887 resultados para victim blaming


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La presente investigación es de corte cualitativa, a nivel exploratorio-descriptivo, cuyo propósito es identificar los estilos de crianza de familias indígenas migrantes en Cuenca, así como caracterizar la estructura familiar de dichas familias, para lo cual se aplicó dos instrumentos. Para la obtención de la información sobre estilos de crianza parental se trabajó con algunos ítems del cuestionario de Susana Torío (2008), especialmente los apartados de tendencias actitudinales educativas, cuyos ítems fueron utilizados como preguntas dentro una entrevista semiestructurada;para la caracterización de la estructura familiar se trabajó con una entrevista semiestructurada denominada La estructura familiar del niño víctima y agresor de acoso escolar, elaborada por Ordóñez y Mazón (2014), estos instrumentos fueron aplicados acinco familias indígenas que viven en Cuenca alrededor de 10 años. Los resultados muestran una tendencia actitudinal educativa de los padres hacia el cuidado de sus hijos de corte flexible/democrático. Con relación a la estructura familiar referente al sub sistema conyugal se evidencian límites y fronteras flexibles; sin embargo, la construcción de reglas no son claras, situación que podría estar enmarcada en su condición de migración y su proceso de adaptación. Dentro del subsistema parental, los límites, jerarquías y reglas son flexibles. El rol descriptivo y la función afectiva en las familias del estudio se centran mayoritariamente en la madre;no obstante, el padre también es involucrado dentro del proceso de socialización de los hijos.

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Child sexual abuse (CSA) disclosure is critical for survivor´s psychosocial adjustment later in life. The aim of the present study was to analyze the relationship between attributions of blame for child sexual abuse by the victim and the disclosure of the abuse to parents or caregivers while controlling for characteristics of the abuse. Female college students between 17 and 24 years of age (M = 19.44, SD = 1.64) from a southern Spanish University were surveyed. Of 1547 respondents, 153 (9.90%) reported having suffered some form of CSA before the age of 15. Information about the characteristics of abuse (age of onset, type of abuse suffered, continuity of abuse, and relationship with and age of the perpetrator) and the existence of abuse disclosure by the survivor was obtained from a self-reported questionnaire developed for the present study. The Attributions of Responsibility and Blame Scale (McMillen & Zuravin, 1997) was used to assess attributions made about CSA (self-blame, perpetrator blame and family blame). The results of a logistic regression model was statistically significant, χ² (9) = 43.856, p < .001. The model explained 41% (Nagelkerke R²) of the variance of abuse disclosure and correctly classified 85.6% of cases. Survivor disclosure was 5.50 times more likely to occur when the perpetrator was not a family member (Wald = 8.14, p < .01) and 3.95 times more likely to occur when there was not physical contact with the perpetrator (Wald = 4.30, p < .05). The occurrence of disclosure was also related to increased perpetrator age (Wald = 4.83, p < .05). With regard to the attributions of blame, the occurrence of disclosure was related to lower scores on self-blame (Wald = 6.78, p < .01) and higher scores on family blame (Wald = 9.67, p < .001). However, no relationship was found between perpetrator blame and disclosure of abuse. The results confirm the idea that not only self-blame attributions, but also family blame attributions are critical to the decision of a CSA victim to disclose abuse. The possibility that children who do not disclose abuse have a greater need to deny the occurrence of abuse, or have more confusion about being abused is discussed. Attributions of blame should be taken into serious consideration when evaluating children for possible sexual abuse.

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"A família tem grande poder de influência e de transformação na vida de crianças e adolescentes. Os estudos recentes referem que o suporte familiar parece influenciar o desenvolvimento de comportamentos agressivos. Afirmam ainda a existência de uma relação entre o comportamento de bullying e o suporte que os jovens recebem das suas famílias. Assim, partindo da hipótese de que na fase da adolescência dos filhos, o suporte social dos pais poderá estar na origem de diferentes tipos de comportamentos agressivos/vitimizantes, o objetivo deste estudo é o de explorar as propriedades psicométricas do Questionário de Suporte Parental (QSP-6) – versão reduzida para Adolescentes (Clouse, 2007). Deste modo, apresentamos os resultados obtidos a partir de uma amostra de 728 adolescentes e jovens (372 do sexo feminino e 356 do sexo masculino) com idades compreendidas entre os 12 e os 21 anos. A estrutura relacional dos 18 itens foi avaliada por uma Análise Fatorial Exploratória (AFE) sobre a matriz de correlações, com extração dos fatores pelo método das componentes principais, seguido de rotação varimax. Os estudos psicométricos do QSP-6 revelam, de forma global, bons índices de fiabilidade e validade do instrumento."

