967 resultados para Concorrência.


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Dissertação de Mestrado, Economia do Turismo e da Economia Regional, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2016

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Mestrado em Economia

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Mestrado em Gestão e Estratégia Industrial

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Atualmente, os mercados vivem uma época de constante mudança e de rápido crescimento, devido não só à crise mundial em que se vive, como também ao desenvolvimento tecnológico e à elevada concorrência entre as marcas. Desta forma, estas devem apostar em técnicas que contribuam para o seu sucesso nos mercados, e para a relação com o consumidor. É exemplo, a técnica do uso de experiências sensoriais nas marcas, que comunicam com o consumidor através dos cinco sentidos humanos. O presente estudo incidiu na potencialidade do uso da marca multissensorial no sector vitivinícola, contribuindo para uma melhor consolidação da imagem das marcas de vinhos, e para o sucesso destas no mercado atual. É com base na importância dos cinco sentidos, que se desenvolveu um estudo metodológico misto, constituído por uma análise quantitativa da perceção dos consumidores e/ou potenciais consumidores de vinho, e de uma análise qualitativa baseada na perceção de trabalhadores no mercado dos vinhos. O modelo de investigação permitiu constatar que a imagem da marca se relaciona com os sentidos visual, auditivo, gustativo, olfativo e tátil, corroborando-se o investimento e a qualidade da imagem da marca multissensorial no setor vitivinícola.

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Nos últimos anos, a satisfação do cliente tornou-se um dos fatores críticos de sucesso de maior importância dentro das organizações. Este sucesso está diretamente ligado à lealdade dos clientes com as organizações, que resulta numa continuidade do negócio. Esta lealdade é obtida através da implementação de processos de negócio que permitam uma melhor resposta às necessidades do cliente bem como uma qualidade de serviço superior que permita obter resultados positivos no mercado da concorrência. Através da visão geral de uma metodologia virada para as empresas de telecomunicação, o eTOM (Enhanced Telecom Operations Map), demonstrou-se a importância das empresas de telecomunicação possuírem um modelo de processos de negócio que disponibilize uma linguagem dentro da organização, de modo a permitir agilizar os processo internos e os processos de interação com as partes envolvidas na value network. Tendo como base a metodologia Design Science Research, procedeu-se a criação de um conjunto de cenários de interação com o cliente, onde foram apresentadas soluções práticas na aplicação da framework eTOM. Com isto, foi demonstrada as capacidades do eTOM na implementação de processos, bem como na flexibilidade como estes poderão ser implementados. Partindo dos processos disponibilizados pela framework e com base no contexto e características da organização, foram identificados os processos que, do nosso ponto de vista, são os mais indicados para criação dos processos core da organização.

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Hoje em dia o turismo apresenta-se como um dos principais potenciais económicos no sector dos serviços. Dentro do vasto sector que é o turismo, a hotelaria desempenha um papel fulcral para o sucesso de um destino. Embora seja um setor com elevado potencial de crescimento, é também conhecido pela elevada concorrência, os hotéis necessitam de inovar constantemente os seus serviços e oferecer experiências autênticas e únicas para se conseguirem diferenciar num mercado muito competitivo. Este trabalho surge de forma a procurar entender o papel que a animação turística pode desempenhar para complementar a oferta hoteleira. O caso de estudo para este trabalho é o Hotel Maria Cristina no País Basco, um hotel que se posiciona como hotel de luxo. Visto este posicionamento do hotel, vão ser apresentados conceitos e dados estatísticos do turismo no País Basco e do relacionamento da hotelaria com a animação turística e com o luxo.

