979 resultados para Vitória


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A cajazeira (Spondias mombin L.) pertence à família Anacardiaceae. É uma espécie selvagem, sendo a exploração de seus frutos extrativista. Pelas descrições de Harlan (1975), a espécie é classificada como encorajada, ou seja, é disseminada, colhida e selecionada sem nenhum plantio de sementes. Mesmo assim, tem considerável importância socioeconômica para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Para o seu cultivo comercial, os fatores mais limitantes são o alto porte e a longa fase juvenil das plantas obtidas de sementes (VILLACHICA, 1996) e a falta de clones recomendados para cultivo (Souza et al, 2006). Os clones enxertados são influenciados por porta-enxertos, clones copa, técnicas de cultivo, condições edafoclimáticas, ecológicas e pelas interações entre esses fatores, que afetam diretamente o comportamento fenotípico e produtivo do clone (HARTMANN et al, 2002). Clones de cajazeira enxertados sobre cajazeira, cultivados no sul da Bahia, apresentaram no terceiro ano de cultivo, alto porte, com altura média de 4,46 m (LEITE; MARTINS; RAMOS, 2003). Em Pacajus-CE, clones de cajazeira enxertados sobre umbuzeiro também tiveram porte alto, troncos monopodias, com haste única e tendência a formar copas altas (SOUZA e BLEICHER, 2002). Para caracterizar o crescimento vegetativo, avaliaram-se a altura de planta e perímetros dos caules do porta-enxerto e do enxerto dos clones de cajazeira enxertados sobre porta- enxertos de pé franco de umbuzeiro e da própria cajazeira.

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Leporinus friderici Bloch, 1794 é um Anostomidae com ampla distribuição nas bacias dos rios Amazonas, Paraná e Araguaia-Tocantins. Tem hábito alimentar onívoro, alimentando-se de insetos, material vegetal, detritos, frutos, sementes, camarão e pequenos peixes, bem como hábitos diurnos e sedentárias. No sistema Rio Amazonas, esse peixe se reproduz no período de abril a outubro, e tem desova total. Este estudo comparou a estrutura das comunidades de parasitos metazoários em duas populações de Leporinus friderici de diferentes bacias do sistema do Rio Amazonas, no Brasil. Em julho de 2012, 47 espécimes de L. friderici (22.1 ± 3.8 cm e 171.1 ± 86.3 g) foram coletados na bacia do Rio Jari, município de Vitória do Jari, Estado do Amapá (Brasil), e de julho a dezembro de 2012, 50 espécimes de L. friderici (15.1 ± 3.6 cm e 57.4 ± 42.8 g) foram coletadas na bacia Igarapé Fortaleza, próximo à cidade de Macapá, estado do Amapá (Brasil), para análise parasitológica. Métodos usuais de coleta, fixação, conservação e identificação dos parasitos foram usados neste estudo. Os termos ecológicos usados foram os recomendados na literatura. O índice de diversidade de Shannon (H) e uniformidade (E), riqueza de espécies e frequência de dominância (FD%) foram calculados para avaliar a comunidade componente de parasitos. O índice de dispersão e índice de discrepância foram calculados, para detectar o padrão de distribuição das infracomunidades de parasitos para espécies com prevalência >10%. As duas populações de L. friderici estavam parasitadas por Jainus leporini, Urocleidoides paradoxus, Urocleidoides sp., Tereancistrum parvus, Tereancistrum sp., Clinostomum marginatum, Procamallanus (Spirocamallanus) inopinatus, Contracaecum sp., Octospiniferoides incognita e Ergasilus sp. Houve diferença na riqueza de espécies de parasitos, índice de Shannon e equitabilidade entre ambas as populações de L. friderici, pois a comunidade de parasitos mostrou similaridade de apenas 33%. Somente os monogenoideas, C. marginatum e P. (S.) inopinatus foram as espécies de parasitos compartilhadas por ambas as populações de L. friderici examinados. Os parasitos apresentaram padrão dispersão agregada, exceto Contracaecum sp., que mostrou padrão de dispersão randômica. Diferenças no tamanho dos hospedeiros foi um dos fatores que contribuiram para as diferenças nos níveis de parasitos encontradas entre as populações estudadas. O hábito alimentar contribui para ocorrência de endoparasitos em L. friderici, hospedeiro intermediário para tais esses parasitos como ciclo de vida complexo. Este é primeiro registro de O. incognita, C. marginatum e Ergasilus para L. friderici.

