996 resultados para Mulheres Saúde e Higiene
Resumo:
Objetivos: Avaliar numa coorte de idosos se h diferenas entre as situaes do curso de vida que contribuem para uma maior chance de sobrevida em homens e mulheres com 60 anos e mais. Mtodos: 2.143 idosos entrevistados em 2000 foram acompanhados durante quase 15 anos. Utilizou-se na anlise estatstica o teste de associao para amostras complexas (Rao-Scott), o estimador produto limite de Kaplan-Meier, o teste de log-rank, anlise univariada e multivariada do modelo de riscos proporcionais de Cox, sendo construdos, atravs deste ltimo, dois modelos finais por gnero, ao nvel de significncia de 5 por cento . Resultados e discusso: Dos 836.204 idosos paulistanos representados pelo estudo 51,6 por cento continuavam vivos (43,0 por cento dos homens e 57,7 por cento das mulheres). Em ambos os gneros, os/as que tinham boas condies materiais e que realizavam sem dificuldade e sem ajuda mais da metade das atividades bsicas e instrumentais de vida diria (ABVD/AIVD) apresentaram maior chance de sobrevivncia. O mesmo foi verificado naquelas mulheres com menos de duas limitaes de determinadas doenas, nas casadas, nas que ofereciam algum tipo de ajuda e nas que realizaram aes preventivas em relao a sua condio de saúde. Entre os homens o mesmo ocorreu naqueles que se referiram ser chefe de famlia, nos que tinham participao comunitria, nos que residiam com algum outro morador que foi ou ia escola, que trabalharam predominantemente como proprietrio ou por conta prpria e nos que relataram ter tido alguma doena em seus primeiros quinzes anos de vida. Concluso: As chances de sobrevida so diferentes entre gneros, e entre si, mesmo em situaes aparentemente semelhantes do curso de vida vivenciados e presentes em homens e mulheres idosas.
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O presente estudo objetiva conhecer a produo cientfica da saúde acerca da higienizao das mos realizada pelos profissionais e relacionar o conhecimento e adeso do profissional a essa prtica. Trata-se de uma reviso bibliogrfica sistemtica, realizado na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados LILACS e SCIELO, com os descritores: pessoal de saúde, lavagem de mos e adeso. Selecionou-se 13 artigos no perodo de 2002 a 2012, que foram analisados em categorias. Os critrios de incluso para a seleo dos artigos foram: artigos publicados em portugus e estar disponvel em texto completo. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a grande maioria dos profissionais tem embasamento terico e prtico sobre higienizao das mos. Porm, no campo de trabalho temos resultados contrrios, no h adeso esperada nem a tcnica correta da lavagem das mos. Por diversos motivos ainda no realizam por completo essa tarefa. Concluindo assim que as aes de educao que tem funo de orientar e motivar esses profissionais devem ser discutidas e implementadas, a fim de sanar todas as dvidas que ainda existem sobre a tcnica de higienizao das mos.
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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1. Noes bsicas de Microbiologia Alimentar 2. Fontes de contaminao dos alimentos: microrganismos e outros contaminantes 3. Doenas de origem alimentar 4. Pr-requisitos em unidades de restaurao 5. Boas Prticas e 6. Sesso prtica
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A presente dissertao pretende estudar a sensibilidade do sector farmacutico relativamente necessidade de certificao dos sistemas de gesto da qualidade, ambiente e SST, uma questo que comea a ter cada vez mais valor nos dias de hoje. A relao cliente-fornecedor na indstria farmacutica requer uma anlise cada vez mais cuidada. Ter fornecedores de qualidade e incentiv-los na busca da melhoria contnua trar reflexos sempre benficos ao cliente e sociedade. O processo de certificao de Qualidade, Ambiente e Segurana e Saúde no Trabalho um dos meios capaz de alcanar esse objetivo. Mas o sector farmacutico no se rege apenas pelos Laboratrios que produzem os medicamentos, mas tambm as entidades responsveis pela sua distribuio, tanto nacional como de exportao, e as entidades que iro receber esses mesmos produtos, ou seja, as entidades hospitalares e as farmcias. S aps atravessarem toda esta longa cadeia de fornecimentos, os diversos medicamentos, chegaro s mos dos utentes, nas quais sero usufrudos. Deste modo, as vrias certificaes, de entre as quais, a das Boas Prticas Fabris (BPF), a da Qualidade e Ambiente (ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004), e a de Segurana e Saúde no Trabalho (OHSAS 18001:2007 e NP4397:2008), no devem ser vistas, pelas diversas entidades, apenas como um meio de melhorar a sua imagem, mas tambm, de no degradar os produtos que por elas passam. neste sentido que emerge a diferena entre Necessidade e Obrigao das vrias entidades da indstria farmacutica. Neste Estudo de Caso pretende-se detalhar a urgncia em dar mais nfase s Certificaes existentes, em todos os ramos do setor. Assim, mediante a anlise dos resultados obtidos num questionrio distribudo s entidades acima referidas, pode-se constatar a posio destas entidades a nvel nacional, sobre este mesmo tpico. No entanto, dado que existe um grande nmero de armazenistas/distribuidores e hospitais, e um nmero ainda maior de farmcias a nvel nacional, constituindo assim uma limitao. Como pesquisa futura poder ser o estudo por grupo abrangendo uma amostra maior e dedicada apenas s farmcias e hospitais.