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A indústria hoteleira é altamente competitiva, principalmente, devido ao facto de acompanhar permanentemente as expetativas dos clientes. A concorrência existente, a crise atual e as constantes mudanças políticas e sociais, obrigam aos gestores hoteleiros a antecipar as necessidades dos clientes. Deste modo, é necessária a utilização de atuais ferramentas de gestão para que as empresas hoteleiras atinjam o sucesso. O presente estudo visa demonstrar a importância da contabilidade de gestão nos hotéis em Portugal, as suas finalidades e vantagens de utilização. Desta forma, pretende-se reunir diversa informação para fundamentar e apoiar a importância da contabilidade de gestão nos hotéis portugueses. Elaborou-se uma breve síntese da atividade turística e hoteleira e da contabilidade de gestão na hotelaria. Pretendeu-se evidenciar a contabilidade geral versus a contabilidade de gestão; apresentar as técnicas e métodos mais utilizados na medição da eficiência das operações correntes e para planear operações futuras; e, referenciar a utilização e vantagens do USALI. Com vista a fornecer aos gestores informação necessária para competirem num ambiente em constante mudança, evidencia-se a contabilidade de gestão como essencial na operação do hotel porque permite como, por exemplo, uma análise detalhada dos rendimentos e dos custos em cada departamento, uma análise de preços de venda e descontos, uma análise da rendibilidade do cliente, definição de estratégias, fixação de preços, entre outros. Optou-se por uma metodologia qualitativa, mais concretamente por um estudo de caso. Este foi elaborado com base em entrevistas realizadas a dois hotéis e com base em documentos disponibilizados. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que os dois hotéis utilizam tanto informação financeira como não financeira, realçando que a contabilidade de gestão é de extrema importância na gestão hoteleira. Contudo, os dois hotéis distinguem-se, na medida em que um utiliza o USALI, considerando que novas técnicas são de extrema importância, enquanto o segundo não utiliza o USALI, observando que as informações disponibilizadas pela contabilidade de gestão são suficientes.

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As limitações geográficas associadas às distâncias, fronteiras ou diferenças culturais, atualmente têm cada vez menos impacto. O acesso à informação, com recurso às novas tecnologias, possibilita a comunicação e interação a partir de qualquer parte do mundo. Um dos sectores que mais se desenvolveu neste domínio foi o turismo, onde se assiste a uma concorrência sem precedentes, entre destinos turísticos e as suas ofertas e todas acessíveis à distância de um “Clic”. Com o propósito de diferenciar a oferta turística na região oeste, criando valor acrescentado à oferta existente, pretende-se conhecer a viabilidade de um produto turístico integrado, onde a bicicleta de todo o terreno se assume como elemento de ligação e fator catalisador entre as diversas valências turísticas e os diferentes sectores económicos da região. Esta atividade desportiva, atrai praticantes em todo mundo. Como ocorre já em diversos países, acredita-se que, também no oeste, possa contribuir para a economia local, tendo em consideração o potencial desta região. Serão assim analisados alguns estudos sobre a sustentabilidade e potencial do BTT enquanto atividade turística. Previamente será apresentada uma revisão bibliográfica acerca do potencial de um produto turístico integrado. Outra componente deste trabalho consiste em analisar a importância que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) assumem no processo de estruturação neste tipo de produtos turísticos. Desenvolveu-se um trabalho, através de um instrumento de investigação, para determinar a opinião dos praticantes da modalidade e de empresas de animação turística, sobre a oferta de um produto turístico integrado, com recurso ao BTT.

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O Turismo e a Fotografia têm uma relação muito estreita, sendo, para muitos turistas, a prática fotográfica um elemento essencial na experiência turística. Esta relação é, desde há muito, explorada pelas Organizações de Gestão do Destino (OGD) na vertente de promoção do destino e da sua imagem projectada, uma vez que as fotografias são uma forma de materializar uma ideia/imagem em relação a um determinado local, de aproximar o turista da experiência real, motivando-o à compra. No entanto é menos comum que as organizações do destino partam da fotografia para compreender o turista. Actualmente e com a rápida e abrangente disseminação de informação típica da era digital, os utilizadores/consumidores/visitantes têm um papel tão ou mais importante que as OGD’s na construção da imagem de um destino. É fundamental que as organizações não só percebam qual o tipo de informação que está a ser gerada entre os utilizadores, como que monitorizem preferências que surgem no seio das redes sociais, podendo deste modo antever tendências e, consequentemente criar novas estratégias, não só em termos de marketing e promoção, como de planeamento de negócio, especialmente no que respeita ao posicionamento e diferenciação perante a concorrência. Para ser possível monitorizar esta informação é necessário medir os seus indicadores, sendo importante criar estratégias e ferramentas de recolha. O que se pretende, a partir deste estudo, é defender a viabilidade da fotografia digital enquanto objecto de estudo, uma vez que é uma aliada na compreensão da imagem projectada pela OGD’s, mas também, e a cada vez mais, da imagem percebida e projectada pelos visitantes, a partir do conteúdo gerado pelos turistas. Tomamos como caso de estudo a cidade de Lisboa, a qual conhece nos últimos anos um grande impulso na sua atractividade turística. Tendo como base estudos similares relacionados com outros destinos construímos um sistema metodológico apoiado em estudos análogos, e no desenvolvimento de software de recolha de dados a partir de uma rede social de partilha de imagens – o Instagram. Foi possível recolher uma amostragem de imagens de Lisboa criadas por turistas, bem como o lote de imagens usadas por uma OGD para promoção de Lisboa. Após o nosso processamento de dados, foi possível efectuar uma análise de conteúdo dessas imagens chegando ao conjunto de atributos que caracteriza o seu conteúdo. Esse conteúdo foi então comparado, de modo a concluirmos sobre a semelhança ou disparidade entre as imagens usadas para promover Lisboa e aquelas que parecem transmitir aquilo que em Lisboa realmente impressiona. As principais conclusões apontam para uma concordância entre os atributos mais frequentes das fotografias tiradas por OGD e Turistas. Porém existe discordância entre os atributos menos importantes, isto é, menos presentes. A metodologia utilizada abre novos caminhos na utilização de fotos de redes sociais para estudo do comportamento do turista e da imagem do destino.

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Nos dias de hoje e face às exigências do mercado e concorrentes, existe uma maior necessidade de diferenciação, é importante que cada empresa se adapte aos seus clientes e não imite as estratégias da concorrência, pois cada empresa é única. Os clientes não procuram apenas um produto, pretendem um atendimento personalizado de acordo com as suas necessidades. Atualmente, muitas empresas recorrem ao Marketing Relacional, que é uma mais-valia que as permite ser únicas em relação à concorrência. Com o Marketing Relacional surge a ferramenta CRM, uma das ferramentas que melhor se adapta quando o objetivo é desenvolver um relacionamento sustentável e duradouro com os clientes. A identificação de ações de fidelização é também algo muito importante para as empresas que procuram posicionar-se e diferenciar-se melhor que os seus concorrentes, gerando mais lucros e, também uma melhor satisfação aos seus clientes. Estas são essenciais para o bom desempenho de uma organização, é através destas ações que uma empresa utiliza mais adequadamente os seus recursos, minimizando os problemas e maximizando as oportunidades que surgirão. Estas têm uma importante função entre as empresas e os clientes, os concorrentes e os stakholders, ou seja, focam explicitamente a vantagem competitiva e a vantagem de clientes em longo prazo. Ainda que adaptado a uma empresa em evolução, as ações que irão ser propostas no relatório são possíveis de ser concretizadas, mas terá de se ter em conta o meio ambiente, economia e crescimento de mercado. Pelo facto do hotel não constituir nenhum modelo de implementação de ações de CRM específico, este relatório de estágio pode ser considerado uma mais-valia e um avanço no crescimento a longo prazo da mesma, permitindo assim um relacionamento duradouro entre o hotel e o cliente.

