998 resultados para Idosos Saúde e higiene
Resumo:
O autocuidado indispensvel conservao da vida e resulta do crescimento dirio da pessoa, na experincia como cuidador de si mesmo e de quem faz parte das suas relaes. a chave dos cuidados de saúde, sendo interpretado como uma orientao para a ao de enfermagem que, atravs das aes de autocuidado, podem implementar intervenes para a promoo da saúde e/ou preveno da doena. Os objetivos do estudo direcionam-se para a importncia na identificao do perfil de autocuidado dos idosos, ou seja, na determinao dos diferentes nveis de dependncia no autocuidado dos idosos a residir em lar. Entendemos este conhecimento, (proveniente dos resultados do estudo) como um contributo relevante no sentido de melhorar o modo como o apoio e/ou a ajuda pode ser ajustada a cada indivduo, uma vez que estas adaptaes s so possveis perante o diagnstico real da dependncia das pessoas. Metodologia: Este estudo inclui-se num paradigma de investigao quantitativa, do tipo no experimental, transversal, descritivo e correlacional. A populao em estudo so os idosos residentes no lar Residncia Rainha D. Leonor em Viseu. Utilizou-se uma amostra no probabilstica acidental, em funo do peso relativo dos idosos desta instituio constituda por 136 idosos. O instrumento de colheita de dados inclui a escala de dependncia no autocuidado. Resultados: Os idosos so maioritariamente mulheres, vivas, com baixa instruo literria e com mdia de idade de 86 anos. Verificamos que as patologias predominantes so do foro cardaco (70,6%), osteoarticular (62,5%) e neurolgico (55,1%). Considerando o nvel global de dependncia no autocuidado, verificamos que 46,4% da amostra independente, 36,0% dependente em grau elevado e 17,6% dependente em grau parcial, ou seja, 53,6% apresenta algum grau de dependncia no autocuidado. Concluso: Os resultados deste estudo permitem a aquisio de conhecimento e desenvolvimento de competncias que so de extrema importncia na prtica de cuidados de enfermagem de reabilitao, pois as necessidades de saúde desta populao sofrem contnuas modificaes ao longo do processo de envelhecimento, exigindo prticas atualizadas, no sentido de abranger a promoo dos processos de preservao e de autonomia. Palavras-Chave: Autocuidado, Idoso, Institucionalizao.
Resumo:
Os idosos institucionalizados apresentam risco de queda aumentado, quando comparado com os idosos no institucionalizados. A questo das quedas deve ser encarada como um grave problema de saúde pblica, dadas as suas consequncias e os custos irreversveis. Assim, o estudo pretende avaliar o risco de queda em idosos institucionalizados e determinar os fatores que lhe esto associados. Trata-se de um estudo transversal descritivo-correlacional e de natureza quantitativa, que utilizou uma amostra no probabilstica por convenincia composta por 136 idosos, com idades que variam entre os 65 anos e os 99 anos de idade, com uma mdia de idades de 85,98 anos. Os dados foram recolhidos atravs de um questionrio, que procurava obter uma caracterizao sociodemogrfica, e clnica dos idosos e conhecer a histria e circunstncias das quedas. Foram utilizadas as escalas de Funcionalidade Familiar, Escala de Avaliao da Dependncia nos Autocuidados e por ltimo a POMA I (ndice de Tinetti). Os resultados revelam risco de queda bastante considervel, uma vez que se verificou que cerca de 45,6% dos idosos apresenta elevado risco de queda, 16,2% mdio risco e 38,2% baixo risco. Verificamos ainda que, ser do sexo feminino e ter um baixo grau de escolaridade so fatores relacionados com o aumento do risco de queda. O mesmo apuramos relativamente ao dfice cognitivo, presena de doenas neurolgicas, osteoarticulares, diminuio da acuidade visual e auditiva. Contrariamente, os idosos mais autnomos na deambulao, tomar banho e na toma da medicao so aqueles que apresentam menor risco de queda. Palavras-chave: idosos, risco de queda, institucionalizao, capacidade funcional e equilbrio.