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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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Fumar atualmente a principal causa evitvel de complicaes na gravidez, quer para a me, quer para o feto e o recm-nascido. Dietz e outros (2010) estimaram que 5% a 8% dos partos de pr-termo, 13% a 19% dos partos de crianas com baixo peso ao nascer, 5% a 7% das mortes relacionadas com partos de pr-termo e 23% a 34% das mortes sbitas do lactente, possam ser atribudos ao consumo de tabaco durante a gravidez (Dietz et al., 2010). Parar de fumar antes de engravidar ou nas primeiras semanas aps a conceo permitir reduzir substancialmente estas complicaes. No nosso pas, quase todas as mulheres grvidas recebem assistncia e vigilncia mdica, o que se traduz por mltiplas oportunidades de apoio e aconselhamento, no sentido da cessao tabgica, por parte dos profissionais de saúde com quem contactam.
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Cuidar de Quem Cuida foi um projecto de interveno no mbito da educao para a saúde, que teve como principal objectivo atender s necessidades do cuidador informal de crianas e jovens com dependncia mdia a elevada na realizao das actividades de vida diria, planeando e concretizando aces que visaram a autonomia, qualidade de vida e bem-estar do cuidador e famlia. A amostra foi constituda por 14 utentes inscritos no CSNM e USFB, com consultas mdicas de especialidade no HPC e que cumpriram os critrios de incluso: menor com grau de dependncia mdia a elevada, cuidador desempregado e/ou com sobrecarga fsica ou emocional elevada e existncia inadequada de factores influentes adaptao da famlia doena. Foram utilizados como instrumentos de colheita de dados: a entrevista individual inicial, ndice para a avaliao das dificuldades do prestador de cuidados (CADI) e inqurito final de satisfao. O Projecto consistiu nas seguintes intervenes: sesses temticas e grupo de apoio, pgina electrnica da rede social Facebook, visita domiciliar e parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Os resultados obtidos, relativos ao CADI, evidenciam que os cuidadores so maioritariamente mulheres/mes, que apresentam nveis elevados de sobrecarga fsica, emocional e social, cujas maiores dificuldades percepcionadas so o deficiente apoio familiar e profissional e a escassez de recursos financeiros. Em relao s sesses temticas/grupo de apoio, participaram 50% dos cuidadores e constatou-se o aparecimento de fenmenos sociais e de saúde como a coeso do grupo, a aquisio de comportamentos mais adequados, autoanlise e autoapreciao da sua situao de saúde e familiar. Por outro lado, 13 dos 14 participantes aderiram, activamente, pgina electrnica. Todas as intervenes foram desenvolvidas no sentido do empowerment e de forma, a colmatar as dificuldades percepcionadas pelos cuidadores e famlias. Obtiveram-se ganhos efectivos em termos de saúde, nomeadamente maior capacidade de resilincia, modificao de comportamentos/atitudes inadequados e aquisio de mecanismos de coping eficazes, o que refora a importncia da implementao de projectos centrados da educao para a saúde e especificamente dirigidos a esta populao-alvo.