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O presente documento tem como objetivo evidenciar o peso da internacionalização e do comércio internacional na indústria portuguesa de moldes para plásticos. Focando a empresa acolhedora para realização de estágio curricular, o Grupo Moldoeste, o presente estudo permitirá clarificar o seu percurso no mercado externo, as orientações seguidas e as estratégias delineadas, bem como analisar as técnicas de comércio internacional usadas diariamente para fidelizar os clientes e satisfazer as suas necessidades. Relacionando as tarefas executadas durante o estágio com a aprendizagem proveniente da literatura, foi efetuada uma análise crítica às estratégias práticas de atuação do Grupo Moldoeste a nível de internacionalização, cujos resultados fundamentais, em termos de aspetos positivos, são a constatação da elevada qualidade da gestão de clientes por parte da empresa, que tem permitido uma forte fidelização dos mesmos, e a significativa aposta na inovação e em novas tecnologias, que tem permitido à Moldoeste diferenciar-se da concorrência e atuar em nichos de mercado mais específicos e com maiores perspetivas de crescimento futuro. Por outro lado, em termos de aspetos menos positivos, a empresa aparenta ter algumas dificuldades em termos de política ambiental e na forma como lida com a concorrência proveniente do mercado asiático. No final deste estudo, foi possível entender que internacionalização, inovação e garantia de satisfação das necessidades dos clientes são os três pilares fundamentais que trilham o sucesso das empresas portuguesas de moldes para plásticos.

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A evolução do varejo no Brasil, também atribuída ao crescimento econômico das últimas décadas, foi marcada pelo surgimento de novos formatos e estratégias comerciais e por um surpreendente processo de transformação social. Observa-se que a referida transformação social foi seguida pelo aumento do poder aquisitivo das diferentes classes sociais que compõem o cenário econômico. O crescimento econômico, proporcionado pela instituição de políticas econômicas e de inclusão social, fez despontar um nicho de mercado, que até o momento apresentava-se com acesso restrito ao consumo, formado pela classe social de baixa renda. O surgimento de um novo cenário mercadológico constituído por indivíduos pertencentes à classe social de baixa renda e a concorrência saturada dos mercados consolidados despertaram o interesse de muitas empresas em incrementar suas atividades investindo no emergente mercado de consumo. Para consolidar suas atuações em um mercado pouco conhecido, algumas empresas perceberam a necessidade de compatibilizar sua estratégias comerciais e de marketing ao novo perfil e comportamento dos respectivos consumidores. Entretanto, ainda é possível observar que muitas das referidas estratégias são desenvolvidas a partir de mitos acerca das motivações e comportamentos de consumo da classe social de baixa renda e, desta forma, não correspondente ao estilo de vida e formação cultural do referido público alvo. O presente estudo pretende contribuir para o aperfeiçoamento do varejo de baixa renda e, desta forma, apresentar a importância de planejar ações comerciais e de convencimento de consumo coordenadas com estratégias de marketing, notadamente do visual merchandising, adaptadas ao referido público alvo. Para alcançar a proposta deste estudo fez-se necessária a compreensão do estilo de vida do respectivo público alvo através do desenvolvimento de métodos de pesquisa investigativos, para uma análise detalhada e assertiva das respectivas motivações de consumo.

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A presente investigação inscreve-se numa linha de pesquisa que procura verificar comportamentos resultantes da conjugação de varias técnicas de promoções de vendas para produtos de grande consumo que ocorrem no ponto de venda. Os retalhistas investem cada vez mais em promoção de vendas, resultado da intensificação da concorrência. A diversificação e a complexidade das técnicas de promoções de vendas usadas, pelos inúmeros intervenientes do ponto de venda, carecem de uma ferramenta capaz de medir os resultados gerados em função dos objetivos delineados, possibilitando uma leitura simples quanto ás variações registadas e, comportamentos constatados. Os dados foram recolhidos num ponto de venda da insígnia E.LECLERC, situada na cidade de Viana do Castelo, e consistiu no registo diário, agrupado á semana, das vendas, preços, margens e ações promocionais presentes em folhetos e ações locais, do ponto de venda e seus concorrentes de 5 artigos de segmentos pertencentes á família do arroz e dos refrigerantes com gás. Da analise dos resultados e comportamentos verificados, as opções promocionais com 50% de desconto em talão e cartão do retalhista, revelaram-se as mais significativas, com variações positivas nas vendas, provocando variações negativas nos produtos seus concorrentes, em ambas as famílias. Os comportamentos e variações registados na família dos refrigerantes apresentam maior invariabilidade que os da família do arroz, resultado de uma presença constante e massiva em folhetos de varias insígnias da Distribuição. As açoes promocionais registadas na família dos refrigerantes indicam maior sensibilidade ás açoes promocionais, com registo regular de variações positivas nas vendas do arroz indiciam maior variabilidade nos objetivos e feitos expectáveis.