Resumo:
Introduo - A abordagem da interveno promotora da atividade fsica funcional em um grupo de idosas hipertensas consiste em considerar a pessoa na sua integridade fsica, psquica e social. Objetivo Avaliar o efeito da implementao de um programa de treinamento funcional sobre a presso arterial em repouso em mulheres idosas hipertensas, submetidas ao treinamento de exerccio fsico durante um perodo de 24 meses. Mtodos - Pesquisa de carter exploratrio, com orientao analtico-descritiva com a finalidade de analisar a ao da atividade fsica direcionada e implementada trs vezes por semana no prognstico da hipertenso arterial. Esta pesquisa foi suportada na recolha de dados da presso arterial em repouso numa amostra de idosas brasileiras na faixa etria de 60 a 90 anos, em condies de excelente motivao por parte do grupo. Para as anlises estatsticas foi utilizado o programa IBM SPSS 20, onde os dados foram tratados de forma descritiva e inferencial. Verificou-se o pressuposto de parametria quanto normalidade dos resduos para PAS e PAD ao longo das avaliaes pressricas na amostra pelo teste K-S, onde o mesmo no foi detectado (p<0,05). Assim, foram utilizados o teste de X2 e de Comparaes Mltiplas para observaes acerca de quais diferenas estatsticas eram significativas (p<0,05), alm da Anlise de Correlao de Pearson (rho) para apontar as devidas associaes entre os nveis de PAS e PAD durante o estudo. Resultados A maioria (100%) das idosas estavam hipertensas, constatando-se que durante o perodo de treino apresentaram presso arterial sistlica e diastlica muito abaixo do padro da normalidade para essa faixa etria. Tal decrscimo foi altamente significativo (p<00,1) e foi detectado tanto nas estatsticas comparativas quanto nas de associao. Concluses - Aps a interveno do Projeto Preveno de Saúde Estdio Vivo, as idosas apresentaram reduo e maior controle dos valores da sua presso arterial. Considera-se assim, que o treinamento fsico ao exercer um efeito fisiolgico especifica ao nvel muscular e cardiocirculatrio protetor do estado de saúde global pelo que deve ser incentivado ao longo de todo o ciclo vital. Infere-se tambm que o Programa implementado pode ser replicado como medida de educao teraputica, de avaliao e de auditoria de boas prticas em saúde. Palavra-chave: Idosos. Atividade Fsica. Hipertenso.
Resumo:
1. Noes bsicas de Microbiologia Alimentar 2. Fontes de contaminao dos alimentos: microrganismos e outros contaminantes 3. Doenas de origem alimentar 4. Pr-requisitos em unidades de restaurao 5. Boas Prticas e 6. Sesso prtica
Resumo:
A presente dissertao pretende estudar a sensibilidade do sector farmacutico relativamente necessidade de certificao dos sistemas de gesto da qualidade, ambiente e SST, uma questo que comea a ter cada vez mais valor nos dias de hoje. A relao cliente-fornecedor na indstria farmacutica requer uma anlise cada vez mais cuidada. Ter fornecedores de qualidade e incentiv-los na busca da melhoria contnua trar reflexos sempre benficos ao cliente e sociedade. O processo de certificao de Qualidade, Ambiente e Segurana e Saúde no Trabalho um dos meios capaz de alcanar esse objetivo. Mas o sector farmacutico no se rege apenas pelos Laboratrios que produzem os medicamentos, mas tambm as entidades responsveis pela sua distribuio, tanto nacional como de exportao, e as entidades que iro receber esses mesmos produtos, ou seja, as entidades hospitalares e as farmcias. S aps atravessarem toda esta longa cadeia de fornecimentos, os diversos medicamentos, chegaro s mos dos utentes, nas quais sero usufrudos. Deste modo, as vrias certificaes, de entre as quais, a das Boas Prticas Fabris (BPF), a da Qualidade e Ambiente (ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004), e a de Segurana e Saúde no Trabalho (OHSAS 18001:2007 e NP4397:2008), no devem ser vistas, pelas diversas entidades, apenas como um meio de melhorar a sua imagem, mas tambm, de no degradar os produtos que por elas passam. neste sentido que emerge a diferena entre Necessidade e Obrigao das vrias entidades da indstria farmacutica. Neste Estudo de Caso pretende-se detalhar a urgncia em dar mais nfase s Certificaes existentes, em todos os ramos do setor. Assim, mediante a anlise dos resultados obtidos num questionrio distribudo s entidades acima referidas, pode-se constatar a posio destas entidades a nvel nacional, sobre este mesmo tpico. No entanto, dado que existe um grande nmero de armazenistas/distribuidores e hospitais, e um nmero ainda maior de farmcias a nvel nacional, constituindo assim uma limitao. Como pesquisa futura poder ser o estudo por grupo abrangendo uma amostra maior e dedicada apenas s farmcias e hospitais.
