998 resultados para organizações trabalho saúde


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Os Agentes Comunitrios de Saúde (ACS) possuem uma misso de grande importncia na implementao da Estratgia de Saúde da Famlia: devem criar o vnculo entre a populao e os servios de ateno bsica, combinando aes de promoo da saúde, assistncia bsica e preveno. A equipe do Cerest de Piracicaba realizou, no perodo de 2004-2006, anlise ergonmica do trabalho em uma unidade de saúde de famlia cujos objetivos foram compreender a relao entre queixas de sofrimento e as condies de trabalho das ACS e propor medidas para modific-las. Os resultados da AET mostram que, a despeito do engajamento visando resolver os problemas de saúde das famlias, o limitado poder de agir das ACS, devido s limitaes da unidade e da rede de servios, expunham-nas a situaes nas quais se encontravam incapazes de adotar aes efetivas e nas quais no podiam se prevenir do sofrimento

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Trata-se de uma pesquisa-interveno com o objetivo principal de colocar em anlise a atividade na vigilncia em saúde do trabalhador ancorada nos pressupostos da formao pelo trabalho. Tem como aporte conceitual o referencial terico-metodolgico da clnica da atividade proposta por Yves Clot e colaboradores. A pesquisa foi realizada com a equipe multiprofissional que atua na vigilncia em saúde do trabalhador do Centro de Referncia Estadual em Saúde do Trabalhador do Esprito Santo (Cerest/ES). As rodas de conversa, a partir da clnica da atividade, foram a estratgia metodolgica privilegiada. O gnero profissional vigilante em saúde do trabalhador, ao se confrontar com o estudo das diretrizes da clnica da atividade, foi produzindo deslocamentos que o levou a (re)pensar, analisar a sua atividade e o processo de trabalho no qual estava inserido. A cada encontro no dilogo com a clnica da atividade, eram experimentados os modos de como esses profissionais atuavam na vigilncia, como tambm todo o atravessamento desse gnero na assistncia aos trabalhadores, nas atividades educativas e gesto do trabalho. No desenvolvimento das rodas, ficou evidenciado o quanto esses encontros se tornaram equipamentos para esses profissionais. As atividades desenvolvidas produziram anlise coletiva do trabalho e um processo de formao pelo trabalho. Buscaram incorporar os mtodos utilizados pela clnica da atividade no cotidiano do Cerest dialogando com os efeitos desse processo. Nas rodas tambm emergiram propostas de mudanas na maneira como vinham ocorrendo as atividades realizadas, a gesto do trabalho nessa equipe e as estratgias de atuao na vigilncia, ou seja, interveno no processo de trabalho do grupo, produzindo potncia para o poder de agir do gnero. O referencial terico-metodolgico da clnica da atividade foi um dispositivo de formao importante. Permitiu a experimentao e o desenvolvimento do gnero vigilantes em saúde do trabalhador na produo de anlise da atividade, na constituio de uma clnica dialgica em transformao. Tambm possibilitou contemplar na anlise as dimenses integrantes da atividade de trabalho, fazendo a interlocuo para o encontro entre os saberes da experincia institudos no cotidiano do servio de saúde e o saber acadmico na produo de conhecimento.

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Estudo epidemiolgico de 341 acidentes de trabalho fatais ocorridos em Campinas, no perodo de 1972 a 1978, realizado a partir da consulta a arquivos do Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS). Identificaram-se como caracteres epidemiolgicos predominantes o acometimento de adultos jovens (68,3% das vtimas fatais tinham menos de 40 anos), do sexo masculino (95,6%); os "condutores de veculos de transporte" constituram a categoria profissional mais acometida (19,4%), seguida da dos serventes de obras (10,4%); a construo civil foi o ramo de atividade que mais contribuiu para a mortalidade por acidentes de trabalho (29,9%); os "acidentes de trnsito de veculos a motor" constituram-se na causa externa mais freqente (50,1%), seguindo-se o grupo dos "outros acidentes" (22,9%) e o das "quedas acidentais" (12,6%); os "traumatismos de crnio" foram a natureza da leso mais freqente. So mencionados alguns aspectos a serem considerados na preveno, quanto prioridade da construo civil e quanto participao das Empresas na preveno de acidentes de trnsito em situao ocupacional.