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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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O tema desta pesquisa a relao entre Saúde e a Umbanda no municpio de So Bernardo do Campo a qual tambm tem por base a visita a dois terreiros, um no bairro de Rudge Ramos e o outro na Vila Rosa. O primeiro situado numa regio de classe mdia alta e o segundo numa regio de classe mdia. Constatamos que mesmo em uma sociedade ps-moderna com tantos avanos da cincia, da tcnica e na rea da medicina tradicional, os homens e mulheres buscam nas religies repostas a muitas indagaes que aquelas no so capazes de dar. A religio tem sido um lugar onde este homem e esta mulher tem procurado obter respostas quando o assunto recuperao da saúde. E a Umbanda tem sido um dos seguimentos religiosos, para o qual homem e mulher apresentam suas demandas na esperana de obter uma resposta eficaz. Aps a nossa observao em rituais de prtica de cura , aplicao de questionrios e entrevistas realizadas com os frequentadores e mdiuns dos dois terreiros, muitos afirmaram terem sido curados de suas doenas. Porm, mesmo com toda maestria dos Orixs, na manipulao das prticas teraputicas umbandista, as mesmas caminham paralelas a medicina tradicional. Todavia nos intrigante como homens e mulheres da sociedade atual, habitando na grande cidade, no mundo urbano, conciliam uma compreenso de saúde e doena, onde aparentemente, religio e cincia no se misturam.
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A presente pesquisa foi realizada com duas mulheres em situao de violncia domstica e fundamentou-se nos pressupostos tericos, tcnicos e metodolgicos da interveno psicolgica intitulada PBO- Psicoterapia Breve Operacionalizada. O objetivo foi analisar o processo da PBO de mulheres em situao de violncia domstica. Para a realizao do diagnstico adaptativo operacionalizado utilizou-se como instrumento a EDAO - Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada. O mtodo utilizado foi o estudo clnico de abordagem psicanaltica que tem como base o estudo descritivo do tipo estudo de caso. As participantes realizaram cinco entrevistas diagnsticas e foram classificadas igualmente com adaptao ineficaz severa apresentando sintomas neurticos mais limitadores, inibies restritivas e rigidez de traos caracterolgicos. Elas foram encaminhadas para um atendimento em PBO. Aps o final do processo realizou-se as entrevistas de Follow up que foram novamente avaliadas por meio da EDAO. Os dados obtidos nas entrevistas de follow up mostraram que houve mudana na eficcia adaptativa. As participantes foram classificadas igualmente com Adaptao Ineficaz Moderada. Elas apresentavam alguns sintomas neurticos, inibio moderada, alguns traos caracterolgicos. Conclui-se que nos casos estudados, na anlise por setores, pde-se perceber que o setor afetivo relacional constituiu-se como uma fonte de conflitos e insatisfaes gerando solues em sua maioria pouqussimas adequadas, obviamente, influenciando decisivamente os demais setores da adaptao. Tambm, observou-se o fenmeno da reproduo de modelos do passado nas relaes estabelecidas no presente. Nos dois casos estudados houve uma situao de violncia fsica e de abuso sexual, que se configurava como uma herana provinda de uma dinmica relacional da famlia de origem e se perpetuava livremente em suas famlias nucleares. Por ltimo, cabe assinalar que as pacientes participaram de forma ativa durante o processo teraputico. A partir das interpretaes teorizadas foram capazes de reconsiderarem suas atitudes frente s situaes-problema vividas e puderam, durante e aps o processo psicoteraputico, adotar algumas medidas concretas para enfrent-las de forma mais adequada. Conclui-se que o processo de psicoterapia breve operacionalizado e a utilizao das interpretaes teorizadas parecem ter contribudo para a mudana na qualidade da eficcia adaptativa das duas mulheres que fizeram parte deste estudo.
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A gestao e a maternidade so perodos que promovem profundas mudanas na vida da mulher. Devido intensidade dessas mudanas, estes perodos so considerados de grande vulnerabilidade para o desenvolvimento da Depresso Ps-Parto (DPP). Diante disso, esse estudo teve como objetivo avaliar a eficcia adaptativa de mulheres no perodo gestacional e puerperal, verificar a incidncia de crise adaptativa e DPP, verificar a associao da eficcia adaptativa com a DPP e verificar a EDAO como instrumento para identificao da depresso ps-parto. Trata-se de um estudo longitudinal com mtodo clnico qualitativo, exploratrio e descritivo, no qual foram utilizados como instrumentos a Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada EDAO, Questionrio de classificao socioeconmica da Associao Brasileira de Institutos de Pesquisa de Mercado ABIPEME e Escala de depresso ps-parto de Edimburgo EPDS. Participaram desse estudo sete gestantes atendidas no sistema pblico de saúde da cidade de Santo Andr / SP. A anlise dos dados demonstrou que 42,86% das mulheres desenvolveram DPP, sendo que todas elas tiveram crise adaptativa. Das quatro mulheres que no apresentaram DPP, nenhuma demonstrou crise adaptativa e trs delas obtiveram melhora adaptativa. O suporte familiar, principalmente do companheiro, foi considerado um fator externo positivo que atua como promotor de saúde. Os indicadores para desenvolvimento da DPP foram: a crise adaptativa, a ausncia do companheiro e o sexo do beb ser diferente do desejado. A EDAO mostrou-se um instrumento eficaz para discriminar fatores indicativos de DPP, o que favorece as intervenes primrias. O ndice elevado de DPP e crise adaptativa diagnosticado nesse estudo revelou a urgncia de desenvolver polticas pblicas que atendam as mulheres no perodo gravdico-puerperal, uma vez que sua saúde mental fica vulnervel neste perodo, o que influenciar diretamente o desenvolvimento dos bebs e das famlias.