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Poster apresentado no VII Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Psicologia da Justiça. Centro Hospitalar Conde de Ferreira, Porto, 26 e 27 de Novembro de 2015.

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O debate sobre ética em pesquisa pode ser aplicado tanto ao âmbito da metodologia científica como a outras áreas do saber, como é o caso dos esportes. No campo da saúde esportiva brasileira, têm sido comuns pesquisas que fazem testes genéticos para identificar atletas com traço falciforme. Apesar da persistência de confederações esportivas brasileiras em discriminar atletas com essa característica hereditária, o traço falciforme não é uma doença. Este artigo relata o caso de uma atleta de futebol vítima de discriminação genética: identificada com o traço falciforme, ela foi considerada inapta a participar de um campeonato pela Confederação Brasileira de Futebol. O artigo analisa as repercussões da pesquisa genética para identificação do traço falciforme na ausência de cuidados éticos voltados à preservação dos direitos de quem se submete aos testes. Além disso, mostra a situação de vulnerabilidade à qual estão expostas pessoas envolvidas em pesquisas que fazem testes genéticos sem cuidados éticos ou mesmo justificativas razoáveis e cujos resultados são interpretados sob a racionalidade do determinismo biológico e do reducionismo genético. As confederações esportivas brasileiras interessadas em identificar atletas com o traço falciforme deveriam submeter esse objetivo de estudo à avaliação de Comitês de Ética em Pesquisa, pois esse é um procedimento com potencial de acarretar prejuízos aos atletas. O teste genético não pode ser considerado um ato de assistência em saúde, visto que não há doença a ser tratada. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT

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This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are credited.

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O presente trabalho de investigação está subordinado ao tema “A Guarda Nacional Republicana e o Apoio à Vítima de Violência Doméstica: Estudo de Caso do Comando Territorial do Porto”. Com isto, pretende-se compreender de que forma a Guarda Nacional Republicana efetiva o seu apoio às vítimas de violência doméstica. Desta forma, o método utilizado é o dedutivo, uma vez que que se procedeu a uma pesquisa geral do tema para que, posteriormente se analizasse o caso específico do distrito do Porto, conseguindo desta forma conclusões do fenómeno num sítio concreto. Por conseguinte, a investigação partiu de uma análise documental e posteriormente, a realização de entrevistas aos profissionais das instituições da Rede Nacional de Apoio à Vítima de Violência Doméstica do distrito do Porto, e de inquéritos por questionário aos militares com formação em Investigação e Apoio a Vítimas Específicas do Comando Territorial do Porto. Feito isto, assume-se que o trabalho desenvolvido tanto pela Guarda Nacional Republicana do Comando Territorial do Porto como o das Instituições que integram a Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica do distrito do Porto, tem evoluído, o que demonstra a preocupação destes em melhorar o apoio à vítima, iniciando-se pela informação completa dos direitos e recursos existentes à vítima, até ao encaminhamento destas para as instituições competentes. Denota-se porém, uma diferença no apoio prestado numa zona urbana, daquele que é prestado numa zona rural, o que evidencia que é necessário intensificar o trabalho desenvolvido na zona rural, a fim de sensibilizar a população para esta temática e, aumentar o número de instituições de apoio e encaminhamento das vítimas. Em suma, o papel da Guarda Nacional Republicana no apoio à vítima de violência doméstica passa pela segurança, proteção e suporte da mesma.

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The success of prosecutions of perpetrators of sexual abuse often depends substantially upon the perceived credibility of the victim witness. However, perceptions of credibility may vary by generation of the observer, and the constitution of juries may therefore lead to bias. In this study we examined whether perceptions of credibility of female victims of sexual abuse varied across generation Y, generation X, "baby boomers", and "builders". One hundred and twenty-eight jury-eligible members of the community from each generation (N=512) responded to ten questions assessing the perceived believability, competence, trustworthiness, demeanour and sexual naiveté of females providing testimony related to alleged sexual abuse. Although consistent between-generation differences were not found for all questions, or all four groups of generational cohorts, in instances where significant differences were found, it was consistently the older generation groups (builders and baby boomers) that attributed less credibility to the victim than the younger generation groups (generation Y and generation X). The implications of these findings are discussed.