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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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Atualmente a nossa sociedade depara-se com diversos problemas sociais, como o envelhecimento populacional, a mudana de padres econmicos e de bem-estar seguros, a dissolvncia das estruturas familiares e o isolamento social dos idosos. Com o objetivo de minimizar esta tendncia, pretendemos promover a prtica intergeracional visando unir as pessoas em atividades propositadas, mutuamente benficas, que promovam uma maior compreenso e respeito entre geraes, contribuindo para a construo de comunidades mais coesas. Participantes. Um grupo de 17 jovens alunos da turma C do 7 ano de escolaridade da Escola Bsica e Secundria de Ourm e um grupo de 15 utentes da Universidade Snior de Ourm. Mtodo. Os participantes realizaram, em conjunto, aes em diversas reas como o voluntariado, solidariedade, promoo da saúde e qualidade de vida em cooperao entre geraes. Com o apoio das vrias entidades locais, estes tornaram-se mentores e dinamizadores de diversas aes, incentivando os seus pares numa perspetiva aglutinadora a envolverem-se nas diferentes iniciativas inerentes ao Projeto ELSS - Estreitar Laos com Solidariedade e Saúde. Resultados. Com este projeto desenvolveu-se uma comunidade ativa, envolvida num conjunto de boas prticas, tendo em vista o envelhecimento ativo e a prtica de atividades intergeracionais, incentivando o envelhecimento saudvel e pr-ativo. Atravs do estudo efetuado evidenciamos que aps a sua implementao, o aumento da perceo da felicidade por parte dos seniores aumentou. Desenvolvemos uma comunidade sustentvel atravs de diversas aes comunitrias e sociais com impacto sobre a populao. As atividades intergeracionais que se concretizaram, foram significativas e tiveram um contributo importante na vida dos jovens e seniores. Concluses. Os resultados obtidos foram muito satisfatrios; o projeto teve uma projeo e adeso surpreendentes, que evidenciam a importncia da sua continuidade no mesmo local, ou com possvel replicao em comunidades com caratersticas idnticas.
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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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Com o crescimento da populao idosa, a Gerontologia Social revela que a famlia, especialmente o cuidador informal, enfrenta desafios imprevisveis e sofre perdas pessoais e sociais, o que se reflete negativamente no seu bem-estar fsico e mental. Assim, com o presente estudo procura-se perceber se a educao de adultos poder converter alguns destes impactos negativos em positivos. A educao de adultos visa, portanto, apoiar o cuidador informal, de maneira a promover a sua saúde fsica e mental atravs de projetos ou aes de suporte psicoeducativo, onde no s so transmitidos conhecimentos e maneiras de lidar com a pessoa cuidada, como se proporcionam momentos de empatia no qual os cuidadores conversam/partilham as dificuldades associadas ao ato de cuidar. Neste contexto, o presente estudo pretende verificar se o apoio psicoeducativo providenciado a cuidadores proporciona ou no uma mudana positiva na sua qualidade de vida. Para a concretizao deste objetivo, optou-se por uma investigao quantitativa e qualitativa junto de cuidadores informais com e sem apoio psicoeducativo. Para a recolha dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: os questionrios CASI (Carers Assessment of Satisfactions ndex), CADI (Carers Assessment of Difficultie ndex), CAMI (Carers Assessment of Managing ndex) e a entrevista semiestruturada. A anlise de dados e a anlise de contedo permitiu-nos concluir que existem diferenas significativas entre os participantes do estudo com e sem apoio psicoeducativo, sendo que os resultados obtidos indicam que este tipo de apoio proporciona uma melhoria significativa relativamente ao seu bem-estar fsico e mental.