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O presente estudo investigou aspectos psicolgicos relacionados com a violncia domstica. Violncia esta definida como qualquer ato que resulta ou possa resultar em dano ou sofrimento fsico, sexual ou psicolgico mulher, coero ou privao arbitrria de liberdade em pblico ou na vida privada. A violncia em si mesma considerada um grave problema, de saúde pblica em todo o mundo. De modo que, ante gravidade do problema, percebeu-se a necessidade de compreenso da dinmica desses casos. Os objetivos foram: a) descrever histrico das queixas de 5 casos de mulheres que fizeram denncia de violncia domstica conjugal/gnero em uma Delegacia da Mulher; b) identificar aspectos da dinmica psquica, de seu funcionamento e de seus recursos defensivos. As participantes tinham idade mdia de 30,4 anos e foram utilizados como instrumentos um Roteiro de Entrevista e o Teste Projetivo HTP- House Tree Person. Os resultados indicaram que em todos os casos havia um funcionamento psquico com tendncia regressiva, com fixao em estgios primitivos do desenvolvimento; apresentaram comportamentos retrados, regressivos e baixa auto-estima. Tambm foram observados agressividade e impulsividade, mesmo sendo essas mulheres consideradas vtimas da violncia; entretanto, havia busca de satisfao na fantasia, ou seja, resoluo do conflito de forma mgica e no realista. Aspectos esses que denotaram pobre contato com a realidade, sendo, inclusive observados utilizao de mecanismos de defesa primitivos e controle egico pobre. Sugeriu-se acompanhamento psicoteraputico de logo prazo.
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A violncia domstica um fenmeno que preocupa a sociedade e deve ser objeto de destaque, grave pois pode deixar marcas fsicas e psicolgicas. Ela aterroriza famlias e assustador, principalmente por ocorrer, na maioria das vezes, no local onde as pessoas deveriam sentir-se seguras e protegidas, dentro de suas prprias casas. H um esforo para medir a incidncia da violncia domstica. Contudo, a famlia, a relao conjugal e o ambiente domstico, na atualidade, ainda so considerados privados e particulares, o que dificulta a preciso da magnitude real deste tipo de violncia. Assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar as relaes objetais e estrutura de personalidade de mulheres envolvidas em casos de violncia domstica. Para tanto, utilizou-se do mtodo qualitativo, foram avaliadas quatro mulheres envolvidas em violncia domstica, com idade superior a 18 anos. Como instrumentos foram empregados um Questionrio Sociodemogrfico e o Teste das Relaes Objetais de Phillipson (TRO). Os resultados mostraram que a estrutura de personalidade destas mulheres apresenta-se com o predomnio de traos esquizoides. No Sistema Tensional Inconsciente Dominante, a dinmica da personalidade apresenta medos, desejos e defesas das posies Viscocrica e Esquizoparanoide. Tal dinmica sugere fragilidade estrutural, persecutoriedade e dependncia dos objetos. Refletindo sobre a questo da violncia e de como essas mulheres se submetem a ela, por meio dos resultados obtidos nesta pesquisa, observou-se que se trata de um tipo de relao de objeto com extrema dependncia, permeada pelo dio e culpa persecutria. Esta ltima mobiliza a permissividade do superego que precisa satisfazer todos os desejos do objeto de dependncia. Ao mesmo tempo que so agredidas, elas tambm agridem, por no suportarem a ausncia do objeto e o desejo de fundir-se a ele parece ser o gatilho que dispara os ataques. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam levar reflexo sobre polticas pblicas e intervenes mais eficazes para diminuir a incidncia deste tipo de violncia e o sofrimento dessas mulheres