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O paricá apresenta bom desenvolvimento e é capaz de vicejar na maioria das atividades silviculturais, no entanto, pode apresentar significativas modificações na produção volumétrica de acordo com o sistema utilizado. Objetivou-se avaliar o desenvolvimento do paricá em diferentes idades e sistemas de cultivo. O estudo foi conduzido na fazenda Vitória, Paragominas - PA. O experimento foi constituído por dois cultivos de paricá: sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e monocultivo (MF). Os sistemas foram mensurados anualmente do segundo ao sexto ano de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema de parcela subdividida com cinco repetições. As parcelas foram os sistemas (iLPF e MF) e as subparcelas o tempo (2, 3, 4, 5 e 6 anos de idade) de observação. Em cada árvore foi determinado altura (H) e diâmetro à altura do peito (DAP) e calculado o Incremento Médio Anual em altura (IMAH), em diâmetro (IMADAP) e volume (V). O paricá apresentou crescimento semelhante em altura e IMAH não diferindo entre os sistemas, porém, na variável DAP, IMADAP e Volume o sistema iLPF diferiu e obteve valores superiores em todas as idades. O paricá em sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta apresentou desenvolvimento superior ao paricá em monocultivo em todas as idades. O paricá nos dois sistemas apresentou redução no ritmo de crescimento com o passar dos anos.

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Cooperativismo e Reforma Agrária são dois termos usados frequentemente na agricultura brasileira como modelo de desenvolvimento agrário e acesso à produção. Estudando o histórico da Reforma Agrária no Brasil, a colonização do noroeste do Paraná, os assentamentos coletivos e os princípios do cooperativismo, buscamos fazer um estudo de caso para entender como a COPAVI (Cooperativa de Produção Agroindustrial Vitória) cumpre com seu papel como órgão representante dos assentados coletivos da Reforma Agrária no sul do Brasil e se respeita ou não os princípios cooperativistas. Além da revisão bibliográfica, foram realizados trabalhos de campo e conversas com os administradores da cooperativa para entendermos seu perfil e seu funcionamento. 

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O café é um produto de relevância histórica no Brasil e mantém posição de destaque em relação à produção mundial. Em 2013, o país foi responsável por 34% do total produzido no mundo (segundo dados da Conab) e o Espírito Santo, com cerca de 700 mil toneladas (24%), foi o segundo maior produtor nacional e liderou a produção do café conilon (76%). Nosso objetivo neste estudo foi caracterizar territorialmente a produção do café nesse estado a partir de uma análise integrada de dados. Dos 78 municípios capixabas, apenas 2 não produzem café (Vitória e Marataízes) e 28 contribuem com 75% do total produzido (Pesquisa Agropecuária Municipal/IBGE). Observa-se uma regionalização da produção: as áreas cultivadas com café conilon concentram-se no norte e a produção de café arábica concentra-se no sul do estado, em regiões com altitude superior a 400 m. A importância do café para o estado também foi retratada em termos econômicos. Dos 53 produtos da agropecuária analisados na média trienal 2006-2008, o café contribuiu, sozinho, com 47% do valor total da produção. Considerando apenas o valor total de produção de café (R$ 2,7 bilhões), a variedade conilon contribuiu, em 2013, com 70% frente aos 30% do café arábica. O café apresenta fluxos de escoamento distintos, embora o principal destino seja Vitória. Outro destino recorrente de conilon é Colatina (ES), onde há grande oferta de armazenagem. Já os produtores de arábica escoam uma parte significativa de sua produção para Minas Gerais, principal centro produtor de café do Brasil atualmente.