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Few studies have examined how attachment insecurity (i.e., attachment anxiety, attachment avoidance) is associated with the more subtle and less severe forms of sexual coercion, such as verbal threats and partner manipulation. This is despite the fact that past research has indicated some of the relationship behaviors exhibited by insecurely attached individuals represent behaviors indicative of either the perpetration or victimization of less severe forms of sexual coercion. The aim of this study was to conduct a systematic review on the association between attachment style and less severe forms of sexual coercion. Our search, which included published journal papers, book chapters, and theses published between January 1970 and October 2014, yielded 1091 records. Examination of these records against exclusion criteria yielded 11 studies that focused on the associations between attachment orientation and perpetration of sexual coercion (n = 3), sexual coercion victimization (n = 3), or both perpetration and victimization (n = 5). Findings revealed that attachment anxiety appeared to be more consistently associated with being the victim of sexual coercion than attachment avoidance. In terms of perpetration, attachment avoidance was more consistently associated with sexual coercion. These findings were observed when examining the association between attachment dimensions and motives for sexual coercion. The findings also revealed gender to be a moderator for victimization. This review provides insights into how attachment style may influence the perpetration and victimization of sexual coercion.

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La vulnérabilité est l’attribut fondamental justifiant le passage des frontières du refuge canadien (Rousseau et al., 2002 ; Clément et Bolduc, 2004). Elle est preuve d’insécurité pour la victime requérant l’asile ; elle est aussi porteuse d’espérance de sécurité en terre hospitalière. Elle est pourtant potentiel réactualisé dans l’insécurité d’un statut incertain en terre d’accueil (Agamben, 1997 ; D’Halluin, 2004). Violente immersion. En attendant que les preuves de sa vulnérabilité originelle soient validées, le demandeur d’asile se retrouve dans un entre-deux a-territorial et atemporel (Agier, 2002 ; Le Blanc, 2010) et dans une précarité tout aussi dangereuse (Ouimet et al., 2009). Des besoins émergent en cette terre inconnue, or l’accès aux soins de santé lui est limité par des textes de lois ambigus et leurs interprétations maladroites (Harris et Zuberi, 2015). Ainsi lorsqu’il se heurte à des barrières érigées par une transmission d’informations défectueuse, sa précarité ne fait qu’empirer. Tel un boomerang, ce paradoxe cultive leur vulnérabilité. Alors que les recherches interrogent les divers intervenants en santé (Asgary et Smith, 2013), j’ai choisi de donner la parole aux premiers concernés et de relayer leur vécu par rapport à leur propre personne. Deux objectifs principaux guident la recherche : documenter dans un premier temps leur parcours de quête de soins à partir de la circulation des informations formelles et informelles dans le but de sonder leur avis sur la vulnérabilité qui leur est attribuée ; documenter dans un second temps leur parcours migratoire de quête de soi afin de mettre en lumière les stratégies alternatives d’entrée en contact avec la société d’accueil pour négocier voire rejeter cette identité vulnérable. J’ai rencontré pour cela des demandeurs d’asile lors d’un terrain de huit mois au sein d’un organisme communautaire d’hébergement à Montréal. Dans ce contexte d’accompagnement et de stabilité spatiale, accalmie bienvenue au terme d’un itinéraire semé d’embûches, les ressources informationnelles sont à leur disposition et la reconnaissance sociale est à l’honneur. En parallèle, beaucoup témoignent de la diminution de leurs besoins de soins de santé. En cette communauté thérapeutique (Pocreau, 2005), véritable tremplin vers la société d’accueil en attendant un statut reconnu, ils bénéficient d’une possibilité de participation sociale et d’un sentiment d’appartenance valorisant. Si des conditions précaires peuvent aggraver la vulnérabilité, le bricolage de conditions positives favorise la résilience (Cleveland et al., 2014), créant un environnement revitalisant qui leur permet de rebondir.

