Avaliação do conhecimento sobre a saúde oral da grávida e da criança: perspectiva do médico e dos pais


Autoria(s): Felicíssimo, Ana Catarina Mateus dos Santos
Contribuinte(s)

Milagre, Virgínia B.

Data(s)

07/06/2016

07/06/2016

01/09/2013

Resumo

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Introdução: As doenças orais constituem um dos principais problemas de saúde da população portuguesa. Desta forma, torna-se necessário fomentar as práticas de saúde oral desde cedo, sendo o período ideal durante a gestação. Procurou-se verificar quais os conhecimentos dos profissionais de saúde e dos não profissionais de saúde, de forma a criar meios de transmissão das informações essenciais. Objetivos: Avaliar o conhecimento da grávida sobre a sua saúde oral; Avaliar o conhecimento dos responsáveis de crianças sobre a saúde oral destas; Avaliar o conhecimento dos médicos ginecologistas/obstetras sobre a saúde oral da gestante e do bebé; e Avaliar o conhecimento dos médicos pediatras sobre a saúde oral das crianças. Metodologia: Aplicação de quatro inquéritos diferentes, um para cada um dos grupos de estudo mencionados acima. Resultados: A maioria das gestantes (95%) considera que podem ir ao dentista, mas apenas 86,7% considera que podem fazer tratamentos dentários durante este período. Dos responsáveis pelas crianças apenas 23% considera que a higiene oral deve ter início após o nascimento, e para a maioria destes (83%) a cárie dentária não é transmissível. Em relação aos médicos ginecologistas/obstetras, 96% considera necessário a gestante consultar o médico dentista, contudo apenas 46% dos profissionais considera que as doenças orais maternas estão associadas a parto prematuro/baixo peso à nascença. No que se refere aos médicos pediatras, somente 14% considera que a primeira consulta de medicina dentária deve ser antes de um ano de idade, no entanto, 53% referem que as bactérias cariogénicas são transmissíveis. Conclusão: As gestantes e os profissionais de saúde (ginecologistas/obstetras e pediatras) inquiridos neste estudo demonstraram ter conhecimentos sobre a saúde oral, contudo os pais de crianças apresentaram fracos conhecimentos sobre a saúde oral. Campanhas de educação e promoção de saúde oral são necessárias para transmitir a importância de ter saúde oral.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.26/13941

201173816

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Saúde oral #Grávidas #Crianças #Profissionais de saúde
Tipo

masterThesis