Fatalidade e política. Poética do trágico e constituição política do Ocidente
Data(s) |
06/11/2012
01/06/2012
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Resumo |
Tese de Doutoramento em Ciências da Comunicação um legado clássico, reiterado e ampliado na época moderna, que o "político" não se confunda com o espaço da política e do Estado, do qual foi separado e isolado, e de que ambos se instituem numa reciprocidade de negação. É no quadro desta restrição negativa que tem lugar a questão do acesso adequado ao espaço da política. Neste contexto, a superação desta cisão e a restauração de um sentido do "político" pressupôs, pelo menos naqueles pensadores que não a negaram, a recuperação de uma relação fundacional do político. A presente dissertação pretende avaliar de que modo e em que termos essa recuperação se mostrou intimamente envolvida com uma teoria do trágico e da tragédia e de que modo, nesse contexto, a conceptologia trágica impregnou espontaneamente o pensamento e, por intermédio dele, a prática política. Analisando conceitos de domínio trágico, como os de destino e reconhecimento, à luz da sua abertura política, a presente dissertação argumenta, no seu todo, em favor de uma relação persistente entre formas históricas de crise de representação do político e reemergências históricas de pensamento trágico. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Heidegger #Platão #Aristóteles #Maquiavel #Hobbes #Shakespeare #Hegel |
Tipo |
doctoralThesis |