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Várias estratégias de conservação de germoplasma estão disponíveis e devem ser conduzidas em conjunto para serem mais representativas e eficientes. Dentre elas tem-se a conservação de DNA, valiosa fonte de informações para subsidiar o manejo de Bancos Ativos de Germoplasma. Mas, para cumprir esse papel necessita ser inventariada e organizada. Assim, realizou-se o inventário das amostras de DNA vegetal conservadas na coleção da Embrapa Amazônia Oriental. No período de maio a julho/2016 foi realizado inventário com 100% de cobertura das amostras de DNA vegetal que compõem a coleção de DNA da Embrapa Amazônia Oriental para serem organizadas por família, espécie e documentadas para viabilizar seu manejo. A coleção apresentou 9.574 amostras de DNA, sendo grande parte deles representantes de acessos dos BAG?s conservados em nível de campo. As amostras agregaram 8 famílias, 12 gêneros e 21 espécies, com a família Arecaceae sendo a melhor representada seguida da Euphorbiaceae. Portanto, essa coleção apresenta possibilidade de fornecer subsídios para o manejo dos BAG?s bem representados, além de fornecer políticas relacionadas à sua coleta, conservação, documentação e melhoramento genéticos das espécies.

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2016

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Este trabalho se insere no campo do ensino de Geografia o qual abarca o dialogo entre o Espaço Escolar e o locus de estudo, que está situado no Bairro Goiabeiras, na cidade de Vitória – ES - Brasil. Tal localidade reúne características significativas e potencializadoras de pesquisas educacionais, as quais apontam desafios para algumas possibilidades de investigação científica a partir de categorias que envolvem o Espaço Escolar, na ótica de Escolano Benito e Vinão Frago, e Espaço em Milton Santos, David Havey e Tuan. Nosso objetivo de maneira geral, busca analisar de que modo ocorrem silenciamentos de conhecimentos de um dado Lugar a partir de uma dada Cultura Escolar. Nossa metodologia estará assentada na História Oral temática a luz de Meihy. Os sujeitos privilegiados desta pesquisa envolvem os moradores do entorno da escola, os alunos estagiários do curso de licenciatura em Geografia da UFES nos anos de 2008 e 2009 e professores de uma das escolas da localidade. Em relação às fontes, analisaremos, as narrativas de nossos sujeitos e os relatórios dos alunos estagiários na perspectiva de alcançar nossos objetivos.

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The root knot nematode (RKN), Meloidogyne incognita, is widespread worldwide and a major pathogen of several cultivated crops. The use of resistant genotypes is the most effective and environmentally sound way to manage RKN. In this study, we screened 16 selected sweet potato cultivars including Amanda, Bárbara, Beatriz, Beauregard, Brazlândia Branca, Brazlândia Rosada, Brazlândia Roxa, BRS Amélia, BRS Cuia, BRS Rubissol, Carolina Vitória, Duda, Júlia, Marcela, PA-26/2009, and Princesa obtained from Embrapa and Universidade Federal do Tocantins? germplasm bank. Studies were conducted under greenhouse and field conditions and the agronomic performance of the cultivars was evaluated in a nematode and soilborne insect-infested field. All 16 sweet potato cultivars tested were rated as resistant to this nematode both under greenhouse and field conditions with reproduction factors < 1. In the field infested with M. incognita, sweet potato cultivars Duda, BRS Amélia, Beauregard, Brazlândia Rosada, and Brazlândia Roxa stood out as superior cultivars, with average yield ranging from 26 to 47 tons per ha. Overall, most cultivars exhibited a fusiform to near fusiform root shape, a good characteristic for the market, and were moderately affected by insects (attack incidence 1 to 30%). As global demand for energy continues to rise, selecting new cultivars of sweet potatoes with increased resistance to nematode diseases and with high yield will be important for food security and biofuel production.

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A propagação vegetativa por enraizamento de estacas é pouco difundida para cafeeiros arabica. São poucos os trabalhos publicados e há muito o que ser avaliado. Neste trabalho o estabelecimento de microestacas induzidas em vitroplantas geradas por embriogênese somática foi avaliado. As vitroplantas de Siriema clone 3 e de Catucaí 567, cultivares produtivas resistentes à ferrugem, foram produzidas seguindo rotina do Laboratório de Cultura de Tecidos da SAPC/Fundação Procafé, Varginha/MG. No terceiro mês de aclimatização, as vitroplantas foram decapitadas e aspergidas com TIBA (ac. triiodobenzóico) a 200, 400 e 600 mg.L-1. Brotações apicais foram coletadas dois meses após a indução, cada nó de cada brotação com um par de meias-folhas formou uma microestaca, que foi tratada em solução fungicida e levada a enraizar em bandejas de 128 células com substrato de fibra de coco. Microestacas que não enraizaram até 90 dias foram tratadas com ac. naftalenacético a 200 mg.L-1.