Resumo:
O presente trabalho trata da importncia da interseco entre a comunicao para a saúde e a atividade fsica como fatores de ressocializao, de melhoria da qualidade de vida e da autonomia do segmento carente da terceira idade. Objetivo verificar se a realizao de atividades fsicas em grupo, se a comunicao interpessoal advindas destas atividades e as trocas de informao sobre qualidade de vida, doena e saúde podem ser consideradas como fatores relevantes para a sociabilidade e a melhoria da saúde dos idosos carentes que participam dessas oportunidades de interao. Trata-se de uma pesquisa exploratria realizada por meio de aplicao de questionrio, cujas entrevistas, foram realizadas pessoalmente, alm de pesquisa bibliogrfica. A principal concluso que embora idosos meream ter acesso a uma rede de apoio em saúde interdisciplinar, necessria ainda, ressaltar a urgncia em organizao de servios de atendimento a essa populao e uma maior nfase na comunicao voltada para os idosos.(AU)
Resumo:
Resilincia definida como a capacidade das pessoas em enfrentar, vencer e serem fortalecidos ou transformados por experincias adversas. Estudos tm mostrado que pessoas resilientes adoecem menos e possuem melhor desempenho no trabalho, nas relaes familiares e na vida, alm da resilincia poder ser desenvolvida desde a infncia at a velhice. Por sua vez, a meditao tem mostrado ser um recurso til para a melhoria da saúde em geral, incluindo a qualidade de vida daqueles que a praticam por proporcionar maiores nveis de bem estar, melhoria nos relacionamentos interpessoais e reduo de estresse. Parece que a meditao, assim como a resilincia, pode contribuir para melhores nveis de saúde da populao. O objetivo deste estudo foi verificar os nveis de resilincia em idosos que meditam. Participaram 60 pessoas, sendo 78% mulheres, com idade mdia de 69 anos, 82% aposentados, 65% praticantes de meditao, 42% com baixa escolaridade e 60% catlicos. O instrumento utilizado foi um questionrio auto-aplicvel, composto pela Escala de Avaliao de Resilincia (EAR) em sua forma reduzida e um questionrio para coletar dados sociodemogrficos dos participantes. Anlise de varincia revelou no haver diferena nos nveis de resilincia entre o grupo que medita uma vez ao dia e aquele que o faz mais do que uma vez ao dia. Mdias fatoriais e desvios-padro revelaram que os participantes possuem capacidade levemente acima da mdia de adaptarem-se positivamente diante das dificuldades da vida, persistindo para superar crises e adversidades, poucas vezes se resignando, embora algumas vezes no se julguem competentes para enfrent-las. Para defrontarem as dificuldades da vida, contam com as crenas de que podem confiar no apoio de um ente ou algo superior e acreditam que podem aprender e melhorar com as adversidades.
Resumo:
Este estudo objetivou identificar e descrever uma possvel relao entre suporte social e qualidade de vida, em pessoas idosas participantes de um programa de educao permanente, o qual promovido por rgo pblico em parceria com uma universidade, instalada em um dos municpios que integram a regio do ABC Paulista, em So Paulo. A amostra consistiu de 106 idosos, com idade a partir de 60 anos, de ambos os sexos, e que efetivamente participam do referido programa. Para a coleta de dados, a amostra foi dividida em dois subgrupos, onde o primeiro grupo constou de 54 idosos que freqentam o programa h menos de 1 ano, e o outro grupo foi formado por 52 idosos que freqentam o programa h mais de 1 ano, com isso objetivamos identificar uma possvel existncia de diferentes percepes entre os grupos, das variveis estudadas, em funo do tempo de participao no programa, o que no foi confirmado, com os resultados apontando para uma homogeneidade entre os grupos, tanto nos aspectos socioeconmicos quanto nas percepes de suporte social e qualidade de vida, independente do tempo de participao no programa. Este estudo utilizou mtodo descritivo exploratrio, de carter quantitativo e comparativo. Para a coleta de dados foram utilizadas a Escala de Percepo de Suporte Social (EPSS), que avalia percepo de suporte social em suas dimenses emocional e prtico; o instrumento de avaliao da qualidade de vida: WHOQOL Bref e Old, e um questionrio com dados socioeconmicos que auxiliaram na caracterizao do perfil da amostra e na anlise estatstica dos resultados. Os resultados apontaram que a amostra pesquisada caracteriza-se por possuir um perfil socioeconmico diferenciado, no que se refere a uma maior escolaridade e rendimento mensal, quando comparado a media nacional que mostra o perfil do idoso brasileiro mais vulnervel, com baixa escolaridade e rendimento. Os resultados das avaliaes das percepes de suporte social e da qualidade de vida demonstraram tratar-se de idosos que se sentem satisfeitos com seu momento de vida; que percebem apoio emocional, sentindo-se objeto de afeto em sua rede social. Com relao a percepo de suporte prtico, os resultados demonstraram que os idosos possuem uma percepo relativa, apontando dvidas e incertezas quanto ao recebimento deste tipo de apoio de sua rede social. Diante deste resultado, percepo de dvidas e incertezas em receber suporte prtico, e a caracterstica socioeconmica diferenciada da amostra, podemos supor que esses idosos possuem estas percepes, por se sentirem ou por serem de fato provedores e no dependentes da sua rede social. No foi evidenciada correlao entre as variveis suporte social e qualidade de vida, sugerindo que o construto suporte social talvez seja percebido pelos idosos da amostra como fator de diminuio da funcionalidade biopsicossocial ou da competncia comportamental; ou ainda, pode-se supor que diante dos sentimentos de satisfao com a vida atual, a amostra de idosos volta-se menos aos aspectos protetores do suporte social.
