Saúde e outros : natalidade e fertilidade nos estudantes universitários


Autoria(s): Almeida, Miguel Oliveira Morais de
Contribuinte(s)

Machado, Maria do Céu

Data(s)

18/07/2016

18/07/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Introduction: Nowadays, portuguese birth rate is insufficient to ensure renewal of generations. Women high education levels and labor market integration and increased economic difficulties are some of multiple factors leading to a delay in average parenting age and a increase of infertility; also subject to others such as obesity, smoking and alcohol consumption. University students are representative of the fertile population e social change agents, but there are no studies evaluating their perceptions about these themes. Methodology: transversal epidemiological study, analytical, uncontrolled, from self-filled online questionnaires, promoted by students university unions. A sample of 3585 university students was considered and a global and by gender statistic analysis was done through SPSS, Excel was used to build graphics and tables and ArcMap to represent maps. Results and Conclusions: University student unions are an excellent instrument to access them; a high number of respondents considers having children but delay the decision; there is a lack of information about the consequences of delaying parenting age and about infertility factors. The negative trend of fertility must be seen as a necessity to develop employment safety policies. Due to infertility, resultant from delaying parenting age, smoking and obesity, it is urgent to increase young people’s health literacy through health professionals and education, proactive journalism, with the involvement of the students.

Introdução: Em Portugal, atualmente, a taxa de natalidade não é suficiente para assegurar a renovação de gerações. Maiores níveis de educação e de participação das mulheres no mercado de trabalho e a atual instabilidade económica são alguns dos factores que determinam adiamento da idade da parentalidade e, como consequência, aumento da infertilidade, condicionada ainda pela obesidade, tabagismo e consumo de álcool. Os estudantes universitários são representativos da população fértil e agentes de mudança social, mas não existem estudos que avaliem as suas percepções acerca destas temáticas. Metodologia: estudo epidemiológico transversal, analítico, não controlado, através de questionários auto-preenchidos, online, divulgados através das Associações de Estudantes das Universidades Portuguesas. A análise estatística da amostra de 3585 estudantes foi desenvolvida em SPSS, Excel nas representações gráficas e ArcMap, para os mapas. Resultados e Conclusões: As Associações de estudantes universitários são um excelente instrumento de acesso; um número muito significativo pensa ter filhos mas adia essa decisão; há falta de informação relativamente às consequências de adiar a idade do primeiro filho e aos factores de infertilidade. A tendência negativa da fecundidade deve ser encarada como necessidade de desenvolver políticas de apoio ao emprego e é urgente aumentar a literacia em saúde, através dos profissionais de saúde e educação, de jornalismo pró ativo, com o envolvimento dos jovens.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/24406

Idioma(s)

por

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Natalidade #Estudantes universitários #Infertilidade #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis