partilha de um espaço físico comum, pode ser pervertido ao actuar como condicionante, e condição, para a emergência do espaço imaginado, um processo de construção, manipulação e negociação de imagens que suporta as representações sociais e coloca em relação indivíduos cultural e socialmente heterogêneos.
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Em 2002, comecei a gravar música popular portuguesa no terreno, para, em seguida, estudar mais profundamente as danças de paus, de espadas e as danças mouriscas portuguesas a Norte do rio Douro. • Actualmente, concentro- me no Baile dos Ferreiros da procissão do Corpo de Deus, de Penafiel, a Dança dos Mourisqueiros e dos Bugios da festa de S. João Baptista, de Sobrado e a Dança do Rei David da festa de S. João de Braga. Os dois complexos festivos em que estas danças se inserem são, portanto, o Corpo de Deus e o S. João - festas religiosas com grande importância em Portugal. Os critérios para a selecção destes complexos festivos são as danças dramáticas que neles se encontram e, sobretudo, encontraram. Em primeiro lugar, analiso até que ponto se trata, nestas danças dramáticas, de "danças mouriscas", um gênero de dança pan-europeu, e vejo, além disso, até que ponto se encontra nelas uma representação do "mouro". O termo "mouro" é, no meu estudo, categórico para "o infiel, o marginalizado e/ou o louco", e o termo "dança mourisca", utilizo como categoria de manifestações teatrais, coreográficas e festivas em que os mouros são representados. Estas categorias servem-me aqui para uma reflexão sobre a memória colectiva em complexos festivos, principalmente a memória colectiva rehgiosa que une em si diferentes memórias. Mostro também a manipulação da memória e a invenção da tradição, assim como factores de resistência da memória. Além disso, explico, principalmente em teoria, o efeito ou poder dos ritos comemorativos, aos quais pertencem as representações dramáticas estudadas. Não me concentro apenas na representação do "mouro" nas danças, mas discuto também o quadro religioso em que estas representações se manifestam, em primeiro lugar, a procissão do Corpo de Deus.
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Dissertação de Mestrado apresentado ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Contabilidade e Finanças, sob orientação do Professor Doutor Armindo Licínio da Silva Macedo
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Na continuação dos nossos trabalhos sobre o calendário litúrgico e folclórico na obra vicentina, resolvemos estudar uma peça de Gil Vicente e dar-lhe uma outra interpretação ^ Trata-se do Pranto de Maria Parda, datado intra-textualmente de 1522, «vou morrer de sequia/na era de vinte e dous» (citando a protagonista no momento «em que Gil Vicente já não faz autos ao rei» D. Manuel, falecido em Dezembro de 15212. Este dramaturgo escreveu versos pela ocasião da morte deste rei discorrendo sobre a efemeridade da vida, e seria importante fazer um trabalho sobre estes dois textos, um sobre a perda de um rei que não se chama «pranto» e um outro sobre o Camaval, que assim se chama. Depois do estudo da Farsa dos Físicos, onde analisámos o combate entre comida gorda e comida magra, ou a luta entre Camaval e Quaresma, temos prestado mais atenção às datas de representação das peças (dentro do texto e através de vários índices), muitas delas encomendadas para comemorar cerimônias precisas de rituais anuais. A alimentação e a bebida abrem- -nos caminhos muito vastos para o estudo da calendarização e da simbólica do teatro deste período e pensamos que haverá relações mais estreitas entre as várias peças, como talvez entre este pranto e a Farsa dos Físicos.
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Mecânica
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário
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No final do Crátilo , Sócrates afirma temer que não "seja próprio de um homem assaz cordato entregar-se com toda a alma ao cuidado dos nomes, confiando neles e nos seus autores para afirmar como certo que sabe alguma coisa" . Ainda que correndo risco de insensatez, é condição do linguista preocupar-se com esses mesmos nomes (e respectivos autores) para procurar "descobrir alguma coisa", sem se deixar cair na perplexidade do pobre Crátilo a quem, depois de arrasadora argumentação, Sócrates desafia ironicamente, ao encerrar o diálogo:"se descobrires alguma coisa, comunica-a também a mim". Assim, o presente trabalho tem a finalidade de tentar identificar, através dos vocábulos constitutivos de um dado campo lexical, qual a representação do universo feminino quatrocentista que nos é transmitida por um manuscrito do séc. XV intitulado O Livro das Tres Vertudes a Insinança das Damas. Antes de entrar na análise do texto, gostar ia de sublinhar muito sucintamente a problemática da representação na perspectiva do trabalho filológico e de situar no seu contexto de produção a obra aqui considerada.
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O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de uma folha de cálculo em MS-Excel para cálculo de perdas de pré-esforço, utilizando rotinas programadas em Visual Basic. Neste relatório, após o capítulo introdutório onde são descritos os conceitos teóricos que sustentam o trabalho, descreve-se a aplicação desenvolvida e apresentam-se alguns exemplos de validação da mesma. A aplicação executa o cálculo das perdas de pré-esforço por pós-tensão e calcula a geometria do cabo, disponibilizando no final a representação gráfica das perdas para o cabo em estudo. Para além dos exemplos de validação referidos, são ainda apresentados os resultados obtidos por aplicação da folha de cálculo desenvolvida a uma situação real de projeto que surgiu durante a realização do estágio. A parte final do relatório é dedicada à apresentação das conclusões assim como a algumas sugestões para desenvolvimentos futuros.
Resumo:
Relatório para obtenção do Grau de Mestre em Ensino da Física e da Química