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Realizou-se reviso bibliogrfica crtica, com o propsito de estimar o impacto dos efeitos da ocupao sobre a morbidade de trabalhadores para, a partir de tal exerccio, inferir as implicaes sobre o setor saúde. As repercusses sobre a morbidade foram medidas atravs dos dados sobre acidentes do trabalho, intoxicaes agudas profissionais e doenas profissionais. Foram ainda includas outras "doenas relacionadas com o trabalho", exemplificadas com a hipertenso arterial, doenas respiratrias crnicas, doenas do aparelho locomotor, distrbios mentais e estresse.

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A satisfao profissional tem vindo a ser descrita como o estado emocional positivo resultante do prazer que se tem com as experincias do trabalho, estando intrinsecamente relacionada com factores como desempenho profissional, saúde fsica e mental e com a auto-estima do trabalhador. Neste estudo pretende-se estudar o nvel de satisfao profissional dos Tcnicos de Anatomia Patolgica, Citolgica e Tanatolgica (APCT) que desempenham funes nos hospitais pblicos e de gesto S.A. da Sub-Regio de Lisboa. A satisfao profissional foi classificada quantitativamente, segundo as abordagens baseadas na discrepncia entre expectativas e resultados. Para tal, recorreu-se a um questionrio validado que compreende itens passveis de medir a satisfao profissional global e as suas dimenses - Remunerao, Segurana no Emprego,Condies de Trabalho & Saúde, Relaes de Trabalho & Suporte Social, Status & Prestgio, Autonomia & Poder e Realizao Pessoal e Profissional & Desempenho Organizacional, permitindo ainda verificar a Importncia Motivacional que os tcnicos inquiridos atribuem a cada uma destas. O referido instrumento de medida continha tambm uma questo aberta para sugestes dos tcnicos, de forma a melhorar a sua satisfao profissional. O score de Satisfao Profissional Global dos inquiridos relativamente elevado. Em relao s dimenses abordadas, os resultados revelam que os tcnicos se encontram mais satisfeitos com Status & Prestgio e menos satisfeitos com Remunerao. Em relao ordenao das dimenses segundo a Importncia Motivacional, a Realizao Pessoal e Profissional & Desempenho Organizacional considerada a mais importante, sendo a mais focada nas sugestes apresentadas pelos inquiridos para a melhoria da sua satisfao, enquanto que Status & Prestgio ser a menos importante. Verificam-se diferenas estatisticamente significativas entre os tcnicos pertencentes ao Quadro (no geral, os menos satisfeitos) e aqueles que no pertencem, em relao maioria das dimenses e Satisfao Profissional Global; bem como entre os Licenciados e os No Licenciados, que esto menos satisfeitos em relao dimenso Status & Prestgio.

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OBJETIVO: Estimar a incidncia anual de acidentes no fatais de acordo com variveis sociodemogrficas e ocupacionais entre empregadas em servios domsticos. MTODOS: Inqurito de base comunitria conduzido com 1.650 mulheres de 10 a 65 anos de idade, que referiram ter atividade remunerada e que compunham uma amostra aleatria por conglomerados dos domiclios da cidade de Salvador, capital da Bahia. Os dados foram obtidos por meio de questionrios individuais sobre condies de vida, trabalho e saúde. Foi utilizado o teste Exato de Fisher para diferenas de freqncias. RESULTADOS: Estimou-se a incidncia anual de acidentes de trabalho no fatais em 5,0%, maior entre as empregadas em servios domsticos (7,3%) do que entre as demais trabalhadoras (4,5%), diferena estatisticamente significante (p<0,05). Metade dos acidentes entre empregadas em atividades domsticas causou efeitos, freqentemente no incapacitantes, mas que levaram 38,1% dessas mulheres a faltar ao trabalho. CONCLUSES: Mulheres com emprego em atividades domsticas representam um contingente expressivo da fora de trabalho e a alta incidncia de acidentes ocupacionais no fatais entre elas revela sua importncia em saúde pblica, o que requer aes apropriadas de preveno.