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No seio da reforma da administração pública portuguesa, decorrente da crise do Estado de bem-estar social, emerge a reforma do ensino superior português, através da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro que institui o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior. Além de se caraterizar por uma reforma que visa um sistema de ensino com uma maior qualidade, provocando assim profundas mudanças nomeadamente na reestruturação da estrutura orgânica e do poder interno das universidades, o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior possibilitou às universidades a adoção de um novo regime jurídico capaz de promover uma concorrência visando a excelência das universidades – o regime fundacional. Assim, na senda do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, as universidades podem revestir a natureza jurídica de fundações públicas de direito privado, passando a reger-se pelo direito privado no que concerne à gestão financeira, à gestão patrimonial e à gestão de recursos humanos, obtendo assim um reforço de autonomia. Considerando que a Universidade do Porto sofreu alterações em consequência da adoção do regime fundacional, a presente dissertação tem como objetivo identificar o nível de conhecimento da comunidade académica da Universidade do Porto em relação ao regime fundacional. Desta forma, o estudo desenvolvido permite concluir que a comunidade académica não possui conhecimento sobre as competências do Conselho de Curadores, contudo, possui um nível de conhecimento fraco em relação às vantagens do regime fundacional, assim como, relativamente às alterações na autonomia organizacional, na autonomia de recursos humanos e na autonomia financeira decorrentes da adoção do regime fundacional.

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Neste trabalho, estudamos a problemática fiscal dos serviços intragrupo em imposto sobre o rendimento das sociedades. Esta questão tem vindo a ser analisada por organizações internacionais, como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela União Europeia, devido à sua importância na prossecução um objetivo comum aos Estados interessados no comércio global que é a eliminação das barreiras fiscais às atividades económicas transfronteiriças. Com efeito, com a internacionalização das empresas, surgem cada vez mais transações de bens e serviços entre empresas interligadas, tradicionalmente identificadas como empresas pertencentes a um grupo económico, mas situadas em países diferentes. Os grupos económicos, numa tentativa de redução dos custos e de obtenção de economias de escala, tendem a centralizar certas atividades não diretamente relacionadas com o objeto social dos membros, como sejam, de natureza administrativa, técnica, financeira, comercial etc., num dos membros - normalmente a sociedade matriz. Este membro presta esses serviços aos restantes membros do grupo, - daí a designação de “serviços intragrupo”-, em troca de uma remuneração calculada de acordo com o princípio de plena concorrência Essa centralização de serviços num dos membros, com a imputação dos respetivos custos ou gastos ao membro, considerado o real beneficiário dos mesmos serviços, constituem o essencial da problemática fiscal dos serviços intragrupo, no que respeita ao imposto sobre o rendimento. Considera-se que apenas o beneficiário efetivo do serviço pode deduzir fiscalmente o custo do serviço intragrupo. E havendo divergências entre as Administrações Tributárias dos Estados onde estão estabelecidas as sociedades do grupo quanto ao beneficiário efetivo do serviço, nenhuma das Administrações Tributárias permitirá a dedução fiscal do custo do serviço prestado. Consequentemente o grupo sofrerá uma dupla tributação, o que constitui um obstáculo às atividades económicas transfronteiriças para grupos económicos. Com base no princípio de plena concorrência, coloca-se a questão de saber em que medida os serviços intragrupo constituem um benefício efetivo para o grupo, quer no seu conjunto, quer para cada membro individualmente considerado, de forma a cumprir com os pressupostos para a dedução dos respetivos custos no cálculo do imposto sobre o rendimento dos membros.