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A micropropagação de cafeeiros é técnica importante para obtenção simultânea de um grande número de plantas clonadas utilizando fragmentos pequenos de matrizes selecionadas. No entanto, o tempo necessário para a conclusão do processo de embriogênese somática encarece as mudas. O manejo das vitroplantas após a aclimatização pode melhorar o custo-benefício da técnica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da indução de brotações em vitroplantas de cafeeiro arábica utilizando o regulador de crescimento ácido triiodobenzóico (TIBA), para amplificar os clones obtidos in vitro. As vitroplantas foram geradas por embriogênese somática induzida em segmentos foliares de cafeeiros Siriema clone 3 e de Catucaí 567, cultivares produtivas resistentes à ferrugem, seguindo o protocolo utilizado pelo Laboratório de Cultura de Tecidos da SAPC/Fundação Procafé, Varginha/MG.

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A micropropagação de cafeeiros tem sido utilizada com propósitos experimentais e, em menor escala, com propósitos comerciais há algumas décadas. O tempo e os insumos utilizados encarecem mudas clonadas in vitro. O manejo das vitroplantas após a aclimatização pode amplificar os clones e contribuir para adequar o custo de produção à escala comercial. O objetivo deste trabalho foi analisar correlações entre características morfológicas de brotações induzidas em vitroplantas de cafeeiro, doses de ácido triiodobenzóico utilizadas para a indução e o número de nós das vitroplantas no momento da indução, aos três meses de aclimatização. As vitroplantas de cafeeiros Siriema clone 3 e de Catucaí 567, cultivares produtivas resistentes à ferrugem, foram geradas por embriogênese somática, seguindo o protocolo utilizado pelo Laboratório de Cultura de Tecidos da SAPC/Fundação Procafé, Varginha/MG. Passados três meses da transferência para casa de vegetação, sob cerca de 90% de umidade, as itroplantas foram decapitadas e aspergidas com soluções hidro-alcoólicas de TIBA a 200, 400 e 600 mg.L-1 ou apenas apenas decapitadas.

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A micropropagação de cafeeiros é técnica importante para obtenção simultânea de um grande número de plantas clonadas utilizando fragmentos pequenos de matrizes selecionadas. No entanto, o tempo necessário para a conclusão do processo de embriogênese somática encarece as mudas. O manejo das vitroplantas após a aclimatização pode melhorar o custo-benefício da técnica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da indução de brotações em vitroplantas de cafeeiro arábica utilizando o regulador de crescimento ácido tri-iodobenzóico (TIBA), para amplificar os clones obtidos in vitro. As vitroplantas foram geradas por embriogênese somática induzida em segmentos foliares de cafeeiros Siriema clone 3 e de Catucaí 567, cultivares produtivas resistentes à ferrugem, seguindo o protocolo utilizado pelo Laboratório de Cultura de Tecidos da SAPC/Fundação Procafé, Varginha/MG.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a suscetibilidade de genótipos de videira à drosófila?da?asamanchada, Drosophila suzukii (Diptera: Drosophilidae), em bagas de uva intactas e em bagas infestadas após a ocorrência de puncturas, causadas pela oviposição da mosca?das?frutas sul?americana [Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae)] ou por danos mecânicos (alfinetes). Os experimentos foram realizados em laboratório, a 22±1°C, umidade relativa de 65±10% e fotófase de 12 horas. A suscetibilidade foi avaliada para 18 genótipos de videira, em bagas intactas submetidas às fêmeas de D. suzukii. O potencial de interação foi verificado em bagas de uva 'Italia', cuja epiderme foi danificada por puncturas de A. fraterculus ou por alfinete, em comparação a frutos de morango 'Albion'. As cultivares de Vitis labrusca 'Niagara Rosada' e 'Concord' não foram infestadas por D. suzukii, e cinco dos oito genótipos que foram infestados são cultivares melhoradas. A infestação de D. suzukii em bagas de uva 'Italia' com danos mecânicos, feitos com um alfinete ou pela oviposição de A. fraterculus, foi semelhante à de bagas íntegras. Há baixa adequação hospedeira de videiras a D. suzukii, mesmo com a presença de danos. As cultivares 'Benitaka', 'BRS Vitória' e 'BRS Morena' são as mais suscetíveis a D. suzukii.