Resumo:
As questes do desenvolvimento humano desde tempos remotos so de interesse das diversas reas do conhecimento. Tendo em vista o aumento da expectativa de vida, as questes relacionadas ao processo de envelhecimento ganharam importncia, principalmente no que tange s polticas de saúde. A saúde preocupao central no campo do envelhecimento, uma vez que problemas de saúde podem acarretar diversas dificuldades para os idosos e para suas famlias. Este estudo teve por objetivo buscar identificar as associaes entre percepes de suporte social e autoeficcia em idosos. Suporte social e autoeficcia so variveis estudadas em contextos diversos. Estudos revelam que ambas so capazes de colaborar para proteger e promover saúde. Suporte social diz respeito ao grupo de informaes que leva o indivduo a acreditar que valorizado, amado e estimado e que o faz sentir-se pertencente a uma rede social de comunicao recproca. Autoeficcia pode ser definida como o conjunto de crenas que o indivduo tem sobre suas capacidades para organizar e executar aes para o cumprimento de tarefas especficas. Portanto, identificar a existncia de associaes entre as percepes de suporte social e autoeficcia pode contribuir para dar maior solidez aos conhecimentos j existentes sobre esses temas e sobre o processo de envelhecimento. Participaram do estudo 61 idosos de ambos os sexos, com idade mdia de 67 anos, com grau de escolaridade que variou entre ensino fundamental at ps-graduao e participantes em aes de promoo saúde. Todos foram voluntrios e autorizaram sua participao por meio da assinatura de termo de consentimento. A coleta de dados foi feita mediante a aplicao de questionrio contendo escalas para avaliar os construtos, alm de questes para caracterizao dos participantes. Os dados foram analisados eletronicamente por meio do clculo de frequncias, percentuais, mdias e desvios padro. Para se testar a hiptese, foi calculada a correlao (r de Pearson) entre as variveis do estudo. Entre os resultados obtidos, a percepo de suporte social, tanto na dimenso emocional quanto na dimenso prtica, para os idosos participantes deste estudo, de que muitas vezes so amados, cuidados, estimados, valorizados e, que pertencem a uma rede de comunicao e obrigaes mtuas. Em se tratando da percepo da autoeficcia, constatou-se que esses participantes possuem crenas de que s vezes verdade que so eficazes e que conseguem organizar e executar aes para o cumprimento de tarefas especficas. Aponta-se ainda que no existem correlaes significativas entre percepo de suporte social e autoeficcia, ou seja, os nveis de percepo de suporte social no variam proporcionalmente variao das crenas de autoeficcia em idosos. Isto significa dizer que para estes participantes, no seria eficaz investir em melhorias do suporte social, pois isto no teria impacto em suas crenas de autoeficcia. Indica-se a realizao de novas pesquisas com idosos no participantes de aes de promoo saúde, pois se pode pensar que idosos no engajados nestes tipos de aes poderiam necessitar de maior suporte social e assim, terem suas crenas de autoeficcia associadas sua percepo de suporte social.