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre demanda psicolgica e controle sobre o trabalho e a ocorrncia de distrbios psquicos menores entre trabalhadoras de enfermagem. MTODOS: Estudo de corte transversal, incluindo 502 trabalhadoras de enfermagem de um hospital pblico de Salvador, Bahia. O Modelo Demanda-Controle, de Karasek, foi utilizado para avaliar as dimenses psicossociais estudadas. Para mensurao de distrbios psquicos menores (DPM), utilizou-se o SRQ-20. RESULTADOS: A prevalncia de DPM foi 33,3%, variando de 20,0% entre enfermeiras a 36,4% entre auxiliares. Observou-se ntido gradiente tipo dose-resposta de associao positiva entre demanda psicolgica e DPM, e associao negativa entre controle sobre o trabalho e DPM. A prevalncia de DPM foi mais elevada (RP=2,6; IC95%: 1,81-3,75) no quadrante de trabalho em alta exigncia (alta demanda, baixo controle), quando comparado s profissionais em trabalho de baixa exigncia (baixa demanda, alto controle), depois de ajustado, num modelo de regresso logstica mltipla, por potenciais confundidores. CONCLUSES: Os achados reforam a relevncia da adoo de medidas de interveno na estrutura organizacional, de modo a elevar o controle sobre o trabalho e redimensionar os nveis de demanda psicolgica.

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OBJETIVO: A implementao de polticas de preveno de acidentes do trabalho tem sido dificultada pela subnotificao dos eventos que ocorrem entre trabalhadores formais, bem como pela grande desinformao sobre os trabalhadores da economia informal. O objetivo do estudo foi estimar a subnotificao de acidentes do trabalho em cidade mdia do interior do Estado de So Paulo. MTODOS: Inqurito domiciliar realizado por intermdio de amostra aleatria sistemtica de domiclios residenciais da rea urbana de Botucatu. Foram realizadas entrevistas aos moradores sobre a ocorrncia de acidentes relacionados ao trabalho em maiores de nove anos, nos ltimos 90 dias. Para todos os acidentes registrados nas visitas verificou-se no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) se havia a devida notificao. RESULTADOS: Foram visitadas 9.626 residncias, onde habitavam 26.751 moradores com idade superior a nove anos, dos quais 13.328 eram trabalhadores ocupados. A subnotificao de acidentes do trabalho foi estimada em 79,5% (IC 95% 78,8%-80,3%). CONCLUSES: precria a notificao dos acidentes de trabalho no local estudado, o que pode estar ocorrendo em outras localidades do Pas. Os dados sugerem a necessidade de se construir um sistema de informao sobre a saúde dos trabalhadores brasileiros que contemple pessoal, material e mtodos capacitados para o reconhecimento, armazenamento, anlise e difuso de informaes necessrias para apoiar a formulao de polticas pblicas de preveno de acidentes e promoo da saúde dos trabalhadores.

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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Servios de Saúde.

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Dissertao de Mestrado, Ambiente, Saúde e Segurana, 19 de Julho de 2013, Universidade dos Aores.