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Considérant la « nouveauté » du phénomène de dénonciation auprès des policiers et l’utilisation croissante du concept social de « crime motivé par la haine », peu d’études ont été réalisées au Canada sur l’incidence de ces crimes pour les personnes comme pour la société. Cette recherche exploratoire a comme objectif de comprendre la façon dont ce type de crime se distingue des autres manifestations de conflits ou d’incidents et de comprendre les impacts de ce type de victimisation pour les homosexuels en particulier. Plus spécifiquement, ce mémoire vise à approfondir la compréhension du stigmate homosexuel et son impact sur la reportabilité des événements de victimisation criminelle aux autorités judiciaires. Pour ce faire, cinq intervenants communautaires, deux policiers, un avocat et quatre victimes considérant avoir vécu des événements de violence homophobe ont été interviewés. Cet échantillon diversifié a permis de mieux comprendre le phénomène de sous-déclaration des incidents de violences homophobes de la part des victimes et d’obtenir une vue d’ensemble des perceptions des acteurs clés qui peuvent être confrontés au phénomène. L’analyse des entretiens suggère d’importantes lacunes sur le plan de la formation des divers intervenants qui entrainent des difficultés à reconnaître une violence homophobe. Les intervenants confient ne pas se sentir pas suffisamment outillés pour intervenir auprès d’une victime de violence homophobe, n’estiment pas tous posséder les compétences et une compréhension suffisante des réalités des minorités sexuelles, de l'homophobie et de l'hétérosexisme, en somme, l’ensemble des savoirs ultimement nécessaires à une assistance et un accompagnement efficaces pour la déclaration aux autorités d’une telle violence vécue par les victimes. Du côté des victimes de violence(s) homophobe(s), il ressort que la discrimination basée sur l’orientation sexuelle est encore prégnante dans leurs interactions quotidiennes. De leur point de vue, la banalisation et l’impunité de certains comportements homophobes par les instances judiciaires viennent renforcer l’idée chez les victimes et la société d’une forme d’infériorité de l’orientation homosexuelle. L’apposition d’une étiquette homosexuelle paraît ainsi avoir de multiples conséquences psychologiques et sociales sur les victimes, notamment sur leur développement identitaire et sexuel. L’intégration des stigmates homosexuels et l’autostigmatisation, qui les poussent à se déprécier, voire à déprécier l’ensemble de la communauté homosexuelle, surgissent de leur perception de la présence de forts stéréotypes homosexuels, d’une société majoritairement hétérosexiste et de l’opérationnalisation sociale d’une distanciation entre le « nous » hétérosexuel et le « eux » homosexuel. Par leur marginalisation, leur mise en infériorité historique, l’ambiguïté du concept de « crimes motivés par la haine », la noncompréhension de la violence et des répercussions qu’ont les intervenants communautaires et judiciaires de la situation et partant, dans bien des cas, de la prise en charge inadéquate qui en découle pour les victimes des violences homophobes, il est possible de comprendre les appréhensions mentales que les victimes entretiennent ainsi que leur réticence à solliciter de l’aide et encore plus à rapporter la victimisation vécue aux autorités judiciaires.

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Objectifs. Les objectifs de ce mémoire sont au nombre de deux. Le premier objectif est scindé en deux : l’objectif 1A est d’évaluer l’apport et la validité/fiabilité de l’analyse descriptive des règlements de compte amorcée par Cordeau dans sa thèse de doctorat de 1991 puis d’étendre la portée de cette analyse descriptive de part et d’autre des années 1970-1986. Ceci sera fait afin de voir si les règlements de compte de la période de Cordeau diffèrent de notre ensemble; l’objectif 1B est d’évaluer différents taux afin de voir lesquels nous permettent de mieux comprendre les grandes tendances des règlements de compte et leurs vagues. Enfin, le deuxième objectif est d’utiliser l’analyse de réseau afin de confirmer certains points ressortant de l’analyse descriptive des règlements de comptes et d’analyser la structure sociale du règlement de compte au Québec entre 1953 et 2013. Méthodologie. En faisant appel à Allô Police et plusieurs autres sources médiatiques, nous avons constitué une base de données des règlements de comptes québécois entre de 1953 à 2013. Nos analyses font appel à une approche holistique qui intègre à la fois l’analyse statistique descriptive, les tableaux croisés, l’analyse temporelle et l’analyse de réseau afin de bien cerner la question des règlements de compte. Résultats. Nos principaux résultats sont au nombre de quatre: 1) les grandes tendances qu’avait trouvées Cordeau entre 1970-1986 s’appliquent pour l’ensemble des règlements de compte de 1953 à 2013. Ainsi, peu de variations importantes ont été observées entre nos règlements de compte et ceux de Cordeau ; 2) les taux alternatifs se basant sur la population carcérale ou criminelle ne permettent pas de mieux comprendre les règlements de compte par rapport à un taux basé sur la population générale. Par contre, les proportions proposées par Morselli et al (2008) amènent une meilleure conception des périodes d’effervescences du milieu; 3) les groupes criminels qui sont plus exposés à la violence sont aussi ceux qui ont le plus recours à la violence et; 4) les indépendants occupent une place importante parmi les victimes de règlements de compte et ont donc une place importante dans le milieu criminel. Conclusion. Nos résultats font état du besoin d’intégrer différentes approches théoriques et méthodologiques afin de bien cerner la question complexe qu’est le règlement de compte. Avec les avenues de recherches identifiées à la fin de ce mémoire, nous espérons que la relève sera en mesure de mettre à profit les apprentissages de ce mémoire.