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As organizações de saúde so muito particulares devido sua misso, aos recursos que mobilizam, aos processos que dinamizam, produo que realizam e ainda envolvente externa onde se inserem (Reis, 2007). Os sucessivos esforos que tm sido utilizados na reforma na saúde, sobretudo a partir de 1988, tm sido uma constante da agenda poltica na tentativa de aumentar a eficincia dos servios prestados, a efetividade dos resultados e a responsabilidade dos profissionais. A empresarializao do Hospital de So Joo operada a partir de 2006, com a publicao do Dec.Lei 233/05 de 29 de Dezembro, tornou como imperativo estratgico a alterao profunda do modelo de gesto at ento praticado. Este era caracterizado por uma forte componente administrativa, de cariz burocrtica, e sob ponto de vista econmico assentava em sucessivos deficits e no permanente aumento e descontrolo da despesa. Tomando como pressuposto que a nica via de modificar esse padro passava entre outras medidas pela efetivao de uma gesto descentralizada, vieram a ser criadas seis estruturas intermdias de gesto designadas por Unidades Autnomas de Gesto. Estas tinham como objetivo aumentar o valor em saúde, melhorar a gesto dos servios clnicos, potenciando desse modo a qualidade e efetividade dos cuidados prestados, bem como a eficincia dos recursos utilizados. Neste sentido, o propsito deste trabalho centra-se em demonstrar que a implementao de um modelo de gesto descentralizado como o caso da Unidade Autnoma de Gesto de Cirurgia, doravante designada por UAGC, constituiu uma opo gestionria eficaz e altamente promissora na governao clnica, desmistificando o mito da ingovernabilidade dos hospitais centrais como era apangio do Hospital S. Joo. Cremos que a descentralizao da gesto enquanto forma de reengenharia da organizao interna dos hospitais constitui um importante instrumento no sentido de orientar e motivar o comportamento dos gestores (sejam eles clnicos ou no) para o cumprimento dos objetivos institucionais, atravs da implementao de polticas de desconcentrao de poderes, competncias e responsabilidades. Embora existam outros modelos de organizao ao nvel da gesto intermdia, na verdade, a implementao destas estruturas descentralizadas traduziu-se numa inegvel mais valia organizativa e gestionria do CHSJ. como os indicadores de desempenho mais frente tentaro demonstrar. Temos conscincia que este modelo est longe de ser perfeito, e que por vezes no corretamente entendido pelos profissionais, que o encaram como uma necessidade de cariz exclusivamente econmica. Porm o caminho j percorrido pela UAGC ao longo destes 5 anos permite-nos afirmar que possvel fazer mais com os mesmos recursos, desde que exista uma clara estratgia de ao suportada em programas concretos e exequveis, praticados num clima social participado e responsabilizante.

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Mestrado em Gesto e Avaliao de Tecnologias em Saúde

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OBJETIVO: Analisar os gastos e o perfil de beneficirios de um plano de saúde privado e o impacto desses gastos nas finanas do plano e dos beneficirios. MTODOS: Estudo descritivo, incluindo 64.219 clientes de um plano de saúde que opera no Estado de So Paulo, no ano de 2003. Foram analisadas as caractersticas dos clientes de gastos elevados segundo a distribuio etria, por sexo, natureza dos gastos e doenas relacionadas. RESULTADOS: Dentre todos os clientes, 642 beneficirios (1%) produziram os maiores gastos no ano, responsveis por 36% do total. Dentre esses beneficirios, 45% eram idosos acima de 60 anos. O maior gasto foi com material e medicamento. As doenas do aparelho circulatrio, neoplasias malignas, do sistema osteomuscular, do aparelho respiratrio e as causas externas foram as mais freqentemente relacionadas a esses gastos. CONCLUSES: A idade um importante fator associado aos gastos elevados, tendo estreita relao com as doenas crnico-degenerativas. Assim, o envelhecimento da populao aponta a necessidade de mudanas estratgicas na gesto dos planos de saúde privados.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de distrbios psquicos menores e identificar estressores associados entre motoristas de caminho. MTODOS: Estudo transversal conduzido com 460 motoristas de caminho de uma transportadora de cargas das regies Sul e Sudeste do Brasil, em 2007. Os trabalhadores preencheram questionrio com dados sociodemogrficos, estilos de vida e condies de trabalho. As variveis independentes foram condies de trabalho, incluindo estressores ocupacionais, satisfao e demanda-controle no trabalho. O desfecho avaliado foi a ocorrncia de distrbios psquicos menores. Foram realizadas anlises de regresso logstica univariada e mltipla. RESULTADOS: A prevalncia de distrbios psquicos menores foi de 6,1%. Os estressores mais citados foram congestionamentos, controle de rastreamento e jornada extensa de trabalho. A alta demanda no trabalho, o baixo apoio social e a jornada extensa diria referidos pelos motoristas estiveram associados aos distrbios psquicos menores. CONCLUSES: O trabalho em jornadas extensas foi associado ocorrncia de distrbios psquicos menores, tanto na anlise das condies gerais de trabalho quanto como fator referido como estressor pelos motoristas. A regulamentao da jornada de trabalho com limitao de horas de trabalho dirio , portanto, uma medida necessria para a reduo da chance de desenvolvimento de distrbios psquicos menores em motoristas.

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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - Ramo de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Servios de Saúde