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Rapport de stage présenté en vue de l’obtention du grade Maître ès sciences (M.Sc.) en criminologie option stage en intervention clinique.

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This dissertation examined the formation of Japanese identity politics after World War II. Since World War II, Japan has had to deal with a contradictory image of its national self. On the one hand, as a nation responsible for colonizing fellow Asian countries in the 1930s and 1940s, Japan has struggled with an image/identity as a regional aggressor. On the other hand, having faced the harsh realities of defeat after the war, Japan has seen itself depicted as a victim. By employing the technique of discourse analysis as a way to study identity formation through official foreign policy documents and news media narratives, this study reconceptualized Japanese foreign policy as a set of discursive practices that attempt to produce renewed images of Japan’s national self. The dissertation employed case studies to analyze two key sites of Japanese postwar identity formation: (1) the case of Okinawa, an island/territory integral to postwar relations between Japan and the United States and marked by a series of US military rapes of native Okinawan girls; and (2) the case of comfort women in Japan and East Asia, which has led to Japan being blamed for its wartime sexual enslavement of Asian women. These case studies found that it was through coping with the haunting ghost of its wartime past that Japan sought to produce “postwar Japan” as an identity distinct from “wartime imperial Japan” or from “defeated, emasculated Japan” and, thus, hoped to emerge as a “reborn” moral and pacifist nation. The research showed that Japan struggled to invent a new self in a way that mobilized gendered dichotomies and, furthermore, created “others” who were not just spatially located (the United States, Asian neighboring nations) but also temporally marked (“old Japan”). The dissertation concluded that Japanese foreign policy is an ongoing struggle to define the Japanese national self vis-à-vis both spatial and historical “others,” and that, consequently, postwar Japan has always been haunted by its past self, no matter how much Japan’s foreign policy discourses were trying to make this past self into a distant or forgotten other.

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Les nouvelles technologies et l’arrivée de l’Internet ont considérablement facilité les échanges transnationaux de données entre les entreprises publiques et/ou privées et également entre les personnes elles-mêmes. Cependant cette révolution numérique n’a pas été sans conséquences sur l’utilisation de nos données personnelles puisque cette abondance de données à la portée de tiers peut conduire à des atteintes : la commercialisation des données personnelles sans le consentement de l’intéressé par des entreprises ou encore la diffusion de sa photographie, de son nom, de son prénom à son insu en sont des exemples. La question qui vient alors se poser est en cas de litige, c’est-à-dire en cas d’atteintes au droit à la protection de nos données personnelles, présentant un ou des éléments d’extranéité, quels tribunaux pouvons-nous saisir ? Et quelle est la loi qui sera applicable ? Les droits québécois, de l’Union européenne, et suisse présentent différents critères de rattachement intéressants et adaptés à des situations prenant place hors et sur internet. Le droit commun de chacun de ces systèmes est envisagé, puis appliqué aux données personnelles dans le cadre d’une situation normale, et ensuite à internet si la situation diffère. La doctrine est également analysée dans la mesure où certaines solutions sont tout à fait intéressantes, et cela notamment sur internet. Un premier chapitre est consacré à la compétence internationale des tribunaux et aux critères de rattachement envisageables en droit commun à savoir notamment : le tribunal de l’État de survenance du préjudice, le tribunal de l’État de la faute ou encore le tribunal du domicile de la victime. Et ceux prévus ou non par la doctrine tels que l’accessibilité et le ciblage par exemple. Les conflits de lois sont étudiés dans un deuxième chapitre avec également l’énumération les différents facteurs de rattachement envisageables en droit commun comme la loi de l’État du préjudice, la loi de l’État de la faute ou encore la loi de l’État favorisant la victime. Et également ceux prévus par la doctrine : la loi de l’État « offrant la meilleure protection des données à caractère personnel » ou encore la loi de l’État où est établi le « maître du fichier ». Le tribunal le plus compétent au regard des principes généraux de droit international privé en cas d’atteintes au droit de la protection des données personnelles hors et sur internet est le tribunal de l’État du domicile de la victime. Et la meilleure loi applicable est la loi de l’État du domicile ou de la résidence principale du demandeur et du défendeur à l’instance, et dans le cas où la situation ne présente pas d’éléments d’extranéité, la meilleure loi est la loi favorisant la victime.